31 julho 2020

Show Tambo do Bando 30 anos

Sarau do Solar homenageia os 162 anos do Theatro São Pedro


Tambo do Bando realiza show nesta sexta-feira 

Porto Alegre/RS - Após quatro meses com as cortinas cerradas, o palco principal do Theatro São Pedro recebe, nesta sexta-feira, dia 31 de julho, às 20h, o show "Tambo do Bando 30 anos – Com o pé no galpão e a cabeça na galáxia". Com realização da Assembleia Legislativa do Estado do RS,  a apresentação é uma homenagem especial do Projeto Sarau do Solar aos 162 anos do Theatro.
O cenário do show conta a história do Tambo do Bando por meio da projeção de imagens sugeridas pela própria poética da obra do grupo. Clássico, mas irreverente, sublinhado pela sobriedade cênica, o espetáculo tem iluminação de Karrah Luz, figurino e cenário especialmente criados por Cristina Pozzobon. A apresentação conta com fortes referências da música regional, retratando uma significativa e diferenciada etapa da música gaúcha e repassa a trajetória do grupo com toda a originalidade, vigor poético e lírico, que sempre o caracterizou.

Com uma releitura dos clássicos do grupo, o espetáculo marca o lançamento do álbum duplo, que resgata em formato CD, os LPs “Ingênuos Malditos” (1990) e “Tambo do Bando” (1992) e o pré-lançamento do novo disco, além de homenagear a memória do letrista da banda, jornalista e escritor Luiz Sérgio Metz (Jacaré), pelos 24 anos de saudade. O repertório inclui ainda composições inéditas do grupo, entre elas: “Dominguinho de Ramos”, “Há um louco no vagão” e “Recantar uma milonga”, além do Pot-Pourri de clássicos da música internacional, canção brasileira e regional.

A transmissão ao vivo do palco principal do Theatro São Pedro ocorre pelo Facebook, pelo canal YouTube do Theatro São Pedro, da Assembleia Legislativa e pela TV Assembleia. 

*Com o  Correio do Povo e face do Tambo do Bando

25 julho 2020

#LUTO: Morre o ex-deputado federal do PT José Mentor, vítima do coronavírus


MORRE O EX-DEPUTADO FEDERAL DO PT, JOSÉ MENTOR. FOTO: CÂMARA DOS DEPUTADOS.

O ex-deputado federal José Mentor (PT), de 71 anos, morreu na madrugada deste sábado 25 em São Paulo, vítima de Covid-19. O político estava internado na UTI há 10 dias e não resistiu. Há dois meses Mentor tinha sofrido um infarte e estava se recuperando quando contraiu a doença.

Mentor ingressou na política por meio do movimento estudantil e foi um dos criadores do Partido dos Trabalhadores. Ele era advogado e foi deputado federal por quatro legislaturas, entre 2003 e 2019. Mentor também foi vereador da Câmara Municipal de São Paulo de 1993 a 2003.
Os familiares ainda não definiram o local do enterro. Como ele morreu em decorrência das complicações causadas pelo coronavírus, não haverá velório.
 *Fonte: Carta Capital

24 julho 2020

Abaixo-assinado defende liberdade de expressão após CNJ intimar juíza que acusou governo de genocídio



Juíza do trabalho Valdete Souto Severo é alvo de um pedido de esclarecimentos feito pelo corregedor nacional de Justiça | Foto: Maia Rubim/Sul21

