30 setembro 2018
NOVA PESQUISA CNT/MDA: HADDAD SOBE MAIS, EMPATA NO 1º TURNO E VENCE NO 2º
247 - Uma nova pesquisa eleitoral CNT/MDA mostra que o candidato Fernando Haddad, representante do ex-presidente Lula, voltou a subir, empatou tecnicamente com o extremista Jair Bolsonaro no primeiro turno, e o superou no segundo turno. O levantamento divulgado neste domingo (30) mostra Bolsonaro com 28,2% das intenções de voto e Haddad, com 25,2% da preferência dos entrevistados; no segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro, e seria eleito se as eleições fossem hoje
CLIQUE AQUI para ler na íntegra.
O dia em que foi selada a derrota do ódio
Passeando com mais calma pelas imagens dos atos de ontem, mais
certeza tive do que escrevi antes: as mulheres e os jovens selaram ontem
o fim da liderança de Jair Bolsonaro nas intenções de voto para o
próximo domingo.
Havia lugar para nós, os “coroas”, claro. Mas a festa era delas e
deles, e festa de bom motivo para jovens e mulheres: a liberdade.
Estava demorando: era uma eleição sem ruas, quase, exceção feita ao
Nordeste, onde ainda se pôde ver bandeiras e marchas no domingo passado,
enchendo as avenidas e pontes do Recife.
A maré humana acabou vindo sem candidatos,sem televisão, sem organicidade. Mas veio.
Encheram-se as ruas de jovens e mulheres – aos quais, perdoem-me as
radicais, homens adultos sempre devem dar passagem cortês – da melhor
maneira que se pode juntar gente: todos diferentes, com candidatos,
partidos, escolhas, em suas próprias naturezas, para fazer a escolha
mais legítima e verdadeira: a do que não se quer, mais do que a que se
quer.
Porque não é, afinal, este o grande critério: o de ser capaz de aceitar tudo no outro, menos o inaceitável, que é o mal?
Talvez, de verdade, não haja entre as coisas que desejamos, nada que
saibamos tanto quanto aquelas que não queremos: ódio, morte, violência,
opressão, miséria, degradação, perda do respeito ao que cada um é e tem
o direito de ser.
Não foi assim que criamos nossos filhos, os seres mais queridos que
temos? O que cada um vai fazer da vida é problema deles, o nosso foi e é
zelar e prover para que possam fazer escolhas como quiserem. Cedo ou
tarde nos ouvem, se agimos assim, porque todo furor amaina, todo
inconvencional se ajusta às durezas da vida.
Quanto nos custa, sendo tão amados ensinar-lhes que não são especiais
senão para nós, que não são melhores que os outros ou que têm mais
direitos que eles, porque seres humanos produzem o que seria, nos
números, um paradoxo, no qual os diferentes são, essencialmente, iguais.
Inevitável que, à beira dos 60, voltem as imagens da juventude que
não se foi, quando enchemos as ruas para outra causa tão generosa
quanto a da democracia, a anistia política, em 1977/78.
Talvez não tivéssemos a clareza de expressar, mas queríamos que
estivessem ali nossos pais e avós, como muitos estavam ontem. Não
estavam, a maioria, porque a ditadura a muitos perseguiu, prendeu,
matou e a todos, muito ou pouco, amedrontou e fez descrer da
ressurreição da liberdade sepultada há tantos anos.
Mas nos prepararam para entender como se deveria viver. Romper o medo
era tarefa de nossa juventude, fase em que temos forte como nunca o
sentimento do mundo.
Escrevemos com tinta humana a história de um tempo e estamos vendo
outro tempo ter sua história escrita. E só os mesquinhos, os odientos
não têm prazer em ver a trajetória destas linhas, sinuosa e, por
vezes,de difícil decifração.O futuro não se escreve com ideias duras e
inflexíveis.
Elas não estão exorcizadas, estão fortes, ainda, capazes de ir às ruas conjurar seus demônios.
