17 fevereiro 2009
Sindicatos x gov. Yeda
Entidades sindicais expõem a destruição do RS pela gestão tucana
A campanha assinada pelo CPERS/Sindicato, Sindicaixa, Ugeirm/Sindicato, Sindisepe, Simpe, Sindiágua, Semapi, Sindjus-RS, Sindet e Federação dos Bancários do RS em defesa dos serviços públicos continua repercutindo com força na mídia estadual e nacional. Apesar do lançamento de um novo outdoor sem o rosto da governadora Yeda Crusius, os sindicalistas reafirmam que todas as denúncias que estão sendo feitas em relação às políticas de destruição do Estado pelo governo tucano estão fundadas em fatos concretos e de conhecimento da sociedade gaúcha.
"Em pouco mais de dois anos, a atual administração estadual já trocou mais de 50% do secretariado, tudo em função de sistemáticas crises. As denúncias não foram criadas pelas entidades, que apenas expõem fatos já públicos. Neste contexto, encontram-se as investigações em andamento em relação ao escândalo do Detran, que foi objeto de uma CPI na Assembléia Legislativa. Além disso, a concepção pouco ética do governo foi claramente demonstrada em gravação feita pelo vice-governador", argumenta a presidente do CPERS, Rejane Oliveira.
Para a dirigente, o comprometimento do interesse público em benefício do interesse privado tem caracterizado o atual governo, o que permite dizer que o governo está destruindo o serviço público. "Na educação as iniciativas partem da municipalização, passam pela introdução de critérios privatistas na gestão e se concretizam com o fechamento de escolas, a enturmação, o fechamento de bibliotecas. Na conta do ajuste fiscal, a educação sofre com a não aplicação dos 35% da receita de impostos, previstos no artigo 202 da Constituição Estadual", adverte Rejane.
Conforme a presidente do CPERS, acusar o CPERS/Sindicato e qualquer uma das demais entidades que assinam a campanha é desconhecer a postura de um governo que opta em substituir o diálogo pela repressão aos movimentos sociais, inclusive com a Brigada Militar tentando dispersar manifestações democráticas com o uso de gás de efeito moral e balas de borracha. "Essa intransigência, autoritarismo e falta de diálogo não é uma leitura apenas dos movimentos, mas da própria Assembleia Legislativa, que abonou os dias greve realizada pelos educadores em novembro do ano passado", concluiu a sindicalista. (Por Assessoria de Imprensa do sítio PTSul e blog Sineta)
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