Nicolás Maduro, candidato da Frente Ampla da
Pátria, foi o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela deste
domingo, com 5.823.728 votos, segundo a informação divulgada ainda na
noite deste domingo (20/5) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
A presidenta do CNE, Tibisay Lucena, detalhou que 8.603.936 milhões de votos válido durante a jornada eleitoral.
O candidato Nicolás Maduro foi reeleito com 67,7% dos votos válidos, em um pleito que transcorreram sem incidentes, segundo avaliação relatada e confirmada pelos observadores internacionais que acompanharam a jornada. A participação eleitoral, segundo informação do CNE e também confirmada pelos observadores, foi de 48% (pouco mais de 8 milhões de votos).
O segundo candidato mais votado foi Henri Falcón, opositor e representante do partido Avançada Progressista (AP), que obteve 1.820.552 votos (21,1%). O pastor evangélico Javier Bertucci, candidato da aliança Esperança por Mudanças, teve 925.042 votos (10,8%), ficando com a terceira colocação, enquanto Reinaldo Quijada, do partido Unidade Política Popular, ficou com 34.614 votos (0,4%), na quarta posição.
Um total de 20.526.978 eleitores em território venezuelano e 107.284 residentes em países estrangeiros estavam habilitados para exercer seu direito a votar nos 14 mil centros de votação distribuídos em todo o país e nas representações consulares venezuelanas.
A jornada eleitoral começou às 6h (hora local) e finalizou às 18h. A votação foi observada pelo Sistema de Acompanhamento Internacional, com 150 participantes de todo o mundo. Entre esses acompanhantes estavam políticos, acadêmicos, parlamentares, intelectuais, jornalistas e personalidades da América Latina, do Caribe, Europa, África, América do Norte e Ásia.
Uma vez conhecidos os resultados, milhares de simpatizantes do presidente Maduro foram até as imediações do Palácio de Miraflores, sede do Poder Executivo venezuelano, para festejar o triunfo eleitoral.
“Me subestimaram”
Em seu discurso da vitória, Nicolás Maduro criticou o que chamou de “arrogância da oposição e seus apoiadores estrangeiros”, em um momento que despertou muitos aplausos do público presente. “Eles me subestimaram, e também subestimaram o povo venezuelano. Mas aqui estamos nós, triunfando! É a quarta vitória seguida”, destacou o mandatário, lembrando os três bons resultados do chavismo em 2017: o referendo da assembleia constituinte (julho) e as eleições municipais (dezembro) e das autoridades regionais (outubro).
Maduro também criticou a intenção da oposição de desconhecer os resultados: “não adianta esperar uma posição honrada de uma parte da oposição que, no começo ou no final, sempre vai terminar nos braços do apoio imperial”.
Diálogo
Maduro também ratificou que o primeiro que fará em seu segundo mandato é chamar a uma nova rodada de diálogo com os setores da oposição política e todos os setores sociais do país. Também prometeu assumir o tema econômico com prioridade.
“Vocês me verão andar por todo o país ativar os motores da economia. Não será fácil, não é pouca coisa falar da guerra que fazem contra o povo impedir as pessoas de votar nestas eleições”, denunciou o mandatário, que assegurou que a Justiça atuará contra aqueles que tentaram sabotar o pleito.
“Creio que um novo começo, creio na paz e na convivência para podermos avançar juntos”, expressou o Chefe de Estado.
Desconhecer os resultados
Antes mesmo de se conhecer os resultados e sem apresentar provas concretas, o candidato opositor Henri Falcón afirmou que não reconheceria os números que logo seriam apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Numa coletiva de imprensa em seu comando de campanha em Caracas, Falcón assegurou que o processo “carece de legitimidade” e que está disposto a se medir em outra eleição “sem vantagens”. Segundo o candidato: “este processo eleitoral está invalidado, para nós não houve nenhuma eleição”.
O opositor lançou sua candidatura sem o apoio dos líderes dos partidos tradicionais do antichavismo, que convocaram seus seguidores à abstenção neste domingo, boicotando inclusive a candidatura de Falcón.
