11 dezembro 2015

Marcha dos Sem é marcada por manifestações contra impeachment de Dilma e pela saída de Cunha


A 2ª edição da Marcha dos Sem reuniu centrais sindicais, movimentos sociais contra o impechmnet da presidente Dilma. Cunha também foi alvo |Foto: Guilherme Santos/Sul21
A 2ª edição da Marcha dos Sem reuniu centrais sindicais, movimentos sociais contra o impechmnet da presidente Dilma. Cunha também foi alvo |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Jaqueline Silveira
Porto Alegre/RS - Sul21 - A 20ª Marcha dos Sem realizada, na tarde desta sexta-feira (11), na Capital, foi marcada por manifestações contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), aberto pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), no final do mês de novembro. Organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais, a marcha iniciou na Rótula das Cuias, passou por ruas centrais e terminou em frente ao Palácio Piratini, com o canto do Hino Nacional.
Sob muito calor, os manifestantes com camisetas “Fora Cunha, não vai ter golpe” e muitas bandeiras de diferentes entidades sindicais e de alguns partidos foram se juntando na Rótula das Cuias. Segundo a Brigada Militar, 2 mil pessoas participaram da marcha. Para se proteger do sol, abrigavam-se debaixo das árvores, enquanto no carro de som lideranças sindicais se revezavam no microfone, intercalando com cantos de “Não vai ter golpe, vai ter luta”, “Não vai ter golpe, fora Cunha”.
Bandeiras de diferentes entidades sindicais e de alguns partidos deram um colorido para a marcha |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Bandeiras de diferentes entidades sindicais e de alguns partidos deram um colorido para a marcha, que iniciou na Rótula das Cuias |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desvio de recursos da Petrobras na Operação Lava Jato e por manter contas secretas na Suíça, o presidente da Câmara foi o principal alvo dos manifestantes. “O Cunha sai, a Dilma fica, “1, 2,3, o Cunha no xadrez”, “Cunha Fora daqui, vai embora e leva junto o Levy”, gritavam os participantes, fazendo também uma referência ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Contra a política econômica 
Em cima do caminhão, lideranças afirmaram que não concordam com a política econômica do governo Dilma, contudo o mais importante é a defesa da democracia e a manutenção do mandato da presidente. “Nós temos críticas à política econômica, mas os que estão propondo o golpe não querem fazer uma política melhor para os trabalhadores”, disse uma das lideranças, ao microfone. E prosseguiu: “O que está em jogo são os direitos dos trabalhadores, não só as conquistas dos 12 anos.”
“Porto Alegre é o centro da democracia na luta pelo Brasil não podia deixar de participar. Os que defendem o impeachment da presidenta Dilma sãos os mesmos que querem acabar com a carteira assinada, com a correção do salário mínimo. É por isso que a CUT está na rua”, comentou o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, assim que chegou à concentração da marcha.
Pelo trajeto, manifestantes intercalaram gritos a favor da presidente Dilma e contra Cunha| Foto: Guilherme Santos/Sul21
Pelo trajeto, manifestantes carregaram faixas e intercalaram gritos a favor da presidente Dilma e contra Cunha| Foto: Guilherme Santos/Sul21
Em boa parte do trajeto da marcha, os manifestantes intercalaram mais cantos contra Cunha. A Rede Globo também esteve na mira dos manifestantes. “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”, gritavam. Também predominou os canto de “Direita recua que o povo está na rua.” Nos locais onde havia pessoas assistindo, os participantes convidavam a se somar à manifestação “Vem, vem, vem pra rua, vem é contra o golpe.” “A Marcha dos Sem vem sempre como símbolo de luta e estamos aqui em defesa da democracia. Não haverá golpe e, se for necessário, estaremos mais vezes aqui”, disse a diretora colegiada do Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi), Maria Helena Oliveira, que carregava, junto com outros companheiros, uma faixa em defesa dos servidores públicos.
O Ex-governdor Olívio Dutra integrou a Marcha dos Sem |Foto: Guilherme Santos/Sul21
O ex-governador Olívio Dutra integrou a Marcha dos Sem |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Gritos para Temer
Os manifestantes também não se esqueceram do vice-presidente da República: “Ô Michel Temer, presta atenção! O meu Brasil não aceita traição.” A Marcha dos Sem levou 45 minutos para chegar em frente ao Palácio Piratini. Ao se aproximarem do local, o recado foi para o governador José Ivo Sartori (PMDB). “Ô, ô Sartori pode esperar, a tua hora vai chegar”, “Não basta governar, tem de ter lado”. Em frente ao Palácio, as principais lideranças das centrais sindicais se manifestaram. Primeira vice-presidente do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), Solange Carvalho disse que é importante lutar por melhores salários e pelos direitos dos trabalhadores. “Mas é muito mais importante lutar pela democracia neste momento”, completou a dirigente do Cpers.