Ontem, porém, as ruas mostraram que há um Brasil disposto a se livrar do ódio.
De nada sabemos o fim, mas dos princípios podemos ter certeza.
Ditaduras, torturas, espancamentos, tiroteios, mortes, sangue, tiranias, eles não.
*Por Fernando Brito, Editor do Tijolaço, fonte desta postagem. (Este Editor assina embaixo! Júlio Garcia)
Milhares de pessoas participam de ato contra Bolsonaro em Porto Alegre
Organizado por mulheres, movimento #EleNão ocorreu na Redenção
Milhares de pessoas protestam contra Jair Bolsonaro | Foto: Alina Souza
Porto Alegre/RS- Correio do Povo - O sábado ensolarado e com altas temperaturas, em Porto Alegre, foi
marcado por um ato contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), que reuniu
milhares de pessoas no Parque Farroupilha (Redenção). Organizado por
mulheres, o movimento #EleNão contou com apresentações artísticas e
musicais, além de manifestações de ativistas no carro de som.
A
mobilização teve início por volta das 13h, quando começou a
concentração do junto ao Monumento ao Expedicionário. Foram
confeccionadas faixas e camisetas temáticas para o protesto. Entre as
peças levadas pelos manifestantes, a hashtag "#EleNão" era unanimidade
em adesivos, camisetas estampadas, bandanas, cartazes ou chapéus. Além
disso, muitos cartazes destacavam a relação entre existência e
resistência e o repúdio a frases polêmicas dito pelo candidato.
Após
as atividades desenvolvidas no local, os manifestantes seguiram em
caminhada pela avenida José Bonifácio em direção à João Pessoa, passando
por baixo do viaduto Imperatriz Leopoldina e ingressaram na avenida
Loureiro da Silva. A manifestação foi até a esquina da Loureiro com a
José do Patrocínio, onde o grupo ingressou, posteriormente passando pela
rua da República, João Alfredo e Travessa do Carmo até estacionar o
carro de som no Largo Zumbi dos Palmares (Epatur).
O
protesto foi finalizado por volta das 19h30min, mas manifestantes
seguiram bloqueando o acesso da José do Patrocínio pela avenida Loureiro
da Silva por alguns minutos. Depois, a multidão dispersou. A Empresa
Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estimou que pelo menos 25 mil
pessoas participaram da mobilização. Conforme levantamento das
organizadoras, pelo menos 70 mil estiveram no ato.
“Convidamos
todos a virem com suas famílias, homens e mulheres, filhos e filhas,
para caminharmos juntos contra a onda do ódio e do fascismo no País, a
qual o candidato Jair Bolsonaro representa e incentiva”, destacou a
organização do evento, que além de mulheres conta com o apoio de grupos
de ativistas, LGBTs, de movimentos negros e estudantes.
De
acordo com uma das organizadoras do ato em Porto Alegre, a professora
da rede estadual Giany Rodrigues, 31 anos, a ideia de realizar o
protesto surgiu pelas redes sociais, quando um grupo intitulado
"Mulheres contra Bolsonaro" foi criado e, posteriormente, hackeado.
"Estávamos analisando a conjuntura política, tudo o que estava
acontecendo e o grupo foi criado", contou. Segundo ela, o engajamento
das usuárias no Facebook chamou atenção.
A organização do
ato afirmou que foi "o primeiro de muitos". "Depois que o grupo foi
hackeado, entendemos que não era mais momento de deixar a discussão na
internet, precisávamos mostrar nas ruas", destacou. Conforme Giany, as
organizadoras formam um grupo diverso, cada uma defende um candidato
diferente e todas tinham medo da repressão dos eleitores de Bolsonaro.
"Eles tendem a não entender o que significa democracia e diferença de
opinião, o que não tem ligação com o que o candidato que defende que
casas coordenadas por mães e avós são fábricas de desajustados, como
disse o vice de Bolsonaro, general Mourão", afirmou.
Segundo
Giany, a expectativa da organização do ato foi superada. "A eleição é
um momento importante, mas a nossa resistência têm que permanecer",
enfatizou.
