15 novembro 2010

Presidência da AL/RS


















Maiores bancadas dividirão presidência da Assembleia

Porto Alegre/RS - Sul21 - Além do desenho das bancadas e da construção de blocos e alianças, outras questões movimentam o Parlamento gaúcho, faltando mais de dois meses para a posse dos novos deputados estaduais. A formação da Mesa Diretora, que vai definir quem presidirá a Assembleia em cada um dos quatro anos de mandato, e a definição das lideranças de cada bancada são assuntos que não devem esperar até a posse dos deputados, marcada para o dia 31 de janeiro de 2011.

A composição da Mesa Diretora é assunto cada vez mais forte nos corredores e gabinetes da Assembleia. A tendência é manter o acordo dos últimos anos, com uma mesa pluripartidária, na qual os quatro partidos de maior bancada se revezarão na presidência. Cada um dos partidos mais representados deve ter o controle da Assembleia por um ano, enquanto os quatro seguintes (da quinta até a oitava bancada) ficariam com a vice-presidência, também em um revezamento anual. Com isso, a presidência seria dividida entre PT, PMDB, PDT e PP – enquanto a vice-presidência da Casa ficaria com PTB, PSDB, PSB e PPS.

Outro critério que deve ser seguido nos próximos quatro anos diz respeito à proporcionalidade. Em teoria, todos os partidos terão espaço nas comissões, mas as legendas de maior bancada ficarão com o maior número de participantes.

Na escala sucessória, os espaços mais cobiçados são primeiro e último anos de legislatura. Detentor da maior bancada (14 deputados), o PT tem prioridade na escolha do ano em que comandará a Assembleia. O nome, de qualquer modo, já está encaminhado. Adão Villaverde (foto) é o nome mais comentado para ser o presidente do Parlamento no período em que o Partido dos Trabalhadores estiver no comando. Segundo fontes próximas ao governo, Tarso Genro teria solicitado a Villaverde que permanecesse na Assembleia, o que reforça as especulações.

O próprio Adão Villaverde admite a possibilidade, mas lembra que o partido tem “vários outros nomes” capacitados para a função. “Teremos que analisar o contexto, e ver o que é melhor para o PT e para o governo. Da minha parte, estou à disposição para cumprir as tarefas que forem designadas pelo partido”, afirmou.

Nomes começam a surgir

Os indicados das outras três maiores bancadas também já começam a aparecer. No PMDB, os nomes mais fortes são de Márcio Biolchi e Alexandre Postal. Para o PP, surge com força o nome de Silvana Covatti, deputada mais votada na última eleição – mas Pedro Westphalen também teria indicado seu interesse em ocupar a presidência da Casa.

O líder do PP na Assembleia, João Fischer, diz que as conversas entre os quatro principais partidos estão evoluindo, mas ainda não há definição sobre a ordem que os partidos seguirão na hora de ocupar a presidência da Casa. “Nossa certeza é de que será uma mesa pluripartidária, e que cada uma das quatro maiores bancadas ocupará a presidência em anos alternados. O resto ainda está sendo discutido”, garante Fischer.

Já o PDT, que tem especial interesse em ocupar o último ano, estaria dividido entre Ciro Simoni e Gilmar Sossella. Nos bastidores, comenta-se que a vantagem é de Simoni, que ficaria fora do secretariado de Tarso Genro, mas receberia a presidência da Assembleia como compensação. Sossella, por sua vez, aspira abertamente à presidência, mas as conversas dentro do partido o estariam convencendo a desistir dessa ambição. (...) Clique Aqui para ler a matéria, na íntegra.

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