17 junho 2013

“As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem” (Presidenta Dilma)


A manifestação é a própria democracia, afirma o ministro Gilberto Carvalho

O ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (17), afirmou que a manifestação é própria da democracia, e que o governo quer estabelecer um diálogo com os grupos que têm se manifestados nos últimos dias. Hoje, o ministro recebeu representantes de grupos que fizeram manifestações no último fim de semana no Distrito Federal.

“A manifestação é própria da democracia. O nosso projeto político cresceu no país fazendo mobilização. Mobilização é muito bem-vinda. Por isso que nós estamos preocupados em fazer uma discussão, uma aproximação, um diálogo, e elevarmos o nível dessa discussão porque esses jovens têm alguma coisa a nos dizer. Esses jovens nos apontam angústia… E se alcançam uma grande repercussão de mobilização é porque corresponde ao anseio de muita gente. Então é próprio da nossa atitude ouvir e valorizar isso”, defendeu.

Gilberto Carvalho já havia conversado com manifestantes no último sábado, durante a partida de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão. Segundo Carvalho, é próprio do governo estar atento, ter a humildade de ouvir, e procurar compreender o processo para reagir de maneira adequada.

“Eles são portadores de mensagens, e nós temos que compreender. É por isso que eu fiz questão, durante o próprio jogo, estive lá, conversando com os manifestantes. Foi um gesto de diálogo, de entendimento. E fiquei muito feliz de eles terem aceitado, parte deles, virem aqui. (…) Acho que foi um bom início de conversa, e acho que eles nos trazem reivindicações que consideramos importantes para gente tratar”, comentou. (via Blog do Planalto)

Um comentário:

  1. Meu caro amigo Júlio:
    Concordando com outras análises, mais do que legítimas, essas manifestações são salutares, e a esquerda tem que encará-las.
    Ainda são um fenômeno, não propriamente um movimento político, mas absolutamente necessárias nesta época de transição em que o neoliberalismo definha, mas burocracias partidárias e sindicais não sabem bem o que propor além de tentar administrar "melhor" a crise capitalista.
    Cabe aos partidos saber ler esse fenõmeno, cabe aos governos (democráticos) saber negociar e propor (ao contrário do Ministro dos Esportes, tanto quanto o nosso prefeito preocupadíssimo em não preocupar a FIFA). E que vândalos sejam presos.
    Luís
    (A propósito: boa parte da grande mídia tenta transformar tais manifestações em "levante popular contra Dilma", mas fica evidente a bizarrice de tal chute)

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