NOVA PESQUISA CNT/MDA: HADDAD SOBE MAIS, EMPATA NO 1º TURNO E VENCE NO 2º



247 - Uma nova pesquisa eleitoral CNT/MDA mostra que o candidato Fernando Haddad, representante do ex-presidente Lula, voltou a subir, empatou tecnicamente com o extremista Jair Bolsonaro no primeiro turno, e o superou no segundo turno. O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad, com 25,2% da preferência dos entrevistados; no segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro, e seria eleito se as eleições fossem hoje

CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

O dia em que foi selada a derrota do ódio



Passeando com mais calma pelas imagens dos atos de ontem, mais certeza tive do que escrevi antes: as mulheres e os jovens selaram ontem o fim da liderança de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para o próximo domingo.

Havia lugar para nós, os “coroas”, claro. Mas a festa era delas e deles, e festa de bom motivo para jovens e mulheres: a liberdade.

Estava demorando: era uma eleição sem ruas, quase, exceção feita ao Nordeste, onde ainda se pôde ver bandeiras e marchas no domingo passado, enchendo as avenidas e pontes do Recife.

A maré humana acabou vindo sem candidatos,sem televisão, sem organicidade. Mas veio.

Encheram-se as ruas de jovens e mulheres – aos quais, perdoem-me as radicais, homens adultos sempre devem dar passagem cortês – da melhor maneira que se pode juntar gente: todos  diferentes, com candidatos, partidos, escolhas, em suas próprias naturezas, para fazer a escolha mais legítima e verdadeira: a do que não se quer, mais do que a que se quer.

Porque não é, afinal, este o grande critério: o de ser capaz de aceitar tudo no outro, menos o inaceitável, que é o mal?

Talvez,  de verdade, não haja entre as coisas que desejamos, nada que saibamos tanto quanto aquelas que não queremos: ódio, morte, violência, opressão, miséria, degradação, perda do respeito ao que cada um é e tem o direito de ser.

Não foi assim que criamos nossos filhos, os seres mais queridos que temos? O que cada um vai fazer da vida é problema deles, o nosso foi e é zelar e prover para que possam fazer escolhas como quiserem. Cedo ou tarde nos ouvem, se agimos assim, porque todo furor amaina, todo inconvencional se ajusta às durezas da vida.

Quanto nos custa, sendo tão amados ensinar-lhes que não são especiais senão para nós, que não são melhores que os outros ou que têm mais direitos que eles, porque seres humanos produzem o que seria, nos números, um paradoxo, no qual os diferentes são, essencialmente, iguais.

Inevitável que, à beira dos 60, voltem as imagens da juventude que não se foi, quando enchemos  as ruas para outra causa tão generosa quanto a da democracia, a anistia política, em 1977/78.

Talvez não tivéssemos a clareza de expressar, mas queríamos que estivessem ali nossos pais e avós, como muitos estavam ontem. Não estavam, a maioria,  porque a ditadura a muitos perseguiu, prendeu, matou e a todos, muito ou pouco, amedrontou e fez descrer da ressurreição da liberdade sepultada há tantos anos.

Mas nos prepararam para entender como se deveria viver. Romper o medo era tarefa de nossa juventude, fase em que temos forte como nunca o sentimento do mundo.

Escrevemos com tinta humana a história de um tempo e estamos vendo outro tempo ter sua história escrita. E só os mesquinhos, os odientos  não têm prazer em ver a trajetória destas linhas, sinuosa e, por vezes,de difícil decifração.O futuro não se escreve com ideias duras e inflexíveis.

Elas não  estão exorcizadas, estão fortes, ainda, capazes de ir às ruas conjurar seus demônios.

Ontem, porém, as ruas mostraram que há um Brasil disposto a se livrar do ódio.

De nada sabemos o fim, mas dos princípios podemos ter certeza.

Ditaduras, torturas, espancamentos, tiroteios, mortes, sangue, tiranias, eles não.