Abstenção
A presidenta da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodríguez, assegurou que a grande derrotada deste domingo foi a abstenção convocada pela oposição.
Na sede da campanha governista, a ex-chanceler destacou a participação do povo venezuelano (48%, segundo as cifras divulgadas pelo CNE), apesar de parte dos partidos opositores terem feito campanha para estimular as pessoas a não irem votar – lembrando que na Venezuela o voto não é obrigatório. “Aqui está a resposta de um povo que quer viver em paz”, afirmou Rodríguez.
Perfil e propostas
Nicolás Maduro foi o presidente encarregado de assumir a Venezuela em março de 2013, após o falecimento de Hugo Chávez, líder histórico da Revolução Bolivariana. Em abril daquele ano, ganhou as eleições contra Henrique Capriles, com 50,61% dos votos, conquistando seu primeiro mandato, para o período entre 2013 e 2019.
Anteriormente, ele ocupou os cargos de deputado da Assembleia Nacional Constituinte (1999), deputado da Assembleia Nacional (2000-2006), presidente da Assembleia Nacional (2005), chanceler (2006-2012) e vice-presidente da Venezuela (2013).
Sua proposta eleitoral está contida no Plano da Pátria 2019-2025 (os mandatos presidenciais na Venezuela duram seis anos), que contém as bases do projeto para este segundo período presidencial. Estes são alguns pontos fundamentais apresentados pelo documento:
– Consolidar a educação pública e gratuita e alcançar 100% da escolaridade.
– Expandir o sistema de saúde pública, gratuita e de qualidade. Melhorar o sistema de saúde da família, primária e comunitária.
– Entregar 5 milhões de novas moradias, através da Grande Missão de Construção.
– Fortalecer o novo Carnê da Pátria (documento que funciona ao mesmo tempo como registro de identidade e carnê de acesso aos programas sociais) para proteger a 16,5 milhões de venezuelanos de forma integral, através do Sistema de Bonos (o Bolsa Família venezuelano), que leva ajuda econômica a 5 milhões de lares.
– Consolidar os CLAP (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), os mercados do Campo Soberano, os sistemas de preços justos e o câmbio da moeda venezuelana, além de continuar impulsando o Petro (criptomoeda) e manter o projeto de revolução econômica para vencer o assédio internacional.
A presidenta do CNE, Tibisay Lucena, detalhou que 8.603.936 milhões de votos válido durante a jornada eleitoral.
O candidato Nicolás Maduro foi reeleito com 67,7% dos votos válidos, em um pleito que transcorreram sem incidentes, segundo avaliação relatada e confirmada pelos observadores internacionais que acompanharam a jornada. A participação eleitoral, segundo informação do CNE e também confirmada pelos observadores, foi de 48% (pouco mais de 8 milhões de votos).
O segundo candidato mais votado foi Henri Falcón, opositor e representante do partido Avançada Progressista (AP), que obteve 1.820.552 votos (21,1%). O pastor evangélico Javier Bertucci, candidato da aliança Esperança por Mudanças, teve 925.042 votos (10,8%), ficando com a terceira colocação, enquanto Reinaldo Quijada, do partido Unidade Política Popular, ficou com 34.614 votos (0,4%), na quarta posição.
Um total de 20.526.978 eleitores em território venezuelano e 107.284 residentes em países estrangeiros estavam habilitados para exercer seu direito a votar nos 14 mil centros de votação distribuídos em todo o país e nas representações consulares venezuelanas.
A jornada eleitoral começou às 6h (hora local) e finalizou às 18h. A votação foi observada pelo Sistema de Acompanhamento Internacional, com 150 participantes de todo o mundo. Entre esses acompanhantes estavam políticos, acadêmicos, parlamentares, intelectuais, jornalistas e personalidades da América Latina, do Caribe, Europa, África, América do Norte e Ásia.
Uma vez conhecidos os resultados, milhares de simpatizantes do presidente Maduro foram até as imediações do Palácio de Miraflores, sede do Poder Executivo venezuelano, para festejar o triunfo eleitoral.
