06 abril 2009

O PIG ataca novamente!...




'Má fé e armadilha contra Dilma'

O jornal Folha de São Paulo, na edição deste domingo, publicou matéria sensacionalista e tendenciosa, cuja manchete 'Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim' escancara a verdadeira cruzada que este representante maior do PIG realiza no sentido de atacar o governo Lula e a ministra Dilma - e para alavancar a candidatura tucana-demo de José Serra nas eleições presidenciais do ano vindouro. Do blog RS Urgente retiramos, na íntegra (pela relevância) a postagem a seguir:

O jornalista Antonio Roberto Espinosa, professor de Política Internacional, doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), autor de "Abraços que sufocam – E outros ensaios sobre a liberdade" e editor da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe", encaminhou uma carta à redação da Folha de São Paulo, protestando contra a edição da entrevista por telefone que concedeu ao jornal. Segundo ele, a Folha preparou uma “armadilha” para a ministra Dilma Rousseff usando uma entrevista que concedeu a uma das suas repóteres da sucursal de Brasília. Na carta que encaminhou à redação, ele denuncia a má fé dos editores do jornal. Segue a íntegra da correspondência:

Prezados senhores, chocado com a matéria publicada na edição de hoje (domingo, 5), páginas A8 a A10 deste jornal, a partir da chamada de capa “Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Neto”, e da repercussão da mesma nos blogs de vários de seus articulistas e no jornal Agora, do mesmo grupo, solicito a publicação desta carta na íntegra, sem edições ou cortes, na edição de amanhã, segunda-feira, 6 de abril, no “Painel do Leitor” (ou em espaço equivalente e com chamada de capa), para o restabelecimento da verdade, e sem prejuízo de outras medidas que vier a tomar. Esclareço preliminarmente que:

1) Não conheço pessoalmente a repórter Fernanda Odilla, pois fui entrevistado por ela somente por telefone. A propósito, estranho que um jornal do porte da Folha publique matérias dessa relevância com base somente em “investigações” telefônicas;

2) Nossa primeira conversa durou cerca de 3 horas e espero que tenha sido gravada. Desafio o jornal a publicar a entrevista na íntegra, para que o leitor a compare com o conteúdo da matéria editada. Esclareço que concedi a entrevista porque defendo a transparência e a clareza histórica, inclusive com a abertura dos arquivos da ditadura. Já concedi dezenas de entrevistas semelhantes a historiadores, jornalistas, estudantes e simples curiosos, e estou sempre disponível a todos os interessados;

3) Quem informou à Folha que o Superior Tribunal Militar (STM) guarda um precioso arquivo dos tempos da ditadura fui eu. A repórter, porém, não conseguiu acessar o arquivo, recorrendo novamente a mim, para que lhe fornecesse autorização pessoal por escrito, para investigar fatos relativos à minha participação na luta armada, não da ministra Dilma Rousseff. Posteriormente, por e-mail, fui novamente procurado pela repórter, que me enviou o croquis do trajeto para o sítio Gramadão, em Jundiaí, supostamente apreendido no aparelho em que eu residia, no bairro do Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro. Ela indagou se eu reconhecia o desenho como parte do levantamento para o seqüestro do então ministro da Fazenda Delfim Neto.

Na oportunidade disse-lhe que era a primeira vez que via o croquis e, como jornalista que também sou, lhe sugeri que mostrasse o desenho ao próprio Delfim (co-signatário do Ato Institucional número 5, principal quadro civil do governo ditatorial e cúmplice das ilegalidades, assassinatos e torturas).Afirmo publicamente que os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra). A direção do jornal (ou a sua repórter, pouco importa) tomou como provas conclusivas somente o suposto croquis e a distorção grosseria de uma longa entrevista que concedi sobre a história da VAR-Palmares. Ou seja, praticou o pior tipo de jornalismo sensacionalista, algo que envergonha a profissão que também exerço há mais de 35 anos, entre os quais por dois meses na Última Hora, sob a direção de Samuel Wayner (demitido que fui pela intolerância do falecido Octávio Frias a pessoas com um passado político de lutas democráticas). A respeito da natureza tendenciosa da edição da referida matéria faço questão de esclarecer:

1) A VAR-Palmares não era o “grupo da Dilma”, mas uma organização política de resistência à infame ditadura que se alastrava sobre nosso país, que só era branda para os que se beneficiavam dela. Em virtude de sua defesa da democracia, da igualdade social e do socialismo, teve dezenas de seus militantes covardemente assassinados nos porões do regime, como Chael Charles Shreier, Yara Iavelberg, Carlos Roberto Zanirato, João Domingues da Silva, Fernando Ruivo e Carlos Alberto Soares de Freitas. O mais importante, hoje, não é saber se a estratégia e as táticas da organização estavam corretas ou não, mas que ela integrava a ampla resistência contra um regime ilegítimo, instaurado pela força bruta de um golpe militar;

2) Dilma Rousseff era militante da VAR-Palmares, sim, como é de conhecimento público, mas sempre teve uma militância somente política, ou seja, jamais participou de ações ou do planejamento de ações militares. O responsável nacional pelo setor militar da organização naquele período era eu, Antonio Roberto Espinosa. E assumo a responsabilidade moral e política por nossas iniciativas, denunciando como sórdidas as insinuações contra Dilma;

3) Dilma sequer teria como conhecer a idéia da ação, a menos que fosse informada por mim, o que, se ocorreu, foi para o conjunto do Comando Nacional e em termos rápidos e vagos. Isto porque a VAR-Palmares era uma organização clandestina e se preocupava com a segurança de seus quadros e planos, sem contar que “informação política” é algo completamente distinto de “informação factual”. Jamais eu diria a qualquer pessoa, mesmo do comando nacional, algo tão ingênuo, inútil e contraproducente como “vamos seqüestrar o Delfim, você concorda?”. O que disse à repórter é que informei politicamente ao nacional, que ficava no Rio de Janeiro, que o Regional de São Paulo estava fazendo um levantamento de um quadro importante do governo, talvez para seqüestro e resgate de companheiros então em precárias condições de saúde e em risco de morte pelas torturas sofridas.

A esse propósito, convém lembrar que o próprio companheiro Carlos Marighela, comandante nacional da ALN, não ficou sabendo do seqüestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick. Por que, então, a Dilma deveria ser informada da ação contra o Delfim? É perfeitamente compreensível que ela não tivesse essa informação e totalmente crível que o próprio Carlos Araújo, seu então companheiro, diga hoje não se lembrar de nada;

4) A Folha, que errou a grafia de meu nome e uma de minhas ocupações atuais (não sou “doutorando em Relações Internacionais”, mas em Ciência Política), também informou na capa que havia um plano detalhado e que “a ação chegou a ter data e local definidos”. Se foi assim, qual era o local definido, o dia e a hora? Desafio que os editores mostrem a gravação em que eu teria informado isso à repórter;

5) Uma coisa elementar para quem viveu a época: qualquer plano de ação envolvia aspectos técnicos (ou seja, mais de caráter militar) e políticos. O levantamento (que é efetivamente o que estava sendo feito, não nego) seria apenas o começo do começo. Essa parte poderia ficar pronta em mais duas ou três semanas. Reiterando: o Comando Regional de São Paulo ainda não sabia com certeza sequer a freqüência e regularidade das visitas de Delfim a seu amigo no sítio. Depois disso seria preciso fazer o plano militar, ou seja, como a ação poderia ocorrer tecnicamente: planejamento logístico, armas, locais de esconderijo etc.

Somente após o plano militar seria elaborado o plano político, a parte mais complicada e delicada de uma operação dessa natureza, que envolveria a estratégia de negociações, a definição das exigências para troca, a lista de companheiros a serem libertados, o manifesto ou declaração pública à nação etc. O comando nacional só participaria do planejamento , portanto, mais tarde, na sua fase política. Até pode ser que, no momento oportuno, viesse a delegar essa função a seus quadros mais experientes, possivelmente eu, o Carlos Araújo ou o Carlos Alberto, dificilmente a Dilma ou Mariano José da Silva, o Loiola, que haviam acabado de ser eleitos para a direção; no caso dela, sequer tinha vivência militar;

6) Chocou-me, portanto, a seleção arbitrária e edição de má-fé da entrevista, pois, em alguns dias e sem recursos sequer para uma entrevista pessoal – apelando para telefonemas e e-mails, e dependendo das orientações de um jornalista mais experiente, no caso o próprio entrevistado -, a repórter chegou a conclusões mais peremptórias do que a própria polícia da ditadura, amparada em torturas e num absurdo poder discricionário. Prova disso é que nenhum de nós foi incriminado por isso na época pelos oficiais militares e delegados dos famigerados Doi-Codi e Deops e eu não fui denunciado por qualquer um dos três promotores militares das auditorias onde respondi a processos, a Primeira e a Segunda auditorias de Guerra, de São Paulo, e a Segunda Auditoria da Marinha, do Rio de Janeiro.

