17 julho 2013

OAB




'Libertas Quae Será Tamen' (II)** 

Foram muitos os telefonemas, cumprimentos  e e-mails recebidos nestes últimos dias. Faço questão de registrar aqui no Blog, com satisfação e muito honrado, algumas das mensagens recebidas  (via e-mail, tuiter e face) por ocasião de minha aprovação no X Exame de Ordem Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil, divulgado no último dia 09/07. (...)

-Clique Aqui  para continuar lendo (via 'O Boqueirão Online').

14 julho 2013

Contra as tramoias da direita: sustentar a Dilma Roussef

'Se não podemos nos privar de críticas ao governo do PT, mas críticas construtivas, também não podemos ingenuamente permitir que as transformações politico-sociais alcançadas nos últimos 10 anos sejam desmoralizadas e, se puderem, desmontadas pelas elites conservadoras.' (...)

É notório que a direita brasileira, especialmente aquela articulação de forças que sempre ocupou o poder de Estado e o tratou como propriedade privada (patrimonialismo), apoiada pela mídia privada e familiar, está se aproveitando das manifestações massivas nas ruas para manipular esta energia a seu favor. A estratégia é fazer sangrar mais e mais a presidenta Dilma e desmoralizar o PT, e assim criar uma atmosfera que lhe permite voltar ao lugar que por via democrática perderam. (...)  (Leonardo Boff in Carta Maior)


-Continue lendo o artigo do conceituado  teólogo e escritor Leonardo Boff  (foto) clicando AQUI

Empresa do espião Snowden foi consultora-mor do governo FHC


No governo de Fernando Henrique Cardoso, a Booz-Allen, na qual trabalhava o espião Edward Snowden, foi responsável por consultorias estratégicas contratadas pela esfera federal. Incluem-se aí o "Brasil em Ação" (primeiro governo FHC) e o "Avança Brasil" (segundo governo FHC), entre outras, como as dos programas de privatização (saneamento foi uma delas) e a da reestruturação do sistema financeiro nacional. (Carta Maior)

-Clique Aqui  para ler na íntegra.

13 julho 2013

No 'Dia Mundial do Rock', o velho - e ótimo - Led Zeppelin




All My Love - Led Zeppelin

'Nada mais falso e ingênuo do que a crença na desmoralização da democracia representativa para se atingir a depuração da vida pública'


Nesta sexta-feira 12/7, o deputado Paulo Ferreira (PT/RS) fez uso da tribuna para pronunciamento durante o Grande Expediente na Câmara dos Deputados. Foi uma análise sobre as manifestações de rua ocorridas no mês de junho em importantes cidades brasileiras, principalmente nas capitais dos estados, "que passaram a exigir da sociedade em geral, e deste Parlamento, em particular, uma profunda reflexão sobre os recentes acontecimentos, especialmente quanto aos anseios sociopolíticos ecoados das ruas, o descontentamento com a representação dos partidos políticos e os questionamentos direcionados aos governos, à grande mídia, às corporações hegemônicas e ao sistema financeiro.(....) Antevendo este novo mundo, prenunciado nas mobilizações de massa da Primavera Árabe de 2011, o pensador e ensaísta uruguaio, Eduardo Galeano sentenciou: 'O mundo está grávido de um outro mundo'. 

Desvendar que mundo é este que se descortina diante dos nossos olhos; compreender os anseios, sonhos e ambições que dele afloram compreendem missões primordiais da política contemporânea", destacou o parlamentar no início da sua fala.

CLIQUE AQUI  para ler - na íntegra - esse relevante  e oportuno pronunciamento do deputado gaúcho Paulo Ferreira (via Blog Ferreira na Web)

12 julho 2013

As vantagens da luta popular


Por Wladimir Pomar*

As manifestações massivas do povo brasileiro continuam reverberando das formas as mais contraditórias. Há setores de esquerda, por exemplo, que não entendem que, em várias sociedades em desenvolvimento e atrasadas, em que conseguiram vencer eleições, as dificuldades para realizar reformas democráticas, tanto no sentido político, quanto econômico e social, tendem a ser resolvidas principalmente através de mobilizações sociais. No caso brasileiro, não levam em conta as dificuldades que os governos Lula e Dilma enfrentaram, e enfrentam, para aumentar a participação do povo nos organismos de poder e, ao mesmo tempo, reformar a infraestrutura, direcionar investimentos para a indústria e para a agricultura e realizar uma distribuição de renda menos desigual através de mecanismos estatais de transferência.