*Por Fernando Brito, Editor do Tijolaço, fonte desta postagem. (Este Editor assina embaixo! Júlio Garcia)

Milhares de pessoas participam de ato contra Bolsonaro em Porto Alegre

Organizado por mulheres, movimento #EleNão ocorreu na Redenção

Milhares de pessoas protestam contra Jair Bolsonaro | Foto: Alina Souza

          Milhares de pessoas protestam contra Jair Bolsonaro | Foto: Alina Souza


Porto Alegre/RS- Correio do Povo - O sábado ensolarado e com altas temperaturas, em Porto Alegre, foi marcado por um ato contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que reuniu milhares de pessoas no Parque Farroupilha (Redenção). Organizado por mulheres, o movimento #EleNão contou com apresentações artísticas e musicais, além de manifestações de ativistas no carro de som. 

A mobilização teve início por volta das 13h, quando começou a concentração do junto ao Monumento ao Expedicionário. Foram confeccionadas faixas e camisetas temáticas para o protesto. Entre as peças levadas pelos manifestantes, a hashtag "#EleNão" era unanimidade em adesivos, camisetas estampadas, bandanas, cartazes ou chapéus. Além disso, muitos cartazes destacavam a relação entre existência e resistência e o repúdio a frases polêmicas dito pelo candidato.

Após as atividades desenvolvidas no local, os manifestantes seguiram em caminhada pela avenida José Bonifácio em direção à João Pessoa, passando por baixo do viaduto Imperatriz Leopoldina e ingressaram na avenida Loureiro da Silva. A manifestação foi até a esquina da Loureiro com a José do Patrocínio, onde o grupo ingressou, posteriormente passando pela rua da República, João Alfredo e Travessa do Carmo até estacionar o carro de som no Largo Zumbi dos Palmares (Epatur).

O protesto foi finalizado por volta das 19h30min, mas manifestantes seguiram bloqueando o acesso da José do Patrocínio pela avenida Loureiro da Silva por alguns minutos. Depois, a multidão dispersou. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estimou que pelo menos 25 mil pessoas participaram da mobilização. Conforme levantamento das organizadoras, pelo menos 70 mil estiveram no ato.

“Convidamos todos a virem com suas famílias, homens e mulheres, filhos e filhas, para caminharmos juntos contra a onda do ódio e do fascismo no País, a qual o candidato Jair Bolsonaro representa e incentiva”, destacou a organização do evento, que além de mulheres conta com o apoio de grupos de ativistas, LGBTs, de movimentos negros e estudantes.

De acordo com uma das organizadoras do ato em Porto Alegre, a professora da rede estadual Giany Rodrigues, 31 anos, a ideia de realizar o protesto surgiu pelas redes sociais, quando um grupo intitulado "Mulheres contra Bolsonaro" foi criado e, posteriormente, hackeado. "Estávamos analisando a conjuntura política, tudo o que estava acontecendo e o grupo foi criado", contou.  Segundo ela, o engajamento das usuárias no Facebook chamou atenção.

A organização do ato afirmou que foi "o primeiro de muitos". "Depois que o grupo foi hackeado, entendemos que não era mais momento de deixar a discussão na internet, precisávamos mostrar nas ruas", destacou. Conforme Giany, as organizadoras formam um grupo diverso, cada uma defende um candidato diferente e todas tinham medo da repressão dos eleitores de Bolsonaro. "Eles tendem a não entender o que significa democracia e diferença de opinião, o que não tem ligação com o que o candidato que defende que casas coordenadas por mães e avós são fábricas de desajustados, como disse o vice de Bolsonaro, general Mourão", afirmou.

Segundo Giany, a expectativa da organização do ato foi superada. "A eleição é um momento importante, mas a nossa resistência têm que permanecer", enfatizou. 



#EleNão no mundo

Líder nas pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018, Jair Bolsonaro é alvo de protestos em todo País e também no mundo. Manifestações ocorreram durante esse sábado em cidades da Alemanha, França, Suíça, Itália e Portugal.

Em Genebra, na Suíça, as pessoas protestaram na frente à sede da Organização das Nações Unidas (ONU) na Europa. Elas levavam cartazes com palavras contrárias ao candidato e pediam o fim do "fascismo". Em Paris, na França, onde a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, da Frente Nacional, tem ganhado força nos últimos anos, pelo menos 250 pessoas se organizaram no centro da cidade para protestar contra o candidato brasileiro.

Imagens publicadas nas redes sociais com a hashtag #Elenão mostram também manifestações em Milão, na Itália. Em Barcelona, na Espanha, e em Lisboa, em Portugal, também houve protestos. 

