FICAR EM CASA - Essa é uma das principais recomendações para a contenção da pandemia do novo coronavírus, que já tem 1.620 casos confirmados e matou 25 pessoas no Brasil, segundo dados da manhã desta segunda-feira. Governadores e prefeitos começaram a agir para reforçá-la. Fecharam escolas, universidades, shoppings, casas noturnas, academias, pontos turísticos, praias, comércio, limites municipais e divisas estaduais – decisão anulada por regras decretadas em seguida por Jair Bolsonaro. Mas, nas ruas esvaziadas das próximas semanas, duas figuras não irão desaparecer: as de trabalhadores circulando em motos ou bicicletas munidos de mochilas com as palavras Rappi, iFood, Loggi ou Uber Eats.
Quando sair de casa significa colocar a saúde em perigo, a comodidade oferecida pelos aplicativos de entrega se torna ainda mais sedutora. Na outra ponta, porém, há pessoas expostas aos riscos que os usuários buscam evitar usando os apps. E as marcas que elas carregam nas costas não estão tomando medidas eficazes para protegê-las do contágio. (...)
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