18 janeiro 2013

'A questão é política'...





 A oposição e o terrorismo inflacionário

'A oposição de direita no Brasil tem usado de todas as armas à sua disposição no sentido de demarcar fronteira e radicalizar contra o governo e suas ações. Para isto conta com amplos espaços na mídia.'

Por Renato Rabelo*

Não era de se surpreender que a mesma oposição que governou o país e o levou ao FMI por três vezes hoje esteja na vanguarda de um movimento que acusa o governo de conivente com a escalada inflacionária. A inflação para o ano de 2012 ficou acima da meta de 4,5%, chegando a 5,8%. Ou seja, no teto da meta.

A questão é política e envolve uma tentativa de sabotagem ao projeto político da presidenta Dilma Rousseff. Do ponto de vista estratégico, é muito claro que o projeto dos governos Lula e Dilma não encontra sinal de igualdade com o projeto que elegeu FHC em 1994. Sempre bom lembrar que essa oposição toma para si o apanágio de ter acabado com a era da hiperinflação, porém esquece-se de dizer que o fim da hiperinflação deu-se da forma mais cruel e reacionária, pela via da elevação exorbitante dos juros básicos da economia, do arrocho salarial, do endividamento público e da abertura comercial indiscriminada.

Claro que a agenda atual é divergente da vitoriosa em 1994. Arrocho salarial foi substituído por ganhos salariais reais, endividamento público foi trocado por maior expansão do PIB, enquanto que a era da abertura comercial está sendo substituída por mais proteção à indústria e cobrança por mais conteúdo nacional nas obras em infraestrutura e nos investimentos de grandes empresas como a Petrobras. Trata-se de diferenças de fundo que estão sendo escancaradas na mesma proporção em que o rumo definido pelo governo obtém amplo respaldo popular diante de uma oposição sem voto, mas com grande força na mídia e nas altas instâncias do Poder Judiciário.

Mas o terrorismo inflacionário está aí posto. O próprio Copom, de forma unânime, decidiu pela manutenção das taxas de juros (Selic) na casa dos 7,25%. Para o PCdoB esta decisão já mostra uma atitude defensiva frente às violentas pressões dos monopólios financeiros diante das oportunidades que a crise internacional tem dado para o desenvolvimento nacional voltado ao mercado interno e na própria expectativa de investimentos futuros por parte dos empresários. Foi justa a reação imediata de trabalhadores e empresários contra esta política adotada pelo Copom numa hora em que os juros deveriam estar caindo mais ainda para estimular a retomada do desenvolvimento nacional.

O nível em que a batalha está chegando apenas demonstra o que para nós não é nada novo. A luta política está se acirrando, tornando-se renhida e em grande medida despolitizada. Na economia o desafio é o de manutenção dos avanços obtidos em 2012. Não será nada fácil, como o próprio Copom sinaliza.

*Renato Rabelo é presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Fonte: http://www.vermelho.org.br  -  Charge do Latuff - Edição final deste blog.

16 janeiro 2013

Publicidade Oficial: Por que o governo deve apoiar a mídia alternativa



"A mídia alternativa, por óbvio, não tem condições de competir com a grande mídia se aplicados apenas os chamados “critérios técnicos” de audiência e CPM (custo por mil). A prevalecerem esses critérios, ela estará sufocada financeiramente, no curto prazo.
Trata-se, na verdade, da observância (ou não) dos princípios liberais da pluralidadee dadiversidadeimplícitos na Constituição por intermédio do direito universal à liberdade de expressão, condição para a existência de uma opinião pública republicana e democrática.
Se cumpridos esses princípios (muitos ainda não regulamentados), o critério de investimentos publicitários por parte da Secom-PR deve ser “a máxima dispersão da propriedade” (Edwin Baker), isto é, a garantia de que mais vozes sejam ouvidas e participem ativamente do espaço público.
Como diz a Altercom, há justiça em tratar os desiguais de forma desigual e há de se aplicar, nas comunicações, práticas que já vêm sendo adotadas com sucesso em outros setores. Considerada a centralidade social e política da mídia, todavia, o que está em jogo é a própria democracia na qual vivemos.
Não seria essa uma razão suficiente para o governo federal apoiar a mídia alternativa?"
Venício Lima* escreve:
Em audiência pública na Comissão de Ciência & Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, realizada em 12 de dezembro último, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom), Renato Rovai, defendeu que 30% das verbas publicitárias do governo federal sejam destinadas às pequenas empresas de mídia.
Dirigentes da Altercom também estiveram em audiência com a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Helena Chagas, para tratar da questão da publicidade governamental.
Eles argumentam que o investimento publicitário em veículos de pequenas empresas aquece toda a cadeia produtiva do setor. Quem contrata a pequena empresa de assessoria de imprensa, a pequena agência publicitária, a pequena produtora de vídeo, são os veículos que não estão vinculados aos oligopólios de mídia.
Além disso, ao reivindicar que 30% das verbas publicitárias sejam dirigidas às pequenas empresas de mídia, a Altercom lembra que o tratamento diferenciado já existe para outras atividades, inclusive está previsto na própria lei de licitações (Lei nº 8.666/1993). (...)
CLIQUE AQUI para ler na íntegra (via Observatório da Imprensa*).