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a criadora do grupo afirmou que "só acendeu um fósforo no barril de pólvora" com a criação do grupo.

*Via http://www.correiodopovo.com.br

29 setembro 2018

*Como bradava (seu Grito de Guerra!) a companheira Dolores Ibárruri, a ‘La Pasionaria’, durante a Guerra Civil Espanhola - após mais de 80 anos, mas que continua sempre atual: “Fascistas: No Pasarán!”


Coluna Crítica & Autocrítica - nº 137


Por Júlio Garcia**

*A menos de dez dias do primeiro turno das eleições de outubro, o cenário que se apresenta agora, de acordo com a absoluta maioria das pesquisas (se bem que com os devidos ‘cuidados’ que devemos – sempre – ter com as mesmas, pelas razões sobejamente conhecidas – aliás, a ‘pesquisa’ que vale mesmo é a do dia da eleição!!!) e pelo que podemos auscultar nas ruas, é de total estagnação da candidatura de extrema-direita (Jair Bolsonaro/PSL) bem como dos hoje ‘coadjuvantes’ de direita e centro-direita (Alkmin /PSDB, Marina/Rede, Álvaro Dias/Podemos...) e centro-esquerda (Ciro/PDT ). Enquanto isso, é notório o crescimento contínuo da candidatura de Fernando Haddad, de esquerda (PT/PCdoB, PROS, PCO), em que pese a maioria dos ‘institutos dos pesquisa’ tentarem escamotear, maquiando os números (na ‘margem de erro’), para ‘segurar’ o avanço do candidato petista.

*Outro dado importante para considerarmos é a rejeição dos eleitores à chapa da extrema-direita, que é imensa... O cenário que se apresenta, portanto, é da derrota inexorável do representante do atraso e da intolerância ... e da vitória indiscutível do candidato democrático/progressista. Haddad neles!

*Substituto de Lula na corrida eleitoral devido ao impedimento - absurdo e ilegal - sofrido pelo ex-presidente, como queria a maioria do povo (não custa repetir: Lula foi condenado sem provas num processo viciado, ilegal e está injustamente preso em Curitiba), Haddad (juntamente com sua vice Manuela) caminha celeremente para ser eleito como o futuro presidente desta Nação. Ele já está praticamente ‘empatado tecnicamente’ com Bolsonaro no primeiro turno e o vence – com folga - no segundo. Até os institutos contratados pelo PiG (Partido da Imprensa Golpista) já admitem a iminente vitória do candidato petista e das forças populares! Erraram feio aqueles que conspiravam – e torciam - pelo fim do Partido dos Trabalhadores. Quem está num beco sem saída, hoje, é o MDB, o PSDB, o DEM e demais golpistas.

*Com a experiência acumulada em anos de militância no PT, somada a que teve como ministro da Educação de Lula e como prefeito de São Paulo - e com a capacidade - e lealdade - que demonstrou ao longo dos últimos anos, não temos dúvida de afirmar que Fernando Haddad – devido ao injusto e ilegal impedimento de Lula, repetimos – é ‘o homem certo na hora certa’ para, ganhando estas eleições, fazer este pais retornar à democracia, revogar a antirreforma trabalhista, proporcionar o crescimento econômico, a inclusão social, a geração de empregos e renda, resgatar sua soberania ... - e tirá-lo do atoleiro que a corja entreguista e liquidadora capitaneada pelo traíra Temer, tucanos golpistas, oportunistas e afins o colocaram. ‘Ilia jacta est’ (os dardos estão lançados).

*O movimento de mulheres contra Jair Bolsonaro, que ganhou as redes sociais após a criação de um grupo no Facebook e que já conta com mais de 2 milhões de integrantes, sairá às para manifestar repúdio ao candidato à Presidência pelo PSL. A hashtag #EleNão usada pelo movimento ganhou apoio de artistas nacionais e internacionais, como Daniela Mercury, Anitta, Deborah Secco, MC Loma e a cantora inglesa Dua Lipa. Um grupo de personalidades também se uniu para criar um manifesto contra o candidato fascista.

Segundo o site Catraca Livre, o documento “Pela democracia, pelo Brasil”, assinado por advogados, empresários, artistas e ativistas, não indica apoio a outras candidaturas, mas diz ser necessário se opor ao “projeto autocrático” do presidenciável do PSL.

