“Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, criar condições de acesso universal aos bens simbólicos”, afirma o discurso
Foto: Marcello Casal Jr/ABr |
O cantor, compositor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, em meio à crise que envolve a gestão da Cultura e a demissão do secretário Roberto Alvim, postou, neste domingo (19), seu discurso quando tomou posse, em 2003, no ministério da Cultura, durante a gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem citar o caso de Alvim, Gilberto Gil relembra sua fala histórica onde afirma, sem meias palavras, que não cabe ao Estado fazer, dirigir ou se intrometer na Cultura, mas sim criar meios para que ela se desenvolva:
“Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, criar condições de acesso universal aos bens simbólicos. Não cabe ao Estado fazer cultura, mas, sim, proporcionar condições necessárias para a criação e a produção de bens culturais, sejam eles artefatos ou mentefatos.”
Em um discurso que, já na época, se contrapunha totalmente à prática de Alvim e do governo de Jair Bolsonaro, Gil lembra que “a criatividade popular brasileira, dos primeiros tempos coloniais aos dias de hoje, foi sempre muito além do que permitiam as condições educacionais, sociais e econômicas de nossa existência". (...)
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