Ato terminou em fretne ao Palácio Piratini com discurso de várias lideranças, como o presidente estadual do PT, Ari Vanazzi |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Ato terminou em frente ao Palácio Piratini com discurso de várias lideranças, como o presidente estadual do PT, Ari Vanazzi |Foto: Guilherme Santos/Sul21
Já a representante do PCdoB, Abigail Pereira, criticou as administrações dos tucanos como, por exemplo, nos governos de São Paulo e do Paraná, em que ocorreram confrontos com estudantes e professores, respectivamente. Também focou em Sartori, que é da mesma cidade de Abigail: Caxias do Sul. “Eu assisti ao Sartori na rua contra a ditadura, não é em cima do muro o seu lado”, cutucou ela, em frente ao Palácio, sobre o fato de o governador gaúcho não tomar uma posição em relação ao impeachment. Presidente estadual do PT, Ari Vanazzi chegou a pedir “uma vaia sonora” a Sartori e foi prontamente atendido. “Um governador tem de ter lado, tem de ter opinião”, cobrou o petista. O dirigente do PT convocou, ainda, os movimentos sociais a continuarem “fortes e unidos” contra “o homem mais corrupto” numa referência a Cunha e em defesa do mandato de “uma presidenta honesta.”
Ao lado do presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, o presidente nacional da entidade, Vagner Freitas, conclamou os mnifestantes a irem para rua defender seus direitos | Foto: Guilherme Santos/Sul21
Ao lado do presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, o presidente nacional da entidade, Vagner Freitas, conclamou os mnifestantes a irem para rua defender seus direitos | Foto: Guilherme Santos/Sul21
“Vocês têm de ir para a rua defender os seus direitos”, conclamou o presidente nacional da CUT. Em caso do afastamento da presidente Dilma, segundo Vagner Freitas, os trabalhadores “serão perseguidos”. “Mas isso não vai acontecer”, afirmou o líder sindical. Ele acrescentou que as centrais sindicais têm críticas à política econômica adotada pelo governo federal, defendendo uma plataforma voltada para os trabalhadores, que elegeram a chefe do Palácio do Planalto. “A luta não é só pelo mandato da Dilma, é pela luta contra retrocessos,” frisou Freitas.
As manifestações foram encerradas por João Pedro Stédile, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). “O Brasil vive uma grave crise econômica, política, social e ambiental e o responsável é a lógica de exploração do capitalismo que não tem limites”, disse ele, no início de seu pronunciamento. Stédile afirmou que o que está em jogo “são os rumos do país” e que o processo de impeachment aberto pelo presidente da Câmara foi “um salvo-conduto” para Cunha evitar a prisão, “largando a bomba para o lado da Dilma”. “O diabo faz a panela, mas não faz a tampa”, observou Stédile, dizendo que a estratégia de Cunha não funcionará por muito tempo e motivou os movimentos sociais a saírem às ruas para pedir seu afastamento.
Integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile convocou as centrais e movimentos sociais viajarem a Brasília e permanecerem em vigília perto da votação do impeachment|Foto: Guilherme Santos/Sul21
Integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile convocou as centrais e os movimentos sociais a viajarem a Brasília e permanecerem em vigília perto da votação do pedido de impeachment|Foto: Guilherme Santos/Sul21
Ele convocou os movimentos sociais para continuarem fazendo mobilizações e mais próximo da votação viajarem em caravana a Brasília, permanecendo em vigília para “impedir que canalhas como Eduardo Cunha estejam fora da cadeia.” “As batalhas finais serão travadas lá por março ou abril depois do Carnaval”, avaliou o representante do MST, referindo-se às votações do pedido de impeachment no Congresso Nacional.
O ato se encerrou da mesma maneira que começou, ao canto de “não vai ter golpe, vai ter luta.”
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11/12/2015 - PORTO ALEGRE, RS - Vigésima marcha dos sem, #nãovaitergolpe. Foto: Guilherme Santos/Sul21
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Fonte: Sul21  http://www.sul21.com.br/

08 dezembro 2015

“Grupo de derrotados quer derrubar alguém eleito pelo povo”

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‘Grupo de derrotados’ tenta derrubar Dilma, diz Lembo, ex-aliado tucano


Antes filiado ao DEM, o ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo realizou travessia ideológica idêntica à feita pelo presidente de seu atual partido, o PSD do ministro das Cidades Gilberto Kassab —distanciou-se do tucanato paulista e se aproximou do governo federal.

