*Charge de Paulo Batista - via Brasil de Fato
Para Lula, novo aumento, de mais de 7% a partir deste sábado, significa que Brasil precisa de novo presidente para fazer justiça com o preço dos combustíveis. "Não vejo sentido em agradar acionista minoritário americano e desagradar consumidor majoritário brasileiro"
Revista Fórum - A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) um novo aumento no preço da gasolina e do gás de cozinha. A partir deste sábado (9), o valor dos dois ítens ficarão mais de 7% mais caros.
Somente neste ano, o governo Jair Bolsonaro (Sem partido) permitiu que o preço da gasolina subisse 62% e do gás 48%.
Com o reajuste o preço médio de venda do gás passará de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 26 por kg, após 95 dias com preços estáveis.
No caso da gasolina, o preço médio de venda passará de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,20 por litro.
Em entrevista coletiva, Lula comentou a nova alta dos combustíveis e disse que isso demonstra que Bolsonaro não tem competência para administrar o país.
“Isso só demonstra que o Bolsonaro é um garganta. Ele é um cara que fala sem ter noção do que está falando. Que esbraveja. Sabe aquele cara que grita achando que bota medo na sociedade? Eu posso, eu vou fazer, eu dou murro na mesa, eu grito, eu falo, eu xingo… Quando, na verdade, ele está dando a demonstração que é totalmente incompetente para governar esse país”, disse Lula.
Sobre a política de preços da Petrobras, que segue a paridade internacional da cotação do barril de petróleo, Lula disse que só serve para “dar lucro aos acionistas de Nova York” e que Bolsonaro não tem coragem de intervir.
“O que está acontecendo é que a Petrobras tá mostrando que ela pode mais que o presidente da República. Se ele não tem coragem de governar, não tem coragem de dizer para o almirante que está lá que não vai aumentar é um problema dele. Significa que o Brasil está precisando de um novo presidente para poder fazer justiça com o preço do combustível. Eu não vejo nenhum sentido em querer agradar um acionista minoritário americano e não querer agradar o consumidor majoritário brasileiro”, afirmou o ex-presidente. (*Por Plinio Teodoro, na Revista Época)
Assista a entrevista de Lula:
Presidente dos EUA usa política do antecessor de extrema direita para justificar deportações em massa após pregar apoio a imigrantes e afirmar que o Haiti não é seguro.
Foto: AP Photo/Félix Márquez
APENAS QUATRO MESES ATRÁS, o Departamento de Segurança Interna dos EUA designou o Haiti para o status de proteção temporária. A rara designação se aplica a imigrantes nos Estados Unidos que estão temporariamente impossibilitados de retornar com segurança ao seu país de origem, devido a condições de extrema agitação política, conflito, ou desastres naturais. O governo dos EUA afirmou, portanto, em termos inequívocos, que o Haiti não era um lugar seguro. O status de proteção temporária foi o estendido e expandido para os haitianos há apenas cinco semanas.
No entanto, em um intervalo de 24 horas em setembro, 320 haitianos foram colocados em aviões pelo governo Biden e expulsos de volta ao Haiti, tendo sido removidos do enorme campo de fronteira que se formou ao redor de uma ponte em Del Rio, no Texas. A partir do dia 22 de setembro, espera-se que cerca de 10 voos por dia façam essa viagem. Cerca de 14 mil haitianos serão expulsos dos EUA nas próximas três semanas – quase o número exato reunido atualmente no acampamento de Del Rio.
O governo Biden está expulsando milhares de pessoas para um país oficialmente reconhecido como inseguro para repatriação. É uma operação de deportação em escala e velocidade não vistas há décadas. E desmente qualquer noção de que a política de fronteiras de Joe Biden é mais gentil do que a do ex-presidente Donald Trump.
Trump e seus aliados macabros enquadravam suas políticas brutais de fronteira em uma retórica racista descarada e na propagação do medo pela supremacia branca. Como os presidentes Bill Clinton e Barack Obama fizeram antes, Biden envolve suas políticas anti-imigrantes em aberturas liberais vazias. As lógicas de fronteira necropolíticas são, no entanto, as mesmas; o sofrimento daqueles que não têm segurança nos EUA – que bem poderiam oferecê-la – não é diferente, seja imposto por um suposto “amigo” dos imigrantes ou por um explícito nacionalista branco. (...)
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Manifestações contra Bolsonaro aconteceram em todo o Brasil e em 18 países
Foto: Elineudo Meira
Por Ivan Longo* - Neste sábado (2), milhares de brasileiros foram às ruas, em todo o país, em mais um dia de mobilização pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Trata-se da 6ª manifestação nacional contra o chefe do Executivo realizada desde o início do ano.