*Como bradava (seu Grito de Guerra!) a companheira Dolores Ibárruri, a ‘La Pasionaria’, durante a Guerra Civil Espanhola - após mais de 80 anos, mas que continua sempre atual: “Fascistas: No Pasarán!”

*A propósito da campanha #EleNão, organizada por essas bravas mulheres denunciando o misógino, racista, autoritário e preconceituoso candidato de extrema-direita, em Santiago ocorrerá um Ato Público neste sábado, 29/09, às 10h na Esquina Democrática (Av. Getúlio Vargas esquina com a Rua dos Poetas, junto à Praça Moisés Viana). Merecem – e terão - todo o nosso apoio! Lutar contra o atraso, a estupidez, a miséria, os preconceitos, as injustiças,  o fascismo, a misoginia, a ignorância e a intolerância ... é preciso! Vencer? Só depende de nós!!!

**Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Assessor Parlamentar, Midioativista. Foi um dos fundadores do PT e da CUT. - Publicado originalmente no Jornal A Folha (do qual é Colunista), em 28/09/2018.

28 setembro 2018

Está claro: querem quem possa vencer Haddad, não Bolsonaro




Por Fernando Brito*

A violenta reportagem de Veja, com a história do cofre roubado, imóveis escondidos e renda inexplicada é a marcha de um plano evidente de demolição da candidatura de Jair Bolsonaro, amplificado pelas mais que desastradas críticas de seu vice, general Mourão, ao direito do 13° salário aos trabalhadores.

Ficou claro que Bolsonaro tinha chegado ao teto  – ou até alguns pontos acima dele, em razão do episódio de Juiz de Fora – mas não teria a menor condição de fazer frente, num segundo turno, ao candidato de Lula.

Nos pouquíssimos dias que faltam para o pleito vão tentar estimular o crescimento de quem tenha chance de fazê-lo e, para que alguém cresça é preciso fazer desmanchar o “Mito”.

Mitos, como se sabe, são passíveis desta dissolução por não serem orgânicos, estruturados, sólidos. São emanações do imaginário social que se corporificam em algo ou alguém.

A questão é que, acima do mito estão os estados psicológicos que o criaram. E tenho sérias dúvidas de que, a esta altura, estes possam ser redirigidos para aquele que o “Comando Marrom” – expressão que Brizola usava para definir a corporação midiática – ungir como seu escolhido.

Não será fácil erodir Bolsonaro o suficiente para tirá-lo do segundo turno, mas não é impossível, porque ele não tem estruturas convencionais que lhe retenham o voto: partidos e aliados candidatos. Além do mais, não tem TV e está retido em um quarto de hospital.

Até o momento, porém, não há indicativos de que o consigam. Mas, numa eleição regida por pesquisas, ainda é cedo para dar respostas firmes.

É mais difícil, porém, fazer crescer seu substituto, até porque Geraldo Alckmin, candidato natural a este papel, está perdido numa teia de traições, de agressividade e tão pouco se parece com o perfil “cowboy” que esta substituição lhe exigiria.

Ciro, que poderia ser uma alternativa, seria um salto no escuro.

Ironicamente, quem deu o famoso “cavalo de pau à beira do precipício” foi a mídia.

E o precipício é a derrota para um homem que, preso numa cela em Curitiba, mostrou que era de fato uma ideia.

*Via Blog Tijolaço (Fernando Brito)

Ex-esposa teria feito gravíssima acusações contra Bolsonaro

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A ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Valle (Reprodução: Facebook)

Da Fel-lha:

Ex-mulher acusou Bolsonaro de furto de cofre e agressividade


Do Conversa Afiada* - A separação litigiosa de Jair Bolsonaro (PSL) e da ex-mulher dele foi além da disputa pela guarda do filho do casal e incluiu acusações de furto de cofre, ocultação de bens e relatos de "comportamento explosivo" e "desmedida agressividade" do hoje candidato à Presidência da República pelo PSL. 

As informações constam de um processo de cerca de 500 páginas obtido pela revista Veja e revelado na noite desta quinta-feira (27). 

No documento, Ana Cristina Siqueira Valle acusou seu ex-marido de ocultar milhões de reais em patrimônio pessoal na prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato a deputado federal —e eleito em seguida.

Segundo a revista, Ana Cristina também acusou o ex-marido de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800 mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo— de um cofre que ela mantinha em agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro de 2007. 

