11 dezembro 2009

'Pacote de maldades'














Deputados intensificam mobilização para rejeitar projetos prejudiciais ao Estado e aos gaúchos

Porto Alegre/RS - Aumenta na Assembleia Legislativa a insatisfação com os projetos que a governadora quer empurrar aos gaúchos no apagar das luzes de 2009. Além de aliados de Yeda Crusius que já apresentaram emendas e entendem não ser possível votar em regime de urgência projetos cruciais para o Estado, os deputados Raul Carrion (PCdoB) e Gilmar Sossella (PDT) ratificam os alertas feitos pelo deputado Raul Pont (PT) na sessão plenária desta terça-feira (10), durante o período do grande expediente. “Yeda quer implantar no Rio Grande do Sul uma cópia dos modelos usados pelo PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, que retiram direitos do funcionalismo, alteram carreiras, mexem na estrutura do Estado, esvaziam os serviços públicos e prejudicam os cidadãos”, advertiu Pont, para quem os quase 30 projetos, por suas complexidades, não podem ser votados sem passar pelo debate nas comissões temáticas e com a sociedade gaúcha.

Segundo o petista, o governo tenta empurrar um pacote divulgado como de bondades, mas, na prática, recheado de maldades. As medidas atingem o conjunto dos servidores e, a longo prazo, precarizam os serviços públicos e prejudicam os cidadãos que precisam do Estado. Na mesma linha de raciocínio, a deputada Marisa Formolo (PT) criticou as medidas apresentadas de última hora e sem tempo hábil para análises. “A Assembleia está sendo tratada sem o devido respeito. Da forma como o governo está procedendo, nós não temos chance de contribuir”, ponderou. No entendimento de Raul Carrion, a governadora deveria retirar as propostas. E o deputado Gilmar Sossela (PDT) acha complicado receber um pacote para analisar em tão curto prazo. Raul Pont aposta na sensibilidade das demais bancadas para não votar a PEC e as propostas prejudiciais aos servidores públicos e ao Estado. (Por Stella Maris Valenzuela, do sítio PTSul)

*Edição e grifos deste blog

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