31 maio 2010

Repúdio ao massacre sionista














Veja imagens do ataque israelense à frota de ajuda humanitária

De acordo com a AFP, a União Europeia já pediu um inquérito sobre o ataque e os palestinos querem uma reunião urgente na ONU. O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou o ataque, classificando-o de “massacre”. (...)
*Veja a matéria (e o vídeo), na íntegra, oriunda da Agência Carta Maior, Clicando Aqui

***

Israel: novo massacre humanitário?

Por Emir Sader

Os capítulos da história são tão claros, quanto dramáticos. Primeiro os judeus obtêm a aprovação da ONU para a construção do Estado de Israel. Para isso expulsam milhões de palestinos que ocupavam a região. Em seguida, aliados aos EUA, impedem que o mesmo direito, reconhecido igualmente pela ONU, seja estendido aos palestinos, com a construção de um Estado soberano tal qual goza Israel.

Depois, ocupação dos territórios palestinos, militarmente, seguida da instalação de assentamentos com judeus chegados especialmente dos países do leste europeu, recortando os territórios palestinos.

Não contentes com esse esquartejamento dos territórios palestinos, veio a construção de muros que dividem esses territórios, buscando não apenas tornar inviável a vida e a sustentabilidade econômica da Palestina, mas humilhar a população que lá resiste.

Há um ano e meio, o massacre de Gaza. A maior densidade populacional do mundo, cercada e afogada na sua possibilidade de sobrevivência, é atacada de forma brutal pelas tropas israelenses, com as ordens de que “não há inocentes em Gaza”, provocando dezenas de milhares de mortos na população civil, em um dos piores massacres que o mundo conheceu nos últimos tempos.

Não contente com isso, Israel continua cercando Gaza. Um ano e meio depois nem foi iniciado o processo de reconstrução, apesar dos recursos recolhidos pela comunidade internacional, porque a população continua cercada da mesma maneira que antes do massacre de dezembro 2008/janeiro 2009. As epidemias se propagam, enquanto remédios e comida apodrecem no deserto, do lado de fora de Gaza, cercada como se fosse um campo de concentração pelas tropas do holocausto contemporâneo.

Periodicamente navios tentavam levar comida e remédios à população de Gaza, chegando por mar, de forma pacífica, mas sistematicamente eram atacados pelas tropas israelenses. Desta vez a maior comitiva internacional de paz, com cerca de 750 pessoas de vários países, se aproximou de Gaza para tentar romper o bloqueio cruel que Israel mantêm sobre a população palestina. Foi atacada pelas tropas israelenses, provocando pelo menos 19 mortos e várias de dezenas de feridos.

Quem representa perigo para a paz na região e para a paz mundial? O Irã ou Israel? Quem perpetra massacres após massacres contra a indefesa população palestina? Quem impede que a decisão da ONU seja colocada em prática, senão Israel e os EUA, bloqueando a única via de solução política e pacifica para a região – o reconhecimento do direito palestino de ter seu Estado? Quem comete os piores massacres no mundo de hoje, senão aqueles que foram vítimas do holocausto no século passado e que se transformaram de vítimas em verdugos?

*Fonte: http://www.cartamaior.com.br

(Edição deste blog)

**Atualizado às 20,33 do dia 31/05/2010

30 maio 2010

O PiG e a nova direita

Enquanto isso, no Museu de Novidades de Roque Santeiro...

A nova direita

Três eventos distintos, separados em períodos esparsos, definiram nos últimos meses o arrazoado doutrinário e os modos da nova direita brasileira, remodelada em forma e conteúdo, mas não nas intenções, como era de se esperar. Aterrissaram em sua pista dourada intelectuais do calibre de Fernando Gabeira, Ferreira Gullar, Nelson Motta e Arnaldo Jabor, grupo ao qual se agregou, para estupefação do humor, o humorista Marcelo Madureira, do abismal Casseta & Planeta. Essa nova direita, cheia de cristãos novos e comunistas arrependidos tem no DNA um instinto de sobrevivência mais pragmático, gestado nos verdadeiros interesses em jogo, não mais na espuma do gosto popular. Não por outra razão, se ancora menos na ação parlamentar e mais na mídia, onde mantém brigadas de colunistas, e onde também atua, nas redações, de cima para baixo, de modo a estabelecer um padrão único de abordagem sobre os temas que lhe dizem respeito: dinheiro, liberdade irrestrita de negócios, dominação de classe, individualismo, acúmulo de riqueza e concentração fundiária.

Os três eventos aos quais me refiro causaram um razoável revertério na estratégia de comunicação social bolada por esse grupo neoconservador tupiniquim montado na rabeira da história dos neocons americanos. Senão, vejamos:

A surpreendente confissão de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ)

“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.”

Judith, autora da fala acima, primeira mulher a assumir a presidência da ANJ, é diretora-superintendente do Grupo Folha da Manhã, responsável pela publicação do diário “Folha de S.Paulo”. Disse o que disse porque, como chefe da entidade, tinha como certo de que não haveria outra interpretação, senão à dos editoriais dos jornais que representa, todos favoráveis ao papel da imprensa anunciado por ela. Em suma, Judith Brito, embora não seja jornalista, representa bem um dos piores vícios da categoria, sobretudo no que diz respeito à cobertura política: falar exclusivamente para si e para os seus pares de ofício, prisioneira em um círculo de giz no qual repórteres escrevem para outros repórteres, certos de que uns irão repercutir os outros, escravos de uma fantasia jornalística alheia à realidade do mundo digital que está no cerne, por exemplo, da decadência e no descrédito dos jornais impressos – não por acaso, fonte do poder e da autoridade de Judith Brito. (...)

*Leia a postagem completa (escrita pelo jornalista Leandro Fortes, do blog Brasília, eu Vi) Clicando Aqui

**PiG: Partido da Imprensa Golpista

29 maio 2010

Hey Jude



The Beatles - Hey Jude (1968)

'E sempre que você sentir a angústia/ Ei Jude, contenha-se/ Não carregue o mundo em seus ombros.'

GEO-PÓ-LÍTICA













SANTA CRUZ DE LA SERRA

Eduardo Martinez escreve:


O candidato tucano José Serra perdeu o rumo, o prumo e a noção das coisas.

Acostumado a construir seu discurso a partir de pesquisas de opinião, que descobrem o que o eleitor gostaria de ouvir para se decidir a votar em determinado candidato, Serra não mediu as conseqüências de suas palavras em relação ao governo boliviano. Isso mostra sinais de avançada decomposição dialética e retórica de seu discurso. Marx havia dito que “uma classe que pretende consolidar o seu domínio não pode aceitar a concepção dialética sob pena de se condenar ela própria a morte”.

Nunca antes na história deste país um candidato provou essa tese com tanta eficiência.

Serra declarou: “Você acha que poderia entrar toda esta cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse pelo menos corpo mole? Acho que não”.

Partindo dessa premissa, podemos devolvê-la na mesma moeda:

Será que poderia haver a crackolândia em São Paulo sem que o governo Serra fizesse corpo mole? E atentados do PCC? E assassinatos de motoboys diante de suas mães? E violência policial? E inundações acompanhadas de falta de assistência aos atingidos? E quedas de vigas do rodoanel qualidade suspeita do material utilizado, potencializadas pela pressa em tornar a obra visível para uso na propaganda eleitoral?

Serra esqueceu algo mais importante ainda, no que diz respeito ao senso comum dos brasileiros. Dois preceitos bíblicos de domínio público. Atire a primeira pedra, de crack neste caso, quem não tiver governado a crackolândia e quem veio do pó ao pó vai ser devolvido.

A candidatura de Serra está perdida dentro da nuvem de pó levantada pelos seus próprios movimentos em círculos, sem saber o que fazer para reverter o quadro amplamente favorável à candidatura de Dilma.

