30 abril 2020

*Viva o Dia Internacional dos Trabalhadores!!! -Todxs no nosso Ato (virtual) neste 1º de Maio!!!



#Forabolsonaroemourão!

Bolsonaro diz pela primeira vez que pode ter se infectado com o coronavírus

"Talvez já tenha pegado esse vírus"
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(Redes Sociais)
Jair Bolsonaro admitiu pela primeira vez que pode ter se infectado com o novo coronavírus. Em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira 30/IV, ele minimizou mais uma vez os efeitos da Covid-19.
"Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado e nem senti", disse o presidente.
Quanto à decisão da Justiça Federal que o obriga a apresentar os resultados dos testes que fez para diagnóstico do novo coronavírus, Bolsonaro voltou a afirmar que, caso perca recurso movido pela Advocacia-Geral da União (AGU), irá divulgar os documentos.
Em tempo: ao dizer que talvez "já tenha pegado esse vírus" e "nem sentido", ele pensa na hipótese de tê-lo transmitido a outras pessoas que podem não ter reagido da mesma forma?
Com informações do Correio Braziliense

28 abril 2020

O DILEMA DOS MILITARES COM BOLSONARO: OU VIRAM CÚMPLICES OU RASGAM A CONSTITUIÇÃO


O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Casa Civil, o general Walter Braga Netto, durante solenidade de lançamento do Programa Abrace o Marajó, no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 3 de março. Foto: Mateus Bonomi/Agif/Folhapress

Por Lucas Rezende, no The Intercept Brasil*

AS FORÇAS ARMADAS brasileiras enfrentam um dilema que talvez seja o maior de sua história. Se continuarem apoiando o governo Bolsonaro, desequilibram ainda mais o pilar democrático das relações civis-militares e caem em descrédito por se tornarem cúmplices de uma presidência vil, que está levando o país rumo ao caos infinito. Se desembarcarem do governo e apoiarem o afastamento do presidente, rompem com seu papel constitucional e reforçam o erro histórico de se intrometerem na política nacional.
Não conformados à subordinação ao poder civil prevista na Constituição, nossos militares se percebem historicamente como moderadores da política. Desde 2018, tanto o corporativismo militar quanto o desejo de ganhos pessoais direcionaram a caserna para um ativismo político sem precedentes desde a redemocratização.
Essa insubordinação ao poder civil teve na criação da Comissão Nacional da Verdade, em 2012, sob a gestão de Dilma Rousseff, suas primeiras manifestações. Mas foi o já famoso tuíte do general Villas Bôas, então comandante do Exército, ameaçando o STF, em 2018, no governo de Michel Temer, que estimulou a caserna a sair do armário constitucional e constranger os demais poderes políticos – fato que, por si só, contribuiu para a eleição de Bolsonaro e Mourão.
Na composição e condução do seu governo, Bolsonaro criou um padrão peculiar no pilar republicano das relações civis-militares: criar reservas de mercado para a caserna como forma de garantir o apoio das Forças Armadas a sua gestão. Os exemplos são fartos: o aparelhamento de militares em cargos de indicação política no governo Bolsonaro é o maior da história; a criação das escolas cívico-militares; a intenção de contratar militares da reserva para uma força-tarefa no INSS; a reformulação de carreira, que privilegiou os já privilegiados altos oficiais; a saída de civis no Ministério da Defesa, com a presença de um militar como ministro e a ocupação de cargos supostamente destinados a civis por militares da reserva. Cada um desses pontos contribuiu para uma rápida deterioração das relações civis-militares, considerada um dos pilares de qualquer regime democrático.