http://www.observatoriodaimprensa.com.br

13 janeiro 2013

Análise de conjuntura


Turbulências à vista

Por Wladimir Pomar*

As perspectivas para 2013, qualquer seja o ângulo de que se olhe, não são as mais desejáveis. Em âmbito internacional, nada indica que amainará a crise que assola os Estados Unidos e os países da Europa, tanto os centrais, como Alemanha, França e Inglaterra, quanto os periféricos, como Grécia, Espanha, Portugal, Itália e demais. Talvez ainda custe muito antes que os países capitalistas desenvolvidos parem de tentar descarregar os custos da crise sobre os salários e o bem estar de suas populações, e sobre os países do resto do mundo. Mesmo porque a globalização capitalista, ao invés de resolver os problemas decorrentes da enorme concentração e centralização do capital, da imensa elevação da produtividade e da decorrente tendência de queda da taxa de lucratividade do capital, só fez agravá-los, ao desindustrializar países centrais, industrializar países periféricos e acirrar a concorrência entre eles.

Nessas condições, apesar ou por causa de seu declínio relativo, os Estados Unidos devem continuar procurando reaver sua posição de hegemonia através de aliados que representam o que há de mais conservador e reacionário no mundo atual, como as monarquias árabes e o governo de Israel. O que pode lhe render alguns sucessos, como parece ter sido o caso da Líbia, ou pode ser o caso da Síria, mas pode agravar suas contradições com muitos outros países do mundo, e inclusive com algumas outras potências capitalistas. A proclamada decisão de tomar a Ásia como principal foco estratégico, o que na geopolítica norte-americana pode incluir o Irã, intensifica os perigos de uma guerra de grandes proporções. É difícil supor se, nessas condições, os Estados Unidos poderão dar à América Latina a atenção que gostariam de dar, embora seus aliados locais estejam cada vez mais agindo no sentido de reverter as derrotas sofridas diante da ascensão de forças de esquerda.

derrubada supostamente legal de governos dirigidos pela esquerda pode ganhar conotações diversas, variando de país de país, e se tornar o padrão da contraofensiva tentada por oligarquias latifundiárias e burguesias de diversos países latino-americanos. Essa situação pode se agravar se as forças de esquerda não conseguirem encontrar formas concretas e viáveis de desenvolvimento econômico e social, conquistando os trabalhadores das cidades e dos campos, assim como a maior parte das classes médias urbanas, dividindo as oligarquias e as burguesias e isolando os setores aliados do capital corporativo norte-americano. Como sempre, a questão prática consiste em dar base econômica e social a essas ações de estratégia política.

O Brasil talvez se transforme, em 2013, no epicentro dessa disputa. Muitos indicadores apontam para uma situação em que a grande burguesia já não suporta um governo dirigido pelo PT. Apesar de suavemente, e após um prolongado período defensivo, o governo Dilma começou a baixar juros e a ferir a lucratividade do sistema financeiro. O governo também está pressionando a maior parte da burguesia a investir no sistema produtivo, o que, para uma parcela considerável dela, é o mesmo que colocar em risco o capital que está acostumada a ganhar no mercado financeiro e nos aluguéis indexados. E o governo também dá indícios de que, diante das resistências à elevação da taxa de investimentos, estaria disposto a intervir de forma mais ativa na economia, de modo a obter um crescimento do PIB que proporcione um desenvolvimento sustentado.

