30 março 2023

Em clima de nostalgia, Almôndegas se reencontra depois de 33 anos e faz show emocionante

Grupo tocou no Araújo Viana para uma plateia repleta de memórias e que celebrou o legado da histórica banda


Show do conjunto musical Almôndegas no Auditório Araújo Vianna. Foto: Luiza Castro/Sul21

Porto Alegre/RS - Do Sul21 - Um Araújo Viana lotado cantou e vibrou com o reencontro do grupo Almôndegas na última sexta-feira (24), em Porto Alegre. Criado em 1975, com o lançamento do primeiro álbum, o homônimo Almôndegas, e encerrado poucos anos depois, em 1979, o grupo teve passagem meteórica na cena musical gaúcha. No dia seguinte ao espetáculo na Capital, o grupo se apresentou na terra natal, Pelotas, no Theatro Guarany.

Embora breve, os quatro álbuns lançados no curto período – além do disco de estreia, os trabalhos de estúdio Aqui (1975)Alhos com Bugalhos (1977) e Circo de Marionetes (1978), mais a coletânea Gaudêncio Sete Luas (1977) – deixaram um importante legado.

Criado em Pelotas, na década de 1970, e depois consolidado em Porto Alegre pela primeira formação composta por Kleiton Ramil, Kledir Ramil, Gilnei Silveira, Pery Souza e Quico Castro Neves, logo em seu primeiro álbum o grupo apresentaria ao público a faixa “Vento Negro”, uma de suas canções mais conhecidas – e cantada a plenos pulmões pelo público no show de reencontro semana passada. “Vento Negro” foi, inclusive, a canção que catapultou o grupo, após vencer o I Festival Universitário da Canção Catarinense.

“Onde a Terra começar
Vento negro, gente eu sou
Onde a Terra terminar
Vento negro eu sou

Quem me ouve vai contar
Quero luta, guerra não
Erguer bandeiras sem matar
Vento negro é furacão

Com a vida, o tempo, a trilha, o Sol
Um vento forte, se erguerá
Arrastando o que houver no chão
Vento negro, campo afora, vai correr
Quem vai embora, tem que saber, é viração”

(Trecho da música Vento Negro)

(...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo, na íntegra,  a postagem do Sul21

SANTIAGO/RS

OFÍCIO COM EMENDA DA DEPUTADA MARIA DO ROSÁRIO (PT/RS) FOI ENTREGUE À APAE/SANTIAGO-RS

A Deputada Federal Maria do Rosário (PT/RS) anunciou, durante concorrido Ato realizado no último dia 20/03 em Porto Alegre (fotos), dentre outras, uma importante Emenda Parlamentar no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) destinada para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Santiago/RS, no qual esteve presente o advogado Júlio César Schmitt Garcia (atendendo convite da Deputada, na condição de apoiador do mandato e de Presidente do PT de Santiago), o qual recebeu em mãos o ofício.

Nesta terça-feira, 28/03, na Sede da entidade, durante reunião com a Diretoria da APAE/Santiago-RS (foto abaixo), Júlio Garcia, acompanhado da professora Rosani Tusi de Mattos Garcia (Educadora Especial e Psicopedagoga, ex-professora da APAE e também apoiadora do Mandato da Deputada) o Ofício comunicando a Emenda da Deputada Federal Maria do Rosário foi entregue à Direção da APAE/Santiago, representada na oportunidade por seu Presidente, Sr. Antônio Valtoni Severo Schmitz, pelo Vice-Presidente, Sr. José Valcir Guerra Brum e pelo Tesoureiro, Sr. Joceli Luiz Dalenogare.

A APAE/Santiago-RS conta com mais de  40 funcionários e atende aproximadamente 150 alunos, a maioria carentes.

(Pela Assessoria de Imprensa)

*Via Blog O BoqueirãoOnline

29 março 2023

Na Câmara, Flávio Dino desmonta 'fake news' de deputado bolsonarista: 'Vou contar como piada'

Deputado federal André Fernandes (PL-CE), sem entender funcionamento de site, diz que ministro responde a 277 processos

Ministro compareceu a audiência da CCJ nesta terça-feira (28) - Lula Marques/ Agência Brasil

ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, demonstrou bom humor para rebater uma mentira propagada pelo deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL-CE) em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28). "Eu vou contar para meus alunos como anedota, como piada", disse Dino, que é professor de Direito, ao rebater uma acusação falsa de Fernandes.

