01 setembro 2017

O uso das Redes Sociais nas eleições de 2018




Por Geison Silva*

Já não há mais dúvida de que o uso das Redes Sociais nas eleições de 2018 será um fator fundamental para as campanhas eleitorais. Essa importância cresce à medida em que a população brasileira tem cada vez mais acesso às redes sociais, número que se expande junto com o crescimento no número de dispositivos móveis como os telefones celulares com conexão à Internet e, mais recentemente, os tablets.

Pensar que uma campanha eleitoral em 2018 estará completa sem uma presença nas redes sociais é desvalorizar o poder da mídia que vem mudando a forma das pessoas se relacionarem e formar opinião.

A legislação eleitoral deixou claras as regras de uso da Internet em campanhas de marketing político eleitoral. A partir da Lei Federal n° 9.096/1995, qualquer profissional de marketing digital já sabe o que poderá ou não usar.

Com multas que variam de R$ 5.000 a R$ 30.000, não é muito indicado utilizar o “estagiário que mexe com Redes Sociais" para o gerenciamento de uma campanha de marketing político digital. Além do problema da multa, há o estrago que uma pessoa não qualificada pode fazer em termos de imagem e reputação do candidato. 

Quando o legislador traça diretrizes para o uso da internet em campanhas de marketing político digital eleitoral, ele parte do princípio de que os gestores de campanhas tem pleno conhecimento técnico das ferramentas disponíveis, principalmente em um país como o Brasil, que já ocupa posição de destaque no cenário web internacional. Por isso, a desculpa de que “desculpe o erro do meu estagiário" não cola mais. 

O uso das redes sociais nas eleições de 2018 certamente fará a diferença nos resultados eleitorais, mas para isso os candidatos e suas equipes devem estar preparados para os desafios dessa nova ferramenta.

*Especialista em Marketing Político e Assessor Parlamentar.

-Postado originalmente no jornal 'Diário de Canoas', de Canoas/RS.

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