*PIG: Partido da Imprensa Golpista

**Fonte: Blog RS Urgente

Saúde Pública







RS: Entidades promovem manifestação em defesa da saúde pública

Dezenas de entidades promovem, nesta segunda-feira (6), um ato em defesa da saúde pública no Rio Grande do Sul. O evento, que acontece na véspera do Dia Internacional da Saúde, tem o objetivo de chamar a atenção para a precariedade do atendimento no estado e cobrar do governo gaúcho a aplicação de 12% da receita no setor. Além disso, os representantes das entidades deverão assinar uma representação que será entregue ao Ministério Público Estadual para que o Executivo recomponha o orçamento da área, elevando os recursos do SUS. O ato público acontece às 14h no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Numa realidade em que há pouco para comemorar, há um fato positivo que deverá marcar a data: a decisão da 4ª Câmara do Tribunal de Justiça, de dezembro de 2008, que determina a devolução pelo governo do Estado de R$ 365 milhões ao setor, valor relativo ao que foi subtraído da saúde em 2003. Há, ainda, outra ação civil pública, movida pelo MPE, referente a recursos não repassados ao setor em 2004 e 2005. Nestes dois anos, o governo gaúcho deixou de aplicar R$ 661 milhões nas ações de saúde pública.

A nova representação a ser encaminha ao MPE na segunda-feira reivindica a correção dos valores orçamentários referentes a 2006 (R$ 368 milhões), 2007 (R$ 1,1 bilhão) e 2008 (R$ 1,1 bilhão). “O atual governo triplicou o passivo anual da saúde em nome do ajuste fiscal. Ao invés dos 12% determinados pela Emenda Constitucional 29, vem aplicando em torno de 4% da receita anualmente, fazendo com que o Rio Grande amargue a posição do estado que menos investe em saúde”, apontou o líder da bancada do PT, Elvino Bohn Gass.

Para burlar o dispositivo constitucional, o Executivo vem contabilizando no orçamento da saúde gastos em saneamento, IPE, Hospital da Brigada Militar e Defesa Agropecuária, que não são consideradas ações típicas de saúde e não observam o princípio da universalidade do atendimento. (Por Olga Arnt, do sítio PTSul).

04 abril 2009

Poema














Poema nostálgico e etílico

Entre um gole e outro e
descobrindo a nós e ao mundo
entre um gole e outro de uisque com campari
e degustando a noite abrigados
no seio da Barbarella

Entre um gole e outro
e o xis completo
e Guevara com seu diário ensanguentado
e as revoluções que articulávamos
e que necessitávamos fazer
no país
no Mundo
e em nós mesmos

Entre um gole e outro
e muitos mais
e muitos porres etílicos
e mentais

Meu amigo e eu e às vezes
meia dúzia mais de convivas
divagando seriamente ou só
matando o tempo
nas mesas do bar simplório
mas tão aconchegante
ponto de encontro dos jovens notívagos interioranos

Noites longas que passavam
tão rápidas
no seio da Barbarella
jovens curiosos/audaciosos
preocupados ou não
com as questões do Espírito
e do Corpo
e alguns com o povo sofrido e suas mazelas
Jovens estudantes entupidos de sonhos e às vezes
de xis & uisque com campari
no seio caliente da Barbarella

II

Enquanto nas selvas de pedra das metrópoles
ou nas selvas expessas do Araguaia
alguns combatiam e muitos sucumbiam
e nem imaginávamos a forma
e de como se deram
seus estertores gloriosos
heróicos e obscuros
e a imprensa amordaçada ou cúmplice contribuia com a noite escura
que cobria o país
e de quase nada sabíamos

Enquanto a maioria precupava-se com sua vidinha
sem sentido parasita egoista e barata
novelas futilidades e futebol aos domingos

Enquanto na calada da noite
padres e freiras e artistas
eram sequestrados
e operários e estudantes resistindo
ou sucumbindo na clandestinidade e na tortura
a Guerra intestina insana e desigual
& o outro brasil dormindo às margens plácidas
sem escutar o brado retumbante
das vítimas civis trucidadas
nos subterrâneos funéreos doentios das câmaras
medievais verde-olivas

Enquanto em outro extremo do Planeta as rubronegras & infernais
bombas e metralhas covardemente lançadas pelo império
rechedas de ódio e napalm
traziam o caos queimando a Terra
e as Carnes inocentes
chamas humanas correndo desesperadas em My Lai