*Fonte: Blog Carteiro do Poeta - http://www.carteirodopoeta.blogspot.com/

28 maio 2010

Eleições 2010










Política externa exige cautela, diz Dilma em Gramado

Pré-candidata petista criticou declarações do tucano Serra sobre a Bolívia

Sul21 - A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, criticou José Serra (PSDB) nesta quinta-feira (27), durante 26º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Gramado. Sem apresentar provas, o tucano acusou ontem o governo boliviano de ser condescendente com o tráfico de cocaína para o Brasil. Dilma alegou que é contra a demonização do país e disse que é preciso ter cautela.

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também classificou o candidato à presidência pelo PSDB de "exterminador do futuro" da política externa. “Não podemos desprezar nossos vizinhos nem olhar com soberba para os outros problemas. Acredito em uma América Latina forte”, concordou a pré-candidata petista.

Em coletiva com jornalistas depois do discurso na serra gaúcha, a ex-ministra disse que o governo do presidente Evo Morales representa a "maturidade" da política boliviana. “Não concordo com o tipo de demonização que se faz com um país como a Bolívia. Temos que ter cautela e prudência. Por ser um país pequeno, a delicadeza tem que ser maior. Quem quer vir a ser um estadista não pode sair dizendo que um país é isso ou aquilo”, retomou.

Para Marco Aurélio Garcia, um aspirante a presidente deveria ter mais serenidade ao analisar uma situação internacional que envolva o relacionamento entre países vizinhos. "O presidente Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa. Já destruiu o Mercosul, quer destruir nosso relacionamento com a Bolívia e já comparou Mahmoud Ahmadinejad a Hitler", disse.

Garcia ainda completou, em tom irônico: "Acho que talvez ele esteja pensando em uma política de corte de despesas e venha a fechar de 20 a 30 embaixadas nos países que ele está insultando nesse momento. Ele está brigando com tanta gente, que não há outro caminho a não ser fechar embaixadas”, resumiu o assessor especial da Presidência durante o 3º Fórum Brasil - União Europeia, no Rio de Janeiro. (...)

*Leia a matéria na íntegra Clicando Aqui

27 maio 2010

Advogados do PT














Direção do PT da capital promoveu jantar com Advogados


Porto Alegre/RS - Dezenas de advogados, filiados e simpatizantes do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre e da Região Metropolitana compareceram ontem à noite (26/05) ao 1° jantar de advogados promovido pela legenda. A confraternização aconteceu no Variettá Bistrô, no Shopping Rua da Praia.

De acordo com o organizador do evento, advogado e militante Júlio Garcia - também um dos fundadores do partido - , a iniciativa foi bastante oportuna. "Foram dezenas de colegas que confraternizaram e também aproveitaram para conversar sobre assuntos relativos à profissão e, como não poderia ser diferente, sobre a conjuntura política e as próximas eleições", avaliou.

Leonardo Kauer Zinn acrescentou tratar-se de um aquecimento para outras atividades. "Conseguimos expressar em quantidade e qualidade a diversidade dos advogados e advogadas que apoiam a campanha do pré-candidato Tarso Genro", salientou.

Para Daisson Portanova, o encontro representou um pouco do que o direito como função social pode fazer por uma sociedade mais justa e solidária. "Esse evento referenda o trabalho do presidente municipal do PT (Adeli Sell) que teve como objetivo trazer as expressões mais amplas da sociedade representada pelos advogados, operadores verdadeiros de um direito social".

A advogada Ony Terezinha Pereira endossou as palavras de Portanova, acrescentando que o grupo representa uma categoria de trabalhadores e profissionais que lutam pelos mesmos ideiais.

Hoje, na avaliação de Paulo Torelly, profissional da área e militante do PT, "os processos eleitorais cumprem um papel de mobilização das forças críticas que persistem em acreditar e trabalhar pelas necessárias mudanças na nossa sociedade. Nossa confraternização, tenho certeza, inicia com sucesso uma caminhada para a vitória", avaliou.

Segundo o presidente do PT-POA, vereador Adeli Sell, a iniciativa cumpriu com o seu objetivo inicial, que foi o de aglutinar companheiros (as) advogados (as), filiados e simpatizantes da sigla para a atividade que, além de confraternizar, oportunizou um espaço para o reencontro dos profissionais que atuam na área jurídica e que são identificados com as propostas do Partido dos Trabalhadores.

"O encontro foi muito positivo. O nosso objetivo daqui prá frente será o de reunir com todos os grupos socias, na tentativa de engajar nossos companheiros tanto na campanha do pré-candidato Tarso Genro quanto na reeleição do senador Paulo Paim e na eleição da companheira Dilma Roussef", finalizou Adeli.

O sucesso do encontro - estiveram presentes mais de 70 advogados(as) vinculados ao partido - trouxe a certeza de que outras iniciativas desta natureza serão tomadas num futuro próximo. (Texto e foto da jornalista Tatiana Feldens - Asscom PT-POA)

*Edição e grifos deste blog

Quintas Temáticas


















*Hoje
, 19 h, no Plenário Ana Terra (Câmara de Vereadores de Porto Alegre), será realizada a última edição das 'Quintas Temáticas ', que discute propostas para a elaboração do Programa de Governo do PT e aliados.

Compareça!

(Clique no cartaz para ampliar)

26 maio 2010

'Fenômeno sísmico'...




A “virada” do Datafolha: crime eleitoral?

Altamiro Borges escreve:

A nova pesquisa do Datafolha, divulgada neste final de semana, não deve ter causado desarranjo apenas no comando da campanha demotucana. Ela criou graves desajustes na direção do próprio instituto, comandado pela famíglia Frias, que também é proprietária do jornal FSP (Folha Serra Presidente). Em abril, quando todos os outros institutos confirmavam o crescimento de Dilma Rousseff e o empate técnico com José Serra, o Data-da-Folha surpreendeu ao indicar o aumento da distancia – da boca do jacaré, no jargão do setor – entre o tucano e a petista (12 pontos).

Em cerca de um mês, aqueles doze pontos de diferença simplesmente sumiram – num verdadeiro “fenômeno sísmico”, segundo a ironia do blogueiro Paulo Henrique Amorim. Agora, segundo o suspeito instituto, os dois candidatos estão empatados em 37% – Serra despencou cinco pontos e Dilma subiu sete. Diante destes números “impressionantes”, o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, sacou uma desculpa risível. “O principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente”.

Desculpa esfarrapada e cinismo

Talvez temendo pelo seu emprego, Paulino evitou comentar possíveis “erros” – ou manipulações – na pesquisa anterior, tão favorável ao demotucano num momento crucial para consolidação dos apoios a sua candidatura. Na ocasião, vários especialistas em pesquisas denunciaram mudanças metodológicas que beneficiaram Serra – como a maior coleta de dados em bairros e cidades das elites brasileiras e sua redução nas regiões Norte e Nordeste. Encurralado, o Datafolha deflagrou uma guerra de baixarias contra os outros institutos para tentar salvar a sua pele.

A desculpa apresentada agora para justificar o “fenômeno sísmico” também é furada. Afinal, no mesmo período da pesquisa, o DEM também expôs seu candidato no horário gratuito de rádio e televisão. Além disso, o governo de São Paulo promove um intenso bombardeio de propaganda sobre o “paraíso” da administração tucana no estado. Já a mídia golpista não cessa sua artilharia contra o governo Lula – inclusive opondo-se ao acordo Brasil-Irã – e mantém a total blindagem sobre José Serra. O “Zé Alagão”, por exemplo, até sumiu das telinhas no período das enchentes. (...)

*Leia a postagem na íntegra (postada originalmente no Blog do Miro) Clicando Aqui

25 maio 2010

Convite







PT de Porto Alegre promoverá jantar com Advogados

Evento será realizado nesta quarta-feira, dia 26 de Maio, 20 h, no Variettá Bistrô (Shopping Rua da Praia)

A nova direção do PT de Porto Alegre iniciou sua gestão com bastante vigor, mostrando a que veio e promovendo uma série de atividades que tem literalmente 'sacudido' o partido e contagiado positivamente sua militância.

Dando continuidade aos inúmeros eventos que a legenda já realizou neste ano - como o baile em comemoração aos 30 anos do PT, encontros de setoriais, reativação de núcleos e da secretaria de juventude do PT-POA - será realizado nesta quarta, 26 de maio, às 20h, o 1º Jantar de Advogados do PT. A confraternização acontecerá no Variettá Bistro, que fica no Shopping Rua da Praia, no centro de Porto Alegre.