Ainda que tenha falhado a estratégia do generalato de domar o governo Bolsonaro, algo cada vez mais evidente, em especial após o fracasso de conterem a demissão do diretor da Polícia Federal Maurício Valeixo, a família presidencial sabe que o empoderamento político da caserna é para valer e que qualquer insubordinação generalizada seria letal para a gestão Bolsonaro. Daí seu interesse em ocupar politicamente os militares – e remunerá-los bem por isso. O arranjo era magistral: agradava-se individualmente, pelo aumento de rendimentos pessoais; agradava-se institucionalmente, pela tentativa de reescrever a história da ditadura; e agradava-se populisticamente, passando uma falsa imagem de ordens social e moral.
No entanto, o aumento da insatisfação popular do presidente por suas atitudes negacionistas sobre o coronavírus e a renúncia bombástica de Sergio Moro já movimentam parte dos militares em direção a um possível governo do vice Hamilton Mourão. O que alguns veem como a salvação da República pode ser um aprofundamento do dilema democrático. O problema é que, ao se tornarem fiadores da permanência ou não de Bolsonaro na presidência, as Forças Armadas deixam clara sua atuação política, reforçando a inconstitucionalidade de seu autogerado poder moderador.
Não cabe aos militares constitucionalmente definirem o destino de qualquer governo, tampouco é desejável que o façam, pelo princípio de subordinação democrática dos militares ao poder civil. É esse princípio que garante que as Forças Armadas não intervirão na política quando discordarem do governo de plantão, devendo obedecer ao comandante-em-chefe escolhido democraticamente pelas eleições.
Ao abraçarem o governo Bolsonaro e se assumirem como atores políticos, os militares deram um tiro no próprio pé, criando um dilema de difícil solução. Se se mantêm em silêncio e no governo, é sinal que a estratégia das reservas de mercado do presidente surtiu efeito para manter o apoio das Forças à sua gestão. Isso, no entanto, arranhará por gerações a imagem institucional que queriam consertar por vias tortas. Se ensaiarem uma nova insubordinação ao comandante-em-chefe, interferirão novamente na condução da política nacional, extrapolando seu papel constitucional.
Ambas estratégias desequilibram o pilar democrático das relações civis-militares e causam danos e implicações de longo prazo para o regime democrático e para a vida de gerações de brasileiros. Uma participação maior das Forças Armadas no poder pode significar ameaças aos direitos civis: controle social autoritário, uso de força letal em policiamentos, acesso do governo a dados sigilosos via serviços de inteligência não democráticos, militarização do ensino e da justiça, etc.
Enquanto o governo Bolsonaro agoniza e se acirram seus disparates antidemocráticos, mais afundados na lama política ficam os militares. Sair desse dilema e entender o seu verdadeiro papel no Estado Democrático de Direito talvez seja o maior desafio da história das Forças Armadas brasileiras. Será que aprenderão a lição? A ver como se portarão no alvorecer do governo de Hamilton Mourão.