“Me subestimaram”
Em seu discurso da vitória, Nicolás Maduro criticou o que chamou de “arrogância da oposição e seus apoiadores estrangeiros”, em um momento que despertou muitos aplausos do público presente. “Eles me subestimaram, e também subestimaram o povo venezuelano. Mas aqui estamos nós, triunfando! É a quarta vitória seguida”, destacou o mandatário, lembrando os três bons resultados do chavismo em 2017: o referendo da assembleia constituinte (julho) e as eleições municipais (dezembro) e das autoridades regionais (outubro).
Maduro também criticou a intenção da oposição de desconhecer os resultados: “não adianta esperar uma posição honrada de uma parte da oposição que, no começo ou no final, sempre vai terminar nos braços do apoio imperial”.
Diálogo
Maduro também ratificou que o primeiro que fará em seu segundo mandato é chamar a uma nova rodada de diálogo com os setores da oposição política e todos os setores sociais do país. Também prometeu assumir o tema econômico com prioridade.
“Vocês me verão andar por todo o país ativar os motores da economia. Não será fácil, não é pouca coisa falar da guerra que fazem contra o povo impedir as pessoas de votar nestas eleições”, denunciou o mandatário, que assegurou que a Justiça atuará contra aqueles que tentaram sabotar o pleito.
“Creio que um novo começo, creio na paz e na convivência para podermos avançar juntos”, expressou o Chefe de Estado.
Desconhecer os resultados
Antes mesmo de se conhecer os resultados e sem apresentar provas concretas, o candidato opositor Henri Falcón afirmou que não reconheceria os números que logo seriam apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Numa coletiva de imprensa em seu comando de campanha em Caracas, Falcón assegurou que o processo “carece de legitimidade” e que está disposto a se medir em outra eleição “sem vantagens”. Segundo o candidato: “este processo eleitoral está invalidado, para nós não houve nenhuma eleição”.
O opositor lançou sua candidatura sem o apoio dos líderes dos partidos tradicionais do antichavismo, que convocaram seus seguidores à abstenção neste domingo, boicotando inclusive a candidatura de Falcón.
Abstenção
A presidenta da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodríguez, assegurou que a grande derrotada deste domingo foi a abstenção convocada pela oposição.
Na sede da campanha governista, a ex-chanceler destacou a participação do povo venezuelano (48%, segundo as cifras divulgadas pelo CNE), apesar de parte dos partidos opositores terem feito campanha para estimular as pessoas a não irem votar – lembrando que na Venezuela o voto não é obrigatório. “Aqui está a resposta de um povo que quer viver em paz”, afirmou Rodríguez.
Perfil e propostas
Nicolás Maduro foi o presidente encarregado de assumir a Venezuela em março de 2013, após o falecimento de Hugo Chávez, líder histórico da Revolução Bolivariana. Em abril daquele ano, ganhou as eleições contra Henrique Capriles, com 50,61% dos votos, conquistando seu primeiro mandato, para o período entre 2013 e 2019.
Anteriormente, ele ocupou os cargos de deputado da Assembleia Nacional Constituinte (1999), deputado da Assembleia Nacional (2000-2006), presidente da Assembleia Nacional (2005), chanceler (2006-2012) e vice-presidente da Venezuela (2013).
Sua proposta eleitoral está contida no Plano da Pátria 2019-2025 (os mandatos presidenciais na Venezuela duram seis anos), que contém as bases do projeto para este segundo período presidencial. Estes são alguns pontos fundamentais apresentados pelo documento:
– Consolidar a educação pública e gratuita e alcançar 100% da escolaridade.
– Expandir o sistema de saúde pública, gratuita e de qualidade. Melhorar o sistema de saúde da família, primária e comunitária.
– Entregar 5 milhões de novas moradias, através da Grande Missão de Construção.
– Fortalecer o novo Carnê da Pátria (documento que funciona ao mesmo tempo como registro de identidade e carnê de acesso aos programas sociais) para proteger a 16,5 milhões de venezuelanos de forma integral, através do Sistema de Bonos (o Bolsa Família venezuelano), que leva ajuda econômica a 5 milhões de lares.