#EleNão no mundo
Líder nas pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018, Jair Bolsonaro é alvo de protestos em todo País e também no mundo. Manifestações ocorreram durante esse sábado em cidades da Alemanha, França, Suíça, Itália e Portugal.
Em
Genebra, na Suíça, as pessoas protestaram na frente à sede da
Organização das Nações Unidas (ONU) na Europa. Elas levavam cartazes com
palavras contrárias ao candidato e pediam o fim do "fascismo". Em
Paris, na França, onde a candidata de extrema-direita Marine Le Pen, da
Frente Nacional, tem ganhado força nos últimos anos, pelo menos 250
pessoas se organizaram no centro da cidade para protestar contra o
candidato brasileiro.
Imagens publicadas nas redes sociais
com a hashtag #Elenão mostram também manifestações em Milão, na Itália.
Em Barcelona, na Espanha, e em Lisboa, em Portugal, também houve
protestos.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a criadora do
grupo afirmou que "só acendeu um fósforo no barril de pólvora" com a
criação do grupo.
*Via http://www.correiodopovo.com.br
29 setembro 2018
*Como bradava (seu Grito de Guerra!) a companheira Dolores Ibárruri, a ‘La Pasionaria’, durante a Guerra Civil Espanhola - após mais de 80 anos, mas que continua sempre atual: “Fascistas: No Pasarán!”
Coluna Crítica & Autocrítica - nº 137
Por Júlio Garcia**
*A menos de dez dias do primeiro turno das eleições de outubro, o cenário que se apresenta agora, de acordo com a absoluta maioria das pesquisas (se bem que com os devidos ‘cuidados’ que devemos – sempre – ter com as mesmas, pelas razões sobejamente conhecidas – aliás, a ‘pesquisa’ que vale mesmo é a do dia da eleição!!!) e pelo que podemos auscultar nas ruas, é de total estagnação da candidatura de extrema-direita (Jair Bolsonaro/PSL) bem como dos hoje ‘coadjuvantes’ de direita e centro-direita (Alkmin /PSDB, Marina/Rede, Álvaro Dias/Podemos...) e centro-esquerda (Ciro/PDT ). Enquanto isso, é notório o crescimento contínuo da candidatura de Fernando Haddad, de esquerda (PT/PCdoB, PROS, PCO), em que pese a maioria dos ‘institutos dos pesquisa’ tentarem escamotear, maquiando os números (na ‘margem de erro’), para ‘segurar’ o avanço do candidato petista.
*Outro dado importante para considerarmos é a rejeição dos eleitores à chapa da extrema-direita, que é imensa... O cenário que se apresenta, portanto, é da derrota inexorável do representante do atraso e da intolerância ... e da vitória indiscutível do candidato democrático/progressista. Haddad neles!
*Substituto de Lula na corrida eleitoral devido ao impedimento - absurdo e ilegal - sofrido pelo ex-presidente, como queria a maioria do povo (não custa repetir: Lula foi condenado sem provas num processo viciado, ilegal e está injustamente preso em Curitiba), Haddad (juntamente com sua vice Manuela) caminha celeremente para ser eleito como o futuro presidente desta Nação. Ele já está praticamente ‘empatado tecnicamente’ com Bolsonaro no primeiro turno e o vence – com folga - no segundo. Até os institutos contratados pelo PiG (Partido da Imprensa Golpista) já admitem a iminente vitória do candidato petista e das forças populares! Erraram feio aqueles que conspiravam – e torciam - pelo fim do Partido dos Trabalhadores. Quem está num beco sem saída, hoje, é o MDB, o PSDB, o DEM e demais golpistas.
