A manobra do Procurador (Prevaricador, segundo o senador
Collor) Geral da República, Gurgel, primeiro retirando da pauta do STF o pedido
de prisão dos chamados mensaleiros, e depois apresentando novo pedido, quando
já não era mais possível sua apreciação pelo colegiado, foi mais do que uma
chicana, uma jogada, foi um deboche, um acinte, um tapa na cara dos brasileiros
e seus representantes no Congresso Nacional.
Gurgel sabe que a prisão seria negada pelo colegiado, e
aposta - ou até combinou com Barbosa - que o presidente do STF vai decidir
monocraticamente pela prisão dos condenados, ainda que as ações não tenham
transitado em julgado.
Como mau mágico, Gurgel deixou claro seu truque, sua
trapaça, e a plateia não pode permitir que o STF seja usado não para fazer
Justiça, mas para um justiçamento, um linchamento promovido, apoiado e ampliado
pela mídia corporativa.
O Senado, a quem cabe pela Constituição pedir impeachment
tanto dos ministros do Supremo quanto do PGR, deve agir de imediato e de modo a
deixar claro que a sociedade brasileira, que respira ares democráticos há tão
pouco tempo, não tolera nem vai permitir que essa farsa passe impune. (do Blog do Mello) http://blogdomello.blogspot.com.br/
O impeachment do Joaquim Barbosa já foi dado entrada porum advogado do Estado de São Paulo. Se tiver um email posso mandar uma cópia, porque acho que aqui não cabe.
ResponderExcluirComo aqui não cabe a petição inteira do pedido de impeachment contra Joaquim Barbosa, quem quiser ver é só procurar no site "recanto das letras" na autora MILIPA
ResponderExcluirVale a pena!
Senhores:
ResponderExcluirA esta altura todos já sabem que o Joaquim Bartman negou a prisão dos condenados. Então, para mim, a jogada foi bem esperta: não era para prender ninguém, mas para minimizar o caráter político escancarado do julgamento... simples assim.
Luís