A fala de Dino, que causou risadas em muitos dos presentes na audiência, foi em resposta à afirmação, feita pelo deputado bolsonarista, de que o ministro responderia a centenas de processos (277, para ser preciso) judiciais. A fonte da suposta informação? O site Jusbrasil.

O que Fernandes não sabe, ou fingiu não saber, é que a simples menção ao nome de qualquer cidadão no site mostra, de fato, documentos vinculados aos tribunais de todo o país. Entretanto, isso não quer dizer que as pessoas citadas são, necessariamente, aquelas que estão respondendo a processos.

"O Jusbrasil, deputado, quando botam o nome [de uma pessoa], não aparece o nome de quem responde a processo. Aparece o nome de quem pediu direito de resposta na Justiça, aparece o nome de quem foi requerido num pedido de resposta, aparece nome de quem registrou a candidatura, aparece o nome de quem prestou contas à Justiça Eleitoral, aparece nome de quem foi testemunha num processo", listou Dino.    

Um dos principais sites jurídicos do mundo, o Jusbrasil recebe mais de 1 milhão de acessos por dia. Quem já visitou a página sabe que ela funciona como um repositório de informações jurídicas. Basta digitar o nome de alguma pessoa para verificar se ela está ou não envolvida em qualquer tipo de processo judicial, em diversas capacidades.

"A estas alturas, deputado, dizer, com base no Jusbrasil, que eu respondo a 277 processos, se insere mais ou menos no mesmo continente mental de quem acha que a Terra é plana", prosseguiu o ministro, sendo aplaudido. "Olhando nos seus olhos, eu vejo que o senhor sabe que a Terra é redonda. Assim como o senhor sabe que a Terra é redonda, nunca mais repita essa mentira, essa fake news dos 277 processos".

A audiência de Dino na CCJ representa a primeira visita de um integrante do primeiro escalão do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo federal ao Congresso para prestar esclarecimentos. Ele foi convidado para falar sobre o quebra-quebra bolsonarista na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.

O que é o Jusbrasil?

Em sua página, o Jusbrasil se apresenta como uma empresa privada que une Direito e Tecnologia "para fazer com que a justiça ultrapasse as fronteiras dos tribunais e chegue às casas de qualquer cidadão ou cidadã, empoderando suas decisões por meio da informação".

A ferramenta coleta, organiza e disponibiliza informações jurídicas públicas, como diários oficiais, movimentações de processos, leis e decisões judiciais. A empresa oferece serviços pagos a advogados.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

*Fonte: Brasil de Fato

28 março 2023

Globo omite acusação de corrupção contra Moro e Dallagnol. Folha e Estadão escondem caso Tacla Duran

Mídia lavajatista não destaca venda de proteção na Lava Jata pelo ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro e pelo deputado Deltan Dallagnol


Sergio Moro e Rodrigo Tacla Duran (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Reprodução)

247* – A suposta corrupção praticada pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, foi omitida pelo jornal O Globo, que se associou à Lava Jato, e foi publicada com pouco destaque pelos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Em depoimento prestado ontem, o advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou que sofreu extorsão por advogados ligados a Moro, no valor de US$ 5 milhões, para não ser preso na Lava Jato. Como Moro e Dallagnol hoje têm foro privilegiado, o caso foi levado ao STF e distribuído para o ministro Ricardo Lewandowski. Saiba mais sobre a denúncia bombástica de Tacla Duran:

Do Conjur – O advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta segunda-feira (27/3) que foi alvo de uma tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a finada "lava jato" e implicou o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, no suposto crime. Ele entregou fotos e vídeos que comprometeriam os parlamentares.