Foram realizados, ao todo, 314 atos que aconteceram em 304 cidades brasileiras e em 18 países diferentes. No exterior os protestos aconteceram na Alemanha, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Porto Rico, Portugal, Suíça, Dinamarca, Bélgica, Áustria, Holanda, Irlanda, México e República Checa.
Segundo a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, responsável pela organização dos protestos, cerca de 700 mil pessoas compareceram às manifestações.
“Toda essa movimentação demonstra que a luta, o desejo, a vontade pelo #ForaBolsonaro continua presente, cada vez mais, em amplos setores da sociedade. Este 2 de outubro demonstrou que, para além da luta pelo impeachment já do presidente, há uma crescente indignação do povo brasileiro com relação ao desemprego e ao aumento da fome e da miséria”, diz trecho de nota divulgada pelos organizadores.
Em São Paulo, onde foi realizado o maior ato do dia, a presença de lideranças políticas de diferentes partidos fez com que a mobilização tomasse proporções nacionais. Compareceram políticos como Fernando Haddad e Gleisi Hoffmann (PT), Ciro Gomes (PDT), Marcelo Freixo (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL). A manifestação ainda reuniu diversas lideranças de movimentos e entidades, como MST, MTST, CMP, Acredito, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, UNE, ABI, Marcha Mundial das Mulheres, União Brasileira de Mulheres, Coalização Negra por Direitos e Direitos Já, além de centrais sindicais, artistas, representantes de comunidades indígenas e políticos de diversos partidos.
“Estamos dando uma resposta ao dia 7 de setembro. Essa avenida foi ocupada pelos bolsonaristas e nós resolvemos dobrar a aposta. E cada vez que o Bolsonaro nos ameaçar, nós vamos dobrar a aposta. Vamos dobrar a aposta na democracia”, disse Fernando Haddad ao discursar em um carro de som.
“Eles não vão recuar, não vamos nos iludir com cartinha escrita pelo Bolsonaro com Michel Temer. Eles não vão recuar. Por isso, a gente tem que seguir avançando, não sair das ruas até o impeachment de Bolsonaro. E que depois do impeachment ele vá para o banco dos réus”, afirmou, por sua vez, Guilherme Boulos.
Além de reivindicar o impeachment de Bolsonaro, os manifestantes deram destaque, neste dia de mobilização, à alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis, com bandeiras, infláveis e cartazes com a pergunta: “Tá caro? Culpa do Bolsonaro”.
“Cai, cai, cai Bozo. Tá na hora de cair”.
No seu estilo bem humorado, os moradores de Fortaleza acordaram cedo para pedir o afastamento de Bolsonaro da Presidência.
Em ônibus, circulares, manifestantes que vão aos atos também estão convencendo a população a integrar os protestos. Eles estão acontecendo na Praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira), no centro da cidade.
Ao jornal O Povo, o professor Roberto da Justa, médico do coletivo rebento e parte da direção do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), afirmou que o “objetivo é dar continuidade ao movimento de desconstruir o bolsonarismo, essa grave crise no país, fome, inflação e uma desconexão com as reais necessidades do povo brasileiro (…) por isso estamos aqui hoje”. “Impeachment já”. (...)
CLIQUE AQUI para seguir lendo (via DCM).
*Em Santiago/RS o Ato será na Esquina Democrática, às 14h (Praça Moisés Viana com a Rua dos Poetas). -Participe!!!
*Em Santiago/RS o Ato será na Esquina Democrática, às 14h (Praça Moisés Viana com a Rua dos Poetas). -Participe!!!
Sigla mais forte da direita no parlamento está dividida sobre filiação de Bolsonaro
A ideia é defendida principalmente pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da sigla, informa a jornalista Bela Megale no Globo.
Lira sabe que, se Bolsonaro for derrotado na eleição de 2022, não terá chance de se reeleger à presidência da Câmara com o atual ocupante do Palácio do Planalto nas fileiras do seu partido. Além disso, o reduto eleitoral do deputado é Alagoas, estado do Nordeste onde a dobradinha Renan Calheiros e Lula tem muita força.
-Nota do Editor do Blog: e aqui no RS (em particular Santiago e Região), o que será que pensam os pepistas? A conferir...
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Campanha #ForaBolsonaro levará povo às ruas do Brasil e do exterior neste sábado, em São Paulo, demais capitais e centenas de cidades do país.