*Com a experiência acumulada em anos de militância no PT, somada a que teve como ministro da Educação de Lula e como prefeito de São Paulo - e com a capacidade - e lealdade - que demonstrou ao longo dos últimos anos, não temos dúvida de afirmar que Fernando Haddad – devido ao injusto e ilegal impedimento de Lula, repetimos – é ‘o homem certo na hora certa’ para, ganhando estas eleições, fazer este pais retornar à democracia, revogar a antirreforma trabalhista, proporcionar o crescimento econômico, a inclusão social, a geração de empregos e renda, resgatar sua soberania ... - e tirá-lo do atoleiro que a corja entreguista e liquidadora capitaneada pelo traíra Temer, tucanos golpistas, oportunistas e afins o colocaram. ‘Ilia jacta est’ (os dardos estão lançados).
*O movimento de mulheres contra Jair Bolsonaro, que ganhou as redes sociais após a criação de um grupo no Facebook e que já conta com mais de 2 milhões de integrantes, sairá às para manifestar repúdio ao candidato à Presidência pelo PSL. A hashtag #EleNão usada pelo movimento ganhou apoio de artistas nacionais e internacionais, como Daniela Mercury, Anitta, Deborah Secco, MC Loma e a cantora inglesa Dua Lipa. Um grupo de personalidades também se uniu para criar um manifesto contra o candidato fascista.
Segundo o site Catraca Livre, o documento “Pela democracia, pelo Brasil”, assinado por advogados, empresários, artistas e ativistas, não indica apoio a outras candidaturas, mas diz ser necessário se opor ao “projeto autocrático” do presidenciável do PSL.
*Como bradava (seu Grito de Guerra!) a companheira Dolores Ibárruri, a ‘La Pasionaria’, durante a Guerra Civil Espanhola - após mais de 80 anos, mas que continua sempre atual: “Fascistas: No Pasarán!”
*A propósito da campanha #EleNão, organizada por essas bravas mulheres denunciando o misógino, racista, autoritário e preconceituoso candidato de extrema-direita, em Santiago ocorrerá um Ato Público neste sábado, 29/09, às 10h na Esquina Democrática (Av. Getúlio Vargas esquina com a Rua dos Poetas, junto à Praça Moisés Viana). Merecem – e terão - todo o nosso apoio! Lutar contra o atraso, a estupidez, a miséria, os preconceitos, as injustiças, o fascismo, a misoginia, a ignorância e a intolerância ... é preciso! Vencer? Só depende de nós!!!
**Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Assessor Parlamentar, Midioativista. Foi um dos fundadores do PT e da CUT. - Publicado originalmente no Jornal A Folha (do qual é Colunista), em 28/09/2018.
-Via Portal O Boqueirão Online
28 setembro 2018
Está claro: querem quem possa vencer Haddad, não Bolsonaro
Por Fernando Brito*
A violenta reportagem de Veja,
com a história do cofre roubado, imóveis escondidos e renda inexplicada
é a marcha de um plano evidente de demolição da candidatura de Jair
Bolsonaro, amplificado pelas mais que desastradas críticas de seu vice,
general Mourão, ao direito do 13° salário aos trabalhadores.
Ficou claro que Bolsonaro tinha chegado ao teto – ou até alguns
pontos acima dele, em razão do episódio de Juiz de Fora – mas não teria a
menor condição de fazer frente, num segundo turno, ao candidato de
Lula.
Nos pouquíssimos dias que faltam para o pleito vão tentar estimular o
crescimento de quem tenha chance de fazê-lo e, para que alguém cresça é
preciso fazer desmanchar o “Mito”.
Mitos, como se sabe, são passíveis desta dissolução por não serem
orgânicos, estruturados, sólidos. São emanações do imaginário social que
se corporificam em algo ou alguém.
A questão é que, acima do mito estão os estados psicológicos que o
criaram. E tenho sérias dúvidas de que, a esta altura, estes possam ser
redirigidos para aquele que o “Comando Marrom” – expressão que Brizola
usava para definir a corporação midiática – ungir como seu escolhido.
Não será fácil erodir Bolsonaro o suficiente para tirá-lo do segundo
turno, mas não é impossível, porque ele não tem estruturas convencionais
que lhe retenham o voto: partidos e aliados candidatos. Além do mais,
não tem TV e está retido em um quarto de hospital.