A declaração foi dada ao juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, durante depoimento. Como a acusação envolve parlamentares, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo Tribunal Federal, corte competente para julgar autoridades com prerrogativa de foro. O relator será o ministro Ricardo Lewandowski, prevento para analisar os processos envolvendo Tacla Duran. 

"Diante da notícia-crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, deputado Deltan Dalagnol e o Senador Sergio Moro, bem como as pessoas do advogado (Carlos) Zocolotto e do dito cabo eleitoral (de Sergio Moro) Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", disse o juiz na audiência. 

Além de enviar o caso ao STF, Appio determinou que Tacla Duran seja colocado no programa de proteção a testemunhas.

No depoimento, o advogado disse que foi alvo da "lava jato" por não ter aceitado ser extorquido. "O que estava acontecendo era um bullying processual, em que me fizeram ser processado pelo mesmo fato em cinco países por uma simples questão de vingança", afirmou. 

Tacla Duran, que foi advogado da Odebrecht, foi preso preventivamente na "lava jato", em 2016. Seis meses antes, ele tinha sido procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro, mulher do ex-juiz. 

Em conversa pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto ofereceu acordo de colaboração premiada, que seria fechado com a concordância de "DD" (iniciais do ex-procurador da República Deltan Dallagnol). Em troca, queria US$ 5 milhões. Zucolotto disse que os pagamentos deveriam ser feitos "por fora".

Um dia depois, seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos e as condições negociadas com Zucolotto. 

Em 14 de julho de 2016, Tacla Duran fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de US$ 613 mil, o equivalente hoje a R$ 3,2 milhões. A transferência era a primeira parcela do pagamento pela delação. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Duran em entrevista a Jamil Chade, do UOL. 

Porém, depois o advogado deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão preventiva. Contudo, Tacla Duran, já estava fora do Brasil. Ele acabaria preso em Madri, na Espanha.

Neste domingo (26/3), o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. O advogado foi parceiro de Rosângela em ações da Federação da Apae no Paraná e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como "máfia das falências".

Em nota lançada após o depoimento, a assessoria de Sergio Moro afirmou que o senador é alvo de "calúnias" e que o político não teme "qualquer investigação". 

"Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou. Tenta desde 2020 fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República, sem sucesso, por ausência de provas, o procedimento na PGR foi arquivado em 9/6/22", disse o ex-juiz. 

Dallagnol disse que o juiz Eduardo Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato". 

"Adivinha quem acreditou num dos acusados que mais tentou enganar autoridades na Lava Jato? Ele mesmo, o juiz lulista e midiático Eduardo Appio, que nem disfarça a tentativa de retaliar contra quem, ao contrário dele, lutou contra a corrupção", afirmou em seu perfil no Twitter.

Duran x Moro

Tacla Duran, que foi detido na Espanha em 2016 e obteve liberdade provisória três meses depois, continua vivendo no país europeu e acusa Moro de fazer "negociações paralelas" na condução da finada "lava jato".

O advogado foi incluído na lista de procurados da Interpol, mas teve seu nome retirado por decisão do Comitê de Controle de Arquivos, que considerou que ele teve seus direitos violados por Moro.

De acordo com a Interpol, a conduta do ex-juiz, responsável pela "lava jato" em Curitiba, lançou dúvidas sobre a existência de um julgamento justo contra o ex-empregado da Odebrecht. A organização apontou violação de leis, princípios, tratados e normas do Direito Internacional reconhecidos pelo Brasil.

Entre as evidências apresentadas pela defesa de Duran à Interpol estavam as reiteradas decisões de Moro de negar o arrolamento do advogado como testemunha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao fazê-lo, segundo o advogado de Duran, Sebastian Suarez, Moro desqualificou a fala de seu cliente antes mesmo de ouvi-la, como se a tivesse prejulgado.

Outra das evidências é a entrevista de Moro ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Nela, o então magistrado fala abertamente sobre o processo, o que viola regras éticas da magistratura.