Segundo o presidente do PT-POA, vereador Adeli Sell, a iniciativa tem como finalidade aglutinar companheiros (as) advogados (as), filiados e simpatizantes da sigla para essa atividade que visa, além de confraternizar, oportunizar um espaço para o reencontro dos profissionais que atuam na área jurídica e que são identificados com as propostas do Partido dos Trabalhadores e com as candidaturas dos companheiros Tarso Genro, Dilma Roussef e Paulo Paim.

Os convites podem ser adquiridos com este blogueiro ou com o vereador Adeli Sell, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, pelo telefone 3220-4254 ou p/cel. 9933-5309. (Com Asscom-PT/Poa).

24 maio 2010

Tarso recebe apoio do PSB e PC do B

Image

Eleições no RS: PT, PSB e PCdoB juntos para disputar as eleições de 2010

“Temos um desfecho positivo para a esquerda que valoriza a política do Rio Grande do Sul e mostra a disposição dos nossos partidos de dar uma resposta forte para tirar o estado da letargia que se encontra”. Com estas palavras, o ex-ministro da Justiça do governo Lula, Tarso Genro, saudou a decisão do PSB e PCdoB de apoiar sua pré-candidatura do governo do Estado.

O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (24), na sede do PCdoB, com a presença do pré-candidato Tarso Genro, do deputado federal PSB Beto Albuquerque, da deputada federal PC do B Manuela Dávila, deputado federal PT Henrique Fontana e Marco Maia, do ex-governador Olívio Dutra, dos presidente Raul Pont do PT, Adalberto Frasson do PCdoB e Caleb Oliveira do PSB, entre outras lideranças dos três partidos que agora se aliam para disputar as eleições de 2010.

O deputado Beto Albuquerque disse que a candidatura de Tarso Genro (na foto acima com Beto e a dep. Manuela) unifica um campo político que vai retomar o crescimento do RS, e citou ações programáticas como a revitalização da Uergs, o apoio a pequena e micro empresas, a valorização do piso regional, a transparência na administração pública e a participação popular como fundamental para colocar o Estado de frente para o País. “Políticas que tem no nome de Tarso Genro a experiência de ter realizado este trabalho no governo federal."

O deputado socialista disse ainda que está disposto trabalhar para ampliar os apoios ao candidato petista. “Nós estaremos juntos, ampliando e buscando apoio por todo o Rio Grande para levar Tarso Genro ao governo do Estado numa frente ampla gaúcha”, entusiasmou-se Beto. E dirigindo-se ao ex-ministro disse “o PSB esta aqui para te abraçar, abraçar a tua candidatura, para reeditar uma velha parceria, em uma nova experiência, que a exemplo do que governo Lula fez pelo Brasil, vai reerguer o Rio Grande”.

A deputada Manuela falou pelos comunistas, e destacou que reconhece no PT, no PSB e no PC do B “o governo que pode unificar o povo gaúcho e os vários setores, da cadeia produtiva do estado, para levar o Rio Grande ao desenvolvimento econômico que gera desenvolvimento humano”.

Disse ainda que um projeto para o RS não acontece isolado, “pois vivemos num grande Brasil, que juntos, por 8 anos, ajudamos a transformar numa Nação, com desenvolvimento e distribuição de renda”, ressaltou Manuela. E destacou ainda que “este desenvolvimento tem nome, em nível nacional, é o da companheira Dilma Roussef, e aqui no Rio Grande é tua candidatura que representa todo este trabalho” finalizou a deputada federal do PC do B, abraçando o pré-candidato Tarso Genro.

*Fonte: sítio do PT/RS - foto Caco Argemi

(Edição e grifos deste blog)

-Atualizada às 9,36 h de 25/05/10.

CONFECOM






O que aconteceu com as propostas da Confecom?


Venício Lima escreve:

Chega a ser intrigante a velocidade com que temas de interesse público são omitidos ou desaparecem da agenda de debates no nosso país. As propostas aprovadas na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM), realizada entre 14 e 17 de dezembro de 2009, certamente constituem um caso emblemático.

Enquanto a cada semana pipocam no Rio e/ou São Paulo seminários patrocinados, em sua maioria, pela grande mídia para discutir as ameaças autoritárias à liberdade de expressão, a CONFECOM só entrou na pauta para ser devidamente satanizada. E não se falou mais nisso. (...)

O que aconteceu?


Decorridos mais de cinco meses do término da CONFECOM, o que aconteceu com as 672 propostas aprovadas? Até agora, rigorosamente nada.

Entre nós é assim que funciona. A realização da CONFECOM provocou reação “barulhenta” na grande mídia, mas corre-se o risco de que seus resultados concretos sejam nulos.

Na hora de transformar proposta em ação, entram em campo os atores que de facto são determinantes na formulação das políticas públicas do setor de comunicações e os não-atores ficam, como sempre, excluídos. Historicamente tem sido assim.

Louve-se, portanto, a audiência pública que, atendendo a requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), será realizada na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados, na terça-feira (25/05), para tratar do assunto.

Sem pressão da sociedade organizada que luta pelo reconhecimento do direito à comunicação, nem o Legislativo nem o Executivo respeitarão o resultado da CONFECOM.

*Para ler a postagem completa, oriunda da Ag. Carta Maior, Clique Aqui

(Edição e grifos deste blog)

22 maio 2010

Datafolha joga a toalha...







'Empate' no Datafolha confirma escalada de Dilma

Após as pesquisas recentes dos institutos Vox Populi e Sensus, agora foi a vez de o Datafolha mostrar a arrancada de Dilma Rousseff (foto) nas pesquisas de intenção de voto e a queda de José Serra (PSDB). Segundo esse instituto (vinculado ao jornal serrista Folha de São Paulo), os dois estão empatados com 37% na simulação de 1º turno. Num eventual segundo turno, Dilma também se mantém na frente: teria 46% contra 45% de Serra. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram entrevistadas 2.660 pessoas na quinta e sexta-feira.

Na comparação com o levantamento de abril, Dilma subiu de 30% para 37% na disputa de primeiro turno. Já Serra caiu de 42% para 37%. Marina Silva (PV) se manteve com 12% das preferências. As intenções de votos brancos e nulos somaram 5%, e os indecisos são 9%. O Datafolha era o único instituto que ainda sustentava uma vantagem expressiva para o tucano - o que agora desapareceu.

Na pesquisa espontânea, que não mostra os nomes dos pré-candidatos, Dilma lidera com 19%, contra 14% de Serra. A petista cresce num ritmo mais acelerado do que o tucano. A resposta espontânea mostra ainda um grande número de pessoas que citam o presidente Lula e "o candidato do PT". " Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT", afirma a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, proprietário do instituto.

Um item importante apontado pelo Datafolha foi a mudança nos índices de rejeição, favorável à petista. "Dilma também colheu bom resultado na rejeição: seu índice caiu de 24% para 20% enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%", diz a reportagem.

As pesquisas Vox Populi e Sensus divulgadas na última semana já mostravam Dilma na liderança das preferências (vide postagens abaixo).

*Fonte: www.dilmanaweb.com.br

(Edição e grifos deste blog)

21 maio 2010

Olha, Maria...



*Milton Nascimento & Antônio Carlos Jobim
- Olha, Maria

Tarso na frente













Tarso lidera corrida ao Piratini


Porto Alegre/RS - Tarso Genro, pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, ponteia a corrida ao Palácio Piratini, segundo a última pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi, ontem divulgada pela Rede Bandeirantes de Rádio e TV. Tarso (PT) tem 32% da intenção de votos contra 27% de José Fogaça (PMDB). A governadora Yeda Crusius, do PSDB, aparece em terceiro lugar com 10 % das intenções de voto.

Em quarto lugar, com 7% da intenção e votos dos gaúchos, aparece Beto Albuquerque (PSB), que já retirou sua pré-candidatura. À seguir vem Luis Augusto Lara (PTB) e Pedro Ruas (PSOL), com 1% das intenções de voto cada.