Tão grave quanto isso, aos olhos da grande burguesia, é a teimosia do governo em realizar uma distribuição de renda menos extremamente desigual, e em aumentar a participação e o controle democrático das camadas populares nos três poderes, nas comunicações e na economia. Está sonhando quem pensa que a burocracia estatal desses poderes, desde muito atrelada ao domínio e aos métodos da burguesia, aceitou democraticamente o acesso às informações, a luta contra a corrupção, mesmo que cortando na própria carne, e as tentativas de realização de uma reforma política que pelo menos rompa com a privatização da política. Desde antes da vitória da presidenta Dilma, estava em curso um processo que tinha como alvo associar o PT e Lula à corrupção. Aquela vitória demonstrou que, pela luta política normal, não era possível atingir tal alvo.

A partir de então, a estratégia da direita sofreu uma inflexão paulatina, com duas vertentes principais. Por um lado, através do adesismo de forças de direita ao governo, de modo a impedir uma maior unificação dos setores de esquerda, e minar a direção do PT nos assuntos governamentais. Por outro, aproveitando a defensiva do PT em travar uma luta sem trégua contra o uso de recursos privados nas campanhas eleitorais, o chamado caixa dois, transformou tal prática em crimes de compra de votos parlamentares, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e outros delitos penais, e colocou o STF no comando da operação.

O supremo tribunal do país já vinha assumindo progressivamente o papel de legislador, frente a um congresso pouco transparente e sob tiroteio desmoralizante do partido da mídia. Estava, pois, em condições de assumir um duplo papel: forjar um novo procedimento legal, sob aparente adesão aos códigos jurídicos, criar uma comoção nacional no julgamento dos chamados mensaleiros, encurralar o PT e criar condições para um posterior golpe fatal em Lula.

Como na Idade Média, em que a Inquisição precisou de um Torquemada para enviar inúmeros pensadores e pessoas do povo à fogueira, aqui não faltam imitadores capazes de cumprir missão idêntica. Em tais condições, os cinco meses de julgamento do suposto mensalão representaram apenas a primeira batalha da nova guerra para destruir Lula e o PT através da criminalização judicial da política. Os novos casos envolvendo a chefe do gabinete da presidência em São Paulo, e a pronta entrega da íntegra do novo depoimento de Marcos Valério ao Estadão, talvez pelos mesmos procuradores que mantiveram na gaveta o caso Cachoeira por ausência de indícios concretos, apenas apontam para a escalada do processo.

Além disso, o partido da mídia e a oposição conservadora se esmeram numa campanha continuada para demonstrar que Lula e o PT nada têm a ver com a melhoria das condições de vida do povo brasileiro nos últimos anos, a fim de transformar fatos positivos em negativos e sabotar os programas de crescimento e desenvolvimento. Com um pouco de atenção é possível vislumbrar as inúmeras outras ação articuladas que apontam a operação estratégica para desmoralizar o PT e Lula como questões estratégicas para encerrar a experiência democrática de governos, mesmo de coalizão, dirigidos pela esquerda.

Nessas condições, há dois cenários políticos possíveis em 2013, ambos dependentes da posição que o PT e Lula assumirem. O primeiro pode ser o de continuidade da defensiva passiva, que em parte decorre de resistências a assumir publicamente o erro de aceitar acriticamente as regras ambíguas de uso de recursos privados em campanhas eleitorais - regras aceitas e praticadas por todos os partidos, há dezenas de anos, sem que nunca os tribunais tenham se preocupado em coibir tal prática. Essa defensiva passiva, a continuar, pode levar o PT a uma situação muito mais grave do que a enfrentada em 2005.

