11 junho 2021

Freixo anuncia saída do PSOL e filiação ao PSB para concorrer ao governo do Rio

Freixo estava no PSOL desde a sua fundação, há 16 anos; mudança de partido mira candidatura para o governo do Rio

Na última quinta-feira (10), encontro no Rio reuniu lideranças do campo progressista para falar sobre a situação do estado - Foto: Reprodução

Da Redação do Brasil de Fato*

O deputado federal Marcelo Freixo anunciou na manhã desta sexta-feira (11) pelo Twitter a sua saída do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) após 16 anos. O parlamentar, que estava no PSOL desde a sua fundação, irá se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) mirando o governo do estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2022.

“Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos juntos daqui para a frente no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro”, escreveu. 

O anúncio ocorre um dia depois do encontro no Rio de Janeiro que reuniu nomes como Lula (PT), os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB -RJ) e Alessandro Molon  (PSB-RJ),  o deputado estadual André Ceciliano (PT), além da presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal Gleise Hoffmann (PT-PR).

Leia mais: RJ: Na Baixada Fluminense, coletivo reúne forças políticas para apoiar Lula em 2022

Em entrevista publicada na Veja, Freixo explica que no PSB terá a possibilidade de construir uma aliança mais ampla para derrotar o bolsonarismo e proteger a democracia. Na avaliação do deputado, o Rio é um local chave para as próximas eleições.

“A disputa no Rio, especialmente, não é da direita contra a esquerda, mas da civilização contra a bárbarie. O PSOL estará conosco, mas, sem dúvida, teria mais dificuldade de fazer uma frente tão abrangente quanto se faz necessária”, disse à revista. 

Para o deputado, nas eleições do próximo ano o que estará em jogo é a Constituição.

"As eleições de 2022 serão um plebiscito nacional sobre a Constituição de 1988, se ela ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, da morte e da devastação", disse no Twitter.  

Fonte: BdF Rio de Janeiro

*Edição: Jaqueline Deister - Via https://www.brasildefato.com.br/

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