31 dezembro 2012

"Estarei com Dilma em 2014"



"Não tenho tido a oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar aqui. Quero dizer como está minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da República em 2014.

“Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua. Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.” (...)

CLIQUE AQUI para ler a entrevista, na íntegra, com o Governador de Pernambuco e presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos. (via blog 'O Boqueirão Online)

30 dezembro 2012

Com o Passar do Tempo




As Time Goes By - canta:  Frank Sinatra

(Com o Passar do Tempo)

Você deve lembrar-se disto
Um beijo é sempre um beijo
Um suspiro é exatamente um suspiro
As coisas fundamentais se aplicam
Com o passar do tempo

E quando dois amantes namoram
Eles ainda dizem eu te amo
Nisso você pode confiar
Não importa o que o futuro traga
Com o passar do tempo

Luar e canções de amor
Nunca serão obsoletos
Corações enchem-se de paixões
Ciúme e ódio
Mulher precisa de homem
E o homem deve ter sua companheira
Que ninguém pode negar

Ainda é a mesma história
Um combate por amor e glória
Um caso de fazer ou morrer
O mundo sempre dará boas-vindas aos amantes
Com o passar do tempo.

29 dezembro 2012

Os devaneios da oposição midiática (PiG)


2013, o ano do golpe


Por Eduardo Guimarães*
Antes que 2012 termine, há que refletir sobre o que boa parte da opinião pública – a parte que não embarca na politicagem da oposição demo-tucano-midiática – já intui e comenta, que 2013 baterá o recorde de todos os anos anteriores do pós-redemocratização em termos da infatigável guerra da oposição midiática contra o governo federal e o partido de sua titular.
E a primeiríssima reflexão é a de que, hoje, é muito menor o contingente que tenta desqualificar sem discussão a premissa golpista em um país de tão larga tradição nessa prática compulsiva de uma elite que luta ferozmente para manter privilégios que fizeram do Brasil o país virtualmente mais injusto do mundo – pois os mais injustos são países paupérrimos da África.
Há menos de um ano, quando se falava em golpe diziam que não havia “clima” para tanto, que seria paranóia etc. Hoje, o discurso persiste inclusive entre setores que se dizem “de esquerda”. Todavia, aumentaram exponencialmente os que enxergam o esforço golpista, que se traduziria em mais uma tentativa de golpe “institucional” na América Latina
As recentes experiências golpistas hondurenha e paraguaia, como se sabe, sucederam a tentativa venezuelana lá em 2002, desfechada sem sucesso, ao contrário das duas que sobrevieram e que vingaram, fazendo salivar aqueles que, ao longo do século XX, espalharam quarteladas golpistas pela região. (...)
CLIQUE AQUI  para ler a postagem na íntegra.
*Editor do Blog da Cidadania
PiG: Partido da Imprensa Golpista

26 dezembro 2012

A obsessão do Sumo...



'Obsessão mais perversão' - (pescado do Diário Gauche)

Debate


-

Alfred Döblin faz lembrar nosso glorioso PT e outros tantos anos novos

Agência Carta Maior - O fim da miséria, que já está no horizonte, é impulso para exigências mais complexas e isso exige um partido capaz de reestruturar a democracia brasileira, com mais democracia, mais participação e transparência e mais combate às desigualdades. Se o nome “refundação” ainda fere, por equívoco, ouvidos mais sensíveis, falemos em renovação de fundo e de forma. Não para fugir das nossas raízes, mas para ancorá-las no presente das novas classes trabalhadoras, das novas classes médias, das novas formas de produzir e distribuir riqueza. O artigo é de Tarso Genro.


CLIQUE AQUI para ler o artigo do Governador Tarso Genro (PT/RS)

24 dezembro 2012

Poema



             POEMA DE NATAL

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.                                

      Vinícius de Moraes 

...

-Clique Aqui para ouvir (interpretação do Autor).

21 dezembro 2012

LADY D'ARBANVILLE




* Lady D'Arbanville - Cat Stevens

Lula volta a percorrer todo o país no ano que vem



Lula em São Bernardo do Campo nesta 4ª

Mais uma vez não teve o merecido destaque, mas é de extrema importância o pronunciamento em que o ex-presidente Lula anunciou que retoma no ano que vem as visitas a todos os pontos do país, numa reedição das caravanas da cidadania que ele fez até 2002, com as quais visitou todo o Brasil. Foram aquelas caravanas que o tornaram o mais preparado dentre os candidatos a presidente da República até então e lhe possibilitaram os dois governos (2003-2010) plenos de realizações.