O segundo cenário pode se conformar se o PT e Lula conseguirem transformar a defensiva passiva em uma defensiva ativa, como base para passar à contraofensiva. Essa transformação depende do reconhecimento público daquele erro e da criação de uma campanha de mobilização popular pelas reformas políticas que deem fim aos financiamentos privados eleitorais, estabeleçam o financiamento e o controle público das campanhas eleitorais, imponham a fidelidade partidária e restabeleçam uma divisão clara dos poderes da República. Lula e o PT possuem uma vasta experiência de mobilização popular, incluindo as caravanas da cidadania, e outras ações de diálogo e debate com as grandes camadas do povo brasileiro. É lógico que, para concretizar essa mobilização e virar o jogo político, o PT terá que retomar o tipo de ação militante que marcou suas participações nas Diretas Já!, nas Campanhas Presidenciais de 1989, 2002 e 2006 e em outras mobilizações sociais.

É evidente que essas mudanças políticas no comportamento petista estão atreladas, em grande medida, ao desempenho do governo, em especial na área econômica. Se o governo Dilma não conseguir resolver as questões chaves da elevação rápida da taxa de investimento, da redução mais intensa da taxa de juros, do uso eficaz da taxa de câmbio como instrumento de competição industrial, do aumento substancial da produção de alimentos pela agricultura familiar, da qualificação das forças humanas sem condições atuais de acesso ao mercado de trabalho e da elevação da concorrência nos setores monopolizados ou oligopolizados, será mais difícil para o PT e para Lula enfrentarem o atual movimento da direita política.

Vistas as coisas desse modo, 2013 promete ser um ano carregado de turbulências, desafios e emoções.

*Wladimir Pomar  (foto) é escritor e analista político.

Fonte: Correio da Cidadania

12 janeiro 2013

O MUNDO DE JABOR



Paulo Nogueira* escreve:

O MUNDO DE JABOR, a julgar pelos seus textos, é sombrio. Nele, o Brasil “está evoluindo em marcha à ré”, para usar uma expressão de uma coluna.

“Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça”, já escreveu ele.

Bem, vamos aos fatos. Primeiro, e acima de tudo, se não vivêssemos numa democracia plena os artigos de Jabor não seriam publicados e ele não teria vida tão tranquila para fazer  palestras tão bem remuneradas em que expõe às pessoas seu universo gótico, em que brasileiros incríveis como ele devem se preparar para a guerra caso queiram a paz. Esta é outra expressão de um texto dele.

Comprar armas? Estocar comida? Construir um abrigo antibombas? Fazer um curso de guerrilha? Pedir subsídios para a CIA? Talvez um dia Jabor explique o que é se preparar para a guerra.

Já escrevi muitas vezes que o Brasil sob Lula perdeu uma oportunidade de crescer a taxas chinesas. Já escrevi também que os avanços sociais nestes dez anos de PT, embora relevantes e inegáveis, poderiam e deveriam ter sido maiores. Mas somos hoje um país respeitado globalmente. Passamos muito bem pela crise financeira global que transtornou tantos países e deixou bancos enormes de joelhos.

Temos problemas para resolver? Claro. Corrupção é um deles? Sem dúvida. Mas entendamos: a rigor, onde existe política, a possibilidade de corrupção é enorme. No Brasil. Na China. Na França. Nos Estados Unidos. Na Inglaterra. Na Itália. Em todo lugar. Citei estes países apenas porque, recentemente, grandes escândalos sacudiram seu mundo político. Na admirada França, o ex-presidente Sarkozy é suspeito de ter recebido dinheiro irregularmente da dona da L’Oreal.

O problema na corrupção política é a falta de punição. Não me parece que seja o caso do Brasil. Antes, sim. Na ditadura militar, a corrupção era muito menos falada, vigiada e punida.

O maior cuidado hoje é saber se não se está explorando o “mar de lama” da corrupção com finalidades cínicas e inconfessáveis, como aconteceu em 1954 e em 1964. O moralismo exacerbado costuma esconder vícios secretos.

A choradeira melodramática de Jabor não ajuda a causa que ele defende. Jabor representa a direita política. Para persuadir as pessoas de que suas idéias são corretas, são necessários argumentos melhores do que os que ele apresenta.

O primeiro ponto é que muito pouca gente acredita que o Brasil descrito por Jabor é o Brasil de verdade. Basta tirar os olhos de sua coluna e colocá-los na rua. A realidade é diferente.  Há sol onde na prosa jaboriana parece só existir treva. Jabor se dá ares de dissidente cubano quando tem padrão de vida — e de liberdade — escandinavo.