A manifestação nacional #ForaBolsonaro terá como temas centrais de denúncia ao encarecimento da vida, com alta constante dos preços, crise sanitária, econômica e social, vacinas e mortes por Covid-19. Em 1.000 dias de desgoverno Bolsonaro, quase 600 mil vidas foram ceifadas durante a pandemia por omissão e descaso.
Os protestos também são contra os cortes na educação, a reforma administrativa e as privatizações, e em defesa das lutas do povo negro contra a violência e o racismo, dos serviços públicos e da soberania.
Milhares de pessoas lotaram as ruas do país em manifestações, que iniciaram no dia 29 de maio.
A Campanha Fora Bolsonaro, inciativa que se reúne há cerca de um ano e meio, é composta pela Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, as centrais sindicais, a Coalização Negra por Direitos, a UNE, a UBES, a CMP, CTB, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, o MTST, o MST, o Fórum Nacional de ONGs e diversas organizações.
O #ForaBolsonaro em SP terá a presença de lideranças de diversos partidos como Randolfe Rodrigues (Rede), Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT), Luciana Santos (PC do B) e Ciro Gomes (PDT). O ato na capital paulista acontecerá às 13h, em frente ao MASP, na avenida Paulista. Estão confirmados até o momento a participação dos presidentes nacionais de cinco legendas partidárias: Carlos Lupi (PDT), Carlos Siqueira (PSB), a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PC do B), Juliano Medeiros (PSOL) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).
(Com informações do site do PT Nacional)
"A maioria da população brasileira, cerca de 80%, não tem hoje presidente da República. Não naquele sentido de uma liderança que toma as dores na nação nas horas difíceis, zela (ou ao menos finge que) pelos mais vulneráveis, representa o interesse da maioria e tenta dar exemplos", escreveu a jornalista Helena Chagas, ontem, 27/09.
(Foto: Roberto Parizotti - Fotos Públicas)
Por Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia*
Foi, desde o primeiro momento, um não-governo. Não só pelo aspecto administrativo, da falta de uma governança lógica, coerente, organizada. Foi, sobretudo, pela ausência de conexão e empatia com a maioria da sociedade brasileira. Desde o primeiro dia, Jair Bolsonaro, embora eleito por 58 milhões governa para um punhado de seguidores fiéis, um grupo de pouco mais de 20% que gosta de armas e de fake news, que não dá a mínima para a democracia e, no campo comportamental, tem ideias que tornam nossas avós modernas.
A maioria da população brasileira, cerca de 80%, não tem hoje presidente da República. Não naquele sentido de uma liderança que toma as dores na nação nas horas difíceis, zela (ou ao menos finge que) pelos mais vulneráveis, representa o interesse da maioria e tenta dar exemplos. Não temos nada disso que o brasileiro, de forma certa ou errada, busca num presidente simbolicamente: uma espécie de pai, protetor, líder.
O sujeito exótico que está sentado lá naquele gabinete do terceiro andar do Planalto padece de alguma enfermidade no campo da psiquiatria, aquela falta de empatia que, segundo os especialistas, caracteriza os psicóticos. No popular, pode-se dizer que é um sujeito mau. Não mostra compaixão com a dor e a tristeza de quase 600 mil mortos na pandemia e suas famílias, insiste em tratamento ineficazes - e numa repulsa à vacina - que já provocaram milhares de mortes e podem causar mais.
Bolsonaro, todo mundo sabe, nunca se comoveu com a pobreza. Está querendo agora turbinar o Bolsa Família por razões unicamente eleitoreiras - e nem se dá ao trabalho de esconder isso. Está se lixando também para a educação, única porta de saída certa para as gerações que nascem na miséria. Além de todo o descalabro que desidratou programas de acesso ao ensino que vão das creches à universidade, o presidente vetou até a banda larga obrigatória para as escolas da rede pública.
Não falamos aqui do Bolsonaro despreparado para governar e do que desafia a democracia com ameaças golpistas, que nos trouxe o maior risco institucional desde a redemocratização do país, há mais de 35 anos. Vamos ficar só no Bolsonaro malvado, o que já basta para alimentar dia-a-dia a infelicidade geral da nação. Foram 1.000 dias de maldades. E ainda faltam 460.
*Fonte: https://www.brasil247.com/
Por Fernando Brito*
A coluna de Janio de Freitas, na Folha, chama a atenção sobre algo que os comentaristas políticos deixam de lado, talvez até por vergonha de serem, boa parte deles, adoradores de um patronado (é de Janio o resgate da palavra) que tem na exclusão e na desumanidade um desvio mental que é, por vezes, mais forte até do que o desejo de serem prósperos num país prósperos.