Subestimam o fato de que, em algumas dessas sociedades, os anos de chumbo ditatoriais e neoliberais deixaram como herança exércitos populacionais de reserva como forças de trabalho sem condições escolares e profissionais para ingressarem no novo mercado de trabalho. Em outras palavras, doaram aos governos que os substituíram massas de milhões de pessoas vivendo numa situação que alguns chamam de subproletariado, outros de ralé, e ainda outros delumpenproletariado, precariado ou simplesmente excluídos. Assim, mesmo nos países em que o Estado voltou a atuar no sentido de fazer com que a industrialização reassuma importância diretora, não tem bastado melhorar alguns indicadores econômicos e sociais para que a luta de classes se amaine e a estabilidade política se estabeleça.

A situação criada pela falência do neoliberalismo, pela exportação de capitais e pela circulação destruidora dos capitais financeiros nem sempre consegue ser contrabalançada por políticas de transferência de renda, de crescimento econômico, de aumento da classe trabalhadora empregada na indústria, no comércio e nos serviços e de aumento dos padrões de vida da classe média.

Primeiro, porque tais políticas enfrentam uma resistência feroz dos setores monopolistas e financeiros da burguesia. Segundo, porque a dimensão dos problemas a serem resolvidos é de tal ordem que nem sempre os governos, mesmo dirigidos por correntes de esquerda, conseguem definir estratégias e táticas que conformem uma forte base social e política popular de apoio.

Nessas condições, a luta de classes tende a se aguçar, seja num diapasão surdo, seja em movimentos abertos. Em vários casos, tanto setores sociais trabalhadores quanto setores médios da população, mesmo politicamente atrasados, têm se lançado à batalha porque chegaram ao limite de sua paciência. Na Tunísia, ao tomarem conhecimento de que um vendedor ambulante se imolou ao ser proibido de continuar comerciando para sobreviver. No Egito e no Iêmen, por não possuírem sequer o direito de procurar emprego e de expressar livremente suas reivindicações. Na Grécia e em Portugal, ao descobrirem que haviam caído num conto de vigário alemão, que destruiu sua capacidade produtiva, os tornou dependentes das importações e os obriga a pagar uma dívida impagável com o sacrifício dos empregos, das aposentadorias e dos serviços públicos.

Na Turquia, ao tomarem conhecimento de que o governo autorizou a destruição de uma praça tradicional e arborizada para construir um mega empreendimento. Na Bolívia e no Equador, ao se confrontarem com a necessidade de explorarem recursos naturais para obter recursos para o desenvolvimento. Na Argentina, ao não concordarem com o controle do câmbio e outras medidas de controle econômico. E, no Brasil, ao se cansarem do aumento abusivo indexado dos transportes públicos e ao não concordarem com as prioridades de investimentos públicos em estádios esportivos.

Os gatilhos são diversos e, na maior parte das vezes, mascaram problemas e reivindicações mais profundos. Mas são a condição preliminar e básica para qualquer mobilização massiva e para qualquer rebelião ou revolução popular. Porém, não a única. A outra condição é que as classes dominantes e seu Estado não tenham mais condições de reprimir o movimento social pela força, ou de fazer concessões para dividi-lo e esvaziá-lo, e/ou ainda de reciclar-se para manter sua hegemonia ou seu domínio.

Essas classes e seu Estado podem não ter condições de eliminar a mobilização social pela força, como ocorreu na Tunísia e no Egito, e parece estar acontecendo na Turquia. Podem não ter condições de dividir e esvaziar tal mobilização com concessões, como em geral está acontecendo na Grécia e em Portugal. Mas podem ter condições de reciclar-se para manter sua hegemonia ou domínio, como conseguiram fazer diante de várias das mobilizações iniciadas em 2011.

No Brasil e naqueles países em que a esquerda é parte do governo, ou seja, faz parte do próprio Estado que pretende democratizar, a situação é muito peculiar. Se seus partidos tiverem capilaridade social suficiente para captar as mudanças nos sentimentos e ressentimentos das grandes massas, e para prever com certo grau de certeza as explosões sociais, eles podem se incorporar com mais vigor às mobilizações massivas. Com isso, tanto por dentro quanto por fora, podem pressionar as classes dominantes e o Estado a não reprimirem o movimento social.