“Só existe uma possibilidade de eles me derrotarem. É trabalharem mais do que eu. Mas se ficar um vagabundo, numa sala com ar-condicionado, falando mal de mim, vai perder", disse o ex-presidente ao discursar na posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - seu berço político -, em São Bernardo do Campo.

O pronunciamento vem um dia após ele receber no Instituto Lula a visita de solidariedade de oito governadores de Estado - inclusive um do PSDB - do ato realizado na Câmara dos Deputados, no qual parlamentares do PT e dos partidos aliados lhe hipotecaram apoio, e na mesma semana em que o ministro secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, postou vídeo no site do partido, no qual conclama os petistas a ganharem as ruas em defesa do ex-presidente.

"O que mais machuca os meus adversários é o meu sucesso"

"O que mais machuca os meus adversários é o meu sucesso. Eu às vezes compreendo a mágoa deles. (...) Tem gente que olha na minha cara e pensa que eu sou burro. Eu tenho um pouco de inteligência e consigo compreender o jogo que eles fazem."

No pronunciamento, ele  lembrou que ajudou a eleger a presidenta Dilma Rousseff em 2010 e Fernando Haddad em São Paulo neste ano. Nesse momento, prometeu voltar a percorrer o país em 2013 para ajudar o PT a conquistar mais espaço e a consolidar a unidade e as alianças da esquerda em todo o país.

"Não se preocupem com os ataques. Há uma razão para isso. Em 2010, quando elegemos a Dilma, a Dilma era um poste. Então, vencemos. Agora, quando apresentamos o Fernando Haddad aqui, era outro poste. Vencemos.  Eu fiquei um ano fora da presidência. Eu tinha uma meta que era deixar a companheira Dilma construir a sua cara de semelhança com a presidência."

O que diferencia os governos do PT e os dos outros

"Viajei para 36 países no primeiro ano. Depois, em outubro, fiquei um ano debilitado. Se eles não me pegaram quando minha barba não existia, agora que eu estou deixando ela crescer novamente vai ser muito difícil, porque no ano que vem estarei, para alegria de muitos e para tristeza de poucos, voltando a andar por este país", acentuou. 

O ex-presidente adiantou que quer reforçar a aliança entre os partidos de esquerda. "Eu vou voltar a andar pelo Brasil porque acho que nós ainda temos muita coisa para fazer. Temos que ajudar cada vez mais a presidenta Dilma a fazer cada vez mais por este país. Temos que ganhar ainda muitos governos de Estado, muitas prefeituras, temos que ganhar muita coisa. Temos que trabalhar forte para manter a aliança de esquerda neste país: PT, PCdoB, PSB e PDT. Trabalhar com os setores progressistas da sociedade." 

O ex-presidente Lula lembrou, ainda, conquistas de seus governos nas áreas da educação e habitação para apontar diferença entre sua gestão e a dos antecessores. "Como eles previam o meu fracasso - eu era o próprio Titanic -,  eles não perceberam a construção que nós fizemos."

Clique aqui e ouça a íntegra do discurso do ex-presidente Lula.

(Foto: Ricardo Stuckert/IL) )  *via http://www.zedirceu.com.br

20 dezembro 2012

Se Barbosa mandar prender 'mensaleiros', Senado tem que abrir processo de impeachment contra os dois, Barbosa e Gurgel


A manobra do Procurador (Prevaricador, segundo o senador Collor) Geral da República, Gurgel, primeiro retirando da pauta do STF o pedido de prisão dos chamados mensaleiros, e depois apresentando novo pedido, quando já não era mais possível sua apreciação pelo colegiado, foi mais do que uma chicana, uma jogada, foi um deboche, um acinte, um tapa na cara dos brasileiros e seus representantes no Congresso Nacional.

Gurgel sabe que a prisão seria negada pelo colegiado, e aposta - ou até combinou com Barbosa - que o presidente do STF vai decidir monocraticamente pela prisão dos condenados, ainda que as ações não tenham transitado em julgado.

Como mau mágico, Gurgel deixou claro seu truque, sua trapaça, e a plateia não pode permitir que o STF seja usado não para fazer Justiça, mas para um justiçamento, um linchamento promovido, apoiado e ampliado pela mídia corporativa.

O Senado, a quem cabe pela Constituição pedir impeachment tanto dos ministros do Supremo quanto do PGR, deve agir de imediato e de modo a deixar claro que a sociedade brasileira, que respira ares democráticos há tão pouco tempo, não tolera nem vai permitir que essa farsa passe impune. (do Blog do Mello) http://blogdomello.blogspot.com.br/

19 dezembro 2012

Togas...



