06 março 2020

Lula se reúne com o pai de Julian Assange, o fundador do WikiLeaks

Assange está preso em Londres e há relatos de que o ativista estaria sofrendo tortura psicológica na prisão

Foto: Ricardo Stuckert

Entre encontros com políticos, governantes, lideranças religiosas, representantes de sindicatos e movimentos sociais, em sua viagem pela Europa, o ex-presidente Lula tirou um tempo, nesta sexta-feira (6), para se reunir com John Shipton em Genebra, na Suíça.
Shipton é pai do ativista Julian Assange, o fundador do WikiLeaks que está preso desde abril de 2019 em Londres após ser expulso da embaixada do Equador.
No encontro, Lula manifestou solidariedade à campanha pela liberdade de Assange que, segundo relatos, estaria sofrendo tortura psicológica na prisão.
“A humanidade deveria exigir sua liberdade. Ao invés de preso ele deveria ser tratado como um herói”, disse o ex-presidente.
Conselho Mundial de Igrejas
Também em Genebra, Lula se reuniu nesta sexta-feira com representantes do Conselho Mundial de Igrejas (World Council of Churches) para debater o enfrentamento à desigualdade no mundo.
“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse Lula. “Explico que sou contra as igrejas serem partidarizadas. Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação eles tem que defender os mais pobres. Os esquecidos. Os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, avaliou o ex-presidente.
O Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra, congrega mais de 340 igrejas, em mais de 120 países e representa mais de 500 milhões de fiéis no mundo.

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