*Fonte: https://www.brasil247.com/

24 março 2023

PELA DEMOCRACIA - 'Nunca mais': Argentina marcha contra a ditadura no Dia da Memória, Verdade e Justiça

Tradicional manifestação ocorre para lembrar o 24 de março de 1976, data do início do último regime militar


A Praça de Maio, palco histórico da luta pelos direitos humanos na Argentina, em Buenos Aires, recebe nesta sexta-feira (24) milhares de pessoas para comemorar mais um Dia da Memória, Verdade e Justiça. A data remonta ao 24 de março de 1976, quando um golpe de Estado de lideranças militares, civis e religiosas instalou a última e mais sangrenta ditadura militar no país, que deixou como saldo 30 mil desaparecidos.

O ato desta sexta acontece no ano em que se comemoram os 40 anos de redemocratização da Argentina, e também é o primeiro Dia da Memória sem Hebe de Bonafini, uma das primeiras mães que começaram a marcha em volta da Praça de Maio em busca dos seus familiares desaparecidos. Hebe era presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio e faleceu em dezembro do ano passado.

"A luta argentina em defesa dos direitos humanos se transforma a partir dessas mães e avós", afirmou o Secretário de Direitos Humanos da Argentina, Horacio Pietragalla, durante o 3º Fórum Mundial de Direitos Humanos que aconteceu esta semana.

O evento em Buenos Aires contou com o Ministro de Direitos Humanos do Brasil, Silvio Almeida, e ocorreu em um antigo centro de tortura da ditadura, a ESMA. (...)

CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, a postagem de Fernanda Paixão no Brasil de Fato.

23 março 2023

Descobrimos, finalmente, a mais importante medida de Moro como empregado de Bolsonaro

A PF de Lula o socorreu. Você poderia ter sido morto por ter proibido os caras do PCC de namorar

  Amizade: Bolsonaro e Moro em jogo do Flamengo (Foto: Reprodução)

Por Moisés Mendes*

Sergio Moro tinha uma retórica genérica e vazia sobre o que faria como empregado de Bolsonaro, quando assumiu o Ministério da Justiça em janeiro de 2019.

Falava em combater a ‘corrupição’ dos políticos, sempre fazendo biquinho com o acréscimo do ‘i’, e defendia um plano de defesa do cigarro nacional diante da concorrência do contrabando.

Flertava com o projeto do fascismo de ampliar o conceito de excludente de ilicitude, que daria licença em lei para que a polícia matasse ainda mais.

Defendia um pacote de 10 medidas contra os ‘corrupitos’, elaborado com Deltan Dallagnol, das quais ninguém se lembra, nem ao menos de uma delas.

E avalizava publicamente um dos primeiros decretos de Bolsonaro que ampliaram o acesso às armas, sempre com a desculpa de que a ideia não seria sua.

A verdade é que ninguém se lembra de nada que Moro tenha feito dentro do governo. Nem Bolsonaro.

O chefe o mandou embora quando o defenestrou, em reunião de ministros, na frente de todo mundo, por ser incapaz de monitorar inimigos da família Bolsonaro.

Moro deixou o governo em abril de 2020 e saiu atirando. Ficou um ano e quatro meses ao lado do sujeito que venceu a eleição enquanto Lula estava encarcerado pelo seu lavajatismo.

Sua produtividade, como subalterno inconfiável do agora acusado de contrabando de joias, foi quase zero.

Um ano e quatro meses sem nada que possa ser apresentado hoje, nem mesmo como ideia embrionária, com alguma relevância.

Pois Moro é notícia de novo por ter sido vigiado por bandidos do PCC, como revanche por uma medida adotada em fevereiro de 2019, no início da sua gestão como ministro da Justiça.

Mas que medida? E o Brasil fica sabendo então que Moro foi o autor de uma portaria que proibiu visitas íntimas a líderes do PCC e a presidiários de penitenciárias federais de segurança máxima.

O PCC decidiu caçar Moro quatro anos depois e permitiu que o Brasil ficasse sabendo o que o ex-juiz fez no governo: proibiu visitas íntimas.

Moro não caçou bandidos, não conteve quadrilhas de traficantes e de milicianos que agem até hoje, não conseguiu nem mesmo defender o cigarro nacional. Mas proibiu visitas íntimas nas cadeias e por isso agora corria riscos.