*Via Sátiro-hupper (clique no cartaz p/ampliar)

Debate


'Historicamente o poder judiciário sempre foi vassalo, durante o império e mesmo durante a república, acuado por duas ditaduras, a do Estado Novo e a Militar a partir de 1964'

Amigo e colega Júlio Garcia,
o tema* enseja profunda análise, e, já em clima natalino não quero me alongar, deixo para outro momento, apenas digo que a meu ver não se trata propriamente de partidarização do poder judiciário embora se saiba que haja correntes nesse sentido dentro da justiça.
Mas o que eu tenho sentido muito forte especialmente nesta última década é luta de todas as corporações para abocanhar cada vez mais fatias de poder, alianças tácitas ou explicitas são firmadas entre grupos e segmentos sociais nesse sentindo.
Historicamente o poder judiciário sempre foi vassalo, durante o império e mesmo durante a república, acuado por duas ditaduras, a do Estado Novo e a Militar a partir de 1964. Sei bem o que digo, se alguém quiser ter uma pálida idéia disso, posso indicar os processos, criminal e cível, sobre o CASO DAS MÃOS AMARRADAS[*], atuei como assistente de acusação na tentativa de reabertura do processo criminal na década de 80 e como procurador da família no cível. Está tudo lá documentado, a humilhação dos oficiais justiça que iam ao QG do III Exército tentar citar os réus, há relatos de que foram empurrados, chutados, tapa na cara, há cópias dos vários e inúmeros ofícios expedidos pelo Juiz aos superiores hierárquicos dos réus para que os mesmos fossem apresentados para serem interrogados, nunca tais ofícios foram respondidos, já desesperado e humilhado o juiz enviou ofícios ao Ministro do Exército, ao Ministro do Estado Maior das Forças Armadas e ao Presidente da República pedindo que os réus fossem apresentados, esses ofícios jamais foram respondidos. Nunca, jamais, qualquer um dos réus denunciados pelo Ministério Público sentou-se à frente do Magistrado, o tempo passou, o crime prescreveu. No cível também foi assim, os juízes e o judiciário não eram apenas desacatados, mas, sobretudo, humilhados.


Então, penso que é natural e humano que os Magistrados e os Tribunais tendo uma oportunidade aproveitem-na para se afirmar perante o Estado, o Governo e a Nação, a questão que mais me preocupa é se terão cacife para manter essa posição, pois, ou eu muito me engano, o STF comprou uma briga feia com o legislativo com a cassação dos mandatos dos parlamentares.
Eu assisti quase todos os debates e votos em relação esse item específico (cassação de mandatos) e como se sabe o Plenário decidiu pela cassação por escassa maioria, diferença de um voto.
O voto de minerva do Min. Celso de Mello foi muito bem fundamentado, como o foi também o voto do relator Min. Joaquim Barbosa e outros, todavia, não me convenceu e jamais enquanto eu viver, argumento jurídico algum por melhor que seja vai me convencer que um mandato outorgado pelo povo possa ser tirado por um juiz cuja pretensa legitimidade não decorre do sufrágio universal. 
Apesar da excelente fundamentação dos votos daqueles que decidiram pela cassação, como cidadão não posso aceitar esse ataque a soberania popular. Aquilo que povo deu só o povo pode tirar, pelos seus legítimos representantes, os membros do parlamento, e, tenho certeza que a Câmara dos Deputados iria cassar os mandatos dos condenados.
Tomara que eu esteja enganado, tomara mesmo, mas infelizmente eu creio que o Supremo Tribunal Federal selou sua sorte ao bater de frente com o Congresso Nacional, aquilo que eu previ que iria acontecer daqui a dez anos, a convocação de uma assembléia nacional constituinte exclusiva, agora será acelerada e uma grande reformulação do judiciário e do ministério público virá e com muitas podas, quem viver verá!
Abraço
Rogowski**

*Nota do Editor: O 'tema' a que o ilustre amigo e colega Rogowski  se refere, no início do artigo, é sobre o post abaixo "STF: um sultão num país de eunucos?", de autoria de Saul Leblon. (JG)
...
**João Francisco Rogowski (foto) é jurista e teólogo, com atuação na Corte Interamericana de Direitos Humanos. 

18 dezembro 2012

STF: um sultão num país de eunucos?



Por Saul Leblon*
A Suprema Corte, como o próprio nome indica, existe para ser a instância máxima a dirimir as pendências constitucionais de uma Nação. 

Sobretudo, foi concebida para erguer linhas de passagem que superem interpretações divergentes em torno da Carta Magna, evitando-se crises institucionais, antecipando-se a elas, ademais de calafetar hiatos decorrentes de elisões constituintes.