No cenário pesquisado sem os nomes dos pré-candidatos Beto Albuquerque e Luis Augusto Lara, Tarso Genro sobe para 34% das intenções de voto, enquanto seu principal adversário, o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça, fica com 29%. A governadora Yeda Crusius aparece muito distante, com 10% da intenção de votos. O candidato do Psol, Pedro Ruas ficaria com 1% e o pré-candidato Mont Serrat, do PV, com 1%. 5% dos eleitores disseram que anulariam o voto e 20% não quiseram ou não souberam responder em quem votariam se as eleições fossem agora.

700 pessoas foram entrevistadas no RS nesta pesquisa que foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dia 10/05, sob o número 11313/2010. A margem de erro informada pelo Instituto Vox Populi é de 3,7 pontos, para mais ou para menos.

20 maio 2010

Programa de Governo


















*Hoje, 19 h, na AL/RS. Compareçam!

(Clique no cartaz para ampliar)

E agora, TSE?



*'O Direito não protege os que dormem!'
(Dep. Brizola Neto, PDT/RJ)

Nota do Blog
: Oportuníssimo o pronunciamento do deputado Brizola Neto; vale dizer, ainda, que as 'inserções' do DEM/PFL estão ocorrendo também aqui no RS -e, certamente, nos demais estados brasileiros. O PT Nacional - e, sobretudo, sua Assessoria Jurídica - tem que ser mais ágil também nesse quesito... (JG)

Eleições 2010



















Nesses momentos políticos...

Flávio Koutzii escreve:

Uma dramática característica do pensamento e do espaço onde se dá o trânsito das idéias políticas passa, nos últimos anos, por uma profunda fragilização do pensamento e da reflexão.

Domina este processo:

a) A simplificação maniqueísta que se opõe à análise complexa;

b) A ampliação e a valorização do fragmento em detrimento da compreensão do todo;

c) A supervalorização do anedótico e pontual confrontando-se com o entendimento de conjunto e as causas dos fenômenos.

A simplificação maniqueísta, a ampliação do fragmento e a supervalorização de fatos isolados e pontuais percorrem a história política há muito tempo, mas se acentuaram radicalmente neste período histórico diferenciado que é inaugurado pelos dois mandatos do Presidente Lula.

Exemplificando: o novo avião da presidência (o “Aerolula”) e as múltiplas viagens são opostos ao conjunto da política internacional (truque vulgar que tenta sugerir a idéia de “gastos excessivos” e que sendo assim invalidariam esta política). Em verdade, a política internacional tem que ser avaliada em outro patamar e não na preliminar material que envolve - avião e viagens. De fato ela é uma das mais bem sucedidas políticas do governo brasileiro.

Outro exemplo é a expressão famosíssima de Lula: a “marolinha” referindo-se ao início da crise econômica e sua repercussão no Brasil. Por que isso é um exemplo? Porque a oposição de direita no Brasil, conservadora, maximiza a expressão e minimiza a extraordinária capacidade que o governo, os agentes econômicos, as decisões e escolhas, determinassem decisivamente a que fossemos o país que mais cedo e melhor saiu da crise.

Além do comprometimento da reflexão e empobrecimento do pensamento, também é marcante o esforço titânico do conservadorismo para anular a história, reduzir os significados, desconectando o presente do passado, ignorando seus percursos, dinamitando o valor da experiência e o significado da própria democracia.

Um exemplo extraordinário da miséria do pensamento conservador é a reiterada manifestação de políticos da direita gaúcha e nacional que nos explicam que “não interessa” comparar os anos FHC com os anos Lula, os anos 90 da reforma neoliberal com a primeira década do século XXI que é hegemonizada por um governo que faz uma forte inflexão desenvolvimentista, de redistribuição de renda e fortalecimento da independência e autonomia do país.

Por isto se vê tão reiteradamente nos pronunciamentos e debates na mídia a fala usando o velho clichê “não ficar olhando pelo espelho retrovisor, temos que olhar pra frente”. Esta é uma formulação indecente porque, como as eleições envolvem um episódio de escolha, nada mais substantivo do que saber o que cada projeto materializou. E também é muito funcional para a direita, recusa o real para melhor fantasiar a próxima peça de marketing. Recusa a análise comparativa, e aí de novo, e uma vez mais, abastarda a política e o pensamento e nega a história.

Aliás, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal é uma imensa e trágica contribuição para anular a história (o que não conseguirão) ao consagrar a anistia de 79 como eterna, perene, uma espécie de clausula pétrea da violência e da tortura. Como se vê todos os rios do conservadorismo se encontram no mar da covardia.

Tudo isto cria e facilita um campo fraturado para avaliar as políticas públicas, o significado dos fatos, os desafios concretos e as respostas diferenciadas nas quais se materializam projetos diferentes para a sociedade.

É por isto que neste 2010decisões políticas e sociais decisivas a tomar.

Apesar da degradação da política, da indução dos grandes centros midiáticos e da direita, o episódio eleitoral é arena de disputa onde não somente se escolhe candidato, partido e projeto mas também se pode restaurar valores, história, capacidade crítica e compreensão analítica, quer dizer, mais condições para os humanos, mais liberdade e mais Brasil.

*Flávio Koutzii (foto) é sociólogo. Foi deputado estadual pelo PT/RS e chefe da Casa Civil no governo da Frente Popular (1999/2002).

**Fonte: Jornal Sul21 - http://www.sul21.com.br/index.php/colunistas/Flavio-Koutzii/169

(Edição e grifos deste blog)

19 maio 2010

Falcões & Tucanos




IRÃ: A SINTONIA ENTRE FALCÕES E TUCANOS


(Da Carta Maior) - A atabalhoada reação norte-americana ao acordo com o Irã, negando uma proposta que há seis meses vocalizava como imperativo da paz, demonstra que a prioridade da Casa Branca não é, nunca foi, conter a proliferação nuclear no Oriente Médio. O objetivo agora explícito dos EUA, ao preconizar uma escalada de sanções que incluem a interceptação de navios iranianos em alto mar e a devassa no Banco Central do país, é a rendição incondicional de Teerã à hegemonia dos EUA e a de seus aliados na região. A paz é secundária nesse jogo de xadrez em que Washington só aceita o xeque-mate a seu favor. O termo 'rendição incondicional' foi apropriadamente utilizado pela arguta analista da Folha, Claudia Antunes, para descrever a estratégia de guerra embutida no vocabulário da paz expressa nos movimentos públicos e reservados de Obama e da secretaria Hillary Clinton nos últimos dias. Obama ligou para Medvedev e tentou catequizá-lo por uma hora e 30 minutos para sabotar a iniciativa brasileira pouco antes do desembarque de Lula em Moscou. Fez o mesmo com o principado do Qatar, horas antes da chegada da comitiva brasileira. Desnuda-se à opinião pública mundial que o Departamento de Estado norte-americano opera para derrubar governo iraniano, sendo o Tratado de Não Proliferação Nuclear mero adereço de mão desse desfile bélico. As 'armas de destruição em massa' cumpriram o mesmo papel na pavimentação do ataque desastrado ao Iraque que jogou os EUA em um novo atoleiro no Oriente Médio. O desenlace desta vez --se 'bem sucedido', o que é a cada dia mais controverso-- seria possivelmente instalar em Teerã um regime da estrita confiança de Washington, a exemplo das notáveis 'democracias' reinantes na 'liberal' Arábia Saudita ou no Qatar, por exemplo. É a sintonia sabuja com essa lógica de isolamento e golpe que o candidato da coalizão demotucana, José Serra, expressou recentemente em entrevista à RBS, ao dizer: " 'Eu não receberia, nem visitaria Ahmadinejad'. A subserviência soa como música aos ouvidos dos falcões de Washington. Fica claro, porém, em mais esse aspecto, que o Brasil de hoje não é o de ontem; e Serra não é, nunca foi, nem poderia ser um continuador da política de Lula, internamente, ou no cenário internacional.

