26 novembro 2011

Economia


Provado que histeria tucana e de parte da mídia sobre desemprego e inflação não fazia sentido

José Dirceu*  escreve:.

Como vemos, a taxa de desemprego recém-saída dos computadores do IBGE - divulgada ontem - aferida via Pesquisa Mensal de Emprego feita nas seis maiores regiões metropolitanas do país, indica que ela caiu para o patamar de 5,8% em outubro. É o menor índice no país desde 2002, ano em que o Instituto iniciou essa série histórica de levantamento do desemprego.

Melhor ainda: para o Instituto a taxa de desemprego em nosso país deve fechar o ano com a média mais baixa dessa série histórica. De janeiro a outubro deste ano, a média de desemprego ficou em 6,2%. Em 2010, somados os mesmos 10 meses, a taxa média ficou em 7,0% no Brasil.

Prova, portanto, de que toda a histeria tucana e da parte da mídia, que em parceria torciam por juros mais altos, alardeavam volta da inflação, desemprego, desindustrialização, recessão - o apocalipse, enfim - não fazia sentido.

Já em 2012 voltamos a crescer e a gerar mais empregos

Nem inflação e nem superaquecimento da economia. Muito menos do emprego. O que vemos é o oposto, a redução da inflação a partir de agora, 4º semestre do ano, e certa diminuição do crescimento do emprego. Uma parte dos analistas considera a melhor expressão dessa redução o fato de as empresas ainda não terem contratado os trabalhadores temporários habitualmente absorvidos nessa época do ano.

Mas, vejam, ainda em outubro, registramos a menor taxa de desemprego desde 2002 nas seis maiores regiões metropolitanas do país. Com a redução dos juros que o governo Dilma Rousseff iniciou desde a reunião de agosto pp. do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) e uma programação para um maior investimento público e privado em 2012, tudo indica que a economia manterá a taxa de crescimento do PIB superior a 4% no próximo ano.

O quadro econômico nacional, a despeito da crise econômico-financeira externa, indica que voltaremos a crescer e a criar mais de 2,5 milhões de emprego ao ano (média que mantemos praticamente desde 2003, início dos governos Lula e Dilma), um resultado excepcional frente à crise mundial.

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