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27 abril 2020

Sergio Moro, a delação premiada de um cúmplice e sócio de Jair Bolsonaro

Fotos: Lula Marques/Agência PT e Alan Santos/PR
Sérgio Moro: A delação premiada
Por Paulo Pimenta*, exclusivo para o Viomundo*
O que a sociedade brasileira assistiu na manhã da última sexta-feira, 24 de abril, não foi o anúncio de um pedido de demissão do Ministro da Justiça. Foi a delação premiada de um cúmplice.
Agrava-se a olhos vistos o isolamento do governo neoliberal e neofascista do capitão Jair Bolsonaro, denunciado por um dos personagens centrais do processo fraudulento que culminou com sua eleição em 2018.
Moro, o juiz imoral e parcial, foi muito útil a Bolsonaro e ao bloco que o elegeu e que governa com ele.
Foi ele e seus comparsas da Lava Jato que criaram as condições para o impeachment de um presidenta legítima, sem crimes, e garantiu a prisão política, sem crime e sem provas de Luis Inácio Lula da Silva, o nome mais forte na disputa eleitoral de 2018.
Mas não foi só isso.
Moro se omitiu sobre milícias, rachadinhas, o assassinato de Marielle, o sumiço de Fabrício Queiroz, a indústria de Fake News, o laranjal do PSL, a execução do capitão Adriano, os ataques ao STF e ao Congresso Nacional, entre tantas outras ilegalidades.
Foi protagonista, ao lado de Bolsonaro, nos ataques à Democracia e ao Estado Democrático de Direito.
O ex-juiz e agora ex-ministro Sérgio Moro, traiu miseravelmente o homem que ajudou a eleger: Jair Bolsonaro.
Ao longo de um ano e quatro meses de governo não lhe faltaram oportunidades para reagir aos desmandos do capitão. Não havia razão. Eram sócios do mesmo projeto.
O momento que vivemos nessa sexta-feira foi, portanto, cuidadosamente escolhido: o flagrante enfraquecimento de um mandatário posto nu diante da sociedade, revelando-se incapaz de conduzir o País devastado pela crise econômica e social, agora agravada pela pandemia do Covid-19.
Hora oportuna para pular fora do barco, que se inclina perigosamente.
E convenhamos, deixar um barco que pode até continuar flutuando, por algum tempo, mas que dá claros sinais de avaria, é um comportamento, em tudo, digno dos ratos de porão.
O plano inclinado, em que resvala o governo Bolsonaro, pode apressar outras defecções entre os bons companheiros, que veem esgarçar-se os laços estabelecidos na campanha e nos 16 meses de governo.
A sociedade, por sua parte, vai se dando conta de que somos governados por um misto de irresponsabilidade com bandidagem, que impõe uma permanente crise ao País.
Os empresários já percebem que não devem recomendar otimismo de recuperação econômica no curto ou médio prazo.
Ou seja, antes de 2022. E o povo começa a reviver um cenário doloroso, marcado pela fome, a miséria e o desemprego, agravados pelo total descaso com a saúde e com as vidas.
Depois da delação premiada da manhã de sexta, Sérgio Moro se relança no cenário.
Nada a ver com pretensões a uma confortável vaga no STF. Se foi algum dia o objetivo, hoje está completamente ultrapassado. Ele opera algo maior, localizado entre hoje e 2022.
Para isso, executa um deslocamento estratégico, afastando-se da extrema-direita bolsonarista, para se recolocar no cenário como uma alternativa de massa, no espaço da direita tradicional, disputando com Dória, Mandetta, Maia ou mesmo com Witzel.
Os “partidos” da Lava Jato e da Rede Globo não lhe faltarão. Assistimos mais um capítulo desta saga, com a retomada da narrativa de herói na extensa cobertura jornalística, rachando ao meio as redes de sustentação do governo do capitão.
A resposta titubeante de Bolsonaro, no final da tarde da movimentada sexta-feira de abril, passa a impressão de que ele já não governa.
A imagem de uma reunião fúnebre, dirigida por um homem incapaz de propor e executar saídas para a superação das crises que vive o País, em parte geradas por ele próprio.
Revela também sua incapacidade de manter a coesão do bloco que o levou à Presidência da República.
Não será exagero dizer que neste 24 de abril, o Brasil encerrou a semana sob a presidência de um espectro.
Fora, Bolosonaro!
...
*Paulo Pimenta é deputado federal – PT/RS e Presidente do PT/RS - Via https://www.viomundo.com.br/

Psicóloga Laís Garcia - Atendimento presencial e 'online'






Psicóloga Laís de Mattos Garcia


Atendimento clínico sob a abordagem cognitivo-comportamental.

*Face ao grave momento que vivemos com a pandemia do Covid-19  (e adotando os cuidados devidos), estamos também realizando 'atendimentos online'.

Os atendimentos online em psicologia são regulamentados pelo conselho da classe e são, comprovadamente, tão efetivos quanto os presenciais.

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Impeachment de Bolsonaro tem apoio de 54% da população, revela pesquisa


Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Do El País*:
A guerra pública travada entre o presidente Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente a um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública: pela primeira vez na série histórica de pesquisas realizadas pela consultoria Atlas Político, a maioria dos entrevistados (54%) é favorável a um processo de impeachment contra Bolsonaro.
O presidente já vinha experimentando queda na aprovação de seu Governo desde fevereiro diante de seu comportamento errático durante a crise do coronavírus e do baixo desempenho econômico nesse período, mas os reflexos da demissão de seu ministro mais popular afetaram diretamente seu capital político: 64,4% responderam que desaprovam seu desempenho enquanto 30% o aprovam. (…)
“Há uma queda sem precedentes da imagem positiva que o presidente tinha na nossa série histórica. Isso se reflete em várias perguntas relacionadas, como a pergunta sobre o impeachment. Pela primeira vez, a gente observa uma maioria a favor num momento em que se começa a discutir mais sobre isso, o que pode criar uma pressão popular sobre o Congresso”, afirma o cientista político Andrei Roman, criador do Atlas Político.
(…)

26 abril 2020

Fica Comigo esta Noite ...