Até o momento, porém, não há indicativos de que o consigam. Mas, numa
eleição regida por pesquisas, ainda é cedo para dar respostas firmes.
É mais difícil, porém, fazer crescer seu substituto, até porque
Geraldo Alckmin, candidato natural a este papel, está perdido numa teia
de traições, de agressividade e tão pouco se parece com o perfil
“cowboy” que esta substituição lhe exigiria.
Ciro, que poderia ser uma alternativa, seria um salto no escuro.
Ironicamente, quem deu o famoso “cavalo de pau à beira do precipício” foi a mídia.
E o precipício é a derrota para um homem que, preso numa cela em Curitiba, mostrou que era de fato uma ideia.
Ex-esposa teria feito gravíssima acusações contra Bolsonaro
A ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Valle (Reprodução: Facebook)
Da Fel-lha:
Ex-mulher acusou Bolsonaro de furto de cofre e agressividade
Do Conversa Afiada* - A separação litigiosa de Jair Bolsonaro (PSL) e da ex-mulher dele
foi além da disputa pela guarda do filho do casal e incluiu acusações de
furto de cofre, ocultação de bens e relatos de "comportamento
explosivo" e "desmedida agressividade" do hoje candidato à Presidência
da República pelo PSL.
As informações constam de um processo de
cerca de 500 páginas obtido pela revista Veja e revelado na noite desta
quinta-feira (27).
No documento, Ana Cristina Siqueira Valle
acusou seu ex-marido de ocultar milhões de reais em patrimônio pessoal
na prestação de contas à Justiça Eleitoral em 2006, quando foi candidato
a deputado federal —e eleito em seguida.
Segundo a revista, Ana
Cristina também acusou o ex-marido de furtar US$ 30 mil e mais R$ 800
mil —sendo R$ 600 mil em joias e mais R$ 200 mil em dinheiro vivo— de um
cofre que ela mantinha em agência do Banco do Brasil, em 26 de outubro
de 2007.
O caso resultou em um boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia de Polícia Civil, no mesmo dia.
A ex-mulher também disse no processo que a renda mensal do deputado na
época chegava a R$ 100 mil. Para tal, Bolsonaro recebia "outros
proventos" além do salário de parlamentar —à época, segundo a Veja, de
R$ 26,7 mil como parlamentar e outros R$ 8.600 como militar da reserva.
Ela não especificou quais seriam as fontes extras.
Em janeiro
deste ano, a Folha mostrou o aumento de patrimônio registrado por
Bolsonaro e seus filhos —e como adquiriu imóveis por preços abaixo do
valor de mercado.
As acusações da ex-mulher descritas no
processo obtido pela Veja incluem o caso revelado pela Folha sobre a
disputa da guarda do filho do casal, Jair Renan.
Ana Cristina
afirmou, segundo documentos obtidos no Itamaraty, que ela sofria ameaças
de morte de Bolsonaro. Em 2009, teria fugido para a Noruega por medo do
deputado. A narrativa de Ana Cristina foi confirmada à Folha por
brasileiros que conviveram com a ex-mulher de Bolsonaro naquele país.
Conforme também revelou a Folha, Bolsonaro acionou o Itamaraty devido à
disputa de guarda entre o casal, que acontecia em paralelo ao
desenrolar do caso do cofre. Segundo a revista Veja, enquanto a
ex-mulher o acusava de furto do cofre, o deputado dizia que Ana Cristina
tinha sequestrado o filho Jair Renan. (...)
*Conversa Afiada, editada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim
27 setembro 2018
Haddad: “Mourão abre mão do 13° dele?”
Diante de uma multidão postada diante do Mercado Público de Porto Alegre (na foto),
Fernando Haddad, agora à noite, ironizou as falas do vice de Jair
Bolsonaro,, ironizou as declarações do general Hamílton Mourão.