O caso resultou em um boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Polícia Civil, no mesmo dia. 

A ex-mulher também disse no processo que a renda mensal do deputado na época chegava a R$ 100 mil. Para tal, Bolsonaro recebia "outros proventos" além do salário de parlamentar —à época, segundo a Veja, de R$ 26,7 mil como parlamentar e outros R$ 8.600 como militar da reserva. Ela não especificou quais seriam as fontes extras. 

Em janeiro deste ano, a Folha mostrou o aumento de patrimônio registrado por Bolsonaro e seus filhos —e como adquiriu imóveis por preços abaixo do valor de mercado. 

As acusações da ex-mulher descritas no processo obtido pela Veja incluem o caso revelado pela Folha sobre a disputa da guarda do filho do casal, Jair Renan. 

Ana Cristina afirmou, segundo documentos obtidos no Itamaraty, que ela sofria ameaças de morte de Bolsonaro. Em 2009, teria fugido para a Noruega por medo do deputado. A narrativa de Ana Cristina foi confirmada à Folha por brasileiros que conviveram com a ex-mulher de Bolsonaro naquele país. 

Conforme também revelou a Folha, Bolsonaro acionou o Itamaraty devido à disputa de guarda entre o casal, que acontecia em paralelo ao desenrolar do caso do cofre. Segundo a revista Veja, enquanto a ex-mulher o acusava de furto do cofre, o deputado dizia que Ana Cristina tinha sequestrado o filho Jair Renan. (...)

*Conversa Afiada, editada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim

27 setembro 2018

Haddad: “Mourão abre mão do 13° dele?”



Diante de uma multidão postada diante do Mercado Público de Porto Alegre (na foto), Fernando Haddad, agora à noite, ironizou as falas do vice de Jair Bolsonaro,, ironizou as declarações do general Hamílton Mourão.

Leia o relato da Folha:

“Quando você abre a porteira da maldade, você não sabe onde o processo vai dar”, disse Haddad em Porto Alegre. “O Temer começou com a reforma trabalhista. Hoje o vice [de Bolsonaro] disse que talvez não seja uma boa ideia pagar o 13º salário. Vai perguntar para ele [Mourão] se ele abre mão do dele”.

Para o petista, declarações dessa natureza mostra que o grupo de Mourão está “com a cabeça no século 19”. “Mas abolimos a escravidão e eles não acordaram pra isso ainda. Nós abolimos a escravidão formalmente, mas queremos abolir a escravidão materialmente”. (…)

No início, Haddad ironizou o mercado. “Quando a gente subiu nas pesquisas, disseram que eu tinha de fazer um aceno para o mercado. Então eu resolvi vir aqui, olhar para esse mercado bonito que vocês têm aqui (Mercado Público de Porto Alegre), que é o único que eu conheço. O mercado é uma entidade abstrata, que aterroriza as pessoas, aterroriza os trabalhadores”.

*Via Blog Tijolaço (Fernando Brito)

Chamem Oswaldo Cruz para conter o General Mourão



Por Fernando Brito*

De relho na mão, o General Hamilton Mourão soltou ontem outra declaração que faz lembrar a frase do ator francês Claude Chabrol: “a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência: a inteligência tem seus limites, a estupidez, não”.

— Por que preciso gastar dinheiro com uma campanha de vacinação? Todo mundo tem celular, basta mandar uma mensagem: “vacine seu filho hoje”.

No momento em que o país sofre a ameaça de retorno de doenças que já se encontravam erradicadas e em que os especialistas de saúde pública se preocupam com a queda dos índices de cobertura vacinal, não é só uma estupidez, é uma estupidez que leva à morte  milhares de seres humanos.

O general certamente acha que se pode dirigir uma sociedade como quem dirige um quartel, na base do “ordem dada, executada”. Não é preciso convencer, educar, persuadir, basta mandar.

Acha, embora saiba- ou devesse saber –  o quanto nos custou erradicar moléstias que agora voltam, como a febre amarela.

Devo, talvez, perdoar a ignorância do general por desconhecer história, já que reclama de seu neto ser apresentado na escola a noções de filosofia. Mas é imperdoável que desconheça, como oficial-general, a história militar.

