06 abril 2018

#LULA É INOCENTE! QUEREMOS LULA LIVRE!!! (Nota do PT/Santiago-RS)




#LULA É INOCENTE! QUEREMOS LULA LIVRE!!!

O Brasil e o Mundo encontram-se perplexos e escandalizados com a continuada perseguição judicial, com clara motivação política, que setores do judiciário, da polícia federal, do ministério público e da mídia conservadora (especialmente da rede globo) movem contra Lula, o melhor Presidente da história deste país! 

O presidente Lula foi condenado SEM PROVAS pelo juiz Moro, arrogante, parcial e autoritário, sendo depois acompanhado pelos desembargadores do TRF4, sabidamente com ele alinhados.

Denunciamos: O processo contra Lula é uma farsa e demonstra cabalmente que o mesmo não passa de mais uma fase do Golpe parlamentar/jurídico/midiático que destituiu uma Presidenta legítima (eleita por mais de 54 milhões de eleitores) e honesta, Dilma Rousseff, colocando no seu lugar um impostor, traidor e corrupto que, juntamente com seus aliados e ministros quadrilheiros, persegue cruelmente os trabalhadores, os aposentados e a juventude. Além disso, esses golpistas querem também entregar para as multinacionais (especialmente as norte-americanas), como lesa-pátria que são, parte significativa do patrimônio do povo brasileiro, como é o caso da Petrobras, do Banco do Brasil, da Eletrobrás, da Caixa Econômica Federal, entre outras estatais estratégicas... Não conseguirão!!!

Agora, dando sequência a perseguição política/midiática/judicial em curso - e para afastá-lo das próximas eleições presidenciais -  o parcial e autoritário juiz Moro decretou a antecipação da prisão do ex-presidente Lula, não respeitando nem mesmo os prazos legais dos recursos da defesa. 

O povo (na maioria das cidades brasileiras, em particular em São Bernardo do Campo/SP), está nas ruas e reafirma que não aceitará (e que não permitirá!) a prisão injusta e ilegal do nosso ex (e futuro) Presidente Lula!

Reafirmamos nosso apoio e solidariedade e dizemos: #Companheiro Lula: Estamos contigo!!! – Basta de injustiça e  perseguição!!!!  #Lula Presidente!!!

Direção do Partido dos Trabalhadores de Santiago/RS

05 abril 2018

NOTA DA FRENTE BRASIL POPULAR - FBP



Resistir, Defender a liberdade de Lula e lutar por eleições livres e democráticas

Após meses de uma campanha alimentada pelas corporações de mídia do País junto com um consórcio que une setores do capital estrangeiro ao nacional, segmento do setor judiciário e do parlamento, o Supremo Tribunal Federal, resolveu mais uma vez passar por cima da Constituição Federal de 1988.

O sistema de direita que se apossou do País, com medo de Lula ganhar a eleição, decidiu que a principal liderança nacional não terá os seus direitos garantidos. Essa decisão tem impacto em todo espectro jurídico: hoje é Lula que não tem direito de provar sua inocência, amanhã é o conjunto dos brasileiros.

Ao negar o princípio da presunção da inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo assumiu descaradamente que sempre fez parte do golpe iniciado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

A tentativa do STF com a resultante da decisão é deixar o povo brasileiro fora dos rumos que o País deve seguir nesse momento de encruzilhada política. A solução da crise institucional, política e econômica que hoje tira o sono de milhões de brasileiros deve sair das urnas. É o povo que deve escolher quem vai governar e qual programa será a luz que a Nação deve perseguir.

Mais uma vez o poder judiciário pleiteia o protagonismo político e desequilibra a relação entre os poderes. Na verdade, cumprem papel de servidores ativos do neocolonialismo internacional que quer sugar o Brasil em suas múltiplas dimensões, seus recursos naturais, as estatais, as relações de trabalho e fazer com que o papel da Nação seja diminuído na geopolítica mundial sendo mais uma vez apenas colônia.

É preciso expressar a resistência nas ruas e nas redes em defesa da liberdade de Lula, por eleições livres e democráticas e contra a perseguição aos movimentos sociais e as lideranças progressistas que ousam discordar e lutar para que o Brasil não caia no abismo da repressão e autoritarismo.

O Brasil não ficará de joelhos perante a qualquer chantagem, seja ela de general ou de Ministro. Esse consórcio já dirigiu o País e lutamos décadas para reconquistar a democracia. Com sangue, suor, trabalho e muita luta, o povo brasileiro estará entrincheirado em defesa de Nação forte, soberana, desenvolvida  socialmente justa.

Vamos às ruas, às praças, organizando o povo para garantir o presente e o futuro do Brasil. 

Frente Brasil Popular, 05 de abril de 2018

O stf pariu seu neto, o filho do golpe: a condenação do Lula


Por Jeferson Miola*

O stf está no lugar covarde e histórico que sempre ocupou e, por coincidência, o mesmo lugar em que esteve em 1964, na origem da ditadura que durou 21 anos, até 1985: subjugado ao movimento golpista da oligarquia canalha que rompe a Constituição Brasileira para promover um golpe de Estado para abreviar governos progressistas.

