O plano consiste em aceitar a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, diante das provas de sua parcialidade, mas não devolver os direitos políticos ao ex-presidente Lula, mantendo o Brasil sem democracia
247* – A elite brasileira, que articulou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e a prisão política do ex-presidente Lula, em 2018, para usupar a presidência da República e aplicar um choque neoliberal, retirando direitos dos trabalhadores, liquidando a soberania nacional e ampliando a miséria, tem um novo projeto, que foi explicitado pela coluna política do jornal Estado de S. Paulo. O plano consiste em aceitar a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, diante das provas de sua parcialidade, mas não devolver os direitos políticos ao ex-presidente Lula, mantendo o Brasil sem democracia.
"Ganha corpo no meio jurídico tese alternativa capaz de cravar a suspeição de Sérgio Moro, porém sem devolver os direitos políticos a Luiz Inácio Lula da Silva. No STF, por exemplo, alguns ministros entendem que, pelo fato de a condenação do ex-presidente no caso do sítio em Atibaia ter sido assinada pela juíza Gabriela Hardt, a eventual suspeição do ex-juiz da Lava Jato não anularia esse veredicto, apesar de Moro ter tocado parte do processo: Lula permaneceria barrado das eleições. O caso deve ser julgado ainda neste semestre no Supremo", aponta o texto.
"A expectativa na Segunda Turma, onde se encontra o caso, é que Kassio Nunes Marques será decisivo. Circulam três hipóteses para o voto dele: 1) acompanharia a tese alternativa; 2) votaria 100% a favor de Lula; 3) pediria vista para ganhar tempo", diz ainda o colunista.
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