Quando Oswaldo Cruz, o maior dos sanitaristas, há mais de 100 anos, mesmo contando com militares e até prisioneiros em seu exército de mata-mosquitos, teve de enfrentar até uma revolta, com barricadas e confrontos, para atacar os criadouros de Aedes Aegypti.

Mas a revolta não foi só civil, foi também militar, na Escola Militar da Praia Vermelha, sufocada a bala pelo coronel Caetano de Farias, num combate na Rua da Passagem, em Botafogo, onde caiu morto o general Silvestre Travassos e gravemente ferido o coronel Lauro Sodré.

Será que tudo isso poderia ter sido evitado se Rodrigues Alves tivesse mandado pregoeiros – os celulares de então – percorrendo as ruas a dizer “vacine seu filho!” e pronto?

Não foi a única pérola de Morão na reunião com ruralistas gaúchos: sugeriu também o fim da estabilidade dos servidores públicos. Mas, quanto a isso, basta uma pergunta: os militares  também entrariam nesta regra, general?

*Jornalista, Editor do Blog Tijolaço

26 setembro 2018

Mourão “se corrige”: Só são desajustadas as famílias chefiadas por mães e avós pobres; logo, as ricas, não! Ouça




Na manhã desta terça-feira, 25/09, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice de Jair Bolsanaro (PSL), concedeu entrevista à rádio Guaíba, de Porto Alegre.

Questionado pelo jornalista Nando Gross, do programa Direto ao Ponto, sobre o que havia dito sobre famílias chefiadas por mães e avós,  Mourão conseguiu “se superar”.

Disse que só desajustadas as famílias chefiadas por mães e avós pobres.

Logo, as ricas, não!

Ouça acima. A emenda saiu pior que o soneto.

25 setembro 2018

Celso Amorim: 'Bolsonaro e Mourão são vozes minoritárias no Exército'

O ex-ministro da Defesa manifesta preocupação com declarações de Villas Bôas, mas diz que maioria do alto comando não tem posições extremas 

O chanceler de Lula organizou um seminário sobre as ameaças à democracia no Brasil

Recentemente, Celso Amorim, ex-chanceler de Lula e ex-ministro da Defesa de Dilma Rousseff, encontrou-se em Paris com um antigo amigo da diplomacia: o ex-premier francês Dominique de Villepin, que também atuou como chanceler do presidente Jacques Chirac.

Representante da direita republicana, Villepin demonstrou preocupação com o isolamento do Brasil no cenário internacional e as ameaças à democracia, sobretudo após Lula ser impedido de disputar as eleições.

Dessa conversa, surgiu a ideia de organizar um seminário internacional em São Paulo. Confiado à organização da Fundação Perseu Abramo, o evento reuniu ainda, na sexta-feira 14, o filósofo americano Noam Chomsky, o ex-primeiro-ministro da Itália Massimo D’Alema e o ex-premier espanhol José Luis Zapatero, entre outras personalidades.

Em visita à redação de CartaCapital, Amorim falou sobre o encontro e demonstrou preocupação com os pronunciamentos políticos dos militares a respeito das eleições. A íntegra da entrevista, em vídeo, está disponível em www.cartacapital.com.br (...)

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da entrevista na Carta Capital.

23 setembro 2018

Já somos 20 mil voluntários. Seja Lula&Haddad você também!




Já somos 20 mil voluntários na campanha para presidente “Lula é Haddad, Haddad é Lula”

Estamos espalhados por todo o país para mostrar, como disse nosso ex-presidente, que podem prender um homem, mas jamais suas ideias. Somos a voz e as pernas de Lula e vamos lutar pela volta de um projeto de país que inclua a todos, com mais emprego, educação, saúde e cultura, e menos fome, desmando e perda de direitos. O povo brasileiro já viu esse Brasil e está lutando para trazê-lo de volta.

Não se pode prender ideias. Uma vez ditas, elas serão milhões de vezes repetidas. Venha ser você também voluntário dessa campanha histórica para ajudar a eleger Haddad presidente e Manuela vice. 