*(Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país e de soberania;19-05)
http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm

17 maio 2010

Dilma na frente (II)







Agora é o CNT/Sensus que mostra Dilma na frente de Serra

Levantamento CNT/Sensus, divulgado hoje, confirmou a tendência de crescimento da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Se o primeiro turno fosse agora, ela teria 35,7% das preferências, vencendo José Serra (33,2%), Marina Silva (7,3%) e José Maria Eymael (1,1%).

Em janeiro, na edição passada da pesquisa, José Serra estava na frente da pré-candidata do PT, com 40,7%. Dilma Rousseff recebeu, naquele mês, 28,5% das intenções. Se a eleição de outubro para presidente da República fosse decidida em segundo turno entre Dilma e Serra, a petista venceria por 41,8% a 40,5%. Na pesquisa realizada em janeiro, Serra estava na frente com 44%. Dilma recebeu, na época, 37,1% da preferência.

Caso a disputa no segundo turno fosse entre Dilma e Marina, a petista ganharia com 51%, deixando Marina com 21%. Esta foi a primeira vez que a pesquisa simulou esta hipótese de segundo turno.

Dilma também aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea, com 19,8%. Neste tipo de pesquisa, os entrevistados apontam quem eles pretendem votar na eleição de outubro, sem que o entrevistador apresente nomes. Esta é a primeira vez que Dilma fica na frente do presidente Lula na pesquisa espontânea de intenção de voto.

Na espontânea, Serra fica em segundo lugar com 14,4%. Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Aécio Neves (PSDB) foram citados por menos de 1% dos entrevistados. Na última pesquisa espontânea, em fevereiro, Dilma foi apontada por 9,5% dos entrevistados. O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) estava com 9,3% e a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PV), com 1,6%.

A 101ª pesquisa CNT/Sensus entrevistou dois mil eleitores, em 126 municípios de 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

O instituto Vox Populi mostrou no último fim de semana Dilma pela primeira vez à frente de José Serra (PSDB), com 38% das intenções de voto a 35%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois aparecem tecnicamente empatados na corrida presidencial.

*Fonte: http://www.dilmanaweb.com.br

Convite











PT de Porto Alegre promove jantar com Advogados


Evento será realizado dia 26 de Maio, 20 h, no Variettá Bistrô (Shopping Rua da Praia)

A nova direção do PT de Porto Alegre iniciou sua gestão com bastante vigor, mostrando a que veio e promovendo uma série de atividades que tem literalmente 'sacudido' o partido e contagiado positivamente sua militância.

Dando continuidade aos inúmeros eventos que a legenda já realizou neste ano - como o baile em comemoração aos 30 anos do PT, encontros de setoriais, reativação de núcleos e da secretaria de juventude do PT-POA - será realizado no próximo dia 26 de maio, quarta-feira, às 20h, o 1º Jantar de Advogados do PT. A confraternização acontecerá no Variettá Bistro, que fica no Shopping Rua da Praia, no centro de Porto Alegre.

Segundo o presidente do PT-POA, vereador Adeli Sell, a iniciativa tem como finalidade aglutinar companheiros (as) advogados (as), filiados e simpatizantes da sigla para essa atividade que visa, além de confraternizar, oportunizar um espaço para o reencontro dos profissionais que atuam na área jurídica e que são identificados com as propostas do Partido dos Trabalhadores e com as candidaturas dos companheiros Tarso Genro, Dilma Roussef e Paulo Paim.

Os convites podem ser adquiridos com este blogueiro, através do telefone 9246 8966, e-mail juliocsgarcia@bol.com.br , assim como junto ao gabinete do vereador Adeli Sell, na Câmara de Vereadores, e à sede municipal do PT, av. João Pessoa, 785, telefone 3211 4888. (Com Tatiana Felders, da Asscom - PT/Porto Alegre)

16 maio 2010

Brasil e Irã

Empresas brasileiras aumentarão exportações para o Irã

Viagens internacionais

Brasília/DF- Do Blog do Planalto - Um acordo assinado neste domingo (16/5) em Teerã durante seminário empresarial Brasil-Irã prevê o financiamento de empresas brasileiras e iranianas que queiram exportar seus produtos nos respectivos países. No caso brasileiro, o valor é de 200 milhões de euros por ano, durante cinco anos, para a venda de alimentos no Irã. Os recursos virão do Programa de Crédito à Exportação (Proex). Os empresários iranianos também terão 200 milhões de euros por ano de seu governo, mas não foi divulgada a lista dos produtos a serem exportados.

O presidente Lula destacou a assinatura do acordo durante o seu discurso no encerramento do seminário em Teerã, que contou também com a participação do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Segundo Lula, o acordo é importante porque dinamiza as relações comerciais entre ambos os países sem depender de terceiros.

Não alcançaremos nossas ambições sem um mecanismo ágil e ambicioso de financiamento e de operações comerciais. Não faz sentido que os negócios entre empresas iranianas e brasileiras dependam de crédito e da boa vontade de bancos estrangeiros. Esse foi um tema central da recente troca de missões técnicas entre nossos países. Vamos colocar em prática alternativas capazes de sustentar um intercâmbio crescente e mais equilibrado. É esse o objetivo do memorando de entendimento para concessão de linha de crédito que acabamos de firmar.

Ouça aqui a íntegra do discurso:


Leia o artigo completo »

15 maio 2010

Libertango



*Astor Piazzolla - Libertango

Dilma na frente no Vox Populi















Dilma ultrapassa Serra: 38% a 35%


SÃO PAULO - A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos do Instituto Vox Populi, divulgada neste sábado.

Na pesquisa estimulada, o levantamento traz a petista com 38% das intenções de voto, em empate técnico com Serra, que tem 35%. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Dois mil eleitores, moradores de 117 cidades (nas cinco regiões brasileiras), foram ouvidos. No levantamento anterior feito pelo instituto, em abril, Serra tinha 34% das intenções de voto, contra 31% de Dilma.

Num eventual segundo turno entre Dilma e Serra, os dois candidatos também estariam tecnicamente empatados. A petista teria 40% e o tucano 38%, dentro, portanto, da margem de erro.

A pesquisa espontânea - quando o eleitor abordado pelos pesquisadores diz em quem vai votar - também aponta a liderança da petista Dilma Rousseff. Ela aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 15%. Em janeiro, cada candidato obteve 9% das intenções de votos espontâneos.

A pré-candidata do PV, senadora Marina Silva, consolidou-se na terceira posição da pesquisa estimulada. Subiu de 7% para 8%. As regiões onde Dilma Rousseff é mais lembrada são o Nordeste (44%) e o Norte (41%). Serra lidera no Sul (44%) e está tecnicamente empatado com a petista no Sudeste.

Fator Lula. O levantamento de votos espontâneos mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto. Mesmo sem poder se candidatar, Lula é citado pelos eleitores, o que confirma sua popularidade.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio, sob o número 11.266/2010. Os dois mil eleitores foram entrevistados entre os dias 8 e 13.

*Fonte: sítio do jornal O Estado de São Paulo

** Dilma Roussef, Tarso Genro, José Eduardo Dutra, Adão Villaverde e Raul Pont, durante lançamento do Comitê Suprapartidário pró-Dilma, dia 11/05, em Porto Alegre. (Foto de Tatiana Felders, da Asscom - PT/PoA)

(Edição e grifos deste blog)

Boas notícias...












A caminho da eleição


*Por Marcos Coimbra

Há uma diferença que assume, neste ano, maior proeminência: a existente entre os que conhecem os candidatos e os que (ainda) não sabem quem são

Os eleitores podem ser divididos e agrupados de várias maneiras. Podemos falar de distinções demográficas, de gênero ou idade, por exemplo. Ou de diferenças socioeconômicas, como as que existem entre as pessoas em função de renda, escolaridade ou situação ocupacional.

A diversidade regional é importante. Na última eleição, houve uma nítida geografia no voto, com o Sul indo para um lado e o Norte/Nordeste para outro. Nesta, algo parecido acontece, ao menos por hora, com José Serra à frente onde Geraldo Alckmin havia ido bem e Dilma Rousseff se distanciando nos lugares onde Lula venceu.