Jabor parece estar preparado não para a guerra, mas para permanecer no papel enfadonho e ranzinza de mártir, de vítima impotente de um país que, se fosse tão ruim assim, ele já teria trocado por outro, como fez Paulo Francis. Esse papel pode ser bom para palestras. Segundo um site que agencia palestras, “o palestrante Arnaldo Jabor mostra-se extremamente habilidoso ao aliar citações eruditas a uma visão crítica da realidade brasileira”.

Mas a choradeira não é boa sequer para a própria causa que ele defende — uma economia à Ronald Reagan em que o mercado não tenha freios ou limitações. Para erguer esse universo, são necessários argumentos inteligentes — e não pragas como as usuais. “Malditos sejais, ó mentirosos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de feridas, que vossas línguas mentirosas se  transformem em cobras peçonhentas que se enrosquem em vossos pescoços, e vos devorem a alma.”

Tenho a sensação de que os editores de Jabor no Estado e no Globo não conversam com ele sobre o que ele vai escrever. Acho que deveriam. Às vezes um simples “calma, está tudo bem” resolve. Uma conversa prévia seria útil para Jabor, a causa, o leitor e o debate.

*Jornalista, editor do  sítio 'Diário do Centro do Mundo' (fonte desta postagem) 

http://www.diariodocentrodomundo.com.br

Incelença pro Amor retirante




* Incelença pro Amor retirante - de Elomar Figueira Mello - canta: Danielle Bonfin

Chávez está "consciente e assimila tratamento"




Do Ópera Mundi - O ministro de Comunicação e Informação da Venezuela, Ernesto Villegas, informou na noite desta sexta-feira (11/10) que o presidente do país, Hugo Chávez, está consciente e assimilando o tratamento aplicado contra a insuficiência respiratória causada por uma infecção pulmonar que o acometeu nos últimos dias. O chefe de Estado está em Havana, Cuba, onde se recupera de uma operação realizada em 11 de dezembro  para retirar um câncer na região pélvica.

Ainda pela noite, o vice-presidente Nicolás Maduro chegou a Havana para visitar Chávez. Também se encontram na capital cubana os chefes de Estado da Argentina, Cristina Kírchner, e do Peru, Ollanta Humala, que se reuniram com os familiares do presidente e posteriormente se encontrarão com Maduro.

"O presidente está consciente da situação em que se encontra, tem se mantido em comunicação com a equipe de governo e sua família, que está em Cuba", disse Villegas. O ministro afirmou que o chefe de Estado apresenta uma "extraordinária fortaleza física e espiritual".

Respondendo a críticas da oposição sobre falta de transparência sobre o estado de saúde do líder, Villegas afirmou que o governo tem informado ao país sobre o tema periodicidade, "incluindo quando temos informações boas ou ruins". Segundo Villegas, Chávez "é um ser humano que, como qualquer outro paciente tem direito a preservar a informação sobre seu estado de saúde". (...)


-Leia mais clicando AQUI
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-O cartaz acima (difundido amplamente nas Redes Sociais) mostra fotos da grande Manifestação de Apoio ao Presidente  Hugo Chavez, dia 10/01, em Caracas, e provoca a oposição golpista. (Edição deste blog).

10 janeiro 2013

AVENTURA NO SUL DA AMÉRICA - II











Oceano Pacífico (e Vulcão Osorno)

"Agora estamos na Praia de Bahia Mansa, Província de Osorno, num lugar muito convidativo! Uma cabaña em frente ao Oceano Pacífico, deitado na cama é possível apreciar o mar! Aonde fomos parar, o que faz a curiosidade, nem sabíamos da existência deste lugar!

Tenho muita coisa para atualizar, mas temos que aproveitar ao máximo nosso tempo! Ontem fomos para Puerto Montt, apreciar o mar e a cidade, almoçamos em Frutillar, também fomos para Puerto Varas,  e claro  - ao Vulcão Osorno! Fizemos um trekking breve! Também passamos por Puert Okay, acabamos dormindo em Frutillar, um lugar fantástico!

Tudo muito belo, mas a singularidade que irá marcar será a hospitalidade das pessoas!" (...)

CLIQUE AQUI   para continuar acompanhando a viagem de aventuras do Gelson e da Iandra pelo sul ... da América do Sul!!