Tudo porque não queria que companheiras, namoradas ou amigas de integrantes do PCC os visitassem na prisão.

Moro fracassou como o ministro que teria a missão auxiliar de proteger os Bolsonaros, por não ter entendido direito a tarefa da área familiar.

Nunca soube dizer o que fez depois como empregado de uma empresa americana de consultoria que prestava serviços a grupos cujos dirigentes haviam sido presos pelo próprio Moro.

Fracassou como candidato a candidato a presidente. Mas se elegeu senador pelo Paraná e aí está de novo nas manchetes como perseguido pelo PCC.

Tudo porque impediu os chefes do grupo de terem contato com suas mulheres. A mais importante medida de Moro como ministro foi, na sua essência, uma decisão moralista.

Os planos do PCC contra Moro, descobertos pela Polícia Federal de Lula, não têm relação, como alguns jornais informaram para glamorizar o caso, com a transferência dos chefes da organização para um presídio federal, também há quatro anos.

A represália articulada por causa da transferência e de outras medidas restritivas teria como alvo principal o promotor Lincoln Gakiya.

Ele é quem caçava o PCC com uma sequência de decisões que amordaçavam a organização dentro e fora das cadeias. Moro apenas bloqueava a entrada de mulheres nas prisões. E por isso está nas capas de jornais de novo.

A PF que Moro desqualificou em 2021, ao dizer que estava contaminada pela estrutura miliciana de Bolsonaro, foi quem o salvou.

Então, Sergio Moro, não dê outro sentido à frase de Lula na entrevista à TV  247, quando o presidente disse que desejava vê-lo fodido por seus próprios desmandos.

A PF de Lula o socorreu. Você poderia ter sido morto por ter proibido os caras do PCC de namorar. Por pouco, por um moralismo raso, você quase se fudeu, Sergio Moro.

*Moisés Mendes é jornalista, gaúcho, autor de "Todos Querem Ser Mujica" (Editora Diadorim). Fonte: site Brasil247

22 março 2023

Lula na TV 247 - A íntegra da primeira entrevista ao vivo do Presidente

Presidente concedeu primeira entrevista ao vivo de seu terceiro mandato à TV 247 nesta terça-feira, 21/03. Conversa durou mais de 1h30 e abordou temas estratégicos sobre a condução do Brasil

21 março 2023

As Rosas Não Falam...


 

*Cartola, com Fagner e Dorival Caymmi - via YouTube

20 março 2023

Caixa começa a pagar Bolsa Família com adicional de R$ 150

Segundo o governo, 8,9 milhões de crianças nessa faixa etária se encaixam nos critérios para o recebimento do valor extra

*CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Rede Brasil Atual)

17 março 2023

"Não temos apenas arroz orgânico, temos saúde", diz Maria do Rosário sobre produção do MST


"O MST comprova que é possível, por uma organização do mundo do trabalho e da terra, diferente das commodities, alimentar um povo, trabalhar direitos e assegurar a este produtor e produtora aquilo que é digno e respeitoso. Aqui a gente tem não apenas arroz, porque é o arroz orgânico, nós temos saúde."

A fala da deputada federal Maria do Rosário (PT) elucida bem algumas das missões que famílias do MST assumiram há mais de duas décadas e cujos resultados comemoram na 20ª edição da Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, nesta sexta-feira (17).

As cooperativas do MST são hoje responsáveis pela maior produção de arroz orgânico da América Latina e esperam colher cerca de 16 mil toneladas do grão.

REUNIÃO DO PARTIDO DOS TRABALHADORES - PT DE SANTIAGO/RS -DELIBERAÇÕES

 


DIREÇÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DO PT DE SANTIAGO/RS REALIZOU IMPORTANTE REUNIÃO

A Comissão Executiva do Partido dos Trabalhadores – PT de Santiago/RS, presidida pelo Advogado Júlio C. S. Garcia,  esteve reunida na tarde da última quarta-feira, 15/03, em sua Sede municipal, localizada na Avenida Getúlio Vargas, 2286. Na pauta dos trabalhos constou a avaliação da Conjuntura a nível federal, estadual e municipal, campanha de finanças, eleições municipais do ano vindouro e assuntos gerais. 