As variações entre cidades pequenas e grandes, especialmente as metrópoles e as capitais, fazem parte de nosso folclore político. No interior, votava-se mais à direita, enquanto o voto urbano tendia a ir mais para candidatos de esquerda e para as oposições. Em seus primeiros anos, isso acontecia claramente com o PT. Hoje, mudou.

Todas essas diferenciações jogam seu papel nestas eleições. Olhando as pesquisas, vê-se que existem diferenças entre o que pensam fazer homens e mulheres, nordestinos e sulistas.

Mas há uma diferença que assume, neste ano, uma proeminência maior que no passado: a que existe entre os que conhecem os candidatos e os que (ainda) não sabem quem são. Essa é uma dimensão sempre fundamental na interpretação das pesquisas pré-eleitorais, mas nunca foi tão importante quanto agora.

A razão para isso é simples e tem a ver com três fatores. Primeiro, que temos um presidente que termina seu mandato com uma aprovação popular que nunca houve em nossa história. Segundo, que esse presidente indica uma candidata e assegura que ela encarnará a continuidade de seu governo. Terceiro, que ela é pouco conhecida, pois só existe, por enquanto, uma candidatura (até pouco tempo atrás, duas) que os eleitores conhecem bem.

Ao contrário das outras diferenciações, a do nível de conhecimento dos candidatos tende a desaparecer ao longo da campanha. À medida que ela avança, a desinformação cai, se aproximando de zero, enquanto se amplia a informação. No dia da eleição, teremos, desejavelmente, o universo de eleitores em condições semelhantes de escolha: todos podem optar entre todos os candidatos, pois têm deles um conhecimento parecido.

Enquanto estivermos distantes dessa situação de homogeneidade, as pesquisas de intenção de voto devem ser lidas com cuidado. Não que sejam menos válidas, mas por misturarem pessoas diferentes em um aspecto essencial da eleição.

É possível, no entanto, contornar esse problema. Basta considerar, em separado, as respostas dos que conhecem e dos que não conhecem os candidatos, de quem sabe e quem não sabe que Dilma é a candidata indicada por Lula. É o mesmo que se faz para comparar o que pensam jovens e velhos, ricos e pobres, moradores de áreas rurais e urbanas e todas as outras diferenciações.

Na última pesquisa publicada do Vox Populi, feita há um mês, a intenção estimulada de voto (considerados apenas três candidatos) do conjunto dos entrevistados foi de 38% para Serra, 33% para Dilma e 7% para Marina. Nesse resultado médio estão, naturalmente, tanto as repostas das pessoas que acertaram a identificação de Dilma como candidata do presidente quanto das que erraram ou não souberam fazê-lo. Quando, porém, se analisam separadamente as intenções de voto dos dois segmentos, vê-se um quadro diferente.

A tabela mostra que, se levarmos em conta as intenções de voto dos eleitores que sabem que Dilma é a candidata de Lula (que são 70% do total), ela está 11 pontos porcentuais na frente de Serra. O ex-governador lidera no agregado apenas por ter uma imensa vantagem, de 43 pontos, entre os eleitores que não sabem quem ela é (e que são 30% do universo).

Um dia, esses que não sabem vão desaparecer e todos (ou quase todos) vão saber. Para Dilma, a boa notícia é que os que não a conhecem são ainda mais propensos a votar nela que os que já o fazem. Para Serra, só haverá boas notícias se tudo que está em curso mudar.

*Economista, Diretor do Instituto Vox Populi

Fonte: Revista Carta Capital

14 maio 2010

Serra: discurso e 'sinceridade'...
















*Charge do Kayser

(Clique na charge para ampliar)

Lula & Dilma



*Programa Nacional do PT
, exibido em cadeia de rádio e tv, em 13/05/10.
Para quem não assistiu ontem, aproveite a oportunidade.
Para quem já viu ... 'vale a pena ver de novo'!
PT, Saudações!

13 maio 2010

Programa de Governo



















*Mais uma 'quinta temática'; será hoje, 19 h, na AL/Porto Alegre-RS.
Compareçam!

No Ar:






'Quem somos'


O jornal eletrônico Sul 21 foi lançado nesta segunda-feira, 11/05, em evento realizado no clube Veleiros do Sul, em Porto Alegre/RS. Abaixo, o blog - que lá se fez presente, representado por seu Editor - transcreve parte da nota de apresentação (editorial) do mesmo, dizendo o que é o Su21- e a que veio. Confira:

'O SUL21 é um jornal veiculado exclusivamente através da internet. É propriedade de uma empresa formada por um grupo de profissionais liberais (advogados), que, juntamente com a jornalista Vera Spolidoro, editora-chefe, compõem o seu Conselho Editorial.

Esse grupo há algum tempo vinha acalentando o projeto de criar um veículo de comunicação voltado principalmente para a política e para a cultura. Isto só se tornou viável para nós, ante aos limites da nossa capacidade de investimento, a partir da expansão da internet, essa nova mídia que está revolucionando a transmissão de informação e opinião no mundo inteiro.

Acreditamos que a política sempre foi e sempre será instrumento fundamental para o avanço do processo civilizatório. Nesse processo, vemos a democracia sendo incorporada como um valor inegociável, mas não sem resistências, à esquerda e à direita. Queremos contribuir para que essa incorporação se consolide, o que só ocorrerá com a democratização também da informação.

Ao fixarmos a democracia como um valor inegociável, temos que agregar outro, também inegociável: honestidade. Um veículo de informação que deturpa fatos, omite-os deliberadamente, apesar da sua relevância, ou ainda os inventa, é tão desonesto quanto alguém que desvia dinheiro público. O conteúdo informativo gerado pelo Sul21 terá como primado absoluto a verdade factual.' (...)

*Leia a íntegra da apresentação do Sul21 Clicando Aqui

12 maio 2010

Dilma no RS











Lançado comitê suprapartidário pró-Dilma

Porto Alegre/RS - A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, participou nesta última terça-feira (11/05) do lançamento de seu comitê suprapartidário que contará com aliados do PT, PSB, PC do B, PDT e PPL. O evento ocorreu em Porto Alegre, durante jantar no clube Farrapos. A ex-ministra chegou ao local por volta das 10 horas da noite aplaudida de pé pelos cerca de mil militantes e lideranças políticas que lá estiveram sob o coro "Brasil, pra frente. Dilma presidente".

Partidos que não compõem formalmente o comitê também estiveram representados: como o PTB, da prefeita de Santa Cruz do Sul, Kelly Moraes e do PP, da vice-prefeita de Canoas, Beth Colombo. Elas manifestaram apoio ao projeto de eleição da petista ao Palácio do Planalto. "Convoco todas as mulheres para apoiarem a Dilma. As mulheres estão honradas de estar na tua campanha", disse a petebista durante discurso. Kelly também demonstrou simpatia por Tarso Genro, pré-candidato do PT ao Piratini. "O meu partido ainda não tomou uma decisão, mas o Tarso sabe que tem um lugar especial no meu coração. Te desejo toda a sorte", afirmou Kelly. Já Beth Colombo ressaltou sua presença no ato de apoio a Dilma por um "sentimento de gratidão". "Estou aqui como vice-prefeita de Canoas. Meu partido ainda não se definiu, mas me sinto à vontade de estar aqui com Dilma", afirmou.

Em seguida, foi a vez do presidente nacional da legenda discursar em favor de Dilma. José Eduardo Dutra foi categórico ao críticar a oposição que, na sua avaliação, não consegue ser original. "Há 8 anos diziam que o Lula não poderia governar o país porque nunca havia administrado um carrinho de pipoca. Hoje ele tem o nome escrito na trajetório do Brasil como o maior presidente da nação", ressaltou.

Dutra também empolgou os gaúchos ao afirmar que o Rio Grande do Sul conhece como ninguém quem é a companheira Dilma. "Ela foi secretária da fazenda de Porto Alegre no governo Collares, foi secretária de Minas e Energia nos governos Collares e Olívio Dutra, ministra de Minas e Energia e ministra da Casa Civil no governo Lula".