Da Redação do Sul21*
Na última quarta-feira (22), o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, determinou a abertura de um pedido de providências contra a juíza Valdete Souto Severo, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, para que ela preste esclarecimentos sobre um artigo intitulado “Por que é possível falar em política genocida no Brasil de 2020?”.
Publicado originalmente no site “Democracia e Mundo do Trabalho em Debate”, o artigo da juíza, que preside a Associação de Juízes para a Democracia (AJD), afirma que “quando olhamos para a realidade brasileira, parece legítimo questionar por que apenas agora se utiliza esses conceitos de necropolítica ou prática genocida para identificar a política adotada em nosso país. Até para que saibamos se é mesmo possível denominar genocida uma tal política, é preciso ter presente tudo o que nos trouxe até aqui”.
Em outro momento, afirma que é possível falar em política genocida em vigor porque “o governo segue, em meio à pandemia, não apenas editando regras que concretamente pioram a vida das pessoas, impedindo-as, em alguns casos, de continuar vivendo, como também deliberadamente deixando de aplicar recursos de que dispõe, no combate à pandemia”.
O trecho acima foi destacado pelo ministro Martins como exemplo para o pedido de esclarecimentos e de possibilidade de a juíza ter violado o Código de Ética da Magistratura e a Lei Orgânica da Magistratura (Loman). Ele baseou o pedido na  Resolução CNJ nº 305/2019, que estabelece os parâmetros para o uso das redes sociais pelos membros do Poder Judiciário nacional. “Instauro, de ofício, pedido de providências, considerando a necessidade de se averiguar os fatos que, em tese, podem caracterizar conduta que infringe os deveres dos magistrados estabelecidos na Loman e no Código de Ética da Magistratura”, diz o pedido do corregedor nacional, que deu um prazo de 15 dias para que Valdete Severo preste esclarecimentos ao Conselho Nacional de Justiça.
Em reação à medida do corregedor, a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho 1ª Região (Amatra 1) lançou um abaixo-assinado em apoio a Valdete e em defesa da liberdade de expressão de juízes. “A liberdade de cátedra é assegurada pelo art. 36, III, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, e é corolário direito da liberdade de expressão. Não é legítimo que órgãos de controle estabeleçam qualquer medida, direta ou indireta, de censura ou punição, sobretudo quando se trata de artigo científico, ainda que traga críticas veementes a quaisquer medidas governamentais”, diz o texto do abaixo-assinado.

JULHO DAS PRETAS - Santiago/RS

23 julho 2020

Sergio Ricardo, o que nunca quebrou o violão



Por Fernando Brito*
É uma tremenda injustiça identificar-se o compositor, cantor, ator, diretor e pintor Sérgio Ricardo como o “cara que quebrou o violão”. Naqueles festivais dos anos 60, não foi diferente para nenhum dos hoje “monstros sagrados” da música, vaiados como ele: Chico Buarque, tímido, ouviu quieto Sabiá, dele e de Tom Jobim, ser estrepitosamente apupada; Caetano Veloso bateu boca com a plateia que urrava contra o seu É proibido proibir.
Sérgio só puxou a fila com seu Beto Bom de Bola, uma alegoria inspirada no drama de Mané Garrincha – “Contusão, esquecimento/Glória não perdura/Mas,/Se por um lado o bem se acaba/O mal também tem cura.
Guardo várias recordações de Sérgio Ricardo, a primeira delas a da sua Noite do Espantalho, um rebrote do Deus e o Diabo na Terra do Sol, em que ele e Glauber Rocha, além do filme histórico, nos trouxeram de volta de Antônio Conselheiro e Euclides da Cunha, no sertão que vira mar e o mar que vira sertão e o brado de Corisco, que não se entrega, não, “que não é passarinho pra viver lá na prisão”. Na “Noite”, Ricardo entregou ao Brasil o jovem Alceu Valença, que dominava a cena com seus longos cabelos e sua voz inconfundível.
Depois, em 77, na faculdade, ele topou vir fazer um show com que íamos reabrir o pequeno Teatro de Arena da Faculdade de Economia. Íamos, mas a polícia (a da universidade mesmo, vejam só) proibiu. E lá foi Sérgio cantar numa cadeira posta sobre o balcão do “Moscão”, um decadente bar dentro do campus da Praia Vermelha, descumprindo o conselho que dava em Calabouço, que reproduzo ao final e que nós, jovens, enchíamos os pulmões para emendar da censura o verso para “olha um brasileiro de alma vazia”.
Um de meus colegas daquele tempo, para sempre um amigo, lembra que Sérgio batia uma moeda numa caneca ou copo, para lembrar da pobreza do povo brasileiro.
A última vez que estive com ele foi pouco tempo depois. É que Sérgio tinha uma casa no Morro do Vidigal ( foi lá que uma colega o havia convidado para nosso show mambembe) e, quando João Paulo II veio ao Brasil em 1980, muitos jornalistas fomos nos esconder por lá, na esperança de driblar o esquema de segurança da Polícia Federal e cobrir de perto a passagem do Papa pela favela. Claro que não funcionou e o último a ser descoberto e conduzido morro abaixo, sob os aplausos dos colegas, foi o querido Alberto Jacob, de O Globo, mestre de muitos focas como eu.
Se não valeu para driblar os meganhas, serviu para uma noite de música e alegria com Sérgio e seu vozeirão e para perceber a amizade de irmão que tinha com os moradores, que tinha defendido de uma tentativa de remoção em 1977.
Desta harmonia nasceu seu último filme, Bandeira dos Retalhos, contando a história de um povo que ele nunca largou, com o violão que ele nunca quebrou e a coragem que ele nunca perdeu.