*De  Adelino Moreira - Canta: Nelson Gonçalves

**Singela homenagem deste Editor (que teve o privilégio de assistir ao Show do grande Nelson Gonçalves em Santiago/RS, no extinto Cine Teatro Neno, ano de 1976), convite/cortesia do também amigo e companheiro Aparício Gomes da Silveira,  juntamente com o meu querido tio, amigo, companheiro, intelectual, jornalista, empreendedor visionário ... e inspirador ... Sadi Schmitz! #PareceQuefoiOntem!!!!

Jorge Oliveira, amigo de infância dos filhos de Bolsonaro, é o novo ministro da Justiça

O novo ministro assume o lugar de Sérgio Moro, que deixou o cargo na última sexta-feira, fazendo denúncias graves contra Bolsonaro

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

De acordo com informações da analista de política da CNN, Basília Rodrigues, neste domingo (26), o advogado e major da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Jorge Antônio de Oliveira Francisco, é novo Ministro da Justiça.
A jornalista recebeu, com exclusividade, a confirmação do nome do substituto.
O novo ministro é amigo de infância de Eduardo e Carlos Bolsonaro, que inclusive se hospedava com Francisco quando ia visitar o pai em Brasília.
Oliveira não queria aceitar o cargo, mas Bolsonaro o convenceu ao dizer que o comando da pasta se tratava de uma missão, disseram as fontes.
O novo ministro assume o lugar de Sérgio Moro, que deixou o cargo na última sexta-feira, fazendo denúncias graves contra Bolsonaro.

25 abril 2020

Fado Tropical




'Fado Tropical', de Chico Buarque de Holanda

*Versão do tema "Fado Tropical", no filme "Fados", de Carlos Saura - Canta: Chico Buarque - Declama: Carlos do Carmo

Grândola Vila Morena




*Grândola Vila Morena - Autor: Zeca Afonso - Produção: Televisión de Galícia
...
(Modesta homenagem deste Editor à Zeca Afonso - e ao Povo português - no transcurso dos 46 anos da vitoriosa Revolução dos Cravos).

24 abril 2020

PT quer investigação dos crimes de Moro e Bolsonaro pelo Supremo

Partido anuncia que vai requerer ao STF apuração de delitos do ex-ministro da Justiça e do presidente da República: corrupção, concussão e falsidade ideológica


O Partido dos Trabalhadores irá ao Supremo Tribunal Federal requerer a investigação de crimes praticados por Sérgio Moro e Jair Bolsonaro por meio de Notícia de Crime. Os pedidos são todos baseados nas revelações feitas por Moro na entrevista em que anunciou sua saída do Ministério da Justiça e na resposta pública de Bolsonaro.
O primeiro pedido é para investigar as práticas criminosas de concussão e corrupção ativa e passiva, envolvendo a promessa de nomeação de Moro para uma vaga de ministro do STF, como recompensa por sua atuação como juiz para condenar e prender o ex-presidente Lula, possibilitando a eleição de Bolsonaro em 2018. O presidente da República afirmou que o ex-ministro teria exigido a nomeação também como condição para aceitar que o delegado Maurício Valeixo fosse demitido da direção-geral da PF.
O segundo pedido é para investigar possíveis crimes de concussão, por parte de Sergio Moro, e de corrupção ativa, por parte de Bolsonaro por terem negociado secretamente uma pensão por morte para a família do ex-ministro. O pagamento da vantagem exigida por Sérgio Moro é indevido por não ter previsão legal e foi confessada pelo ex-ministro em sua entrevista.
O terceiro pedido é para investigar o crime de falsidade ideológica que teria sido praticado na divulgação do primeiro decreto de exoneração de Valeixo com a assinatura de Moro. O ex-ministro negou ter assinado o decreto e, horas depois, o Diário Oficial da União circulou com novo decreto de demissão, desta vez sem assinatura do ex-ministro.
O quarto pedido, baseado na confissão de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, é referente ao episódio de exoneração do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, promovido a pedido de Bolsonaro com o intuito de interferir da autonomia da polícia, configurando o crime de prevaricação de ambos.

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