* Via http://blogdaiandra.blogspot.com.br - Edição deste blog

08 janeiro 2013

Constituição acatada na Venezuela. Antichavistas é que tramam golpe


Distorções à parte feitas diariamente pelo noticiário da mídia conservadora mundial - e, com muito entusiasmo, pela brasileira - sobre a situação na Venezuela, fica claro que nesta fase em que o presidente Hugo Chávez permanece em tratamento em Cuba, a transição no país se consolidou com Nicolás Maduro na vice-presidência da República, Diosdado Cabello na presidência da Assembleia Nacional e com as Forças Armadas unidas em torno da Constituição.

Para os desavisados, é preciso insistir: nada foi feito à revelia da Constituição. Pelo contrário, a Carta Magna do país foi e está sendo respeitada e seguida rigorosamente. A oposição venezuelana e suas viúvas - inclusive as que choram e bradam no Brasil - derrotadas duas vezes no ano passado em eleições mais do que democráticas (para presidente e para governador dos Estados) é que pescam em águas turvas.

Nesse jogo, que paradoxo, chega ao extremo de ameaçar recorrer aos militares, às Forças Armadas! Ela, sim, ao ameaçar fazê-lo recorrre ao expediente do golpe. Ela e nossa mídia é que  falam em golpe de Estado e em manobras. Na verdade quem manobra e instiga caminhos inconstitucionais é a oposição.

Carta venezuelana prevê espera de até 180 dias para posse de Chávez


Ponto para o Brasil, para a nossa diplomacia, portanto, que conforme anunciou o assessor especial da Presidência da República para assuntos de relações exteriores, Marco Aurélio Garcia, apoia a tese defendida pelos chavistas, de que a posse do próximo mandato presidencial na Venezuela pode ser adiada por até seis meses.

"Declarada a incapacidade do presidente (Chávez), o presidente da Assembleia convocará eleições. Isso está previsto na Constituição. Se no dia 10 (depois de amanhã) não for declarada a incapacidade, há um espaço de 90 dias prorrogáveis por mais 90 dias", explicou Marco Aurélio ao justificar a posição brasileira.

"Só chamo atenção para o fato de que a impossibilidade do presidente Chávez assumir dia 10, de formalmente estar presente lá é de certa forma prevista na Constituição, e tem uma particularidade: Chávez sucede a si próprio. Não se trata de um novo presidente", completou o representante brasileiro.   (por José Dirceu)

Clique Aqui   para ler mais sobre  o que determina a Constituição Venezuelana em relação ao adiamento da posse presidencial.

*Via http://www.zedirceu.com.br

'Faz muito mais sentido se indignar com coisas como o assassinato do rapper DJ Lah'




Carta aberta aos indignados com a posse de Genoíno

Senhoras e senhores: antes de tudo, excluo os falsamente indignados, aqueles que usam o episódio com finalidades meramente políticas.

Dirijo-me apenas aos sinceramente indignados.

Isto posto, queria dizer o seguinte. Indignação é um bem que devemos usar com cálculo e reflexão demorada, para que não o gastemos erradamente. Se desperdiçamos indignação nas causas ruins, ela nos faltará nas boas.

Genoíno, em quem aliás jamais votei, tomou posse amparado na Constituição. Segundo ela, cabe ao Congresso, e apenas a ele, cassar mandatos. Não é atributo do STF, embora os integrantes deste tenham se concedido esse poder.

Genoíno – cujo patrimônio se resume a uma casa no Butantã, em São Paulo – tinha todas as razões para tomar posse, e nenhuma para não tomar.

Sabemos todos as circunstâncias em que ele foi condenado. No calor dos acontecimentos nos foi dada a oportunidade de conhecer o caráter dos juízes que o condenaram.

Luís Fux, por exemplo, foi buscar o apoio de Zé Dirceu para ser nomeado para o STF mesmo sabendo que teria que julgá-lo, num conflito de interesses que passará para a história como um dos piores momentos  da justiça nacional.

Senhoras e senhores: caso vocês tenham lido uma só recriminação à conduta de Fux nos editoriais dos grandes jornais brasileiros, me avisem, por favor.

Joaquim Barbosa comandou as condenações, e também sobre ele soubemos o caminho que percorreu até o Supremo. Impôs sua presença a Frei Betto, então influente no governo, porque sabia que Lula procurava um ministro negro – ou por demagogia ou pela causa anti-racismo, não importa.