Calabouço
Olho aberto ouvido atento
E a cabeça no lugar
Cala a boca moço, cala a boca moço
Do canto da boca escorre
Metade do meu cantar
Cala a boca, moço, cala a boca, moço
Eis o lixo do meu canto
Que é permitido escutar
Cala a boca, moço. Cala!

Olha o vazio nas almas
Olha um violeiro de alma vazia

Cerradas portas do mundo
Cala a boca, moço
E decepada a canção
Cala a boca, moço
Metade com sete chaves
Cala a boca, moço
Nas grades do meu porão
Cala a boca, moço
A outra se gangrenando
Cala a boca, moço
Na chaga do meu refrão
Cala a boca, moço
Cala o peito, cala o beiço
Calabouço, calabouço

Olha o vazio nas almas
Olha um violeiro de alma vazia

Mulata mula mulambo
Milícia morte e mourão
Cala a boca, moço, cala a boca, moço
Onde amarro a meia espera
Cercada de assombração
Cala a boca, moço, cala a boca, moço
Seu meio corpo apoiado
Na muleta da canção
Cala a boca, moço. Cala!

Olha o vazio nas almas
Olha um violeiro de alma vazia

Meia dor, meia alegria
Cala a boca, moço
Nem rosa nem flor, botão
Cala a boca, moço
Meio pavor, meia euforia
Cala a boca, moço
Meia cama, meio caixão
Cala a boca, moço
Da cana caiana eu canto
Cala a boca, moço
Só o bagaço da canção
Cala a boca, moço
Cala o peito, cala o beiço
Calabouço, calabouço

Olha o vazio nas almas
Olha um violeiro de alma vazia

As paredes de um inseto
Me vestem como a um cabide
Cala a boca, moço, cala a boca, moço
E na lama de seu corpo
Vou por onde ele decide
Cala a boca, moço, cala a boca, moço
Metade se esverdeando
No limbo do meu revide
Cala a boca, moço. Fala!

Olha o vazio nas almas
Olha um violeiro de alma vazia

Quem canta traz um motivo
Cala a boca, moço
Que se explica no cantar
Cala a boca, moço
Meu canto é filho de Aquiles
Cala a boca, moço
Também tem seu calcanhar
Cala a boca moço
Por isso o verso é a bílis
Cala a boca, moço
Do que eu queria explicar
Cala a boca, moço
Cala o peito, cala o beiço
Calabouço, calabouço

Olha o vazio nas almas
Olha um brasileiro de alma vazia.
...

22 julho 2020

Em votação ‘histórica’, Câmara aprova em dois turnos Fundeb permanente e constitucional

Relatora do Fundeb, deputada Professora Dorinha propôs uma parcela maior da União para o Fundeb | Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados -Fonte: Agência Câmara de Notícias
Da Agência Câmara*
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15, que torna permanente o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb) e eleva a participação da União no financiamento da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio.
O texto-base da proposta foi aprovado em segundo turno por 492 votos a 6, além de 1 abstenção. Os deputados ainda precisam votar um destaque para concluir a votação da PEC, que seguirá para análise do Senado.
Segundo o parecer da relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), a contribuição da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa de 2021 a 2026, de forma a substituir o modelo cuja vigência acaba em dezembro.
Muito emocionada, a relatora, elogiada unanimemente como “decisiva” por parlamentares da oposição, disse na tribuna que o país “nega o direito à educação, um país que esquece a sua infância.” Segundo a parlamentar, o relatório construído vai “marcar a história deste pais”.
Assim como diversos oposicionistas, ela elogiou a “dedicação” do presidente da Câmara, Rodrigo Maia”, nas negociações que possibilitaram a aprovação do texto. “Não é ideal, mas mostra um caminho possível para a educação”, afirmou. Segundo ela, o relatório foi “construído a partir de um consenso possível”.
“Essa é uma noite que realmente podemos chamar de vitoriosa”, disse a deputada Professora Rosa Neide (PT-MT). Soraya Santos (PL-RJ) destacou que a bancada feminina e o “partido da educação” estavam unidos e “comprometidos com o relatório”. Para Marcelo Freixo (Psol-RJ), o trabalho da relatora “foi uma contribuição histórica para a Educação pública em nosso país”.
Nos próximos seis anos, a parcela da União deverá passar dos atuais 10% para 23% do total do Fundeb, por meio de acréscimos anuais. Assim, em 2021 começará com 12%; passando para 15% em 2022; 17% em 2023; 19% em 2024; 21% em 2025; e 23% em 2026.
Os valores colocados pelo governo federal continuarão a ser distribuídos para os entes federativos que não alcançarem o valor anual mínimo aplicado por aluno na educação. Da mesma forma, o fundo continuará recebendo o equivalente a 20% dos impostos municipais e estaduais e das transferências constitucionais de parte dos tributos federais. (...)
*CLIQUE AQUI para continuar lendo (via Sul21)

21 julho 2020

Quem ainda tem medo de impeachment?