THE NATION: PLANO DAS ELITES BRASILEIRAS DE DESTRUIR O PT FRACASSOU



Uma das mais importantes publicações de esquerda dos EUA, a revista The Nation, acaba de publicar reportagem sobre o cenário político-eleitoral brasileiro com o título "O plano das elites brasileiras de destruir o Partido dos Trabalhadores fracassou"; logo abaixo lê-se: "O candidato do partido, Fernando Haddad, está subindo nas pesquisas, mas o neofascista - e o favorito - Jair Bolsonaro está ganhando o apoio da elite"

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Brasil247)

DEPUTADO MARCO MAIA ESTEVE VISITANDO SANTIAGO, ITACURUBI E REGIÃO










*CLIQUE AQUI para ver mais fotos da visita do Deputado Federal Marco Maia (PT/RS)  aos municípios de Itacurubi e Santiago, dias 18 e 19/09. (Via Portal O Boqueirão Online)

22 setembro 2018

Nasce um presidente

Fernando Haddad transmite uma impressão de serenidade e de traquejo, inclusive diante da mídia. E de total lealdade a Lula 
Silva Jardim já sabia dos riscos da conciliação
Embora haja muitas certezas, sustentadas não só pelas pesquisas eleitorais, mas também por razões políticas, Fernando Haddad tornou-se candidato do Partido dos Trabalhadores e ultrapassará, mais cedo do que se pensa, o porcentual de intenção de votos dado a Jair Bolsonaro, o mais direto dos adversários dele.
Há, de fato, possibilidade de riscos, não muito longe da premonição anunciada pelas cartas do baralho ou pela leitura de mãos. Estão excetuados, nestas afirmações, os casos de hecatombes. Ou mesmo de facadas cruéis, condenáveis e inesperadas.

A coragem do ex-presidente Lula, somada à paciência, sutileza, e garra de Haddad, permite dizer que nasceu um novo presidente. Com perfil diferente, porém fiel às circunstâncias do projeto de esquerda-centro montado por Lula desde o primeiro governo. (...)

CLIQUE AQUI para continuar lendo o artigo de Maurício Dias na Carta Capital

21 setembro 2018

DADOS “ESCONDIDOS” DA PESQUISA DATAFOLHA MOSTRAM QUE HADDAD TEM MUITO ESPAÇO PARA CRESCER


Da Redação do Viomundo*
Alguns dados da pesquisa Datafolha não mereceram destaque daqueles que pagaram para que o levantamento fosse realizado.
No Jornal da Globo, como observou Fernando Brito, do Tijolaço, a ênfase foi no empate técnico entre Fernando Haddad e Ciro Gomes no segundo lugar, embora o candidato do PDT tenha ficado estagnado nas últimas duas pesquisas e o petista tenha tido grande crescimento — ou seja, o viés de Haddad é de alta, enquanto Ciro não saiu do lugar.
A própria Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, publicou os dados no meio de um texto cuja ênfase era no crescimento daqueles que identificam Haddad como candidato do ex-presidente Lula.
Quais são os números?
Entre os eleitores de ensino fundamental, 47% disseram que votariam com certeza no candidato indicado pelo ex-presidente Lula, mas 49% ainda não sabem que Haddad é o candidato de Lula.
A própria Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, publicou os dados no meio de um texto cuja ênfase era no crescimento daqueles que identificam Haddad como candidato do ex-presidente Lula.
Quais são os números?
Entre os eleitores de ensino fundamental, 47% disseram que votariam com certeza no candidato indicado pelo ex-presidente Lula, mas 49% ainda não sabem que Haddad é o candidato de Lula.
O Brasil tem 38 milhões de eleitores nesta faixa. 19 milhões, portanto, não sabem que Haddad é Lula. Ou seja, Haddad pode ganhar outros 9 milhões de eleitores, ou cerca de 6% do eleitorado total,  se o PT der conta da tarefa de associar Haddad a Lula para todos estes eleitores.
Isso elevaria o petista dos 16% em que apareceu no Datafolha para mais ou menos 22%.
Outro recorte: no grupo dos que ganham menos de dois salários mínimos, 40% ainda não sabem que Haddad é Lula (45% votariam no indicado por Lula com certeza)
Finalmente, dentre os principais candidatos, Fernando Haddad é o menos conhecido.
26% dos eleitores disseram não conhecer o petista e outros 27% “só de ouvir falar”, soma de 53%!
Independentemente de os eleitores o escolherem pela associação com Lula, o ex-prefeito de São Paulo tem o maior potencial de ganhar votos à medida em que se tornar mais conhecido. * https://www.viomundo.com.br