– Consolidar os CLAP (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), os mercados do Campo Soberano, os sistemas de preços justos e o câmbio da moeda venezuelana, além de continuar impulsando o Petro (criptomoeda) e manter o projeto de revolução econômica para vencer o assédio internacional.
*Fonte: Carta Maior (Com informações dos canais TeleSur e RT)
Parabéns ao povo soberano da Venezuela por mais uma vitória democrática (http://forodesaopaulo.org/venezuela-mais-uma-vez-exemplo-de-democracia-e-participacao-cidada/ ) , que com demonstração de consciência cidadã e direitos, democracia, patriotismo e soberania, dão, a nós brasileiros, apesar dos que daqui e de lá, defendem o entreguismo das riquezas nacionais ao imperialismo dominante e o poder ao mercado, nos mostram que, o dono de uma nação soberana, forte e unida, apesar das investidas, bloqueios e pressões do colonizador e de seus “trabalhadores internos, é o POVO.
ResponderExcluirCom isso, contra os que estimulam a divisão do povo, o preconceito, o ódio e fomentam a injustiça contra a nação brasileira, devem considerar daqui em diante que, como na Venezuela, aqui, no Brasil, a Pátria do Evangelho, marcado pela Cruz de Cristo no Céu e, Coração do Mundo, como mostra seu mapa, o reino de tiranias, de injustiças e de opressão aos direitos dos cidadãos, principalmente, dos mais susceptíveis de nossa nação, estão com os dias contados.
Quantas pessoas inimigas de Deus, inclusive religiosos desviados da verdadeira fé, por amor ao dinheiro, poder material, vaidades, soberba e autossuficiência, todos os dias, nos apresentam prognósticos sobre a vinda do anticristo e final dos tempos?
Ora, essas pessoas esquecem que o anticristo está e convive com todos nós, em todos locais em que vivemos. O Anticristo, é portanto, todos aqueles que dificultam o Projeto de amor, de justiça e de salvação de Deus, para o seu povo e, de fraternidade, de justiça e de bem-estar comum, para todos os cidadãos país. Essas pessoas, são identificadas por sua arrogância, egoísmo, soberba, amor ao dinheiro e poder, por autossuficiência e injustiça, etc, demonstradas, por não amarem a Deus e nem ao próximo, como a si mesmos e, por explorarem, por roubarem e maltratarem em seus direitos básicos e benefícios, os trabalhadores, os pobres, os idosos, as crianças, os órfãos, as viúvas, os miseráveis, as populações tradicionais, etc.
Não esqueçam, portanto, de que o Brasil, pela confiança e respeito que goza no cenário internacional, por suas boas relações e obras em prol da solidariedade e defesa do combate à fome e a miséria aqui, na américa latina e caribe e no mundo, também, é esperança de liberdade, de paz e de felicidade para todos os nossos irmãos necessitados da América Latina e do Planeta. Tenham paciência, o Brasil vencerá o mal e Deus está com ele e com todos nós. E, também não esqueçam que, aqui ainda mais fome que na Venezuela, Colômbia ou outras nações do continente, como mostra informações de fontes que a maioria, acredita (https://oglobo.globo.com/economia/fome-volta-assombrar-familias-brasileiras-21569940 )
Deixemos, portanto, a Venezuela para seus cidadãos e, olhemos mais, com responsabilidade e compromissos, para o nosso país e nosso povo, até porque, lá, eles vivem a democracia desde 1999 e nós aqui, vivemos como?. Vale lembrar que, a abstenção eleitoral nas eleições dos EUA, em 2016, também foi extremamente grande, para os padrões morais e democráticos dos americanos e similar aos da Venezuela e, ninguém da nossa imprensa ficou indignado com isso, né? ( http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/11/1831379-alta-abstencao-prejudicou-votacao-de-hillary-entre-jovens-e-minorias.shtml ); ( https://outraspalavras.net/brasil/o-brasil-no-epicentro-da-guerra-hibrida/ )
Paz e bem.