Depois, podem obrigá-los a fazerem concessões substanciais, sem que consigam dividir o movimento social. Com isso, podem reduzir a hegemonia da burguesia sobre o Estado, ao mesmo tempo em que podem rebalizar as estratégias e as táticas do governo que dirigem, a partir das demandas das grandes massas mobilizadas.

Nas presentes manifestações no Brasil, a esquerda nos governos federal, estaduais e municipais demorou a demonstrar sua diferenciação em relação aos governos conservadores. E embora muitos petistas e socialistas tenham se incorporado às manifestações, os partidos de esquerda que estão no governo não só foram apanhados de surpresa, apesar dos repetidos alertas a respeito, como foram incapazes de declarar imediatamente seu apoio às mobilizações sociais e se incorporarem publicamente a elas.

Apesar disso, as vantagens das grandes lutas populares, mesmo quando só conseguem expressar contra o que se levantam, é que elas mudam a conjuntura, colocam as correntes políticas diante de desafios até então impensáveis e impõem reajustamentos estratégicos e táticos a todas elas. Foi no bojo de lutas como as atuais que o PT se impôs como alternativa política no declínio da ditadura. E agora, entre todos os partidos existentes, é ele que está na berlinda. Mesmo porque a disputa pela hegemonia sobre esses novos movimentos sociais tende a se acirrar, com a mudança de postura do partido da grande mídia e dos partidos e governos neoliberais.

Tudo indica que essa disputa vai se polarizar em torno das políticas de desenvolvimento econômico e social e de democratização da sociedade. Ou os partidos de esquerda, dentro e fora do governo federal, se unem numa frente comum para calibrar suas políticas, superar as resistências liberais dentro do próprio governo e atrair o centro político para atender à insatisfação social, ou serão atropelados pela oposição neoliberal. As vantagens da mobilização social, entre outras coisas, consistem em que colocaram tais problemas na ordem do dia.

*Wladimir Pomar (foto) é escritor e analista político.

**Fonte: Correio da Cidadania

'Manifestações têm que ser respeitadas, mas não podem interromper estradas' (Presidenta Dilma)

Presidenta Dilma Rousseff durante chegada ao Uruguai. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que as manifestações realizadas pelas centrais sindicais têm que ser respeitadas, mas não se pode permitir atos de violência nem que estradas sejam bloqueadas. Ao chegar ao Uruguai, na noite desta quinta-feira (11), para a reunião a Reunião de Cúpula do Mercosul que ocorre nesta sexta-feira (12), Dilma disse que o Brasil é um país tão forte, em termos democráticos, que consegue conviver de forma muito positiva com as manifestações.
“As manifestações, em geral, sejam de quem sejam, têm que ser respeitadas como manifestações de reivindicações, de busca de mais direitos sociais. Porque o Brasil é isso. Nós temos grandes avanços nos últimos dez anos e agora as pessoas querem mais. Querer mais é algo muito positivo na democracia. Agora, eu considero que em qualquer manifestação em que se tenha interrupção de rodovias, e que se tenha atos de violência, eles têm que ser condenados. O governo não condena apenas, o governo coíbe”, disse.
Na entrevista, a presidenta Dilma também comentou as denúncias de suposta espionagem praticada por órgãos de inteligência norte-americanos e a reação tomada pelos países do Mercosul.
“Olha, eu acho, eu vejo como sendo uma posição correta tomada pelo bloco. Repudiar qualquer ação de espionagem que contrarie os direitos humanos, principalmente o direito básico, o individual, de privacidade, e, ao mesmo tempo, contrariar a soberania dos países, é algo que merece o repúdio de qualquer país, qualquer país que se defina como país democrático. E eu acho que aqui, na América do Sul impera, e isso é muito importante, depois de muitos, né gente? Essa foi uma região que era uma região considerada uma região de governos autoritários, você ter fundamentalmente países democráticos é muito importante”, afirmou. (via Blog do Planalto)

10 julho 2013

'VEM PRA LUTA!'


NOTA DA DIREÇÃO MUNICIPAL DO PT DE PORTO ALEGRE/RS

Diante da proposta de paralisação nesta quinta-feira, 11 de julho, Dia Nacional de Lutas, o PT de Porto Alegre informa que irá se somar ao chamado das Entidades e endossar a linha de chamada para as atividades organizadas pela direção estadual com o objetivo de defender a pauta da classe trabalhadora.