Ele protesta contra o fato de Bolsonaro ser tratado apenas como um insano apoiado por insanos, como se não houvesse um corte marcante neste apoio: se só 22% dos brasileiros mantêm a figura do mito, porque ele tem a sustentação de metade do empresariado, segundo os números do Datafolha?
Sim, é isso e com todo o discurso de que apostam em “sustentabilidade” não se furtam a apoiar – e sem limites, por vezes – um governo que conduz o país à destruição, seja a social, seja a ambiental, seja à econômica, porque não há economia que resista às legiões de famintos que estão se formando, das quais o UOL, hoje, faz um registro dramático: o de estarmos caminhando para 15 milhões – número oficial, creio maior o real – de pessoas sobrevivendo com R$ 89 por mês, restos de ossos e sobras de comida.
Curiosa e tragicamente, temos agora um empresariado antidesenvolvimentista, atento apenas ao que se pode cortar de gastos ou direitos sociais e não ao que se pode gerar de consumo e renda que alimentem seus negócios.
Por isso, não lhes cai mal um presidente capitão-do-mato e não um “comunista”, categoria na qual incluem qualquer um preocupado com a dignidade de cada brasileiro.
Jair Bolsonaro sabe disso e fala a eles, quando justifica seu governo fracassado e desastroso dizendo que, pelo menos, não há um comunista sentado naquela cadeira. Tipo ssim, alguém que ache que todas as pessoas possam ter um teto para viver, um fogão para cozinhar e o que colocar dentro das panelas.
Estes luxos, não é?
*Via Tijolaço
Por Jeferson Miola, em seu blog*
A terceira via não existe. É puro desejo, é uma invenção das classes dominantes e sua mídia. É o nome de fantasia da opção anti-Lula que as oligarquias tentam desesperadamente fabricar.
Além de Bolsonaro, os donos do poder testam a viabilidade eleitoral de nada menos que outras 8 alternativas de “laboratório”: Ciro, Dória, Mandetta, Moro, Datena, Pacheco, Simone Tebet e Alessandro Vieira.
A última pesquisa Ipec [23/9] mostra, contudo, que o experimento não está dando certo. Nos dois cenários avaliados, os resultados se repetem:
-– Lula vence no 1º turno: num cenário, por 56% a 44%; noutro, por 53% a 47%; e
-– Bolsonaro é o candidato mais competitivo do establishment. Em ambos cenários, as intenções de voto nele superam as intenções somadas de todas demais candidaturas neoliberais: 23% a 14% e 22% a 18%:
Na vida real, quando se analisa como votam as bancadas dos 8 candidatos de proveta testados, todas elas – bancadas do PSDB, DEM, MDB, Patriota e Cidadania [com exceção da do PDT] – aprovam as propostas bolsonaristas de devastação do país e destruição dos direitos sociais no Congresso.
É a agenda, como se sabe, que unifica os interesses fundamentais do conjunto das oligarquias e suas frações. E que é respaldada pelo judiciário, empresariado, financistas e mídia.
A chamada 3ª via não significa, na realidade, uma 3ª opção em relação a 2 opções estabelecidas, mas sim uma terminologia oportunista para simular uma realidade inexistente.
Do ponto de vista programático, tanto Bolsonaro como Moro, Mandetta, Doria, Pacheco, Datena, Tebet, Alessandro Vieira pertencem à mesma raiz ideológica; são defensores engajados do ultraliberalismo e do selvagem processo de saqueio e pilhagem que está em curso no país.
Desde o fim da ditadura aconteceram 8 eleições presidenciais no Brasil. Nelas, dois campos disputaram o governo: neoliberais versus anti-neoliberais; direita versus esquerda; petistas versus antipetistas.
Em todas estas 8 eleições, o PT se credenciou como a principal força do campo popular e progressista na disputa com as forças políticas e partidos conservadores do bloco dominante.
E, com exceção de 1989 e de 2018, quando Collor e Bolsonaro encabeçaram a polarização com o PT, nas demais eleições o PSDB foi o partido que liderou a rivalidade antipetista.
Na eleição de 2022 esta polarização se repetirá. A grande incógnita é saber quem será o principal opositor do Lula num pleito que tem enormes chances de ser decidido já no 1º turno.
Neste cenário de inviabilidade de alternativas menos bárbaras – ou menos incivilizadas e mais “cheirosas” –, Bolsonaro ainda é uma opção eleitoral seriamente encartada no cardápio do PIB. O conchavo por cima continua frenético e o impeachment perdeu força.