Jair Bolsonaro e protesto contra ele (Foto: Isac Nóbrega/PR | REUTERS/Bruno Kelly)

Por Emir Sader*
O que de pior o Brasil tem é o governo do Bolsonaro. Nenhum outro governo, estadual ou municipal, se assemelha a ele. Todos os problemas que o pais vive se chocam com o governo federal, obstáculo à sua resolução.
Ha um consenso cada vez maior que com Bolsonaro o país não conseguirá superar a pandemia, dado que não há políticas do governo contra ela, como o próprio Bolsonaro age e fala contra as medidas de precaução, que poderiam limitar os seus efeitos. Tampouco se acredita que, com Bolsonaro e seu inseparável ministro da economia, Paulo Guedes, o país poderá sair da depressão econômica e da monstruosa precariedade econômica de milhões e milhões de brasileiros.
Menos ainda se pode pensar que a instabilidade política inerente ao governo nas atuais circunstancias, poderia ser superada tendo a Bolsonaro como presidente.
Ha, segundo as pesquisas, 70% de rejeição de Bolsonaro no país. O que isso significa? Que querem que Bolsonaro deixe de ser o presidente do país? Como pensam que isso se poderia dar?
Pela quantidade de crimes de responsabilidade que Bolsonaro continua a cometer, se poderia pensar que a via institucional normal para o fazer seria o impeachment. Mas na oposição, nem todos os setores apoiam o impeachment. Como pretendem encarar então o Fora Bolsonaro? Ou não estão pelo Fora Bolsonaro.
Por que tem medo do impeachment? Quem tem ainda medo do impeachment?
Quem tem medo do impeachment aceita que um presidente tenha sido eleito de forma fraudulenta, governe cometendo todo tipo de crimes de responsabilidade, a cada semana, a cada dia. Sua rejeição de Bolsonaro – entre os 70% que o rejeitam – não chega ao limite de comprometer-se com o impeachment.
O que desejam então? Que Bolsonaro baixe o tom das ameaças, que deixe de pregar um golpe, que deixe de atacar frontalmente o Judiciário e o Congresso, aos meios de comunicação. Que deixe o Paulo Guedes avançar seu modelo ultra neoliberal, que os militares sigam ocupando o governo – inclusive o ministério da saúde -, que o Centrão siga seu jogo de troca das nomeações pelo apoio ao governo.
O que lhes incomoda são os excessos com Bolsonaro. Mas, como diz Brecht, os excessos revelam a essência de um fenômeno. O estilo de Bolsonaro faz própria da sua própria natureza como governante. Ele é um governante antidemocrático por definição. Sua política econômica é desastrosa para o país: nem consegue retomar o crescimento da economia, nem tem condições de gerar empregos.
Quem tem medo do impeachment prefere o país assim, desintegrando-se, descompondo-se, pelo vírus e pela falta de governo, do que uma situação de nova disputa pelo governo. No fundo, tem medo do PT, que segue como a alternativa democrática a esse governo. Preferem refugiar-se nesse governo militarizado do que correr o risco – para eles, direita – de um governo do PT, mesmo moderado. Por isso votaram e/ou trabalharam para a vitória de Bolsonaro, sabendo que ele é.
Nem querem pensar nos males que o Brasil teria deixado de sofrer, se Haddad tivesse sido eleito presidente do Brasil. Não assumem responsabilidades pelos sofrimentos dos brasileiros com o governo Bolsonaro. Nem se dispõem a pagar seus erros, jogando-se com tudo o que possam, para tirar o Bolsonaro da presidência.
O Fora Bolsonaro é o único caminho para tirar o Brasil das suas crises – a de saúde pública, a econômica, a social e a política.
*Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros. -Via Brasil247

Coluna C&A - nº 194


Fotos: Júlio Garcia com Olívio Dutra, candidatos à deputados(as), militância petista e da Unidade Popular na Campanha Eleitoral de 2014, centro de Porto Alegre/RS. Créditos: Vitória Menegaz.