Leia o relato da Folha:
“Quando você abre a porteira da
maldade, você não sabe onde o processo vai dar”, disse Haddad em Porto
Alegre. “O Temer começou com a reforma trabalhista. Hoje o vice [de
Bolsonaro] disse que talvez não seja uma boa ideia pagar o 13º salário.
Vai perguntar para ele [Mourão] se ele abre mão do dele”.
Para o petista, declarações dessa
natureza mostra que o grupo de Mourão está “com a cabeça no século 19”.
“Mas abolimos a escravidão e eles não acordaram pra isso ainda. Nós
abolimos a escravidão formalmente, mas queremos abolir a escravidão
materialmente”. (…)
No início, Haddad ironizou o mercado.
“Quando a gente subiu nas pesquisas, disseram que eu tinha de fazer um
aceno para o mercado. Então eu resolvi vir aqui, olhar para esse mercado
bonito que vocês têm aqui (Mercado Público de Porto Alegre), que é o
único que eu conheço. O mercado é uma entidade abstrata, que aterroriza
as pessoas, aterroriza os trabalhadores”.
*Via Blog Tijolaço (Fernando Brito)
Chamem Oswaldo Cruz para conter o General Mourão
Por Fernando Brito*
De relho na mão, o General Hamilton Mourão soltou ontem outra declaração
que faz lembrar a frase do ator francês Claude Chabrol: “a estupidez é
infinitamente mais fascinante que a inteligência: a inteligência tem
seus limites, a estupidez, não”.
— Por que preciso gastar dinheiro com uma campanha de vacinação?
Todo mundo tem celular, basta mandar uma mensagem: “vacine seu filho
hoje”.
No momento em que o país sofre a ameaça de retorno de doenças que já
se encontravam erradicadas e em que os especialistas de saúde pública se
preocupam com a queda dos índices de cobertura vacinal, não é só uma
estupidez, é uma estupidez que leva à morte milhares de seres humanos.
O general certamente acha que se pode dirigir uma sociedade como quem
dirige um quartel, na base do “ordem dada, executada”. Não é preciso
convencer, educar, persuadir, basta mandar.
Acha, embora saiba- ou devesse saber – o quanto nos custou erradicar moléstias que agora voltam, como a febre amarela.
Devo, talvez, perdoar a ignorância do general por desconhecer
história, já que reclama de seu neto ser apresentado na escola a noções
de filosofia. Mas é imperdoável que desconheça, como oficial-general, a
história militar.
Quando Oswaldo Cruz, o maior dos sanitaristas, há mais de 100 anos,
mesmo contando com militares e até prisioneiros em seu exército de
mata-mosquitos, teve de enfrentar até uma revolta, com barricadas e
confrontos, para atacar os criadouros de Aedes Aegypti.
Mas a revolta não foi só civil, foi também militar, na Escola Militar
da Praia Vermelha, sufocada a bala pelo coronel Caetano de Farias, num
combate na Rua da Passagem, em Botafogo, onde caiu morto o general
Silvestre Travassos e gravemente ferido o coronel Lauro Sodré.
Será que tudo isso poderia ter sido evitado se Rodrigues Alves
tivesse mandado pregoeiros – os celulares de então – percorrendo as ruas
a dizer “vacine seu filho!” e pronto?
Não foi a única pérola de Morão na reunião com ruralistas gaúchos:
sugeriu também o fim da estabilidade dos servidores públicos. Mas,
quanto a isso, basta uma pergunta: os militares também entrariam nesta
regra, general?
*Jornalista, Editor do Blog Tijolaço
26 setembro 2018
Mourão “se corrige”: Só são desajustadas as famílias chefiadas por mães e avós pobres; logo, as ricas, não! Ouça
Na manhã desta terça-feira, 25/09, o general da reserva Hamilton
Mourão (PRTB), vice de Jair Bolsanaro (PSL), concedeu entrevista à rádio
Guaíba, de Porto Alegre.
Questionado pelo jornalista Nando Gross, do programa Direto ao Ponto, sobre o que havia dito sobre famílias chefiadas por mães e avós, Mourão conseguiu “se superar”.