Em relação à Conjuntura, que exigiu uma discussão maior, os dirigentes petistas reafirmaram que a prioridade da atual direção partidária em Santiago e Região é a defesa e divulgação das ações do Governo Democrático e Popular presidido pelo Presidente Lula, especialmente combatendo e denunciando o extremismo da ultradireita fascista e seu “discurso de ódio”, assim como articular de forma eficaz a oposição aos governos estadual (governador Eduardo Leite e aliados) e municipal (PP), bem como  a reorganização e fortalecimento do partido,  que se dará concomitantemente com a retomada da intervenção ‘na base’ (nos movimentos sociais, estudantis, sindicais etc.). Também discutiram e decidiram priorizar a realização de uma Campanha Extraordinária de Finanças, a realização de Conferências de Formação Política e novas filiações ao partido. 

Sobre o enfrentamento ao governo municipal conservador hegemonizado pelo PP, Júlio Garcia destacou que não procedem algumas  informações veiculadas por setores da mídia local de que o partido estaria participando da articulação de um “frentão” contra os pepistas e seus aliados.  “A verdadeira oposição (política e ideológica) ao governo do PP e seus aliados em Santiago deve ser  antifascista e antibolsonarista, como é o caso do PT, PDT e outros setores que devem articular, no momento oportuno, uma chapa que  tenha como base o respeito à Democracia e ao Estado Democrático de Direito e, em particular, articular um programa mínimo [de governo] que priorize os setores mais excluídos da sociedade local, em particular os trabalhadores e a juventude. Por isso que não lançamos nomes ainda como pré-candidatos ao Executivo e ao Legislativo de Santiago, pois antes disso temos que priorizar o debate democrático e participativo com todos esses setores.” 

A próxima Reunião Ampliada do PT Santiaguense deverá ocorrer no início do próximo mês em sua sede partidária e será em breve divulgada.

*Via Blog O Boqueirão Online

16 março 2023

50 anos sem Alexandre Vannuchi Leme, com Celso Frateschi



O assassinato de Alexandre Vannucchi Leme pela ditadura civil-militar completa 50 anos no próximo dia 17. Alexandre estudava Geologia na Universidade de São Paulo (USP) e tinha apenas 22 anos quando, em 1973, foi preso, torturado e morto por agentes do DOI-Codi. Para marcar a data, o Instituto Vladimir Herzog (IVH), a Comissão Arns e o Núcleo de Preservação da Memória e da Política (NM) organizam uma série de manifestações.

A programação tem início às 16h, com ato em memória de Alexandre na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da USP, no centro da capital paulista. Durante o evento será exibido vídeo sobre a história do estudante. O cantor Renato Braz participa do ato.

Além disso, o jornalista Camilo Vannuchi, primo em segundo grau de Alexandre, faz o pré-lançamento do livro Eu só disse meu nome. O título da obra faz referência à frase gritada por Alexandre, segundo testemunhas, após ser sequestrado e chegar ao DOI-Codi. “Sou um estudante de Geologia. Me acusam de ser da ALN. Eu só disse o meu nome.”

A homenagem seguirá com missa, às 19h, na Catedral da Sé. A cerimônia será conduzida por Dom Pedro Luiz Stringhini e Dom Angélico Sândalo Bernardino. Dom Angélico foi um dos celebrantes do ato ecumênico realizado após o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, em outubro de 1975, também pela ditadura.

...

*Via Grupo Prerrogativas, no YouTube

15 março 2023

Atos terroristas: Evangélicos presos dizem à PF que igrejas pagaram ida a Brasília

 

     Manifestantes terroristas no Planalto – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em depoimentos prestados à Polícia Federal (PF), evangélicos bolsonaristas presos por participar dos atos terroristas e tentativa de golpe promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, no dia 8 de janeiro, relataram que foram mobilizados por igrejas de diversos estados do país.

De acordo com o colunista Aguirre Talento, do UOL, a informação sobre o financiamento por igrejas evangélicas foi citada aos investigadores por pelo menos cinco bolsonaristas. Eles disseram que igrejas bancaram ônibus e organizaram caravanas para os ataques na capital federal.