Coluna Crítica & Autocrítica - nº 194


Por Júlio Garcia**

*Eleições Municipais II - Conforme foi divulgado por alguns setores da mídia local e regional (dentre os quais alguns blogues alternativos e o Jornal A Folha), “a Comissão Executiva e o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores-PT de Santiago/RS, neste período trágico de pandemia (Covid-19), adotando os cuidados devidos, tem realizado semanalmente reuniões virtuais, abertas à todos os filiados e simpatizantes. Nessas reuniões, no geral, foram mantidas as decisões já tiradas na última reunião presencial do Partido (realizada ainda em março passado), que definia, dentre outras questões, que o PT priorizaria ajudar no esclarecimento da população sobre os cuidados em relação a essa gravíssima situação (diferentemente da forma irresponsável e criminosa com que atua o governo Bolsonaro), especialmente adotando as consignas “fique em casa’, “use máscara”), mas sem descuidar do trabalho pelo fortalecimento do partido, bem como na preparação para as Eleições Municipais que devem ocorrer este ano”.
...
*Informava ainda a matéria que vários os(as) petistas já confirmaram disposição de concorrer ao Legislativo, sendo que as inscrições continuavam abertas e que, para concorrer ao Executivo Municipal (atendendo vários apelos de companheiros e amigos) eu tinha colocado meu nome como pré-candidato à disposição do Partido. Enfatizei, na oportunidade, minha posição de que, paralelamente, o PT desse continuidade ao debate interno sobre nossa tática eleitoral e da possível articulação de uma aliança com setores democráticos e populares de Santiago que fossem oposição ao PP, ao governo Leite (PSDB e aliados) e Bolsonaro (sem partido), pois, era - e continua sendo – meu entendimento que “temos que oferecer à discussão com a sociedade uma Aliança (ou Frente) Popular e Democrática, embasada em um bem elaborado Programa de Governo que inverta prioridades, contemplando especialmente as periferias, os trabalhadores, os jovens, os pequenos empresários e agricultores, dentre outros setores sempre excluídos pelos governos elitistas (especialmente do PP e seus aliados) que se sucedem no município”.
...
*Contudo, o PT santiaguense reuniu novamente seu DM em 08/07 (virtualmente), para debater, dentre outros assuntos, a conjuntura municipal/estadual e nacional, bem como a tática eleitoral que adotará para as Eleições Municipais deste ano. No ponto relativo às Eleições Municipais (que ocorrerão dia 15 de novembro), por maioria, os membros do DM, após longo debate, reafirmaram que a prioridade do PT santiaguense nestas eleições será a campanha para o Legislativo, “buscando a retomada dos assentos [que o PT já teve] na Câmara de Vereadores”.
...
*Após essa decisão [tomada pela maioria dos membros do nosso Diretório Municipal], decidi retirar minha pré-candidatura a Prefeito de Santiago, não sem antes agradecer à todos (petistas, amigos e simpatizantes) que tinham manifestado apoio à minha pré-candidatura à Prefeito de Santiago. Disse, na oportunidade, que “apesar de divergir da decisão, uma vez que considero a campanha para o Executivo estratégica (ainda mais nesse momento trágico que o país está vivenciando), entendo e respeito a posição da maioria dos companheiros. Vamos agora concentrar nossos esforços para fazer uma campanha politizada, aguerrida e propositiva que, ao fim e ao cabo, resulte na eleição de uma bancada qualificada de companheiros(as) para a Câmara de Vereadores, para fazerem o contraponto popular e democrático necessário aos representantes das elites tradicionais que querem se perpetuar no poder em Santiago”.
...
*Ao final da reunião, ainda fui instado por alguns companheiros dirigentes à colocar meu nome à disposição do PT para concorrer à vereança, sendo que agradeci e fiquei de analisar [e discutir com a militância & amigos] essa possibilidade. -‘Vida que segue’, diria o companheiro Ricardo Kotsho, no seu conceituado ‘Balaio’ (Blog) virtual... Eu digo: #Alutasegue!
...

**Júlio César Schmitt Garcia é Advogado, Pós-Graduado em Direito do Estado, Consultor, dirigente político (PT) e Midioativista. Foi um dos fundadores do PT e da CUT. - Publicado originalmente no Jornal A Folha (do qual é Colunista) em 17/07/2020.  

