15 março 2014

Renato Tapajós: “Não éramos apenas artistas, éramos militantes políticos”


Há exatos 50 anos, no dia 13 de março de 1964, a sala do grêmio da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia, capital paulista, estava lotada. Os estudantes projetavam o filme “Cinco vezes Favela” e mantinham-se atentos ao rádio que trazia notícias do Comício pelas Reformas de Base, comandado pelo presidente João Goulart, o Jango, na Central do Brasil, no Rio. À frente da exibição, encontrava-se um jovem de 21 anos, Renato Tapajós, atualmente, uma das principais referências na produção cinematográfica de documentários sobre o período.
“Parecia que nada poderia deter a transformação do país, a concretização do projeto de nação que era, naquele momento, representado pelo Governo Jango”, conta Tapajós sobre aquele dia, em entrevista exclusiva ao nosso blog. Envolvido no movimento estudantil e, na sequência, na luta contra a ditatura militar, ele fala sobre as relações entre a arte e a militância, o papel da universidade e o “oásis” que significava a rua Maria Antônia.
Lembra também de sua experiência na prisão e do primeiro romance publicado sobre a luta contra a ditadura no período, “Em Câmara Aberta”, escrito por ele em papel de seda, dobrado infinitamente e protegido por um durex, como uma pílula, que sua mãe escondia debaixo da língua após visitá-lo no presídio. (...)
-Continue lendo clicando AQUI (via Blog do Zé Dirceu*).  
* Nota do Blog: Zé Dirceu estará  aniversariando neste domingo, 16/03. O Editor deste blog, através desta 'repostagem' (oriunda do blog por ele criado e hoje, na sua ausência temporária,  editado por um grupo de valorosos companheiros),  rende singela homenagem ao bravo companheiro (condenado sem provas na farsa jurídica/midiática chamada AP 470 e, portanto, preso injustamente), e cumprimenta-o pelo transcurso da data. 

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