Moradora de Sinop (MT), Sirlei Siqueira afirmou à PF que viajou em uma “excursão da Igreja Presbiteriana Renovada”. Também morador de Sinop, Jamil Vanderlino disse ter viajado em um “ônibus financiado por igreja evangélica”. Ambos não deram detalhes sobre o financiador.

Manifestantes terroristas no Planalto – Foto: Marcelo Camargo

O aposentado de Uberlândia (MG), Edinilson Felizardo da Silva, relatou ter recebido uma oferta de um pastor quando participava de uma manifestação pró-Bolsonaro em um batalhão do Exército naquela cidade. Ele disse que a viagem a Brasília foi oferecida de graça.

Já o bolsonarista Ademir Almeida da Silva, morador de Maceió (AL), disse que tinha remuneração mensal de R$ 400 e citou o nome de um pastor da Igreja Batista, Adiel Brandão de Almeida, como um dos financiadores de sua viagem.

O religioso, por sua vez, afirmou que “cooperou” com as despesas de Ademir pois ele estava com pouco dinheiro. Ele também ressaltou que não houve relação da igreja. “Isso é financiar a ida de alguém? Não é. Financiar é quando você está dizendo que todas as despesas, transporte, comida, almoço e janta eram por minha conta, aí seria financiar. E mesmo que alguém fosse financiar, não é da conta de ninguém não”, disse.

Uma moradora de Xinguara (PA) relatou ser frequentadora da Assembleia de Deus e que integrantes da igreja participaram de uma caravana com destino a Brasília. Entretanto, a apoiadora do ex-chefe do Executivo também não deu detalhes obre o responsável pelo financiamento.

*Fonte: DCM

DEPUTADA FEDERAL MARIA DO ROSÁRIO (PT/RS) DESTINA RECURSOS PARA A APAE DE SANTIAGO/RS

 


A companheira Deputada Federal Maria do Rosário (PT/RS)  vai anunciar oficialmente, na oportunidade (dia 20/03, vide banner acima), dentre outras, uma importante Emenda no valor de R$ 100.000,00 para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Santiago/RS. Para o ano vindouro, outra Emenda deverá também ser destinada para o Asilo Santa Isabel, atendendo nossa sugestão.

...

*Recebi o honroso convite do Gabinete da nossa Deputada para estar presente no evento (na qualidade de Presidente do Partido dos Trabalhadores e apoiador do seu mandato) . -Já confirmei presença. (JG)

A prefeitos, Lula pede terrenos para construir casas populares

“A gente tem que entender que trabalhando separado, a gente é muito fraco. Juntos, somos muito fortes”, disse o presidente ao fim de encontro com prefeitos


Presidente da Frente dos Prefeitos disse que pacto federativo já voltou a funcionar, após quatro anos de "tempo fechado" com Bolsonaro

São Paulo – Por Tiago Pereira, da RBA* - O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu apoio aos prefeitos para ampliar o programa Minha Casa Minha Vida e reduzir o déficit habitacional no Brasil. “Queria fazer um desafio aos prefeitos do Brasil: se puderem fazer a concessão de terrenos, a gente pode fazer casas muito mais baratas para o povo mais pobre desse país”, declarou durante o encerramento do encontro da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) nesta terça-feira (14), em Brasília.

Ele também informou que determinou que o Ministério do Planejamento faça um levantamento de “todas as terras públicas que têm no governo federal” e de “todo o patrimônio – prédios, casas e lojas – que estiver abandonado”, para transformar em moradia popular.

Lula destacou que o déficit habitacional hoje está em cerca de 6 milhões de residências. E disse que a grande maioria das casas são feitas “pelo povo, à toque de caixa”, muitas vezes em local indevido, como em áreas de encosta. Citou a tragédia do litoral norte de São Paulo, e disse que as vítimas nesse tipo de episódio são sempre “o povo pobre e trabalhador”.