Assim entendido, o Supremo é a extensão permanente do poder constituinte que o originou. 

Mas não acima de qualquer circunstância. 

Sobretudo, não como um usurpador do equilíbrio de poderes no qual se assenta a estabilidade da democracia.

Esse, infelizmente, foi e tem sido o conceito autoritário e oportunista de suprema instância evocado pela coalizão conservadora que capturou o STF. Serve-se dele abertamente para impor uma revanche à esquerda que a derrotou sucessivamente nas urnas presidenciais desde 2002.

Como lembrou recentemente o professor Alfredo Bosi, a prerrogativa da instância suprema pressupõe a plena autonomia em relação ao dinheiro, à burocracia viciosa e à endogamia dos favores espúrios.

O monopólio da última palavra cobra das togas a necessária temperança nas decisões que revalidem esse apanágio. 

O papel de reserva constitucional da sociedade --que não pode ser mobilizada a todo instante para escrutinar suas pendências; mas deveria sê-lo com maior frequência-- está indissociavelmente atrelado à validação dessa equidistância acomodatícia que se renova a cada sentença.

Não se trata de uma terceirização absoluta da soberania popular.

A esta sim, cabe entre outras prerrogativas aquela suprema de se refundar enquanto sujeito histórico. E convocar uma nova assembleia constituinte, capaz de redordenar o pacto social, cuja istitucionalidade caberá a uma suprema instância preservar e aperfeiçoar. 

O mandato das togas reafirma-se nesse exercício do discernimento histórico e jurídico, chamado a recosturar permanentemente a argamassa que ordena as fricções institucionais inerentes aos interesses conflitantes da sociedade.

Nada mais distante disso do que a soberba egocêntrica e o autoritarismo arestoso que marcariam os quatro meses e meio de julgamento da Ação Penal 470, concluído a caráter nesta 2ª feira.

Ilustrativo da escalada tangida a holofotes, o voto do ministro Celso de Mello não poupou a própria biografia jurídica na sofreguidão de atender ao script condenatório prevalecente.

A decisão de afrontar o poder Legislativo impondo-lhe uma genuflexão humilhante diante de cassações de mandatos soberanos, nivelou a Suprema Corte à exacerbação midiática que logrou fazer da Ação 470 o cavalo de Tróia da campanha eleitoral conservadora de 2014. 

Perde toda a Nação quando uma Corte Suprema deixa de ser referência para ser referido. 

Ao tomar partido, o STF tornou-se um foco irradiador de impasses; uma usina de sobressaltos constitucionais. 

Trocou a equidistância das togas pelo turbante de um sultão e pretende fazer do país uma democracia de eunucos. 

Ressente-se a sociedade brasileira, perigosamente, de uma Corte Suprema que ao contrário de conflagrar a democracia a pacifique, ao contrário de despretigia-la a engrandeça, ao contrário de tumultua-la a estabilize. 

Cabe a quem de direito ocupar o vácuo com uma liderança de serenidade e desassombro, capaz de reconduzir a democracia e o desenvolvimento brasileiro aos trilhos pactuados nas urnas nos últimos 10 anos. Não se trata de um fecho exclamativo, mas de uma agenda de providências e de coragem a ser acionada. E logo.

*Via Carta Maior  http://cartamaior.com.br

17 dezembro 2012

A toga fardada de Celso de Mello


'No futuro os historiadores reconhecerão 17 de dezembro de 2012 como o dia da vergonha do Supremo Tribunal Federal.
Cinco ministros irresponsáveis empalmaram a Constituição Federal, açambarcaram o poder dos constituintes de definir lei e abriram caminho para futuras ações ilegais. A assinatura final desse episódio vergonhoso é  de Celso de Mello.'  Luis Nassif
-CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

16 dezembro 2012

Datafolha, o descrédito camuflado



A pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo envolve um contexto tão ou mais humilhante para a oposição e o seu dispositivo midiático do que os resultados que revela. O que revela, em contrapartida, deve ser encarado com cautelosos festejos pelo governo: pode ser a ante-sala de uma radicalização ainda maior do conservadorismo. 

Os números tabulados são devastadores. 

Dos entrevistados, 56% e 57% preferem que Brasil continue governado,respectivamente, por Lula ou Dilma, rejeitando a hipótese de se transferir o comando da sociedade à oposição.

Significa que Lula ou Dilma, é indiferente, qualquer um dos dois venceria hoje as eleições presidenciais num hipotético primeiro turno. Repita-se:o PT tem dois candidatos para vencer; a oposição não tem nenhum.