Advogado, Lembo é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e foi citado pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) como um dos especialistas contrários ao impedimento.
“Há pessoas com tradição democrática que estão se conspurcando, conspurcando inclusive o próprio passado, por um interesse egoísta”, afirma Lembo à Folha, sem citar nomes. A fala, no entanto, tem endereço fácil de descobrir: seus ex-aliados tucanos.
“Eu vejo no Brasil um grupo de derrotados que quer derrubar alguém que foi eleito pelo povo, acho isso muito equivocado, muito errado.”
Para o ex-governador, o impeachment faz parte de uma onda que ocorre na América Latina desde o impedimento de Fernando Collor, no Brasil do início dos anos 1990. Os golpes de Estado, tão comuns na região durante as décadas anteriores, teriam sido substituídos por impeachments que teriam apenas verniz constitucional. É o argumento usado por ele na opinião jurídica que publicou sobre o assunto.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Lembo, que assumiu o governo de São Paulo em 2006 após o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), de quem era vice, deixar o cargo para disputar a Presidência da República.
*
Folha – Como o sr. enxerga o papel da oposição formal, como o PSDB, de quem o sr. foi aliado quando governador de São Paulo?
Cláudio Lembo – Acho um papel amargo, porque há pessoas com tradição democrática que estão se conspurcando, conspurcando inclusive o próprio passado, por um interesse egoísta.
O sr. acredita que a posição jurídica do vice-presidente Michel Temer, que é doutor em direito constitucional, é igual à posição pessoal dele em relação ao impeachment?
Não saberia responder porque não conversei com ele a respeito desse tema. Mas eu creio que ele é um homem equilibrado e que saberá agir para ter uma boa biografia no futuro.
Qual é a argumentação que o sr. usa para defender que o impeachment de Dilma não deve ocorrer?
Todos já disseram que é fraude, todos já disseram que aquelas contas que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União, depois analisadas pelo Congresso, que é meramente indicativo etc. O meu ponto é mais sociológico.
Por acaso, na Argentina, encontrei um livro excepcional, de um menino argentino. O livro dele é sobre como na América Latina atual substituíram-se os golpes militares por impeachment. Esse juízo político, que é o impeachment, está sendo usado pelos conservadores, pelos reacionários, pelos contrários aos governos eleitos —seja o país que for—, para derrubar presidentes. Isso me sensibilizou muito, e é verdade.
Eu vejo no Brasil um grupo de derrotados que quer derrubar alguém que foi eleito pelo povo, acho isso muito equivocado, muito errado.
O governo entrou em contato com o sr. a fim de pedir um posicionamento público?
Foi espontâneo, absolutamente espontâneo. Porque [os que são a favor do impeachment] são grupos que não se conformam com o resultado das urnas. Não é possível fazer democracia assim —se dissessem: “Vamos esperar 2018 e eleger outra linha de pensamento”, tudo bem. Mas derrubar um presidente eleito é um absurdo.
Leia também:
*Fonte: Viomundo - http://www.viomundo.com.br/

Governo Dilma tem votos para barrar impeachment


Governo Dilma tem votos para barrar impeachment; oposição terá de conquistar mais 70; Jandira diz que sessão foi “vergonha”


