21 abril 2018

Como o Rio Grande do Sul se tornou uma trincheira do atraso no Brasil



O Rio Grande do Sul não cansa de passar vergonha na cena nacional. O mais recente capítulo desta saga vexaminosa foi protagonizada pela senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). A ex-colunista política e ex-chefe da sucursal da RBS em Brasília ficou incomodada com uma entrevista que a presidenta nacional do PT, a senadora Gleise Hoffmann (PT-PR), concedeu à rede Al Jazeera, onde, entre outras coisas, definiu a condição de Lula como a de um preso político, trancafiado na carceragem da Polícia (política) Federal, em Curitiba. “Que essa exortação não tenha sido para convocar o Exército Islâmico a vir ao Brasil proteger o PT!” – disse Ana Amélia Lemos em sua conta no Twitter. O imaginário da senadora não hesitou em associar a Al Jazeera ao Estado Islâmico.

Não se tratou de um deslize ou escorregão verbal. Em ano eleitoral, Ana Amélia Lemos vem flertando abertamente com a extrema-direita gaúcha que saiu definitivamente do armário. Recentemente, rasgou elogios, durante uma convenção estadual do PP (partido que, nunca é demais lembrar, é herdeiro da nada gloriosa Arena, principal sustentáculo da ditadura civil-militar criminosa instalada no país apos o golpe de 1964), Ana Amélia Lemos fez uma homenagem às cidades que “botaram a correr a caravana de Lula”. “Atirar ovo, levantar o relho, para mostrar onde estão os gaúchos”, bradou a patriótica senadora no encontro que definiu a pré-candidatura do deputado federal Luiz Carlos Heinze ao governo do Estado nas eleições (se é que ocorrerão) de 2018.

Heinze tem o mesmo DNA de Ana Amélia Lemos. Em uma audiência pública realizada em novembro de 2013 no município de Vicente Dutra, região norte do Estado, o atual pré-candidato do PP alinhou seus adversários na categoria do “tudo que não presta”: quilombolas, índios, gays, lésbicas…”. (...)

CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Portal O Boqueirão Online)

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