Em 2016 o stf lavou as mãos e optou pela posição cínica e influenciada midiaticamente de se pronunciar apenas sobre o rito da fraude do impeachment, ou seja, quanto aos procedimentos puramente formais adotados por Eduardo Cunha para derrubar a presidente Dilma, assegurando a estes atos a falsa aparência de “normalidade institucional”.

A suprema corte, na época, comodamente, esquivou-se de se pronunciar sobre o essencial, ou seja, acerca da escandalosa e abismal inexistência de fundamentos jurídicos e constitucionais para o processo fraudulento do impeachment fabricado no TCU com um parecer fajuto elaborado por um conselheiro denunciado na Zelotes e na Lava Jato; defendido por uma equipe jurídica bizarra e cujo parecer foi comprado por R$ 45 mil pelo PSDB; e aprovado pela “assembleia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha” numa sessão não menos que dantesca, como caracterizou a imprensa internacional.

Na ocasião, o stf simplesmente deixou de se pronunciar sobre o mais fundamental para a garantia da integridade da democracia, da Constituição e do Estado de Direito – a suprema corte se omitiu diante da mais absoluta inexistência de crime de responsabilidade para a cassação da presidente legitimamente eleita com 54.501.118 votos – trata-se do maior crime cometido contra a democracia brasileira.

No julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula neste 4 de abril de 2018, quase 8 meses antes da “celebração” dos 50 anos do Ato Institucional nº 5 da ditadura civil-militar que também não foi combatido pela mesma suprema corte à época, o stf outra vez confirmou seu alinhamento com toda engrenagem jurídico-midiática golpista reativa a projetos populares e progressistas.

A presidente Carmem Lúcia prestou um serviço inestimável ao golpe. Retardou ao máximo a apreciação das Ações Declaratórias de Constitucionalidade nºs 43 e 44, prontas para ir a plenário desde dezembro passado, que teriam efeito geral sobre a inconstitucionalidade da prisão antes da sentença condenatória.

Carmem Lúcia, orientada pela Globo, singularizou a votação do habeas corpus do Lula, como se fosse a votação de um “privilégio ilegal” ao ex-presidente da República, e não um princípio geral do direito penal. A presidente do stf agiu, assim, deliberadamente para gerar um prejuízo penal ao ex-presidente. Ela agiu, assim, criminosamente!

O comando constante no inciso 57 do artigo 5º da Constituição Brasileira é induvidoso: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Apesar disso, e por razões somente explicáveis pela eficiência da pressão da Globo, pela eficiência das orações e do jejum do Deltan Dallagnol; da eficiência da entrevista do Sérgio Moro ao programa Roda Viva e da eficiência da ameaça do Comandante do Exército ao stf podem explicar, a concessão de habeas corpus ao Lula foi recusado.

O stf pariu seu neto, o filho do golpe perpetrado em 2016 através do impeachment fraudulento da presidente Dilma.

Com a recusa à concessão de habeas corpus a Lula, que tem o mesmo efeito da decretação da sua prisão pelo justiceiro Sérgio Moro e pelo tribunal de exceção da Lava Jato, o stf pariu o neto do golpe, que é a condenação do Lula.

Está certo o juiz Marco Aurélio Mello, quando acusa Carmem Lúcia de promover um golpe. A estratégia da Carmem Lúcia venceu. Ou seja, a estratégia da Rede Globo venceu.

*Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial - Postado originalmente no Blog O Cafezinho

02 abril 2018

Derrotados em março, aliados do fascismo tentam revanche em abril: prisão de Lula



 Por Paulo Moreira Leite, jornalista* 

 Sabemos que não existem jornadas banais em tempos de tragédia.
   
 Neste início  de semana, nem parece que, há apenas dez dias, em 22 de março, foi possível obter uma dupla vitória no STF com decisões, mesmo em caráter provisório, a favor de Lula.

 Também parece difícil acreditar que, mesmo ameaçada por manifestações fascistas que incluíram disparos de arma de fogo, a caravana de Lula tenha sido capaz de festejar um final vitorioso em Curitiba, ao lado de Guilherme Boulos e Manuela Davilla, depois de uma selva de adversidades na qual até sua suspensão chegou a ser sugerida.  

  O fato é que um fato especialmente grave deve ser encarado: dentro de 48 horas, o Brasil pode ter se transformado num país irreconhecível quando comparado com a nação que temos hoje e que vem sendo construída desde a democratização. 

  A reunião plenária que o STF realiza na quarta-feira, na qual irá julgar o mérito do pedido de habeas corpus de Lula, será um evento decisivo em nosso futuro.   

  Caso o pedido da defesa seja acolhido, Lula terá sua liberdade assegurada como qualquer cidadão. Não terá, ainda, a garantia de disputar a eleição presidencial, onde precisa do aval TSE cujo presidente, Luiz Fux, já declarou, em alto, bom som -- e fora dos autos -- que ele é "irregistrável".