A sessão de hoje é uma vergonha na história da instituição Câmara dos Deputados. Eduardo Cunha quis impor, através de intensa ilegalidade e manobras, o golpismo. Feriu a Constituição. Feriu o regimento a seu bel prazer. O STF precisa se posicionar; por Jandira Feghali, no Facebook
da Redação do Viomundo*
Na primeira votação feita no Congresso sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o governo obteve 199 votos para a chapa indicada por líderes da base aliada.
A chapa da oposição venceu com 272 votos e vai controlar a maioria dos integrantes da comissão de 66 deputados encarregada de decidir pela abertura ou não do processo.
O relatório final da comissão — que com a vitória da oposição provavelmente será pró-impeachment — terá de ser aprovado por 342 votos. Dilma precisará, portanto, de 170 para barrá-lo.
Em relação aos números de hoje, a oposição precisa de mais 70 votos.
Se conseguir, a presidente será afastada temporariamente e o processo vai a julgamento final no Senado.
O governo Dilma tem, portanto, alguma margem de manobra antes das grandes manifestações de rua previstas para acontecer nas próximas semanas — considerando que 42 deputados deixaram de votar hoje.
O vice-presidente Michel Temer, pelo conteúdo da carta que divulgou ontem, vinha amargando ressentimentos contra Dilma desde que aliados dele foram afastados do governo.
Foi Moreira Franco, ex-ministro de Dilma, quem redigiu o Plano Temer, um passo decisivo do vice-presidente para ganhar apoio da mídia e de empresários para uma transição com ele, em nome de “união nacional”.
Está claro que Temer age em sincronia com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que na votação de hoje não só admitiu a disputa de chapas pelo controle da comissão como determinou voto secreto, sob protestos de governistas. A carta do vice-presidente foi manchete nos jornais no dia da escolha da comissão, uma forma de dar a deputados reticentes a perspectiva de se dar bem num eventual governo Temer.
O PCdoB recorreu ao STF para impugnar as decisões de Cunha.
Momentos antes da votação em plenário, pela terceira vez consecutiva o Conselho de Ética da Câmara adiou a decisão de abrir processo contra Cunha, depois de manobras protelatórias de deputados pró-impeachment, como Paulinho da Força, acusado por delator da empreiteira UTC de ter recebido R$ 1,6 milhão para acabar com greves nos canteiros de obras da empresa.
Cunha havia recorrido ao STF pedindo a troca do relator do Conselho, mas o pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
Entenda abaixo como será o Plano Temer:
Leia também:

07 dezembro 2015

De repente, a Oposição se esqueceu de que o Cunha é corrupto

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Dr Janot, lembra dele ?
O ansioso blogueiro conversou por telefone com o deputado Henrique Fontana (PT-RS), membro da bancada do PT que vai fazer parte da Comissão que examinará o Golpe do impitim. 
A conversa aqui reproduzida não é literal:
- Uma parte da Oposição – diz Fontana - parece ter feito um acordo com o Cunha, para mantê-lo na presidência da Câmara e presidir o processo de impitim.
- Essa parte da Oposição vota contra o Cunha na Comissão de Ética, mas, lá na frente, na hora de o plenário cassar-lhe o mandato, absolve o Cunha.
- Fontana faz questão de frisar que se trata de “uma parte da Oposição”, porque ele acredita que exista uma outra parte da Oposição que tem compromisso com a Democracia e a Legalidade – e, portanto, não vai embarcar na canoa do Cunha , a do impitim.
- Fontana acha sintomático que, quinze dias atrás, nas conversas com lideres do PSDB e do DEM, todos concordavam em que Cunha não tinha mais condições morais para presidir a Câmara.
- Desde quarta-feira passada, diz Fontana, quando Cunha aceitou o pedido de impeachment, a Oposiçao não fala mais em tirar o Cunha por falta de condições morais.
- Reina o silencio absoluto!
- Isso explica, inclusive o adiamento para amanha, terça-feira, 8/11, a instalação da Comissão do Golpe, para fazer coincidir com a reunião do Conselho de Ética.
- Ou seja, Cunha e a Oposição querem esvaziar a reunião do Conselho de Ética e, simultaneamente, empurrar o julgamento do Golpe para a frente.
- Cunha e Oposição jogam de mano – por esse raciocínio.
- Como diz Fontana, a primeira irresponsabilidade dos Golpistas foi apoiar o Golpe, sob a forma de um pedido de impeachment, sem base fática, e sua primeira assinatura é um dos homens mais corruptos do Brasil, Eduardo Cunha!
- A segundo irresponsabilidade, diz Fontana, é a dessa parte da Oposição: querer mergulhar o Brasil num conflito por três, quatro meses, com o adiamento da votação do Golpe.
- Atrasar, atrasar, num “ciclo vicioso negativo”, diz Fontana, para fazer o pais mergulhar numa guerra política!
 Por  Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

06 dezembro 2015

CADEIA DA LEGALIDADE RENASCE 55 ANOS DEPOIS, COM CIRO E DINO NO PAPEL DE BRIZOLA: “NÃO SE PODE RASGAR A CONSTITUIÇÃO”; TEMER TRAI DILMA PREGANDO RETIRADA DE DIREITOS


