12 fevereiro 2020

Baixaria sexual, Hans River e ataque contra jornalista para esconder o cadáver miliciano


Leia na coluna de Cleber Lourenço: "Hans River levantou a bola e o bolsonarismo adorou. Nada como um barraco com baixaria sexual envolvendo uma mulher para desviar o foco da suspeita morte de Adriano Magalhães"


Por Cleber Lourenço*









Infelizmente, mais uma vez, a Folha viveu a fábula do sapo e do escorpião. Se por um lado o jornal aplaude os descalabros de Paulo Guedes e, assim, chancela os absurdos do governo Bolsonaro, por outro sofre com desvairados e delinquentes apoiadores do governo.

baixaria generalizada envolvendo a jornalista Patrícia Campos Mello dispensa comentários. Um show de obscenidades e machismo que o Congresso jamais deveria ter permitido que acontecesse dentro de suas paredes. Uma degradação da civilidade e da moralidade que ilustra perfeitamente a perversão que a suposta “nova política” causa ao país.
Já avisei aqui outras vezes: precisamos acabar com a nova política antes que ela acabe com o país.
Acontece que Hans River levantou a bola e o bolsonarismo adorou.
Nada como um barraco com baixaria sexual envolvendo uma mulher para desviar o foco da suspeita morte de Adriano Magalhães e os misteriosos fatos.
Tudo, é claro, com o patrocínio do deputado Eduardo Bolsonaro. E sua tropa de delinquentes não perderam tempo.
O deputado Márcio Jerry, inclusive, ressaltou também que a baixaria tinha como objetivo desviar a atenção da opinião pública.
A baixaria vem também na mesma semana em que o país se pergunta o que Eduardo Bolsonaro fazia em Salvador, a quatro horas de distância da cidade onde o miliciano, amigo de seu irmão, foi morto.
Tudo isso sob a trilha sonora do retumbante silêncio do ministro da Justiça Sérgio Moro.
Gostaria também de deixar claro que este blog foi o primeiro a apontar tais estranhezas.
É claro que depois de apontadas as inconsistências na operação que matou o miliciano, a milícia digital iria tentar desviar o foco usando baixaria. Óbvio que contra uma mulher.
Decidiram ofuscar tudo com machismo.
É meu dever como jornalista não deixar que tais estranhezas saiam de foco por conta de polêmicas colocadas de forma tão vil.

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