18 julho 2020

Entre o Guaíba e o Uruguay - Noel Guarany

Cuba reporta un solo caso de COVID-19, ningún fallecido y cuatro altas médicas (+ Video)



Al cierre de este viernes, Cuba reportó un nuevo caso de COVID-19, para un acumulado en el país de 2445 desde marzo pasado; cuatro altas médicas y ningún fallecido por séptimo día consecutivo, informó este sábado en conferencia de prensa Francisco Durán García, director nacional de Epidemiología del Ministerio de Salud Pública (Minsap).
Precisó el especialista que se encuentran ingresados en hospitales 246  pacientes. De ellos, 189 sospechosos, 52 confirmados y otras 155  personas se vigilan desde la atención primaria de salud.
Para COVID-19 se estudiaron ayer 2959 muestras resultando una positiva. El país acumula, de este modo, 223 698 realizadas y 2445 positivas.
Del nuevo caso confirmado
  • Es cubano.
  • No se precisa la fuente de infección y con este en Cuba se acumulan 112 casos sin indentificar la fuente de transmisión.
  • Es un hombre y estaba asintomático en el momento del diágostico.
  • Pertenece al grupo de edad de 20 a 40 años.
La tasa de incidencia en los últimos 15 días en La Habana es de 3,65 y en Mayabeque de 0.26. El país, por su parte, registra una tasa de 0,71.

Detalles del caso diagnosticado

  • Ciudadano cubano de 21 años de la provincia de La Habana (municipio Regla). Se investiga la fuente de infección. Se mantienen en vigilancia 14 contactos.

De los 2 445 pacientes diagnosticados con la enfermedad:

  • Se mantienen ingresados confirmados 52 (2,1%).
  • El 100% presenta  evolución clínica estable.
  • Se reportan 87 fallecidos (ninguno del día).
  • Dos evacuados.
  • 2 304 pacientes recuperados (94,3%).
  • No se reportan pacientes en estado crítico ni en estado grave.

Dr. Durán: Una cosa es que un paciente tenga anticuerpos y otra que la inmunidad sea suficiente

Interrogado sobre cuántos cubanos, que se han hecho la prueba de identificar anticuerpos para el virus COVID- 19, han dado positivo y si todos los que tengan estos se consideran inmunes, el Dr. Durán realizó acotaciones que serán ampliadas el lunes con una actualización sobre esta situación en el país.
“Los anticuerpos se determinan mediante los test rápidos, aunque esta prueba aún no es definitoria sino que se debe hacer el PCR, diagnóstico confirmador internacionalmente. Una cosa es que una persona de positivo y demuestre que tenga anticuerpos y otra es que la inmunidad sea suficiente como para si se pone en contacto con el virus, estos anticuerpos la defiendan”, comentó.
El experto precisó que este tema se investiga en Cuba y el resto del mundo y que aunque ya existan artículos publicados, los trabajos de investigación todavía no terminan, por lo que los científicos siguen profundizando.
“Se plantea que se han encontrado anticuerpos al cabo de uno, dos y tres meses después de padecer y desaparecer la enfermedad”, prosiguió. “Pero esto no significa que sean suficientes”.
Aseguró que en Cuba se han tenido casos que han estado positivos durante un mes y hasta dos.
Sobre la situación epidemiológica en La Habana, el especialista recalcó que en varias áreas de la capital, sobre todo del municipio Cerro, que reportaron contagios hace unos días ya se ha podido controlar la propagación, debido a la adopción de las medidas necesarias.
Reiteró que aunque a partir del lunes se pase a la fase 3 en prácticamente todo el país, excepto La  Habana y Mayabeque, se mantienen un grupo de medidas.
Además durante su intervención, Durán demostró con graficas las diferencias entre la letalidad de Cuba y muchos otros países, como resultado de la labor del personal de salud cubano.
Asimismo tomó como referente el fármaco Remdesivir, muy utilizado en EUUU. para la COVID-19 y cuyo costo de producción es de 10 dólares, pero su tratamiento de 3 000 dólares por paciente. “Eso da una idea de con lo que contamos en Cuba“, afirmó.

COVID-19 en el mundo

Hasta el 17 de julio se reportan 185 países con casos de COVID-19, con 13 788 300 casos confirmados (+ 257 672) y 589  688 fallecidos (+ 5 796) para una letalidad de 4,27% (-0,04)
En la región de las Américas se reportan 7 325 723 casos confirmados (+ 160 84), el 53,12% del total de casos reportados en el mundo, con 301 997 fallecidos (+3 731), para una letalidad de 4,12% (-0,04).

En video, conferencia de prensa del Minsap