Nesse sentido, o presidente também chamou para o diálogo os prefeitos. Disse que ele e os seus ministros estão sempre à disposição, porque é nas cidades que ocorrem os problemas que afetam a sociedade. “Não acredito que um presidente possa governar sem ouvir governadores e prefeitos. A gente tem que entender que trabalhando separado, a gente é muito fraco. Juntos, somos muito fortes”.

Financiamento

Durante o evento da FNP, Lula também participou da inauguração da Sala das Cidades, da Caixa Econômica Federal. O intuito é ampliar o financiamento às obras de infraestrutura. “Se o estado tiver condições e a cidade tiver condições, o dinheiro não vai ficar no cofre do banco para render com juros. Vai render com obra, para melhorar a qualidade de vida das pessoas”.

Ele afirmou que o Brasil tem “vocação” para o crescimento, porque o país ainda tem muitas tarefas prioritárias a cumprir. “Nós ainda temos tudo para fazer, na área do transporte, educação, saneamento. Ou seja, temos uma quantidade imensa de obras para fazer, que a gente não poderia estar vendo o desemprego aumentar”.

Desse modo, disse que o seu governo vai investir, somente em 2023, cerca de R$ 23 bilhões em obras, o que supera os investimentos dos quatro anos do governo Bolsonaro. Citou que, em todo o país, são 14 mil obras paradas que a gestão atual promete retomar. “Só para vocês terem ideia, nós encontramos esse país com 186 mil casas paralisadas. Casas ainda do tempo da Dilma, do Lula, que estavam para ficar prontas em 2015, e que foram simplesmente paralisadas”.

Educação e política

Ainda sobre a retomada das obras, Lula afirmou que o seu governo vai voltar a construir faculdades, escolas técnicas e escolas de tempo integral. Para o ensino de tempo integral, ele disse que é preciso escolas de “outro tipo”, pois as atuais são como uma “caixa de fósforo”, afirmou.

“Precisamos fazer escolas de outro tipo, de outro padrão, para que a gente garanta que as crianças dos nossos munícipes tenham direito a uma piscina, a um campo de futebol, um lugar de música, um lugar de teatro, de cinema. É preciso que a  gente humanize a escola”. Desse modo, ele disse que pretende garantir uma “mudança da qualidade de ensino nesse país”.

Ao final, Lula também afirmou que os prefeitos não devem ter “vergonha” de dizer que são políticos. “Prefiro um político competente, do que um técnico. Porque o político entende um pouco de tudo, e o técnico não entende de nada. Esse técnico tem que ter um chefe, que é o político, que tem que ter competência para saber orientar. Por isso tenho orgulho de dizer que não nego nunca que gosto de política, que sou político. E me considero um político com P maiúsculo”.

Ele ainda ridicularizou o ex-presidente Bolsonaro, que dizia não gostar do cargo que ocupou nos últimos quatro anos. “Se tivemos um presidente que dizia, ‘ah, não gosto de ser presidente, não deveria estar aqui’, quero dizer para vocês: eu gosto de ser presidente, e gosto de estar lá para provar que é possível fazer as coisas que gente tem que fazer”.

Diálogo e democracia

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT-SE), reeleito presidente da frente, disse que durante os últimos quatro anos, “o tempo ficou fechado” no Brasil. Mas a eleição de Lula fez renascer o “sol da democracia e da liberdade”. E destacou que o pacto federativo voltou a funcionar. Agradeceu o presidente pela implementação do Conselho da Federação, proposto pela FNP, que vai estabelecer o diálogo entre o governo federal, estados e municípios.

Ele citou a mobilidade urbana como um dos principais temas que “afligem os municípios”. Disse que ficou satisfeito que a FNP pôde discutir com diversos ministros do governo. Citou a participação nesta segunda-feira (14) do ministro Fernando Haddad, que garantiu que a proposta de reforma tributária não vai reduzir a arrecadação dos municípios. E citou ainda outras medidas anunciadas pelo governo federal, como recursos de R$ 350 milhões para reduzir as filas dos exames e o reajuste de até 39% nas verbas federais para a merenda escolar, que estavam congeladas há seis anos.

*Via https://www.redebrasilatual.com.br/