02 agosto 2021

HÁ 40 ANOS NO MDB - Requião anuncia saída do MDB: "partido bolsonarista, racista"

Em postagens nas redes sociais, ex-governador do Paraná denuncia a aproximação do partido com o governo

Nos mais de 40 anos de filiação ao MDB, Requião exerceu mandatos como senador e governador pela legenda
Nos mais de 40 anos de filiação ao MDB, Requião exerceu mandatos como senador e governador pela legenda - Leandro Taques

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, anunciou no domingo (1°) pelas redes sociais que deixará o seu partido, o MDB. “Amanhã segunda-feira saio oficialmente do MDB. Aí vamos ver quem sai comigo e abandona esse partido bolsonarista, racista, e que se tornou absolutamente fisiológico. Será a prova da janela!”, afirmou Requião.

O anúncio também foi antecipado por Requião em uma série de postagens nas redes sociais iniciadas no domingo, após o resultado das prévias para a direção estadual do partido. Derrotado, afirmou que “o MDB do Paraná foi tomado pelo Ratinho (atual governador do estado, eleito pelo PSD) e pelo Bolsonaro. Sou sério, estou fora!”.

A chapa vitoriosa foi a liderada pelo deputado estadual Antonio Anibelli Neto e o deputado federal Sérgio Souza. Com o resultado, Neto assume o comando do partido no estado.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, sinalizou convite ao ex-governador para se filiar à legenda. “Fique certo que não te faltará trincheira para ser candidato ao governo do Paraná”, escreveu em mensagem no Twitter.

Em um vídeo postado ontem, Requião diz que a chapa foi criada no MDB “para apoiar o Ratinho Junior”. Requião tem intenção de se candidatar ao posto nas eleições de 2022.

Nos mais de 40 anos de filiação ao MDB, Requião exerceu mandatos como senador e governador pela legenda. Ele afirmou que vai “continuar fazendo política para o bem de meu país e do nosso povo”.

Em uma enquete no Twitter, ele pergunta aos seguidores a qual partido deve se filiar, colocando entre as opções o PDT, PT, PSB ou outro. Todas as siglas são de oposição ao governo federal.

*Fonte: Redação Rede Brasil Atual, via Brasil de Fato

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