Chamamos a atenção para que nossa militância mantenha o foco nas bandeiras históricas de nosso partido e dos movimentos sociais, demarcando claramente nossas pautas, para evitar que setores oportunistas e de oposição usem as justas manifestações populares para combater os avanços de nossos governos.

Vamos às ruas também para mostrar o quanto fizemos para o povo brasileiro sair da miséria com os programas federais Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, bem como com a construção de escolas infantis e técnicas e a implantação do Prouni e a defesa do fortalecimento do SUS visando uma saúde pública de qualidade. São bilhões gastos de forma adequada e transparente.

No Rio Grande do Sul, vamos mostrar nossa relação de respeito com os movimentos sociais, a solução do drama dos pedágios, as melhorias na infraestrutura entre tantos outros avanços.

Com a chamada “VEM PRA LUTA”, a mobilização nacional encaminha reivindicações históricas e o PT de Porto Alegre se somará às lutas e bandeiras como:

- Reforma Política: – Plebiscito JÁ – com o fim do financiamento privado de campanha;

- Redução da Jornada de Trabalho pra 40 horas semanais, sem a redução de salários;

- Transporte público e de qualidade;

- Democratização dos meios de comunicação;

- 10% do PIB para a Saúde;

- 10% do PIB para a Educação;

- Fim do fator previdenciário;

- Valorização das aposentadorias;

- Reforma Agrária;

- Mudança nos leilões de petróleo;

- Rechaço ao PL 4330, sobre terceirização;

- Reforma Urbana.

CUT-RS e CMS-RS realizarão ato público no Largo Glênio Peres, às 16h e o PT convoca sua militância para integrar a mobilização. O local será a concentração das marchas promovidas pelos diferentes setores do movimento. Às 14h sairá uma caminhada da Rótula do Papa e outra, do Laçador.

Porto Alegre, 10 de julho de 2013

Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores

(Com o Blog do Adeli Sell - Edição e grifos deste blog)

A quem interessava sumir com processo da Globo?

por Rodrigo Vianna*

O silêncio dos (ex) jornalões diz tudo: o caso de sonegação da Globo tem um potencial muito mais explosivo do que as relações carnais entre o bicheiro Cachoeira e a redação da Veja. A Globo é acusada de sonegar 187 milhões de reais. Acusada por um auditor fiscal. Processo oficial na Receita Federal. A Globo recorreu e perdeu em instância administrativa. Com multa e juros, o valor a pagar passava dos 600 milhões de reais. Isso em 2006! Hoje, seria mais de um bilhão de reais! São vários mensalões…  (...)
*CLIQUE AQUI  para continuar lendo.

09 julho 2013

Paulinho da Viola




* Paulinho da Viola - Para um Amor no Recife

'Libertas Quae Sera Tamen'


ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
X EXAME DE ORDEM UNIFICADO

1. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) torna pública a relação dos examinandos aprovados no X Exame de Ordem Unificado.

(...) Porto Alegre/RS - (...) Juliana De Vasconcellos Chaparini / 303099124, Juliana Lopes Monteiro / 303080124, Juliana Pedroso Javimczik / 303078427, Juliana Pereira Dos Santos / 303072114, Juliana Ressler Feiten / 303147996, Juliana Souza Marcelo / 303074922, Juliana Vidal Lemos / 303129810, Juliane Camargo Kaufmann / 303070471, Juliane De Souza Simon / 303051191, Juliano Alves Lopes /303153065, Júlio César Schmitt Garcia / 303032754, Jussara Souza Dos Santos Moreira / 303031938, Kamila Feitoza Almeida Da Costa / 303008074, Kamila Goulart Rodrigues (...)

*Gravura via Blog Exame de Ordem. 

**Agradeço a tod@s pelas mensagens, telefonemas, felicitações ... pela torcida ... e pela força... valeu, gente!!! 

Dia 11: Libertar a rua do sequestro conservador


Organizações e lideranças progressistas não podem se omitir nas jornadas da próxima 5ª feira, dia 11.

Para além das justas reivindicações corporativas e setoriais, cabe-lhes repor a moldura da disputa política em curso no país.

Um ciclo de crescimento se esgota; outro terá que ser construído.

Não erguer pontes entre as demandas pontuais e a travessia de um tempo histórico pode ser fatal nesse momento.

O alarido das manifestações de junho não é a causa.

Mas adicionou consequências, e limites, à tentação de se adiar a pactuação das linhas de passagem que devem pavimentar o passo seguinte desenvolvimento.