Outro apoiador bastante animado foi Alceu Collares. Ele chegou a brincar com Dilma, ao dizer que ela havia se alfabetizado no PDT — sua sigla de origem — e feito pós-graduação no governo federal e deixou a platéia eufórica ao afirmar que antes de Barack Obama ser eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos ele foi eleito o primeiro governador negro do Rio Grande do Sul.

190 milhões de caras
Ao discursar por cerca de 30 minutos a pré-candidata falou do prazer de estar em Porto Alegre novamente. "Este evento representa um encontro comigo mesma, com minha história política. Vejo aqui neste grande salão faces que fazem parte dos grandes momentos da minha vida".

Dilma frisou, por diversas vezes, a importância do coletivo e afirmou as qualidades do governo Lula. "Nós somos aqueles que têm um projeto, porque construímos o presente. Abre-se diante de nós uma nova era de prosperidade".

Ela assumiu também a responsabilidade de acabar com a pobreza no país. "Nós podemos afirmar que nesta década que se inicia em 2011, iremos erradicar a miséria no Brasil. Só nós temos essa autoridade. Vamos erradicar a discriminização e a opressão, sempre respeitando os movimentos sociais", disse ela, emendando em alto e bom tom que "o Brasil pode, O Brasil vai sair da situação de emergente e virar uma das principais economias". Segundo a pré-candidata, o país não pode crescer sequer 1% na área da economia se não crescer também na área social.

Dilma aproveitou ainda para exaltar a passagem de Tarso pelo governo federal. "O companheiro Tarso tem grande contribuição prestada ao Brasil em duas áreas estratégicas. Na educação e na área da segurança pública. E Nós sabemos que não haverá educação de qualidade sem respeito ao professor".

Referindo-se às mulheres, lembrou: "52% dos brasileiros são mulheres no Brasil. Os 48% restantes são nossos filhos", disse ela, acrescentando que "nós não queremos ser a metade do céu. Nós queremos ser a metade da terra. Nós temos sensibilidade para isso. Nós somos sensatas e corajosas".

Ao finalizar em grande estilo, comentou uma passagem vivida por Lula: "O presidente Lula foi chamado pelo presidente Obama: ele é o cara. Lula sorriu, chegou para nós e disse: o que ele não sabe e nós sabemos é que o Brasil tem 190 milhões de caras".





Presenças
No palco, ao lado da petistas, estiveram presentes o pré-candidato do PT ao Piratini, Tarso Genro, os ex-governadores Olívio Dutra e Alceu Collares (PDT), o presidente Nacional do PT, José Eduardo Dutra, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), a prefeita de Santa Cruz do Sul, Kelly Moraes (PTB), a vice-prefeita de Canoas, Beth Colombo (PP), o presidente do PT-RS, deputado Raul Pont. Prestigiaram a ex-ministra ainda, Romildo Bolzan, Presidente Estadual do PDT, Caleb Oliveira, Presidente Estadual do PSB, Mari Peruso, Presidente Estadual do Pátria Livre, Adalberto Frasson, Presidente Estadual do PCdoB e os deputados Raul Carrion (PCdoB), Adão Villaverde e Marisa Formolo.

A bancada de vereadores do PT na Câmara de Porto Alegre também marcou presença no jantar. Adeli Sell (na foto acima com Júlio Garcia e com o ex-presidente do PT/RS, Júlio Quadros, pré-candidato à dep. estadual), Aldacir Oliboni, Carlos Comassetto, Carlos Todeschini, Maria Celeste, Mauro Pinheiro e Sofia Cavedon foram conferir de perto o discurso de Dilma.

Texto e fotos: Tatiana Feldens - Asscom PT-POA


(Edição deste blog)

Porto Alegre













As conquistas de Porto Alegre no Governo Lula


Deputado Adão Villaverde ressalta conquistas das comunidades de Porto Alegre no Governo Lula

As conquistas das comunidades de Porto Alegre no Governo Lula foram abordadas pelo deputado Adão Villaverde (PT) no Grande Expediente, no início da sessão desta terça-feira (11) no Plenário da Assembleia Legislativa. Em sua manifestação, o parlamentar registrou o enorme contraste entre a dimensão das ações e volume dos investimentos do governo do presidente Lula em Porto Alegre e o abandono da atual gestão municipal que entristece moradores de uma cidade que já foi a capital internacional do Fórum Social Mundial, tinha um processo de democracia participativa (OP) elogiado no mundo inteiro, detinha a maior densidade de área verde por habitante e uma qualidade de vida diferenciada.

"É lamentável ver nossa cidade com postos de saúde fechados, calçadas e ruas esburacadas, falta de atendimento básico de saúde, queda nos investimentos, esvaziamento do Orçamento Participativo, suspeita de corrupção, redução de professores na rede municipal de Educação, iluminação precária das vias públicas, abandono da cultura, sujeira nas ruas e na orla do Guaíba e privatização dos espaços públicos", listou ele. "Para quem foi capital do Orçamento Participativo, é muito triste e deprimente ver a democracia direta perder credibilidade. A atual gestão não executou e não executa as obras definidas por seu povo. Esperamos que o novo prefeito que assumiu recentemente, José Fortunati, não permita que este desleixo continue", acrescentou.

Villaverde afirmou que o governo Lula já investiu mais de R$ 4,96 bilhões em Porto Alegre divididos entre recursos do PAC, das transferências constitucionais, de convênios e do Pronaf (Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar) na área rural.

O parlamentar destacou entre as principais iniciativas federais na cidade investimentos em novas escolas técnicas profissionalizantes federais, ampliação de vagas universitárias federais, o novo hospital da região sul na Restinga, empreendimentos em habitação, segurança pública,transmissão de energia elétrica, drenagem,esgotamento sanitário, saneamento básico, urbanização e as projetadas para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

O deputado ainda referiu que graças à iniciativa do governo federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Porto Alegre também vai sediar nos próximos dias, de 13 a 16, a maior feira de agricultura familiar da América Latina, chamada Brasil Rural Contemporâneo.

Citou ainda a planta industrial de semicondutores do Centro Nacional de Excelência em Tecnologia Eletroeletrônica Avançada (Ceitec) que compara ao que foi, nos anos 1970, o polo petroquimico que mergulhou o estado na tecnologia dos polímeros. "Agora o Ceitec projeta e insere hoje Porto Alegre, o RS e o Brasil no mundo da microeletrônica e da informática, portanto, na chamada terceira onda como dizia Alvin Toffler. Apostando estrategicamente na nossa capacidade local e fortalecendo a independência científico-técnica, pré-condição para construção de um projeto nacional soberano",asseverou.

Segundo Villaverde, "desde este investimento estratégico, passando por fortes aplicações de recursos na infraestrutura social e física da cidade e chegando às demandas mais sentidas do povo mais vulnerável da nossa capital, o governo do presidente Lula mudou o padrão das relações federativas com o município. Talvez decorra daí, à semelhança de outros lugares do país, a enorme aceitação, reconhecimento e aprovação do presidente Lula, em solo gaúcho e em nossa capital. Conforme Villaverde, graças ao ponto de encontro entre a mobilização das comunidades e a existência de um governo federal, comprometido com enormes mudanças e transformações, é que demandas e lutas históricas de nossa gente deixaram o campo das promessas e tornam-se realidade, para cada um e para todos os portoalegrenses. "E é isto que nos permite estarmos aqui hoje, compartilhando este momento de conquistas", acentuou.

Em aparte, manifestaram-se os deputados Raul Pont (PT), Raul Carrion (PCdoB), Cassiá Carpes (PTB), Miki Breier (PSB) e Adroaldo Loureiro (PDT) também em nome de Carlos Gomes (PRB).

Participaram da homenagem,o representante da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Engenheiro Comassetto (PT), o líder comunitário da Restinga, Nelson da Silva e a representante da Federação Gaúcha das Associações dos Moradores (Fegam), Maria Horacia Ribeiro. (Por André Pereira, do sítio PTSul)

10 maio 2010

Convite











PT de Porto Alegre promove jantar com Advogados

A nova direção do PT de Porto Alegre iniciou sua gestão com bastante vigor, mostrando a que veio e promovendo uma série de atividades que tem literalmente 'sacudido' o partido e contagiado positivamente sua militância.