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Da Redação
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e o ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto em 2018, lançaram hoje em São Luís a versão 2015 da Cadeia da Legalidade.
Em 1961, o então governador Leonel Brizola montou a Cadeia da Legalidade original, utilizando emissoras de rádio para defender a posse de João Goulart como presidente da República depois da renúncia de Jânio — Jango era o vice-presidente constitucional.
A ênfase era então, como hoje, na defesa da Constituição.
Os instrumentos mudaram: Brizola discursava nas rádios, Dino e Ciro anunciaram uma página no Facebook, onde os internautas podem aderir (para fazê-lo, clique aqui) — já eram mais de 10 mil apoiadores em algumas horas.
Em seu discurso, Flávio Dino esmiuçou o artigo 85 da Constituição brasileira, que define os chamados “crimes de responsabilidade”.
Enquanto isso, parece consolidado o desembarque do vice-presidente Michel Temer para aderir ao golpe paraguaioque vai beneficiá-lo diretamente.
Importante frisar que, além de Eduardo Cunha — que deu o pontapé inicial no processo — Renan Calheiros também está sendo investigado na Operação Lava Jato, que pode chegar ao próprio Michel Temer. 
Ou seja, o golpe paraguaio tem o potencial de garantir impunidade aos principais líderes do PMDB.
Temer ascenderia ao Planalto com o programa Uma ponte para o Futuro, que retira direitos sociais conquistados na Constituição de 1988.
Portanto, está em andamento um duplo golpe constitucional. (...)
LIGUE AQUI  para ler mais.

05 dezembro 2015

Resolução da Comissão Executiva Nacional do PT


No documento, o partido conclama a militância a ir às ruas em defesa da presidenta Dilma Rousseff e em defesa da democracia
O Partido dos Trabalhadores divulgou, após reunião nesta sexta-feira (4), em São Paulo, a nova resolução da Comissão Executiva Nacional da legenda.
No documento, o PT classifica como “sórdida vingança” a iniciativa do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de abrir o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
O pedido de impeachment, cujos autores se comprazem com o oportunismo do presidente da Câmara, não passa de sórdida vingança. Como se sabe, o indigitado mandatário, acuado por denúncias de corrupção e às voltas com dois processos à espera de manifestação do STF, respondeu com truculência e ilegalidade à rejeição de manobras espúrias para proteger o cargo e o mandato”, diz o texto.
Além disso, na resolução, o PT conclama a militância a contestar, nas ruas, a tentativa de golpe contra a presidenta e contra a democracia.
A tentativa de destituí-la, portanto, não passa de ameaça golpista, um verdadeiro tapetão, que deve ser contestada nas ruas e nas instituições nacionais, como já atestam manifestações de governadores de diferentes partidos, movimentos sociais e entidades da sociedade civil”, afirma a resolução.
“O Partido dos Trabalhadores se coloca em estado permanente de mobilização e convoca sua aguerrida militância a ocupar o lugar que lhe cabe, com firmeza e generosidade, nas trincheiras da democracia”, finaliza o texto. 
-CLIQUE AQUI para ler a  RESOLUÇÃO DE CONJUNTURA aprovada pela CEN, na íntegra.
Da Redação da Agência PT de Notícias - via http://www.pt.org.br/

'Michel Temer é o capitão do golpe', aponta Ciro Gomes


Ciro Gomes concede entrevista à jornalista Mariana Godoy, ex-Globo - hoje na Redetv!

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) faz críticas pesadas ao ex-ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB) que, quando era ministro de FHC, teria dito ao próprio Ciro: 'um dia você vai sentar nessa cadeira [presidência da República] e você vai ver que o presidente que não conciliou com o patrimonialismo [palavra elegante para roubalheira, segundo Ciro] , caiu. Ciro garante que 'Michel Temer é o capitão do golpe' e enfatiza que caso Dilma caia ele não assumirá: 'Se ele for, quem vai entrar com pedido de impeachment no primeiro dia sou eu'. 

Ciro Gomes garante ter documentos que mostram que Temer fez o mesmo de que acusam Dilma e ainda critica FHC por ter conseguido da imprensa a não realização de debates antes de sua reeleição.

CLIQUE AQUI para assistir a entrevista de Ciro Gomes à jornalista Mariana Godoy, da REDETV!