E depois JB também foi atrás de apoio de poderosos que poderiam ajudá-lo a realizar suas ambições na carreira.

Senhoras e senhores: passo por cima da controvertida Teoria do Domínio dos Fatos, uma gambiarra jurídica que, se bem usada, permite condenações sem provas convencionais. Se mal usada, facilita aberrações.

Também aí, a questão está em aberto. Cada qual que tire suas conclusões, democraticamente. Lembremos apenas que uma mentira repetida mil vezes continua a ser isso, uma mentira.

O que é indiscutível é que foi um julgamento muito mais político do que técnico. Também parece haver consenso em que os holofotes pesaram sobre os juízes, que evidentemente sabiam que só seriam festejados pela mídia se condenassem.



Também está fora de discussão a bravata do juiz Celso Mello ao dar seu voto decisivo contra os réus. Sem nenhuma necessidade, ele afrontou o Congresso.

Senhoras e senhores: quem foi eleito pelo povo foram os parlamentares, e não os juízes do STF.

Diante de tudo isso, restaria a Genoíno outro caminho se não tomar posse?

Se muitos brasileiros questionam o desempenho do Supremo, que dirá ele? Tomar posse – dentro da Constituição – é uma forma de ele manifestar seu inconformismo com o STF.

É um gesto tão aceitável e tão natural como foi o olhar matador que Dilma dirigiu a um Barbosa estranha e unilateralmente sorridente no enterro de Niemeyer.

Senhoras e senhores: volto ao princípio. Indignação é um sentimento que, como tudo, tem limites.

Indignação, para ficarmos num caso recente, cai muito melhor nas circunstâncias em que se deu a morte do rapper DJ Lah.

Sinceramente.

Paulo Nogueira

*Via http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

07 janeiro 2013

Solidariedade (IV)




(...) Sabidamente, a ocupação de postos no governo sempre leva em conta a representatividade política das diferentes regiões do nosso Estado, no sentido de se estabelecer um equilíbrio na formulação e execução das políticas públicas, de tal forma que se evite o favorecimento de algumas regiões, em detrimento de outras. A presença do Júlio Garcia na Casa Civil era uma garantia de que os pleitos demandados por nossa região mereceriam o devido acompanhamento, não a de um servidor que atua em estrita observância aos rituais burocráticos, mas a de um agente público que tem o olhar de quem sabe e conhece as reais e mais urgentes necessidades de seus representados, possibilitando, dessa forma, obter maior resolutividade nos processos que tramitam no âmbito governamental. (...) por Vulmar Silveira Leite
   
Clique Aqui  para ler a postagem, na íntegra.

*Vulmar Silveira Leite (foto) é Engenheiro Agrônomo. Foi Secretário de Estado da Reforma Agrária (RS) e prefeito de Santiago/RS.

04 janeiro 2013

'Talvez este seja o final de um ciclo - e o início de outro...'



Crítica & Autocrítica - nº 90

* (...) Talvez este seja apenas o final de um ciclo - e o início de outro.  Não descarto também um 'retorno às origens' (Santiago/RS), pois acalento, já há algum tempo, a possibilidade de voltar à 'querência natal', transferindo inclusive meu domicílio eleitoral, sem prejuízo de manter vínculos profissionais na capital e região metropolitana.  Decisão essa que tornarei pública nos próximos dias, através deste e de outros espaços midiáticos onde interajo. (...)

*Leia a íntegra da postagem Clicando Aqui

(Foto: com meu pai, durante jantar festivo no Restaurante Casa Villagio (Canoas Shopping), em Canoas/RS-2009 - arquivo pessoal.

Provável novo presidente da Câmara diz que não vai cumprir decisão do STF



Sul21 - Principal concorrente na disputa do comando da Câmara dos Deputados, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que, se eleito, tem intenção de descumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal de cassação automática do mandato dos condenados no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão.