Disse que só desajustadas as famílias chefiadas por mães e avós pobres.
Logo, as ricas, não!
Ouça acima. A emenda saiu pior que o soneto.
25 setembro 2018
Celso Amorim: 'Bolsonaro e Mourão são vozes minoritárias no Exército'
O ex-ministro da Defesa manifesta preocupação com declarações de Villas
Bôas, mas diz que maioria do alto comando não tem posições extremas
O chanceler de Lula organizou um seminário sobre as ameaças à democracia no Brasil |
Recentemente, Celso Amorim,
ex-chanceler de Lula e ex-ministro da Defesa de Dilma Rousseff,
encontrou-se em Paris com um antigo amigo da diplomacia: o ex-premier
francês Dominique de Villepin, que também atuou como chanceler do
presidente Jacques Chirac.
Representante da direita republicana,
Villepin demonstrou preocupação com o isolamento do Brasil no cenário
internacional e as ameaças à democracia, sobretudo após Lula ser
impedido de disputar as eleições.
Dessa conversa, surgiu a ideia de
organizar um seminário internacional em São Paulo. Confiado à
organização da Fundação Perseu Abramo, o evento reuniu ainda, na
sexta-feira 14, o filósofo americano Noam Chomsky, o
ex-primeiro-ministro da Itália Massimo D’Alema e o ex-premier espanhol
José Luis Zapatero, entre outras personalidades.
Em visita à redação de CartaCapital,
Amorim falou sobre o encontro e demonstrou preocupação com os
pronunciamentos políticos dos militares a respeito das eleições. A
íntegra da entrevista, em vídeo, está disponível em
www.cartacapital.com.br (...)
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da entrevista na Carta Capital.
24 setembro 2018
23 setembro 2018
Já somos 20 mil voluntários. Seja Lula&Haddad você também!
Já somos 20 mil voluntários na campanha para presidente “Lula é Haddad, Haddad é Lula”
Estamos espalhados por todo o país para mostrar, como disse nosso ex-presidente, que podem prender um homem, mas jamais suas ideias. Somos a voz e as pernas de Lula e vamos lutar pela volta de um projeto de país que inclua a todos, com mais emprego, educação, saúde e cultura, e menos fome, desmando e perda de direitos. O povo brasileiro já viu esse Brasil e está lutando para trazê-lo de volta.
Estamos espalhados por todo o país para mostrar, como disse nosso ex-presidente, que podem prender um homem, mas jamais suas ideias. Somos a voz e as pernas de Lula e vamos lutar pela volta de um projeto de país que inclua a todos, com mais emprego, educação, saúde e cultura, e menos fome, desmando e perda de direitos. O povo brasileiro já viu esse Brasil e está lutando para trazê-lo de volta.
Não se pode prender ideias. Uma vez ditas, elas serão milhões de vezes repetidas. Venha ser você também voluntário dessa campanha histórica para ajudar a eleger Haddad presidente e Manuela vice.
#SejaLula/Haddad, seja voluntário! Inscreva-se para participar da campanha Lula é Haddad, Haddad é Lula. Baixe o material de campanha Lula é Haddad
THE NATION: PLANO DAS ELITES BRASILEIRAS DE DESTRUIR O PT FRACASSOU
Uma das mais importantes publicações de esquerda dos EUA, a revista The Nation, acaba de publicar reportagem sobre o cenário político-eleitoral brasileiro com o título "O plano das elites brasileiras de destruir o Partido dos Trabalhadores fracassou"; logo abaixo lê-se: "O candidato do partido, Fernando Haddad, está subindo nas pesquisas, mas o neofascista - e o favorito - Jair Bolsonaro está ganhando o apoio da elite"
CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Brasil247)
DEPUTADO MARCO MAIA ESTEVE VISITANDO SANTIAGO, ITACURUBI E REGIÃO
*CLIQUE AQUI para ver mais fotos da visita do Deputado Federal Marco Maia (PT/RS) aos municípios de Itacurubi e Santiago, dias 18 e 19/09. (Via Portal O Boqueirão Online)
22 setembro 2018
Nasce um presidente
Fernando Haddad transmite uma impressão de serenidade e de traquejo, inclusive diante da mídia. E de total lealdade a Lula
Silva Jardim já sabia dos riscos da conciliação |
Embora haja muitas certezas, sustentadas não só pelas pesquisas eleitorais, mas também por razões políticas, Fernando Haddad tornou-se candidato do Partido dos Trabalhadores e ultrapassará, mais cedo do que se pensa, o porcentual de intenção de votos dado a Jair Bolsonaro, o mais direto dos adversários dele.