Via http://www.redetv.uol.com.br/

A imolação de Cunha


Ao tentar queimar Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, ainda em exercício, ateou fogo às suas vestes
Por Maurício Dias, na Carta Capital*
Não foi por qualquer razão de natureza técnica. Ao contrário. A decisão tomada por Eduardo Cunha, presidente da Câmara de Deputados, de acolher o pedido de impeachment de Dilma foi, acima de tudo, um ato de desespero.
Este é o fator preponderante de um movimento, muito além de mero jogo político, temperado pelo sentimento de vingança. Cunha jogou a toalha. Um gesto simbólico de desespero.
Ele confiava desconfiando no acordo com feitio de chantagem imposto por ele ao Partido dos Trabalhadores. Esperava contar com os votos de três angustiados deputados petistas, integrantes do Conselho de Ética.
Nota distribuída pelo presidente do PT, Rui Falcão, anunciou o afastamento de Cunha. O partido juntou os cacos e uniu-se contra a maldita aliança que provocava engulhos. Com isso, perdeu a maioria no Conselho de Ética. A suposta barganha foi para o espaço. Cunha reagiu.
Sem a maioria no Conselho de Ética, ele será empurrado em direção ao cadafalso na Câmara que preside. Vai responder à denúncia de ter mentido a seus pares quando garantiu não ter contas no exterior, conforme a denúncia contra ele encaminhada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. Os argumentos apresentados por Cunha são frágeis. Risíveis até. Ele está sem saída.
Meses atrás, ao anunciar seu rompimento com Dilma, ele prometeu “incendiar” o governo. Isso porque julgava que Dilma pudesse interferir nas ações do Ministério Público Federal ou mesmo nas ações da Polícia Federal. Se quisesse, não deveria.
Cunha, no centro da crise política, foi mais longe. Com apoio da oposição, notadamente o PSDB, atrapalhou bastante, e ainda atrapalha, a administração de Dilma. Ele contribuiu efetivamente para a desmontagem da base do governo no Congresso. 
Ao perder o apoio envergonhado do PT, voltou ao ninho tucano. Estimulado, fez o que os adversários do governo pretendiam. Mas não terá o apoio necessário para evitar a reação interna. Para tentar queimar Dilma ateou fogo às vestes. Agora arde sozinho. Será que os tucanos vão blindá-lo?
O golpe, em formato de impeachment, dificilmente será bem-sucedido.
Os números governam o processo se ele seguir o curso. Uma comissão especial com 66 titulares, representação proporcional ao tamanho das bancadas. Se não cair nesta fase, será discutido e votado pelo plenário da Câmara. O processo de impeachment, para ser aberto, precisará alcançar dois terços da Câmara. Ou seja, 342 deputados.
No Senado a aprovação será ainda mais difícil. A maioria necessária para aprovação é de dois terços. Nesse caso, 54 senadores dos 81 existentes. A oposição, ciente disso, vai promover com os meios que tiver e a influência nos meios de comunicação os movimentos ditos “espontâneos”.  Essa é outra história.
Mas o curso do destino de Eduardo Cunha está traçado. Será desonroso. Voltará mais cedo para casa. Talvez antes passe pela cadeia.
*Fonte: http://www.cartacapital.com.br/

03 dezembro 2015

Luto! Faleceu a companheira Cláudia Cardoso



Companheira Cláudia Cardoso: Presente!

Recebi hoje, consternado, a triste notícia do falecimento da querida amiga e companheira petista Cláudia Cardoso. Grande guerreira, companheira das lutas pela democratização da mídia, pela democracia e por uma sociedade mais justa e humanitária, Claudinha vai fazer falta - e já está deixando saudade. 

A companheira Eliane Silveira fez este  registro em seu face - e eu assino embaixo: 

"A luta pela democratização da comunicação perdeu uma grande guerreira. Claudia Cardoso a partir de hoje defenderá o bem em outros planos. Jornalista, feminista, Claudia coordenou o Comitê Gaúcho do FNDC Democratização da Comunicação, foi Diretora de Políticas Públicas da SECOM no governo Tarso e uma das fundadoras do Núcleo Daniel Herz de Comunicação."