O deputado afirmou em entrevista que o Congresso não abrirá mão da prerrogativa de dar a palavra final. Isso inclui votação secreta no plenário da Casa, onde uma cassação só ocorre com o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados. “Não [abro mão de decidir]. Nem o Judiciário vai querer que isso aconteça. Na hora em que um Poder se fragiliza ou se diminui, não é bom para a democracia.” O deputado afirmou ainda que “algum mais desavisado pode ter esquecido”, mas a Constituição de 1988 foi elaborada pelos congressistas.

“Cada palavra, vírgula e ponto ali foram colocados por nós. Então, temos absoluta consciência de nossos direitos, deveres, limites e prerrogativas. A questão da declaração da perda do mandato é inequívoca que é do Parlamento”, afirma o peemedebista.

Para ele, o placar apertado da sessão do STF pela cassação, 5 votos contra 4, reforça seu argumento. “O Supremo, que trouxe essa polêmica, metade dele concordou que fosse do Legislativo a última palavra. Cabe, realmente, ao Poder Legislativo a declaração da perda do mandato”, afirmou, acrescentando a necessidade de se cumprir o processo de cassação.

Com informações da Conjur  - Via http://www.sul21.com.br

03 janeiro 2013

AVENTURA NO SUL DA AMÉRICA















Blog 'Dê Passagem! Gelson e Iandra, seguindo em frente!'

'Retrato do Cotidiano exibe um cenário de inquietações, desafios e uma vontade incansável de subir mais um degrau na escala do desenvolvimento! Apresenta um casal movido à auto superação! Viagens, opiniões, lugares diferentes e muitas emoções! Um casal comum aproveitando a vida com diversão, nada simples, nada fácil e tudo diferente! Por favor, dê passagem, porque precisamos seguir em frente!'
...

Registro Quilometragem 01-01-13

Saímos de Mendoza - Argentina às 9:22 hs e chegamos em Santiago - Chile às 20:30 hs, com todo o percurso e rotas adicionais fizemos 412 Km. Com calma irei publicando as fotos, das paradas, nesta estrada e do trekking no Aconcágua, além do percurso na rota antiga, de ligação entre Argentina e Chile, pelas cordilheiras, onde subimos 4.000 metros de altitude, e ficamos próximos aos picos das montanhas e pudemos tocar na neve e chegar perto do céu! (...)

CLIQUE AQUI para acompanhar no blog mais esta  incrível viagem de aventuras do Gelson e da  Iandra (meus queridos, cultos, simpáticos e corajosos sobrinhos)! (Júlio Garcia)

(Via blog 'O Boqueirão Online')

02 janeiro 2013

#BlogProgRS no Parangolé



*Reunião (histórica!)  da turma do #BlogProgRS no  bar Parangolé (Rua Lima e Silva c/Perimetral, Cidade Baixa,  em Porto Alegre/RS), no apagar das luzes de 2012.  

Da esquerda para a direita aparecem os cdas blogueiros - e tuiteiros  - Tatiane PiresJúlio Garcia, Alice AlvarezGilmar da RosaLuiz Afonso EscosteguyLuiz Müller,  Luisa  Stern e  Claudia Cardoso. A conversa estendeu-se, animadíssima,  até a madrugada, contando ainda  com a presença de muitos outros blogueir@s que, por  terem chegado  mais tarde, não  apareceram na foto.  Mas fica para a próxima!

 -Um ótimo 2013 para tod@s!

(Créditos da foto: Face da comp@ Luisa Stern)

01 janeiro 2013

Entrevista com o governador Tarso Genro


Tarso Genro: “Em dois anos, já construímos uma marca de governo”

Sul 21 - Chegando à metade de seu mandato como governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro acredita ter bons motivos para comemorar. “Recebemos um estado endividado, com salários arrochados, sem articulação com o governo federal e sem espaço fiscal. Conseguimos reverter tudo isso”, anima-se, realçando a retomada de parcerias com o governo federal, a adoção de políticas sociais e as melhoras salariais do funcionalismo como conquistas atingidas pelo estado nos dois primeiros anos de governo. Ações que, segundo o governador, apontam caminhos positivos para a continuidade de seu mandato e até para uma eventual reeleição em 2014. “Estou otimista e acho que teremos mais quatro anos de Unidade Popular Pelo Rio Grande”, afirma. (...)

-Clique Aqui para ler a entrevista concedida pelo governador gaúcho aos repórteres Samir Oliveira e Igor Natush, do Sul21.