   Mas estará livre, até que sua sentença transite em julgado. Num país que atravessa um cotidiano de incertezas e riscos permanentes, será um momento de alívio.   

  Caso Lula seja vencido, a história do país entra num novo capítulo, no qual o maior líder popular do país, candidato favorito à presidência da República, será encaminhando para para a prisão, para cumprir uma pena inicial de 12 anos e um mês, correndo o risco de enfrentar outras condenações já a caminho. O cumprimento das sentença  não é automático. A prisão precisa ser decretada pela autoridade responsável, o juiz de primeira instância Sérgio Moro.

  Consultados por este blogueiro, quatro advogados de peso e responsabilidade não têm dúvidas de que, na hipótese de uma derrota do habeas corpus, Lula começará a cumprir sua pena imediatamente.

   Na última vez em que ouvi Lula falar sobre a possibilidade de ser preso, ele se recusou a fazer qualquer comentário.  

   "Não quero banalizar a questão", disse. Lula está certo.

  Vivemos num país que está banalizando o mal -- fenômeno destrinchado de forma magistral pelos estudos de Hanna Arendt sobre o nazismo e o fascismo. Quando situações atrozes e inaceitáveis se tornam rotina, passamos a viver numa sociedade na qual atos injustos e cruéis são tratados com naturalidade.   

   No país de hoje,  no qual o limite da banalização do mal é a prisão de Lula, convém reconhecer que suas chances dele conservar a liberdade são teimosamente reais.

   Para começar,  a consciência de que o país está sendo conduzido a um abismo irremediável tornou-se uma visão já aceita em vários círculos influentes, configurando uma possível prisão como uma iniciativa irresponsável, injustificável e temerária --capaz de gerar uma única dúvida, típica do pensamento aventureiro, sobre o volume reação popular diante de uma iniciativa abertamente desumana.

  Por outro lado, ao  utilizar o Roda Viva para tentar um vergonhoso movimento de pressão sobre uma ministra vista como indecisa, Moro deixou clara a fraqueza de seus aliados e protetores. 

  O país necessita de paz, o que não se obtém com ataques de ódio nem juízes em estado de rebelião mas através do respeito à vontade da maioria, a única força que pode impor-se como verdade num país com 210 milhões de almas. 

  O problema real nós sabemos qual é.

  O poder hoje exercido a partir de um impeachment sem crime de responsabilidade reluta em reconhecer os direitos que contrariam sua própria natureza, que é, sempre foi e sempre será uma forma de ditadura, disfarçada ou ostensiva conforme as conveniências, que incluem manipular a própria Constituição ao sabor de interesses próprios.

  As forças que mandam no país serviram-se  de Temer enquanto ele se mostrou útil  para entregar as principais riquezas, da democracia à soberania, passando pelo pré-sal e a legislação trabalhista. Perdeu o encanto quando se viu que não teria forças para entregar a previdência  e tornou-se um risco quando sua permanência, como o pior presidente de nossa história, se revelou o grande estímulo à unidade em torno de Lula, o fator que restaurar o governo pelo voto.

  Tornou-se urgente providenciar a substituição de Teme, sob o silêncio compulsório das ações do Judiciário, cujo principal efeito é impor o medo às massas -- jamais às elites.

  A verdadeira esperança de quem trabalha noite de dia para impedir a candidatura Lula consiste em convencer a maioria dos brasileiros de que devem abandonar a esperança de toda restauração democrática e conformar-se com as escolhas oferecidas no patamar onde residem os monstros -- mesmo com rosto de bebê -- que operam a nova ordem. 

  Os adversários da democracia sofreram uma derrota no Supremo, em 22 de março, quando Lula garantiu uma liminar que proíbe sua prisão até o julgamento de um pedido de habeas corpus.

  Tiveram de curvar-se a uma segunda vitória de Lula, no comício em Curitiba.

   Planejam o 4 abril como sua revanche. Mas ainda não venceram.

**Fonte: Brasil247

01 abril 2018

A força democrática do Lula


Lula em Curitiba, encerrando a Caravana pelo Sul

"A união dos partidos de esquerda é uma união necessária, mas não suficiente. (...) A força maior que temos na luta contra a ultra-direita, seus arrebatos fascistas, o risco de apelo a soluções de um endurecimento maior ainda do regime, colocando em risco as próprias eleições, está na liderança do Lula. A direita não se equivoca, sabe quem representa o perigo real para ela, tanto de que ele volte a ser candidato e ganhe, quanto que retome o modelo – readequado às condições atuais – que teve sucesso inquestionável e dê inicio a um novo e longo ciclo de governos de esquerda. Por isso concentram os ataques em Lula: do Judiciário, da Policia Federal, do Ministério Público, da mídia, dos grupos fascistas", alerta o colunista Emir Sader.

CLIQUE AQUI para ler (via Brasil 247)