07 agosto 2015

Militância enfrenta violência da direita com flores no Instituto Lula

Presidente do PT ressaltou que 'a oposição deveria buscar nas urnas uma vitória em vez de tentar um golpe de mão para afastar a presidenta.'
 Sindicato dos Metalúrgicos do ABC / facebook
Milhares de militantes dos mais diversos movimentos sociais e partidos de esquerda se reuniram para um “abraço” no Instituto Lula na tarde desta sexta-feira (7). Com flores brancas e vermelhas, a esquerda presenteou o ex-presidente Lula no mesmo lugar onde há pouco mais de uma semana a direita jogou uma bomba.

O ex-presidente do PCdoB, Renato Rabelo, e o atual do PT, Rui Falcão também participaram do ato, além dos ministros Aloízio Mercadante, da Casa Civil; Jaques Wagner, da Defesa e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, e dos prefeitos de São Bernardo do Campo e de Santo André. 

Militantes de diversos partidos, entre eles o PDT e o PCO, junto a ativistas de movimentos sociais entoaram palavras de ordem e entregaram flores ao ex-presidente Lula quando ele chegou no ato. Um cartaz com mensagens de paz e solidariedade foi anexado no prédio. Da janela, Lula também jogava flores para as pessoas. 

Rui Falcão ressaltou a necessidade de se defender a democracia e a constitucionalidade do mandato da presidenta Dilma. “Nós temos uma presidenta democraticamente eleita. Eleição, agora, só em 2018. A oposição deveria buscar nas urnas uma vitória em vez de tentar um golpe de mão para afastar a presidenta", disse. Para ele, os pedidos de novas eleições são “problema do PSDB”.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto afirmou que se reuniu com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, e com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar das investigações relativas ao atentado contra a sede. "O secretário nos garantiu que a polícia de São Paulo tem todas as condições para apurar o atentado e que seguirá com a investigação", relatou.

Okamotto contou ainda que o Instituto pediu uma investigação paralela feita pela Polícia Federal. "Entendemos que a PF é responsável por decreto pela segurança de ex-presidentes. Isso vai depender também da interpretação do ministro, ele me disse ver elementos para isso e que vai avaliar". 

*Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com agências (via Carta Maior)

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