Esse é o tamanho do rombo que o Datafolha desvela na trincheira neoudenista, após cinco meses de açoites sucessivos, iniciados com o julgamento da Ação 470, em 2 de agosto.

Com Lula ou Dilma, o PT supera a soma das preferências atribuídas a todas as alternativas reais ou acalentadas pela direita brasileira - de Marina Silva a Aécio, passando pelo eterno candidato da derrota conservadora, José Serra, ao cobiçado Eduardo Campos. 

O resultado é ainda mais humilhante quando se contextualiza a sua coleta. 

A pesquisa foi feita estrategicamente no dia 13 de dezembro, 5ª feira passada, ouvindo-se 2.588 pessoas. 

A Folha aguardou todo o desgaste da Operação Seguro, iniciada no dia 24 de novembro.Deixou acumular vapor na fornalha e enviou seus pesquisadores a campo no dia seguinte ao vazamento das supostas acusações de Marcos Valério contra Lula.

É uma aula de como fazer política com pesquisas supostamente 'científicas'.
Primeiro , o jornal e seus assemelhados dão uma 'esquentada' na opinião pública. Concluído o bombardeio, lá vai o isento Datafolha mensurar 'cientificamente' o diâmetro da cratera aberta no prestígio do PT e do governo. 

Não incorre em erro quem asseverar que o Datafolha dilapida rapidamente sua credibilidade nessa endogamia entre manchetes e enquetes. 

Neste caso, por exemplo, a pesquisa foi dia 13 porque no dia 12 as manchetes dos jornais foram as seguintes: 

'O Globo' 12/12/2012:

* 'Operador do mensalão disse ter pagado despesas do então presidente da República Lula e que este sabia dos empréstimos ao PT'.

*'Joaquim defende nova investigação (diante das acusações de Marcos Valério a Lula);

* 'Sou o garganta profunda do PT; o bicheiro Carlinhos Cachoeira deixou o presídio com insinuações contra o PT'.

'Estadão',12/12/2012:

*'BB arrecadava para PT, diz Valério'. 

*'Joaquim Barbosa afirma que Lula tem de ser investigado'.

* 'PF apura se Rose e irmãos Vieira ocultam bens'.

'Folha de SP' 12/12/2012

'Presidente do Supremo quer Lula investigado no 'mensalão' .

Foi assim que a coisa se deu, com o efeito bumerangue conhecido.

Há mais , porém. E não é menos sugestivo do expediente ardiloso que assentou praça em veículos que gostavam de ostentar o seu 'republicanismo'.

Camuflado sob o título 'Aumenta a percepção de corrupção no governo', a Folha asfixia em quatro linhas de rodapé outra novidade incomoda trazida das ruas. 

O elemento camuflado pela Folha diz respeito exatamente ao exercício dada manipulação.

A pesquisa do Datafolha mostrou uma queda de 10 (dez) pontos percentuais na confiança da população na imprensa, comparando-se justamente o período em que ela foi mais ativa na escalada criminalizante contra o PT e suas lideranças.Ou seja, de 2 de agosto, início do julgamento do chamado 'mensalão', até o último dia 13 de dezembro.

O fato de que tenha o jornal dos Frias tenha camuflado uma variação estatística que é o dobro daquela destacada na manchete sobre corrupção ( cuja percepção saltou de 64% para 69% no mesmo período) apenas comprova a pertinência da desconfiança registrada na pesquisa. 

A manipulação dentro da manipulação serve também de advertência ao governo: o conservadorismo brasileiro dobrou um Rubicão.

Não se espere recuo ou acomodação em meio à escalada conservadora para voltar ao poder.

A mídia já está em campanha e o que tem cometido e ventilado como jornalismo é o aperitivo do que vem pela frente. (Leia também aqui :'O agendamento conservador' )

Postado por Saul Leblon - via  Agência Carta Maior

15 dezembro 2012

'Zé Dirceu: Guerreiro do Povo Brasileiro!'



Encontro da ULD/RS  teve a  presença do ex-ministro  José Dirceu 

Porto Alegre/RS - Prestigiado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e pela ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, o II Encontro Estadual da Unidade e Luta Democrática - ULD (tendência interna do PT/RS), realizado na manhã deste sábado (15), mobilizou centenas de lideranças da corrente. Representantes de diversas regiões do Estado compareceram ao salão de eventos da Igreja Pompeia para realizar um balanço de 2012, planejar as ações e estratégias da corrente para o próximo ano e escutar as avaliações das principais lideranças da ULD, o deputado federal Paulo Ferreira, os secretários estaduais João Motta e Ivar Pavan e os deputados estaduais Valdeci Oliveira, Adão Villaverde e Marisa Formolo. A atividade teve ainda a participação do presidente estadual do PT, Raul Pont, de integrantes do diretório estadual e de representantes de outras correntes do partido.