Há, de fato, possibilidade de riscos, não muito longe da premonição anunciada pelas cartas do baralho ou pela leitura de mãos. Estão excetuados, nestas afirmações, os casos de hecatombes. Ou mesmo de facadas cruéis, condenáveis e inesperadas.
A coragem do ex-presidente Lula, somada à paciência, sutileza, e garra de Haddad, permite dizer que nasceu um novo presidente. Com perfil diferente, porém fiel às circunstâncias do projeto de esquerda-centro montado por Lula desde o primeiro governo. (...)
A coragem do ex-presidente Lula, somada à paciência, sutileza, e garra de Haddad, permite dizer que nasceu um novo presidente. Com perfil diferente, porém fiel às circunstâncias do projeto de esquerda-centro montado por Lula desde o primeiro governo. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo o artigo de Maurício Dias na Carta Capital
21 setembro 2018
DADOS “ESCONDIDOS” DA PESQUISA DATAFOLHA MOSTRAM QUE HADDAD TEM MUITO ESPAÇO PARA CRESCER
Da Redação do Viomundo*
Alguns dados da pesquisa Datafolha não mereceram destaque daqueles que pagaram para que o levantamento fosse realizado.
No Jornal da Globo, como observou Fernando Brito, do Tijolaço, a ênfase foi no empate técnico entre Fernando Haddad e Ciro Gomes no segundo lugar, embora o candidato do PDT tenha ficado estagnado nas últimas duas pesquisas e o petista tenha tido grande crescimento — ou seja, o viés de Haddad é de alta, enquanto Ciro não saiu do lugar.
A própria Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, publicou os dados no meio de um texto cuja ênfase era no crescimento daqueles que identificam Haddad como candidato do ex-presidente Lula.
Quais são os números?
Entre os eleitores de ensino fundamental, 47% disseram que votariam com certeza no candidato indicado pelo ex-presidente Lula, mas 49% ainda não sabem que Haddad é o candidato de Lula.
A própria Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira, publicou os dados no meio de um texto cuja ênfase era no crescimento daqueles que identificam Haddad como candidato do ex-presidente Lula.
Quais são os números?
Entre os eleitores de ensino fundamental, 47% disseram que votariam com certeza no candidato indicado pelo ex-presidente Lula, mas 49% ainda não sabem que Haddad é o candidato de Lula.
O Brasil tem 38 milhões de eleitores nesta faixa. 19 milhões, portanto, não sabem que Haddad é Lula. Ou seja, Haddad pode ganhar outros 9 milhões de eleitores, ou cerca de 6% do eleitorado total, se o PT der conta da tarefa de associar Haddad a Lula para todos estes eleitores.
Isso elevaria o petista dos 16% em que apareceu no Datafolha para mais ou menos 22%.
Outro recorte: no grupo dos que ganham menos de dois salários mínimos, 40% ainda não sabem que Haddad é Lula (45% votariam no indicado por Lula com certeza)
Finalmente, dentre os principais candidatos, Fernando Haddad é o menos conhecido.
26% dos eleitores disseram não conhecer o petista e outros 27% “só de ouvir falar”, soma de 53%!
Independentemente de os eleitores o escolherem pela associação com Lula, o ex-prefeito de São Paulo tem o maior potencial de ganhar votos à medida em que se tornar mais conhecido. * https://www.viomundo.com.br