E a fome & a Miséria reinando absolutas & trágicas
no Terceiro Mundo Negro Amarelo Mestiço
Ameríndio
e os mesmos de sempre banqueteando-se
com o suor e o sangue de suas vítimas
(acusadora culpa pairando incisivamente no Espaço e no Tempo)

III

Noites de boemia
noites de Barbarella
período de gincanas bailes de formatura
amor/paixão às vezes arrasadoras e muitas outras
não correspondidas
& o tédio inquietando a alma
& os caminhos chamando ao desafio
do conhecimento & da aventura
as viagens de carona
os flagêlos
as buscas
estradas tortuosas
trilhas na serra
rotas do mar
as areias de Tramandaí
acampamento hyppie barracas coletivas
solidariedade & cumplicidade
nas rochas de Torres & o mar & a lua
& e sol escaldante por testemunha
a feira de malucos na praça central de Curitiba
as selvas de pedra paulistanas e depois
a emoção de conhecer o Rio
as cores as águas as moças
de Copacabana/Ipanema/Leblon
a Barra como destino
Central do Brasil - os trens lotados
e suas mulheres tristes
a Zona Norte & Padre Miguel - rudimentar e perigoso abrigo noturno

A volta dificultuosa
fome e frio nas serras
nas curvas das estradas infinitas
na perigosa estação chuvosa
incipiente maturidade forjada na rebeldia e
no sofrimento

E tudo isso acontecendo dia-a-dia que representavam
meses eternos
anos que pareciam congelados
a impaciência juvenil elevada
à máxima potência

Condores sobre os Andes
Roncinante oferecendo parceria para
o desafio
das estradas longas e misteriosas
promessas de aventuras
e o enorme mundo a descobrir

IV

'Companheiro, quem responderá nossas perguntas
nossas dúvidas atrozes que machucam
que subvertem a lógica conhecida
que torturam o corpo
& a alma
e que
como uma peste profana
atemporal
quase destroem nossas incipientes e frágeis
certezas outrora absolutas?
Onde encontrar o Fio da Meada da Verdade?
onde estará o Começo do Caminho?'

V

Entre um gole e outro e buscando descobrir
as Verdades tão palpitantes e latentes
trocando nas geladas noites de julho
o aconchego dos lares aquecidos
pelas intempéries das ruas molhadas pelo orvalho
e fustigadas pelo minuano e pela indiferença
geral

Meu amigo e eu e às vêzes mais
meia dúzia de jovens camaradas
ou curiosos observando ou mesmo participando
de nossas parcas e imprecisas
mas cruciais discussões filosóficas/políticas/enciclopédicas
-sem ainda termos cruzado as Fronteiras dos Limites
-sem ainda termos comido o pós das Estradas do Inferno
-sem termos sofrido o bastante e sabido
o quanto haveríamos e poderíamos
ainda suportar

VI

Assim aconteceu nos chamados 'verdes anos'
nem tão distantes - assim parece, agora -
meu amigo e eu
entre um gole & outro
de uisque com campari e discutindo
poesia/política/aventuras & rock in roll
naqueles idos de 70
descobrindo a Nós e ao Mundo
sob o olhar cúmplice e curioso
da insinuante garçonete morena
e prestativa

VII

Sonhos & paixões
aventuras nas trilhas instigantes
nas estradas continentais &
misteriosas
nos corações & mentes
e nas mesas da Barbarella.

Júlio Garcia - 1997

(Para o amigo Holte Ramos de Oliveira - o Didi-, companheiro e protagonista deste poema. Para o amigo Danilo Nunes Neto, também protagonista e grande companheiro de viagem).


*Do Blog 'Arquipélago'

**Foto: Jane Fonda in Barbarella, o Filme

03 abril 2009

Lula: 'calma, FH'!...











*Charge do Chico Caruso
(clique na imagem para ampliar)

Lula: 'Fizemos as coisas certas'