Por linhas de passagem entenda-se a correlação de forças, as circunstancias objetivas, as metas, recursos e o escalonamento das prioridades.

Vivemos um aquecimento: 2014 será o pontapé oficial. 

As jornadas do dia 11 não podem perder de vista a urgência de se organizar o time progressista. (...)

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra da postagem do Saul Leblon na Carta Maior.

08 julho 2013

11 de julho: Dia Nacional de Luta!


O povo nas ruas muda o mundo!
Nós, movimentos sociais e populares, centrais sindicais, organizações políticas e partidárias, no próximo dia 11 de julho pararemos o país. São 11 pontos que nos reúnem e em torno aos quais queremos ver mudanças reais e profundas no Brasil e em nossas cidades.

Iremos às ruas por:
1.   Transporte público de qualidade
2.   Reforma política e realização de plebiscito popular;
3.   Reforma urbana
4.   Redução da jornada de trabalho para 40 horas;
5.   Democratização dos meios de comunicação.
6.   Educação pública e de qualidade;
7.   Saúde pública e universal;
8.   Contra a PEC 4330 (terceirização);
9.   Contra os leilões do petróleo;
10.  Reforma Agrária;
11.  Pelo fim do fator previdenciário.

Nesse mesmo dia denunciaremos: 
A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
A impunidade dos torturadores da ditadura;
E afirmaremos nossa posição contra a aprovação das propostas do
estatuto do nascituro; contra a redução da maioridade penal
e contra o projeto de “Cura Gay”; 
Todas e todos às ruas no dia 11 de julho!
Participe você também!
...
**Nota: Este Blog apóia incondicionalmente o Movimento  do dia 11 de julho. Participe!

07 julho 2013

Perguntas possíveis para um plebiscito


A) Você é a favor da alteração da Lei Federal nº 9.709/98 de modo a facilitar a convocação de Plebiscitos e Referendos, inclusive por iniciativa dos cidadãos, e a ampliar os mecanismos de democracia direta, inclusive por meio da Internet?

B) Você é a favor de que as empresas sejam proibidas de financiar partidos políticos e campanhas eleitorais?

C) Você é a favor de que o número mínimo de votos necessário para eleger um deputado federal seja o mesmo, em todos os estados do país?

D) Você é a favor de garantir que o voto dado a um candidato/partido não seja utilizado para eleger outro candidato/partido?

E) Você é a favor de proibir coligações partidárias feitas apenas para disputar eleições?

F) Você é a favor de que metade dos parlamentos sejam compostos por mulheres?

G) Você é a favor da extinção do Senado a partir do fim do mandato dos atuais senadores?

H) Você é a favor de um limite de duas reeleições para o mesmo cargo legislativo, em qualquer nível?

I)  Você é a favor da convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, a ser eleita em 2014, com poderes exclusivos para a reforma do sistema político-eleitoral brasileiro?

*Com o blog  http://valterpomar.blogspot.com.br/

06 julho 2013

Incêndio de grandes proporções atinge Mercado Público de Porto Alegre




Porto Alegre/RS - Correio do Povo - Um incêndio de grandes proporções atinge o Mercado Público de Porto Alegre, no Centro. As chamas atingem o segundo piso do prédio histórico, em frente à estação da Trensurb, na avenida Júlio de Castilhos, mais ao lado da Praça Parobé. O Corpo de Bombeiros deslocou sete viaturas para combater o fogo. Não há informações de feridos. 

Por volta das 21h, parte do segundo andar havia sido consumida pelas chamas, que são muito altas. Diversas explosões ocorreram dentro do edifício. O incêndio chamou a atenção de muitas pessoas. A polícia isolou o local e pediu para os curiosos deixarem a região.

A Júlio de Castilhos e a Siqueira Campos foram bloqueadas pela Empresa Pública de Trânsito e Circulação (EPTC) para o trabalho dos bombeiros. O Mercado teria fechado ao público às 19h. O Trensubr não está funcionando perto do Mercado e está partindo da Estação Rodoviária.  http://portallw.correiodopovo.com.br
...
*Nota do Editor do Blog: Segundo informações que chegaram ao Blog, por volta da meia-noite o incêndio - felizmente - já estava praticamente debelado. As chamas, aparentemente, não chegaram ao andar térreo, mas o segundo piso do Mercado Público (onde funcionavam a maioria dos restaurantes e o acervo histórico do Mercado - que é o 'coração e a alma' da capital) foi quase que totalmente carbonizado. Lamentável!
...
IRRESPONSABILIDADE! - 