Recebido aos gritos de "Dirceu, guerreiro do povo brasileiro" pelo plenário lotado, o ex-ministro recebeu as manifestações de apoio de todas as lideranças presentes e falou sobre a conjuntura atual do Brasil, sobre as mudanças realizadas nos 10 anos de governos do Partido dos Trabalhadores e sobre as importantes reformas que ainda precisam ser efetuadas. Ele discorreu ainda sobre sua condenação na ação penal 470. "Foi um julgamento de exceção, que condenou sem provas, sem presunção de inocência. O julgamento foi transformado em algo político, de criminalização do partido", afirmou. Segundo Dirceu, em 2013 o PT precisa fazer uma grande mobilização nacional e buscar a unidade partidária e a ampliação das discussões no partido. (...)

-Leia mais Clicando Aqui 

*Via http://www.pauloferreira.net.br

14 dezembro 2012

2013 vai ser difícil


Por Marcos Coimbra*

Um espectro ronda a política brasileira. O fantasma da próxima eleição presidencial. Este ano já foi marcado por ele. Ou alguém acredita que é genuína a inspiração ética por trás da recente onda moralista, que são sinceras as manchetes a saudar “o julgamento do século”? Que essas coisas são mais que capítulos da luta política cujo desfecho ocorrerá em outubro de 2014?

A história dos últimos dez anos foi marcada por três apostas equivocadas que as elites brasileiras, seus intelectuais e porta-vozes fizeram. A primeira aconteceu em 2002, quando imaginaram que Lula não venceria e que, se vencesse, seria incapaz de fazer um bom governo.

Estavam convencidos de que o povo se recusaria a votar em alguém como ele, tão parecido com as pessoas comuns. Que terminaria a eleição com os 30% de petistas existentes. E que, por isso, o adversário de Lula naquela eleição, quem quer que fosse, ganharia.

O cálculo deu errado, mas não porque ele acabou por contrariar o prognóstico. No fundo, todos sabiam que com a rejeição de Fernando Henrique Cardoso não era impossível que José Serra perdesse.

A verdadeira aposta era outra: Lula seria um fracasso como presidente. Sua vitória seria um remédio amargo que o Brasil precisaria tomar. Para nunca mais querer repeti-lo.

Quando veio o “mensalão”, raciocinaram que bastaria aproveitar o episódio. Estava para se cumprir a profecia de que o PT não ultrapassaria 2006. Só que Lula venceu outra vez e a segunda aposta também deu errado. E ele fez um novo governo melhor que o primeiro, aos olhos da quase totalidade da opinião pública. Em todos os quesitos relevantes, as pessoas o compararam positivamente aos de seus antecessores, em especial aos oito anos tucanos.

A terceira aposta foi a de que o PT perderia a eleição de 2010, pois não tinha um nome para derrotar o PSDB. Que ali terminaria a exageradamente longa hegemonia petista na política nacional. De fato não tinha, mas havia Lula e seu tirocínio. Ele percebeu que, com Dilma Rousseff, poderia vencer.

O PT ultrapassou as barreiras de 2002, 2006 e 2010.

Estamos em marcha batida para 2014 e as oposições, especialmente seu núcleo duro empresarial e midiático, se convenceram de que não podem se dar ao luxo de uma quarta aposta errada. Que o PT não vai perder, por incompetência ou falta de nomes, a próxima eleição. Terão de derrotá-lo.

Mas elas se tornaram também cada vez mais descrentes da eficácia de uma estratégia apenas positiva. Desconfiam que não têm uma ­candidatura capaz de entusiasmar o eleitorado e não sabem o que dizer ao País. Perderam tempo com Serra, Geraldo Alckmin mostrou-se excessivamente regional e Aécio ­Neves é quase desconhecido pela parte do ­eleitorado que conta, pois ­decide a eleição.

Como mostram as pesquisas, tampouco conseguiram persuadir o País de que “as coisas vão mal”. Por mais que o noticiário da grande mídia e seus “formadores de opinião” insistam em pintar quadros catastróficos, falando sem parar em crises e problemas, a maioria acha que estamos bem. Sensação que é o fundamento da ideia de continuidade.

As oposições perceberam que não leva a nada repetir chavões como “O País até que avançou, mas poderia estar melhor”, “Tudo de positivo que houve nas administrações petistas foi herança de FHC”, “Lula só deu certo porque é sortudo” e “Dilma é limitada e má administradora”. A população não acredita nessa conversa. Faltam nomes e argumentos às oposições. Estão sem diagnóstico e sem propostas para o Brasil, melhores e mais ­convincentes que aquelas do PT.