Companheira Cláudia Cardoso (na foto, ao lado deste editor) e demais blogueiros progressistas gaúchos  entrevistaram o governador eleito Tarso Genro, logo após a vitória da Frente Popular - Porto Alegre, 10/12/2010

-Uma perda enorme. Estamos todxs de luto. Nossos sentimentos aos familiares, amigxs e companheirxs. (Júlio Garcia)

02 dezembro 2015

‘Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso País’, afirma presidenta



Blog do Planalto - Em pronunciamento feito nesta quarta-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff disse que recebeu com indignação a decisão do presidente da Câmara dos Deputados para abertura de processo de impeachment contra o seu mandato. A presidenta garantiu que são inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam o pedido.
A presidenta também salientou que tem convicção quanto à improcedência do pedido e seu arquivamento. “Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso País. Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no Estado Democrático de Direito”, assinalou.
Confira a íntegra do pronunciamento:

Bom, boa noite a todos. Eu dirijo, agora, uma palavra de esclarecimento a todas as brasileiras e a todos os brasileiros.

No dia de hoje, vocês viram, foi aprovado pelo Congresso Nacional o Projeto de Lei que atualiza a meta fiscal, permitindo a continuidade dos serviços públicos fundamentais para todos os brasileiros.

Ainda hoje, eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da Câmara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro. São inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam este pedido. Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim. Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais. Nunca coagi ou tentei coagir instituições ou pessoas, na busca de satisfazer meus interesses. Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e a coisa pública.
Nos últimos tempos, em especial nos últimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment. Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das instituições democráticas do meu País, bloqueiam a Justiça ou ofendam os princípios morais e éticos que devem governar a vida pública.
Tenho convicção e absoluta tranquilidade quanto à improcedência desse pedido, bem como quanto ao seu justo arquivamento. Não podemos deixar as conveniências e os interesses indefensáveis abalarem a democracia e a estabilidade de nosso País. Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no Estado Democrático de Direito.

Obrigada a todos vocês e muito boa noite.

http://blog.planalto.gov.br/

Cunha (PMDB), o corrupto que está com a guilhotina no pescoço, retalia o PT e o governo Dilma e dá sinal verde para o golpe travestido de impeachment



A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados anunciou, nesta quarta-feira (2), pelo Twitter, que votará pela admissibilidade do processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética.

“Bancada do PT na Câmara vai votar pela admissibilidade do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética”, diz o texto postado pelo perfil oficial do PT na Câmara.
Na tarde desta quarta, os integrantes do Conselho de Ética retomarão a análise do relatório preliminar do deputado Fausto Pinato, que recomenda a continuidade do processo de cassação de Eduardo Cunha. 

Nesta terça-feira (1º), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse, também em publicação nas redes sociais, confiar que os parlamentares petistas votarão pela admissibilidade do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB) no Conselho de Ética.

Em parecer preliminar, o relator defendeu o prosseguimento das investigações contra Cunha. O Conselho de Ética está reunido, na tarde desta terça, para deliberar sobre o assunto.

“Nós não temos acordo com o Eduardo Cunha. O que há são relações institucionais enquanto ele presidir a Casa. O compromisso do Partido dos Trabalhadores é com a democracia. Confio em nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade”
, disse Rui Falcão.  http://www.pt.org.br/

...
Nota do Editor do Blog: Há poucos minutos, o deputado Eduardo Cunha (PMDB),  presidente da Câmara dos Deputados (alvo de um processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por denúncia de corrupção e outros malfeitos), numa clara medida de retaliação ao governo Dilma e ao PT, informou que resolveu 'dar prosseguimento' ao pedido de impedimento da Presidenta Dilma. É o golpe travestido de impeachment

-Golpistas:  Não passarão! (Júlio Garcia)

