14 abril 2014

RS: Coalizão de seis partidos lança pré-candidatura de Tarso Genro à reeleição



Porto Alegre/Rs - do Sul21 - O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio Grande do Sul, em conjunto com outras cinco legendas, lançou na tarde deste sábado (12) a pré-candidatura do governador Tarso Genro à reeleição. A reunião ampliada do Diretório Estadual, além da militância do PT, contou com a presença de representantes do PTB, do PCdoB, do PPL, do PR e do PRB, que manifestaram apoio à definição da pré-candidatura de Tarso Genro. Outros partidos poderão ainda se somar a esta coalizão, como é o caso do Partido Trabalhista Cristão (PTC), que esteve representado no ato político realizado no salão da Igreja Pompeia, pelo seu presidente estadual, Koiti Tamura. “Nos orgulha a nova gestão implantada com o atual governo que pegou em uma situação complicada”, disse Tamura que anunciou que o PTC, juntamente com outras siglas, pode se somar à coalizão pela reeleição do atual governo. (...)

Aplaudido de pé pela militância e pelos dirigentes partidários que lotaram o salão da Igreja Pompeia, Tarso Genro aceitou a indicação para assumir a pré-candidatura à reeleição. “Sinto-me extremamente honrado e aceito que meu nome seja submetido à coalizão de nossos partidos”, afirmou o governador, destacando algumas particularidades do cenário eleitoral de 2014. “Na eleição deste ano, nossa responsabilidade é superior ao nosso território político. Nós temos um compromisso de afirmação e resistência a cumprir diante da atual conjuntura internacional e, em especial, na América Latina”, disse Tarso, citando o cerco político midiático que os presidentes Nicolas Maduro (Venezuela), Cristina Kirchner (Argentina) e Dilma Rousseff (Brasil) vêm sofrendo:
“No Brasil, nós estamos vivendo um cerco midiático partidarizado contra a presidenta Dilma, que se manifesta mais ferozmente nas últimas semanas com um ataque a Petrobras. O que esse cerco quer é reduzir as funções do Estado e desmantelar as políticas sociais que estamos construindo. Eles querem destruir a presidenta Dilma e o nosso governo, mas eles vão levar uma cacetada histórica.”
Tarso Genro defendeu a concepção de desenvolvimento que vem sendo implementada no Rio Grande do Sul nos últimos três anos. “Para nós, da esquerda democrática e socialista, falar de desenvolvimento só tem sentido se ele se dá de baixo para cima, se ele constitui a partir do território mediações políticas, econômicas, técnicas e financeiras para que a sociedade se desenvolva combatendo as desigualdades sociais e as desigualdades regionais. Para isso, o projeto tem que ser claro e transparente, incorporando os micros, pequenos e médios empreendedores, garantindo financiamento para suas atividades, gerando emprego, renda e novos sujeitos sociais capazes de demandar mais do Estado em direção da igualdade, da liberdade e da justiça. Esse é o desenvolvimento que queremos, não é qualquer desenvolvimento”.
“O que dói na direita conservadora que sempre manipulou o Estado a partir de seus interesses”, acrescentou o governador, “é que nós estamos tendo sucesso”. “Estamos conseguindo constituir um novo bloco social histórico-político para colocar o Rio Grande do Sul em outro patamar de desenvolvimento democrático e de civilidade política. Eles não controlam mais automaticamente todo o setor empresarial, pois hoje temos pequenos, médios e grandes empresários apoiando o nosso projeto porque ele está gerando consumo, renda, mercado e desenvolvimento. É isso que eles não querem”.(...)
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