Nem por isso vão cruzar os braços e aguardar passivamente uma nova derrota. Se não dá certo por bem, que seja por mal. Se não vai na boa, que seja no tranco. Fazer política negativa é legítimo, ainda que ­desagradável. Denúncias, boatos, hipocrisias, encenações, tudo ­isso é arma usada mundo afora na briga política.

A retórica anticorrupção é o bastião que resta ao antilulopetismo. Mas precisa ser turbinada e amplificada. Fundamentalmente, porque a maioria das pessoas considera os políticos oposicionistas tão corruptos – ou mais – que os petistas.

O que fazer? Aumentar o tom, falar alto, criar a imagem de que vivemos a época dos piores escândalos de ­todos os tempos. Produzir uma denúncia, uma intriga, uma ­acusação atrás da outra.

Pelo andar da carruagem, é o que veremos na mídia e no discurso oposicionista ao longo de 2013. Já começou.

Vamos precisar de estômago forte.

*Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi. Também é colunista do Correio Braziliense. ('Pescado' do blog do cda Gilmar da Rosa)

13 dezembro 2012

Luiz Gonzaga




*Assum Preto - de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga - canta Luiz Gonzaga

(Singela homenagem do blog ao grande artista brasileiro que, se vivo, faria hoje 100 anos)

Celso de Melo em 2002 disse que o STF não pode cassar mandatos. E agora ministro?


Do Blog do Rovai Uma nova polêmica tomou conta do STF durante os trâmites da Ação Penal 470. Após um julgamento midiático e controverso, quatro ministros fazem pressão para que o mais alto tribunal do país deixe de lado um princípio constitucional básico: a independência dos 3 poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário).
Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello querem cassar, no âmbito do STF,  os mandatos de três deputados condenados na ação penal: João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP).
A discussão aqui não é se deve ou não serem cassados, mas quem possui o direito e a legitimidade para cassá-los.
A Constituição abre brechas para interpretações dúbias. No artigo 55, diz que um deputado que sofrer “condenação criminal em sentença transitada em julgado”, só pode perder seu mandato por decisão da Câmara dos Deputados ou pelo Senado. E por voto secreto e maioria absoluta.
Já o artigo 15 estabelece que a perda dos direitos políticos se dá no caso de “condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos”. Na avaliação dos quarto ministros citados acima o mandato parlamentar faz parte dos direitos políticos.
Os ministros Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia descordam dessa tese. Ou seja, o placar está 4 a 4.
O voto de minerva é do Ministro Celso de Melo, que faltou ontem e hoje, segundo informações da imprensa, está internado por conta de uma gripe. Mas sua ausência também pode ser explicada pelo fato de na última sessão ele sinalizou que concorda com a tese de o STF assumir a função parlamentar de cassar os mandatos, mas se quiser ser coerente com a história dos seus votos,  terá que rever esta posição.
Em 2002, em um recurso que julgava se o mandato de um vereador eleito poderia ser cassado pelo STF, Celso de Melo foi contrário a invasão do STF sobre as atribuições do poder Legislativo. Ponto para Stanley Burburinho, que recuperou brilhantemente este processo. Veja trechos reveladores do voto do ministro:
“(…) É que o congressista, enquanto perdurar o seu mandato, só poderá ser deste excepcionalmente privado, em ocorrendo condenação penal transitada em julgado, por efeito exclusivo de deliberação tomada pelo voto secreto e pela maioria absoluta dos membros de sua própria Casa Legislativa.”
“Não se pode perder de perspectiva, na análise da norma inscrita no art. 55, § 2o, da Constituição Federal, que esse preceito acha-se vocacionado a dispensar efetiva tutela ao exercício do mandato parlamentar, inviabilizando qualquer ensaio de ingerência de outro poder na esfera de atuação institucional do Legislativo.”
“Trata-se de prerrogativa que, instituída em favor dos membros do Congresso Nacional, veio a ser consagrada pela própria Lei Fundamental da República. 
O legislador constituinte, ao dispensar esse especial e diferenciado tratamento ao parlamentar da União, certamente teve em consideração a necessidade de atender ao postulado da separação de poderes e de fazer respeitar a independência político-jurídica dos membros do Congresso Nacional.”
Bom, agora é esperar para ver. Celso de Melo será coerente com a sua posição claramente exposta em 2002, ou sob os holofotes da mídia mudará de lado.
Se Celso de Melo votar de forma favorável a cassação pelo STF, estará estabelecida uma crise entre os poderes.
O presidente da Câmara, Marco Maia, já afirmou que a Constituição “é muito clara” ao determinar que cabe a Câmara a decisão de cassar um mandato parlamentar. E foi além, disse que caso o Supremo decidisse pela cassação, a Câmara debateria como proceder.
O Congresso não tem o direito de se apequenar nesta questão.
Colaborou: Felipe Rousselet
*Blog do Rovai: http://revistaforum.com.br/blogdorovai/

Lula em Paris: 'Cara de banqueiro não sai no jornal'...