Dilma na guerra do absurdo


:
Por Paulo Moreira Leite, no Brasil 247*
Pode-se medir o grau de gravidade da crise política de um país quando o combate para paralisar um governo e abrir caminhos de qualquer maneira para sua queda atravessa opções artificiais, sem base legal.
A política adquire o perfil um teatro do absurdo mas é inteiramente real. Os humanos dizem frases irracionais, os animais pronunciam frases sofisticadas – mas tudo segue com se estivéssemos dentro da mais absoluta normalidade.
É isso o que acontece no Brasil, neste momento. O governo foi forçado a suspender R$ 10,7 bilhões em despesas não obrigatórias, ameaçando paralisar setores essenciais da administração, por uma questão de sobrevivência imediata.
Numa situação de normalidade, seria uma decisão inteiramente desnecessária, até porque situações dessa natureza fazem parte da rotina de todos os governos brasileiros desde a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.
Mas vivemos uma situação inteiramente anormal quando uma oposição tenta afastar uma presidente da República sem base legal, sem que possa ser acusada de crime de responsabilidade.  Deste primeiro absurdo derivam todos os outros. Estabelecido que é preciso um crime, procura-se uma prova.
Em posição de fraqueza, porque sua base social rejeita uma situação de penúria e crise que não entende e não aceita, o Planalto não pode dar pretexto ao Tribunal de Contas da União para tentar apontar  supostas pedaladas fiscais em 2015 e com isso ressuscitar o projeto de impeachment. Em português claro, o nome da situação é chantagem.
Apesar de absurda, pode-se dizer que, comparada com a situação anterior, o momento atual representa progresso. Pelo menos agora se admite aquilo que pessoas alfabetizadas do ponto de vista democrático sempre souberam: que é preciso respeitar o parágrafo 4 do artigo 86 da Constituição, onde se define que uma presidente da República só pode ser enquadrada por crime de responsabilidade ocorrido no exercício do mandato.
Diante disso, as supostas pedaladas de 2014 – ou pseudo-pedaladas, como avaliam técnicos que dominam o complicadíssimo universo dos orçamentos federais  – que animaram a oposição durante alguns meses têm pouca serventia política real. É preciso que tenham ocorrido em 2015, depois da posse de Dilma para o segundo mandato.
Daí, a necessidade de evitar ameaças – mesmo falsas, fabricadas, manipuladas – no ano em vigor, pois aí se encontra um risco.
Mas que risco é esse, vamos perguntar?
O TCU é um tribunal apenas no nome, por uma dessas cortesias perigosas de nosso vocabulário político e que, com o tempo, tentam invadir áreas fora de sua competência e cobrar direitos maiores do que possuem.  Como sabemos, o TCU não “julga” nem “condena” ninguém, pois não tem poderes para isso. Seus ministros não são “juízes.” São políticos que tiveram direito a uma segunda carreira e agora prestam um serviço auxiliar junto ao Congresso – o termo legal, incrivelmente modesto em relação ao barulho que tem provocado, aos custos que representa – é este.
O “Ministério Publico do TCU”, responsável pela acusação contra o governo, não é reconhecido pela Constituição. A Carta de 1988 fala em Ministério Público Federal, nos Estados, em Ministério Público Militar e Ambiental. Não fala em MP do TCU – o que dá ao organismo um caráter de fantasia legal.
Já o ministro Augusto Nardes, relator da denúncia contra as contas do governo Dilma, é absurdamente real. Tão real que se tornou investigado como suspeito de corrupção pela Operação Zelotes. A Polícia Federal encontrou um bilhete no qual um dos envolvidos escreveu a palavra “ministro” e, ao lado, a soma de R$ 2,6 milhões. Em funções de outras circunstâncias, inclusive a atuação de um sobrinho no esquema, a suspeita da PF é que Nardes seja essa pessoa.
A denúncia contra Nardes, que precisa de novas investigações para ser esclarecida, encontra-se parada no Supremo Tribunal Federal.
A falta de esclarecimentos de um caso tão absurdo  só interessa a quem procura provas para um crime que ninguém demonstrou que tenha sido cometido. Mantida na gaveta, a denúncia contra o ministro impede que as acusações contra Dilma no plano fiscal, o prato de resistência do golpismo, sejam desqualificadas por um defeito de fábrica.
Deu para entender, certo?

*Via http://www.brasil247.com/

01 dezembro 2015

Eu Te Amo




*Eu Te Amo -
Chico Buarque, Tom Jobim e Paula Morelenbaum - (1983)

'Chantagem falhou'


twitterrf

Chantagem falhou. Presidente do PT pede voto contra Cunha

Por Fernando Brito*
A imagem aí de cima, do Twitter do presidente Rui Falcão, é a pá de cal na história de que o partido e o Governo iriam ceder à chantagem do Presidente da Câmara.
Como disse antes, a chantagem só tem um jeito de terminar: é dizer não ao chantagista.
Agora, o jogo passa para o lado de lá.
Aprovada ou não a continuidade do seu processo de cassação, vão estimular e aplaudir Eduardo Cunha fazer sua vindita acolhendo o pedido?
Um processo, aliás, que não tem a menor possibilidade de progredir, mas que pode detonar uma situação inimaginável: um reconhecido corrupto com mandato pedindo que se tire o de alguém por um mero argumento contábil e por razões políticas.
Mesmo no Brasil, absurdos têm, por enquanto, limites.
*Editor do http://tijolaco.com.br/