A despeito da desgraça e da barbárie que o governo militar presidido por Bolsonaro causa ao país, as classes dominantes fazem ordem unida a qualquer opção anti-Lula, mesmo que esta opção seja a aberração fascista que catalisa a repulsa mundial.
É pavoroso, mas terrivelmente real, a possibilidade das oligarquias continuarem enganchadas no que há de mais abominável na história da humanidade.
Isso dá a real dimensão da índole das classes dominantes, que nutrem impressionante desapreço pela democracia e não se comovem com o sofrimento, com a dor humana e com a barbárie.
*Via Viomundo
*O GIBÃO Café Pub, no Espaço Strazzabosco, fica localizado na Rua Osvaldo Aranha, 469, em Santiago/RS. O Espaço Strazzabosco trata-se de um ambiente multicultural muito interessante e agradável. Está atendendo também por tele entrega. Fone/Whats 99615-5635 *Prestigie!
Manifestações por todo o país e no exterior voltarão a exigir o impeachment de Jair Bolsonaro
O país terá novos atos contra Jair Bolsonaro no próximo 2 de outubro. “Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil deste presidente criminoso”, afirmam as centrais sindicais em convocação conjunta divulgada nesta quinta-feira (23). As manifestações, em todos os estados e no exterior, são um protesto “contra o caos” representado pela presença um “mitômano” (que tem compulsão em mentir) no poder. Apoiam a organização das manifestações as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, movimento estudantil, além de diversos partidos de oposição.
::Bolsonaro pode ser preso caso descumpra isolamento recomendado pela Anvisa na volta dos EUA::
As entidades voltam a pedir o impedimento do presidente. “Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados”, afirmam. “Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial.”
Crimes contra os brasileiros
O ato é convocado por dezenas de entidades reunidas em frentes (Brasil Popular, Povo sem Medo e Fora Bolsonaro) e partidos políticos. “A voz das ruas tem que ser ouvida”, reivindicam. “E nós seremos essas vozes no 2 de outubro e em todas as datas que vierem. Até que Bolsonaro seja afastado para ser julgado pelos crimes que cometeu e comete diariamente contra os brasileiros.”
::Em NY, Bolsonaro encontra presidente de extrema direita da Polônia::
Novo ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro está marcado para o dia 2 de outubro / Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Confira a íntegra da nota.
CENTRAIS SINDICAIS CONVOCAM PARA ATO FORA BOLSONARO
Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil deste presidente criminoso
CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, de forma unitária, convocam toda a classe trabalhadora aos atos Fora Bolsonaro, no dia 02 de outubro, em todos os Estados do Brasil, e também em outros países.
Vamos ocupar as ruas em protesto contra o caos que representa, ao país, ter o mitômano Jair Bolsonaro na Presidência da República: desemprego recorde, fome, carestia, inflação, corrupção, retirada de direitos, desmonte dos serviços públicos e das estatais, ataques à democracia, à soberania e às liberdades, atropelo da ciência e desprezo à vida.
Cada dia a mais que Bolsonaro acorda como presidente da República, o Brasil afunda, perde e se perde do mundo, mantendo-se como pária atado à espiral de crises (sanitária, política, econômica, institucional e diplomática) geradas pela incompetência e projeto pessoal de poder de Bolsonaro e da sua inepta equipe de governo.
Em um país com 212 milhões de habitantes, cuja maioria, segundo todas as pesquisas, rejeita e desaprova Bolsonaro, é urgente que o Congresso Nacional atenda o clamor popular e acate a abertura de processo de impeachment para que Bolsonaro seja afastado e seus crimes apurados e julgados. Já são mais de 130 pedidos engavetados na presidência da Câmara dos Deputados, enquanto o país afunda no lodo presidencial.
As Centrais Sindicais ocuparão as ruas no 2 de outubro ao lado das mais de 80 entidades representadas pelas Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Frente Nacional Fora Bolsonaro e partidos políticos. Estão convocando aos atos todos os entes e sindicatos de base, em todo o país, para protestar nas ruas, nas praças, além de assembleias e panfletagens nos locais de trabalho e terminais de transporte público. Com segurança e respeito aos protocolos sanitários, uso de máscara e de álcool em gel.
Das ruas não nos retiraremos até libertar o Brasil desse presidente criminoso.
Brasil, 23 de setembro de 2021
Sérgio Nobre Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
José Reginaldo Inácio Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
Antonio Neto Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Atenágoras Lopes Secretaria Executiva Nacional – CSP-Conlutas
Edson Carneiro Índio Secretário-geral – Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Emanuel Melato Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
José Gozze Presidente – Pública Central do Servidor"
*Via Redação do Brasil de Fato