Lula: Crise está nos chamando para as grandes decisões políticas que desaprendemos a tomar

Seminário organizado em Paris pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès defendeu novos paradigmas para a saída da crise internacional

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (12) em Paris que a crise internacional abre uma oportunidade para que os governantes assumam responsabilidades e tomem decisões que há tempos deveriam ser tomadas. “Essa crise está nos chamando para as grandes decisões políticas que desaprendemos a tomar depois de um longo tempo de bem-estar social”, disse Lula.
O ex-presidente destacou que a nova geografia política do mundo deve ser respeitada e refletida nos organismos multinacionais e questionou até mesmo a aceitação do dólar como moeda padrão internacional. “É preciso dar mais representatividade e democratizar mais a ONU para que possamos efetivamente nos valer dela”. O ex-presidente Lula e o ex-primeiro ministro francês Lionel Jospin fizeram as falas de encerramento do “Fórum pelo progresso social. O crescimento como saída para a crise”, organizado pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès, em Paris.
Em um discurso de improviso e bem-humorado, Lula levantou risos da plateia em vários momentos e foi aplaudido dez vezes durante sua fala, de cerca de uma hora e vinte minutos (áudio completo ao pé deste texto). Lula lembrou que no Brasil durante muito tempo foi aceita a ideia de que era preciso primeiro deixar o bolo crescer para depois dividi-lo. “Só que, no meu país, o bolo cresceu várias vezes, algumas pessoas comeram, e outras continaram com fome. Nós provamos que dividir o bolo era fazê-lo crescer. Era preciso distribuir para crescer”. O ex-presidente se disse orgulhoso por ver que seu governo conseguiu provar que era possível aumentar salários e recuperar a renda sem aumentar a inflação. “Não quero dar palpite para a França ou para a Europa, quero mostrar o que fiz no Brasil”.
O discurso do ex-presidente vai ao encontro dos debates abertos pelo presidente francês François Hollande e pela presidenta Dilma Rousseff e que envolveram intelectuais e políticos de diversos países. Durante as mesas de debate, o tema da necessidade de uma nova governança internacional, que dê espaço para os países em desenvolvimento e para mais atores internacionais foi uma constante, assim como a chamada para a defesa do emprego e o estímulo ao crescimento como medidas de superação da crise internacional.
Lula lembrou, por exemplo, que saiu muito otimista da reunião do G20 em Londres, em 2010. “Foi a melhor reunião que o G20 já tinha feito”. Lula leu várias das decisões daquele encontro, que definiam exatamente a necessidade de preservação do emprego e do crescimento como armas de combate e crise e ainda previam a necessidade de regulamentação do sistema financeiro e de reestruturação dos organismos decisórios internacionais. “O problema do G20 não é falta de decisão. Mas, quando os presidentes voltaram a seus países, nada foi feito”, lamentou, lembrando que as eleições nacionais e locais acabaram engessando muitos governantes. “A única coisa que não está globalizada é a política que continua subordinada às decisões eleitorais de cada país”, completou.
Ao final de sua fala, Lula voltou a dizer que esta não é uma crise causada pelos trabalhadores e que é injusto que eles paguem, com desemprego e recessão, por ela. E elogiou Dilma e Hollande porque, no lugar de escolher um encontro entre presidentes, aceitaram ampliar o debate, nesta conferência organizada pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès. “Vamos ouvir todo mundo, não tem problema que tenha gente mais radical, menos radical. Sabe por quê? Porque essa crise não é minha nem sua, é da responsabilidade de gente que a gente nem conhece”, lembrando que nunca viu cara de banqueiro no jornal “porque são eles [os banqueiros] que pagam as propagandas que saem lá”.
(Assessoria de Comunicação / Instituto Lula) - Via sítio do PT Nacional
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2º Encontro da ULD do PT/RS


Nesse sábado (15), a partir das 8h30min,  no salão da Igreja Pompéia (R. Barros Cassal, 220) em Porto Alegre, acontece o Segundo Encontro Estadual da Unidade e Luta Democrática, tendência  interna do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Na pauta: Conjuntura Estadual e Nacional, PED 2013  e Organização da corrente petista.