Dando continuidade aos inúmeros eventos que a legenda já realizou neste ano - como o baile em comemoração aos 30 anos do PT, encontros de setoriais, reativação de núcleos e da secretaria de juventude do PT-POA - será realizado no próximo dia 26 de maio, quarta-feira, às 20h, o 1º Jantar de Advogados do PT. A confraternização acontecerá no Variettá Bistro, que fica no Shopping Rua da Praia, no centro de Porto Alegre.

Segundo o presidente do PT-POA, vereador Adeli Sell, a iniciativa tem como finalidade aglutinar companheiros (as) advogados (as), filiados e simpatizantes da sigla para essa atividade que visa, além de confraternizar, oportunizar um espaço para o reencontro dos profissionais que atuam na área jurídica e que são identificados com as propostas do Partido dos Trabalhadores e com as candidaturas dos companheiros Tarso Genro, Dilma Roussef e Paulo Paim.

Os convites podem ser adquiridos com este blogueiro, através do telefone 9246 8966, e-mail juliocsgarcia@bol.com.br , assim como junto ao gabinete do vereador Adeli Sell, na Câmara de Vereadores, e à sede municipal do PT, av. João Pessoa, 785, telefone 3211 4888. (Com Tatiana Felders, da Asscom - PT/Porto Alegre)

Entre o Passado e o Futuro













Emir Sader e Marco Aurélio Garcia lançam livro em Porto Alegre


O professor e sociólogo Emir Sader, juntamente com o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia (ambos na foto acima) lançaram, neste último sábado (08.05), em Porto Alegre (Igreja dsa Pompéia), o livro 'Brasil, entre o Passado e o Futuro'. O livro reúne ensaios de atores da cena política e intelectual brasileira que buscam assimilar e analisar as intensas transformações ocorridas no Brasil nos últimos sete anos.

Entre os autores, figuram Marcio Pochmann, Guilherme Dias, Luiz Dulci, Nelson Barbosa, José Antonio Pereira de Souza e Jorge Mattoso. O volume traz, também, uma entrevista com a pré-candidata à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff. Todos apresentam um amplo conjunto de dados e interpretações que contribuem para a avaliação e os projetos para o Brasil dos próximos anos.

"O livro trata, basicamente, sobre a herança que nós recebemos, o que conseguimos fazer, o que não fizemos e o que sugerimos realizar daqui pra frente", resumiu Sader. Marco Aurélio endossou as palavras do sociólogo, acrescentando que uma das questões fundamentais que os levou a produzir o livro "foi o fato de o Brasil estar passando por uma extraordinária transformação política, social e econômica, com uma pífia reflexão sobre o momento".

Estiveram presentes, além dos autores, o pré-candidato ao Palácio Piratini, Tarso Genro, o ex-governador Olívio Dutra, os presidentes do PT/RS e PT/POA, deputado Raul Pont e vereador Adeli Sell, respectivamente, o vice-presidente do PT-POA, Rodrigo de Oliveira, o secretário de Formação Política do PT-POA, Assis Brasil,os deputados Adão Villaverde e Maria do Rosário, a ex-secretária estadual de formação, Lúcia Camini e o ex-deputado Flávio Koutzii. (...)

*Leia a matéria, na íntegra (oriunda do sítio do PT/Poa), Clicando Aqui

09 maio 2010

Rede Pública de Televisão







Enfim, uma rede pública de televisão: nasce a RNCP


'Formada pelos quatro canais próprios da EBC, por sete emissoras universitárias e por 15 emissoras públicas estaduais, a RNPC levará a programação da TV Brasil para cerca de 100 milhões de brasileiros, de 23 estados.'


Venício Lima escreve:

O artigo 223 da Constituição de 88 reza:

“Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, publico e estatal”
.

O que o princípio da complementaridade pretendia era direcionar as novas outorgas e as renovações de concessões de radiodifusão no sentido do equilíbrio entre os sistemas privado, publico e estatal. Acreditava o constituinte ser esta uma das maneiras de garantir a democratização do setor.

Em depoimento na Subcomissão de Rádio e Televisão da Comissão de Educação do Senado Federal, em setembro de 1999, assim se expressou o Relator do tema na Constituinte, o então Deputado Federal Artur da Távola, hoje, infelizmente, já falecido:

“Durante a Constituinte, toda a disputa se estabeleceu em tomo do Conselho (de Comunicação Social). (...) Eu era o Relator da matéria e considerava que o mais importante era algo que significasse a democratização na outorga dos canais. (...) E eu defendia a tese de haver um equilíbrio na concessão. Parecia-me que, havendo um equilíbrio na concessão, se alcançaria o pressuposto da democratização nos meios de informação” (disponível em
http://legis.senado.gov.br/sil-pdf/Comissoes/Permanentes/CESRTV/Atas/19990909RO004.pdf ).

O artigo 223, como se sabe, nunca foi regulamentado pelo Congresso Nacional. E até a criação da Empresa Brasil de Comunicação, EBC, pelo Decreto nº 6.246 e a MP 398, ambos de outubro de 2007 (depois convertidos na Lei nº 11.652, de 7 de abril de 2008), não tínhamos sequer uma positivação do que seria um sistema público de radiodifusão. A partir daí, passou a ser possível pensar-se na implementação do princípio constitucional da complementaridade na radiodifusão.

A Rede Nacional de Comunicação Pública
O inciso III do artigo 8o da Lei nº 11.652 reza que compete à EBC:

(...)
III - estabelecer cooperação e colaboração com entidades públicas ou privadas que explorem serviços de comunicação ou radiodifusão pública, mediante convênios ou outros ajustes, com vistas na formação da Rede Nacional de Comunicação Pública.

No dia 3 de maio de 2010, um ano e meio depois de sua criação, a EBC consegue cumprir o que manda a Lei: foi iniciada a transmissão simultânea da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP).

Formada pelos quatro canais próprios da EBC, por sete emissoras universitárias e por 15 emissoras públicas estaduais, a RNPC levará a programação da TV Brasil para cerca de 100 milhões de brasileiros, de 23 estados. Como algumas das parceiras dispõem de redes particulares, constituídas por geradoras afiliadas e retransmissoras próprias, esse número de canais pode chegar a 765 já que a TV Brasil pode ser vista tanto pelos canais de TV aberta quanto pela TV por assinatura e pela banda C das antenas parabólicas.

Vinculadas a governos de estados, universidades federais e estaduais, essas emissoras, acrescidas da TV Brasil, representam mais de 95% do poder de cobertura do campo público, que inclui canais fechados universitários e comunitários, emissoras institucionais e televisões educativas locais.

Sonho e esperança
O início de funcionamento da RNPC é auspicioso por ele mesmo. É necessário, no entanto, registrar que sua entrada em operação obedece às verdadeiras intenções dos constituintes expressas no princípio da complementaridade (artigo 223) e significa o cumprimento dos princípios que constam do artigo 221 para “a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão” que, também, nunca foram regulamentados.

Como está escrito na própria nota distribuída pela EBC – “ao contrário das redes comerciais, as relações entre os integrantes da Rede Pública se processam de forma horizontal, as diferenças constituem um valor e a regionalização dos conteúdos é um pressuposto.” Além disso, pratica-se “o estimulo à produção local, inclusive para veiculação na grade nacional, com a EBC fazendo aporte de recursos.”

Todos aqueles que acalentam o sonho – e a esperança – de que, um dia, possa afinal haver equilíbrio entre os sistemas privado, publico e estatal de radiodifusão e de que um sistema público constitua, de fato, alternativa de qualidade ao sistema privado comercial, dominante entre nós desde sempre, devem saudar a RNPC como um passo certo nesta direção.

Parece que – a exemplo do que já ocorre em vários países – um sistema público de radiodifusão, apesar de todas as questões ainda a serem equacionadas, começa a se transformar em realidade no Brasil.

*Venício A. de Lima é professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Liberdade de Expressão vs. Liberdade de Imprensa – Direito à Comunicação e Democracia, Publisher, 2010 (no prelo).

**Fonte: sítio da Ag. Carta Maior