O presidente do Incra no Rio Grande do Sul e diretor da Farsul, Tarso Teixeira, faleceu em decorrência a Covid-19. Ele havia sido denunciado por desrespeitar as normas sanitárias e por pressionar para que os servidores retomassem o trabalho presencial
Tarso Teixeira sem máscara (Foto: Reprodução/Facebook)
O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Sul, Tarso Teixeira – que havia sido denunciado à ouvidoria da autarquia e ao Ministério Público do Trabalho por desrespeitar as normas sanitárias contra a Covid-19, faleceu nesta segunda-feira (5) em decorrência de complicações provocadas pelo novo coronavírus. Era um negacionista típico.
Teixeira, que tinha 69 anos, também era diretor vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). As representações contra ele foram feitas Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi) em dezembro do ano passado.
De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, os servidores acusaram o diretor de não cumprir os protocolos contra a Covid-19, não utilizar máscara, não adoção das medidas sanitárias contra a doença no ambiente de trabalho, além de pressionar para que os funcionários da autarquia retomassem o trabalho presencial sem providenciar a segurança necessária para proteger a saúde dos trabalhadores.
Segundo a associação, pelo menos 13 servidores do Incra faleceram em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia. Em nota, a autarquia informou que "do total de servidores falecidos no ano passado informado pela Cnasi à reportagem, seis eram aposentados, seis trabalhavam remotamente e somente um servidor trabalhava presencialmente."
*Fonte: https://www.brasil247.com/
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