Prefeitura de Porto Alegre admite: PPCI do Mercado Público estava vencido há 6 anos

***DANOS FORAM MENORES DO QUE APARENTAVAM (FELIZMENTE!)

Após o incêndio que atingiu o Mercado Público de Porto Alegre na noite desse sábado, as boas notícias começam a chegar. Em entrevista ao Correio do Povo na manhã deste domingo, o perito Rodrigo Eber, que trabalha na avaliação dos estragos, informou que o andar térreo não foi tão prejudicado pelo sinistro. "Olhando agora, acreditamos que os danos não tenham sido tão grandes. A parte de baixo do Mercado está praticamente intacta", relatou. (Correio do Povo)

Clique Aqui  para ler mais.

(Atualizada às 10,39 h de 07/07/2013)

'É uma falta de vergonha inacreditável!'



O ultrachavismo sem voto da Rede Globo

*Por Miguel do Rosário

O presidente do Supremo Tribunal Federal, o ídolo dos coxinhas, Joaquim Barbosa,  é hoje o principal trunfo político da Rede da Globo. Ancelmo Gois incensa-o regularmente desde que ele tomou as dianteiras da Ação Penal 470. Outro colunista, Roberto Damatta não apenas afirmou que votaria sem pestanejar nele, como achava que Barbosa levaria fácil no primeiro turno. Merval Pereira e ele estão sempre se telefonando, e o colunista publica a conversa no dia seguinte sem escrúpulos de chapa-branquismo. O ex-presidente do STF anterior, Ayres Brito, escreveu o prefácio do livro de Merval enquanto ainda tocava o julgamento do mensalão.  É uma falta de vergonha inacreditável.
Aí ficamos sabendo que Barbosa pagou as passagens de avião, com dinheiro público, para uma repórter da Globo lhe acompanhar à Costa Rica. Coisas de político da pior laia. Logo descobrimos que Barbosa pagou as passagens de avião para assistir o jogo do Brasil e Inglaterra, no Rio, com dinheiro público, e que ficou no camarote de um apresentador da Globo, Luciano Huck. E que seu filho está trabalhando na Globo, com Luciano Huck, figura que o PSDB andou sondando para ser seu candidato ao governo do Rio. (...)
*CLIQUE AQUI   para continuar lendo.
Foto: Marinho (Globo) e Joaquim Barbosa - Edição final e grifos deste blog

05 julho 2013

Depois da insônia das ruas, a tramoia da direita e do capital



Os véus foram removidos; as máscaras que cobriam as reais intenções da mídia e da direita foram sacadas, e o jogo conspirativo finalmente está desnudo. Para a direita, as manifestações multitudinárias que deixaram as ruas brasileiras insones durante o mês de junho já cumpriram seu papel. Doravante, as ruas não precisam e, sobretudo, não devem ser ouvidas, porque atingiram o objetivo de “derreter Dilma”.

A Presidenta havia captado o essencial dos acontecimentos: a necessidade de reformar a política. O atual sistema político, concebido no contexto da transição conservadora da ditadura cívico-militar para a democracia liberal-burguesa, foi pactuado há 25 anos entre as distintas frações da classe dominante na Constituição de 1988 para blindar o país do “risco” de transformações democrático-populares radicais. [*]

Dilma anunciou a proposta de decidir por plebiscito se a reforma seria realizada por uma Assembléia Nacional Constituinte [ANC] específica. Menos de 24 horas depois, por razões não esclarecidas, recuou. O plebiscito passaria a ser, então, para definir o conteúdo da reforma a ser elaborada pelo Congresso que, sabe-se, é eleito pelo poder econômico e tem compromisso com a manutenção do sistema, não com sua mudança.

O combate à proposta de instalação de uma ANC não partiu somente da oposição [PSDB, DEM, PPS, Ministros do STF e mídia], mas sofreu forte contrariedade do próprio Vice-Presidente da República Michel Temer, do PMDB.

Derrotada a tese da ANC, em seguida veio o combate ao plebiscito por todos os lados. O Ministro tucano no STF Gilmar Mendes considerou a proposta “temerária” e “de difícil exequibilidade” - o TSE confirmou a militância pela tese dele. Merval Pereira, do jornal O Globo, chama de “tentativa de golpe antidemocrático” que faz do país “um arremedo de república bolivariana”. Michel Temer, após oficializar a entrega da proposta aos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, nas entrelinhas de sua declaração, é como se dissesse: “todo o Poder ao Henrique Alves e ao Renan Calheiros!”. Leia-se: são oceânicas as chances do plebiscito desandar como maionese.

