11 junho 2019

Greve geral vai parar tudo no RS, anunciam centrais sindicais e movimentos sociais

Plenária de organização da greve lotou auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre.
 (Foto: Marcus Perez/ CUT-RS)


Da Redação do Sul21 (*)
Representantes de centrais sindicais, movimentos sociais e organizações de juventude participaram, na noite de segunda-feira (10), de uma plenária estadual no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, para tratar da organização da greve geral marcada para a próxima sexta-feira, dia 14 de junho, contra a reforma da Previdência, em defesa da educação e contra o desemprego.
Participaram da plenária dirigentes da CUT, CTB, UGT, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB, além de representantes de movimentos como MST, Marcha Mundial de Mulheres, Pastorais Sociais da CNBB, organizações da juventude, como UNE, UEE, UJS, Umespa, Levante Popular da Juventude e coletivos de jovens do PT e PSOL, dentre outras organizações. Os estudantes garantiram que estarão, desde a madrugada do dia 14, lado a lado com a classe trabalhadora na greve geral.
O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacou o crescimento da mobilização no Estado nas últimas semanas. Vários sindicatos fizeram ou estão fazendo assembleias de trabalhadores para aprovar a adesão ao movimento. “Ninguém vai segurar os trabalhadores que estão decidindo parar para evitar o fim da aposentadoria, defender a educação e exigir geração de empregos”, afirmou.
Nespolo ressaltou a disposição de luta dos trabalhadores do setor de transporte. “Não somente irão parar os metroviários do Tensurb, mas também os rodoviários, que estão se manifestando favoráveis à greve geral, sobretudo depois das panfletagens das centrais que alertaram a categoria para “o fim da linha da aposentadoria especial, caso seja aprovada a reforma do governo Bolsonaro no Congresso”.
As centrais estão com uma barraca montada no Largo Glênio Peres, no centro da capital gaúcha, com distribuição de panfletos e coleta de adesões ao abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. As listas de assinaturas serão entregues ao presidente da Câmara dos Deputados depois da greve geral
Concentração e ato na Esquina Democrática
No final da tarde do dia da greve geral, as centrais realizarão um ato, às 18h, na Esquina Democrática, com concentração a partir das 17h. O objetivo é potencializar o movimento de unidade das centrais e organizações sociais, na luta contra os retrocessos do governo Bolsonaro.
Nesta quarta-feira (12), às 11h, será concedida uma entrevista coletiva para a imprensa, na sede da Fecosul (Rua dos Andradas, 943 – 7º andar), a fim de divulgar como será a greve geral no Estado e ressaltar os motivos que levaram a deflagração do movimento.
(*) Com informações do site da CUT-RS.

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