10 junho 2022

Na calada da noite, Bolsonaro entregou a Eletrobrás e enterrou a Era Vargas, como queria FHC

"O golpe de estado de 2016 começou com a entrega da Petrobrás e prossegue com a entrega da Eletrobrás"



Em dezembro de 1994, quando estava prestes a assumir a presidência da República pela primeira vez, o então senador Fernando Henrique Cardoso subiu à tribuna para se despedir do parlamento. O discurso entrou para a História porque anunciou qual seria a linha mestra de seu governo: o enterro da Era Vargas. "Eu acredito firmemente que o autoritarismo é uma página virada na História do Brasil. Resta, contudo, um pedaço do nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas — ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado intervencionista", disse FHC. 

O ex-presidente tucano privatizou muito, mas não tudo. Um de seus sonhos, o de criar a "Petrobrax", fracassou. E, como todos sabem, ele entregou o Brasil ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quebrado e no colo do Fundo Monetário Internacional. Com a descoberta do pré-sal, Lula e sua então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, emularam os gestos do ex-presidente Getúlio Vargas, ao manchar as mãos com o petróleo brasileiro, que seria o "passaporte para o futuro".

Mas o pré-sal, em um Brasil controlado por oligarcas entreguistas e militares idem, se converteu em maldição. Em 2013, com as "jornadas de junho", e movimentos como o "Vem pra Rua", apoiados por oligarcas bilionários, como o dono da Ambev, Jorge Paulo Lemann, começou a ser organizado o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff. O objetivo principal era transferir a renda do pré-sal dos brasileiros para os acionistas privados da Petrobrás. (...)

*CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, a postagem do jornalista Leonardo Attuch, Editor do 247.

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