Para o governo, essa conjuntura se complica ainda mais pela variante econômica. As dificuldades políticas se cruzam com as complicações da economia brasileira derivadas da crise mundial. Depois dos tsunamis das ruas, são as placas tectônicas do capital que entram em frenesi.

A conexão entre as dificuldades econômicas e os impasses políticos está feita. Com sutileza, veículos de comunicação passaram a publicar pesquisas de opinião que instrumentam a narrativa para debilitar Dilma também na gestão da economia. O capital financeiro internacional é o novo ator que sai do subterrâneo para se juntar abertamente à farra conspirativa promovida pela direita e seus monopólios midiáticos.

A essas alturas, no debate agendado pela mídia, o que menos conta é racionalidade e honestidade política e histórica. Não importa invocar a maior resiliência do Brasil ante uma das piores crises do capitalismo; como também não faz diferença lembrar os colapsos do Brasil na era neoliberal de FHC em crises infinitamente menos graves.

A evolução complicada da conjuntura poderá ser destrutiva. Há uma grave urgência política no ar. A disputa real que se trava nesse momento é pelo destino da sétima economia mundial e pelo direcionamento de suas fantásticas riquezas para a orgia financeira neoliberal. Os atores da direita estão bem posicionados institucionalmente e politicamente. Ao apelarem pela preservação do establishment e do status quo da classe dominante, conseguem selar alianças com setores da coalizão de governo do PT.

A possibilidade de reversão das tendências está nas ruas, se soubermos canalizar sua enorme energia mobilizadora. Por que não instalar em todas as cidades do país aulas públicas, espaços de deliberação pública e de participação direta para construir com o povo propostas sobre a realidade nacional, o plebiscito, o sistema político, a taxação das grandes fortunas e do capital, a progressividade tributária, a pluralidade dos meios de comunicação, aborto, união homoafetiva, sustentabilidade social, ambiental e cultural, reforma urbana, reforma republicana do Estado e tantas outras demandas históricas do povo brasileiro, para assim apoiar e influir nas políticas do governo Dilma?

O PT e o conjunto da esquerda partidária e social do Brasil devem se esforçar para construir uma plataforma comum capaz de animar vigorosas mobilizações de rua em defesa das mudanças em andamento, mas especialmente na exigência das transformações democrático-populares represadas pelo enredamento em alianças pragmáticas.

A história é pródiga professora. Através dela conhecemos as consequências trágicas quando a divisão da esquerda e o sectarismo foram postos acima de exigências históricas e estratégicas. O momento pede fortalecimento do governo Dilma a partir da arena pública; fora dela a direita nos devora. O PT não pode cair na armadilha da mídia, que com suas pesquisas quer ferir de morte a Dilma, é verdade, mas quer principalmente trazer Lula para o epicentro dos acontecimentos, para assim poder sangrá-lo.

Durante a hecatombe de 2005, aprendemos que a resposta à virulência da direita fascista, profeta do “fim da raça dos petistas”, estava na radicalização da nossa presença nas ruas e no esclarecimento do povo quanto aos interesses de classe em disputa. Foi com esse arsenal que Lula derrotou Alckmin em 2006, impedindo o retrocesso neoliberal no Brasil. (por Jeferson Miola*).

[*] O PT, recém nascido, já representava uma ameaça à transição conservadora para a “etapa democrática” da dominação capitalista, e seria potencialmente o principal beneficiário das aspirações democráticas e transformadoras. Em 1989, a direita interditou tal trajetória do PT e, num golpe da Rede Globo, fraudou a vontade popular em favor de Collor de Melo.

*Jeferson Miola é analista político  (via Carta Maior)

SANTIAGO



*"De Volta às Origens" - O meu prezado amigo, companheiro e ilustre conterrâneo Neltair Rebés Abreu - o SANTIAGO - estará amanhã, 06/07, autografando o seu novo livro  (autobiográfico) "CAUSOS DO SANTIAGO". A sessão de autógrafos será realizada  a partir das 9 h, na Estação do Conhecimento (prédio da antiga Estação Ferroviária, próximo ao Centro de Santiago/RS.  Prestigiem!