Presidente Lula propõe adoção de real e yuan em comércio com a China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, em Londres, que propôs ao presidente chinês Hu Jintao que as trocas comerciais entre China e Brasil passem a ser feitas em reais e yuans.
"Eu propus para a gente começar a discutir que as trocas comerciais entre Brasil e China sejam feitas na moeda brasileira e na moeda chinesa", afirmou.
"Eles vão discutir e, quem sabe, a gente tenha, no dia 19 de maio, o começo de uma boa conversa entre o nosso Banco Central e o Banco Central deles, o nosso ministro da Fazenda e o ministro da Fazenda deles."
Segundo a assessoria da Presidência, Lula tem uma viagem marcada para a China em meados de maio.
A vantagem, segundo Lula, "é que o pequeno empresário não tem que ficar atrás de dólar para comprar, ou seja, ele faz o negócio na moeda do país. É muito mais fácil".
"Essa crise nos ensina que vamos ter que, com o tempo, começar a trocar essas moedas para que a gente não fique dependente do dólar. Essa crise demonstrou uma coisa fantástica. O país que tem a maior crise é os Estados Unidos. Mas como o dólar é a moeda universal, o dinheiro sai dos países emergentes e vai para os títulos do Tesouro americano, o que é um contra-senso."
"Precisamos criar novos mecanismos para não ficarmos tão dependentes do dólar", concluiu Lula.
Sobre o encontro do G20, encerrado na quinta-feira na capital britânica, o presidente disse que não há um país mais importante que o outro.
"Estamos todos numa fragata que começou a vazar água. Alguns estão se molhando, outros ainda não. O Brasil está no andar de cima porque fizemos as coisas certas há alguns anos", disse.
"Por isso, o Brasil pode ser dar o luxo de cobrar o que cada companheiro de outro país está fazendo porque esta é uma crise em que um país como o Brasil não está pedindo dinheiro emprestado, não está pedindo favor", afirmou.
"A única coisa que eu quero é o seguinte: que os Estados Unidos voltem a crescer, que a Europa volte a crescer porque, se eles voltarem a crescer, tudo melhora para o Brasil."
Lula conversou com a imprensa após visitar as obras da Vila Olímpica para os Jogos de 2012, no leste de Londres. O objetivo da visita é divulgar a candidatura do Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016. (BBC Brasil)

Economia/RS







AL: Aprovada a constituição do Fórum de Infraestrutura e Logística

A Comissão de Serviços Públicos da Assembléia Legislativa gaúcha (CSP), presidida pelo deputado Fabiano Pereira (PT), analisou hoje 11 requerimentos de Projetos de Lei. Os parlamentares membros da CSP, entre outras decisões, aprovaram uma solicitação multipartidária, realizada em conjunto pelos deputados Fabiano Pereira (PT) -foto acima-, Frederico Antunes (PP) e Luis Augusto Lara (PTB), que propõe a constituição de um Fórum de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul.
A sugestão de criar um conjunto de ações para potencializar a infraestrutura e logística de transportes no Estado teve apoio incondicional dos membros da CSP. Com propostas imediatas e estratégicas às áreas rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias e aeroviárias do Estado, assim como os principais gargalos logísticos da região metropolitana de Porto Alegre, o Fórum agradou a todos os partidos.
“A idéia é que a Comissão possa fazer algo de útil para o Rio Grande. É uma proposta ousada. Se não tiver medidas urgentes, o sistema pode entrar em colapso”, frisou o deputado Fabiano.
(...) (Da Assessoria de Comunicação Gab. Deputado Fabiano Pereira e do sítio PTSul)

02 abril 2009

'Esse é o cara'









Obama: 'Lula é o político mais popular da Terra'


Adoro este cara — disse nesta quinta o presidente do Estados Unidos, Barack Obama, ao cumprimentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no encontro dos líderes do G-20 (foto acima), em Londres, de forma descontraída.

Em conversa com o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, Obama se referiu a Lula como "o político mais popular da Terra".

É porque ele é boa pinta — afirmou o presidente norte-americano.

Pelo jeito, tem um ex-presidente e algumas lideranças tucanas e demos que não vão dormir direito hoje à noite...

(Com a AE e MSN)

01 abril 2009

1º de Abril de 1964















1964: democratas e ditatoriais

*Por Emir Sader

Os golpistas – incluída toda a imprensa, menos a Última Hora – insistiam em dizer que a data era 31 de março; nós, que era primeiro de abril. Ainda mais que eles tentavam dizer que tinha sido uma “revolução”, confessando o prestigio da palavra revolução – até ali identificado com a revolução cubana.

O que são 45 anos – transcorridos desde aquele primeiro de abril até hoje? O que foi aquilo? O que restou daquilo?

Medido no tempo, parece algo distante. Afinal, tinham transcorridos apenas 34 anos desde a revolução de 30 - o momento de maior ruptura progressista na história brasileira. Período que incluiu os 15 anos do primeiro governo de Getúlio e os 19 de democracia liberal, incluídos os 4 do novo mandato de Getúlio e os 5 do JK.

Nem é necessário discorrer muito para dizer que se tratou de um golpe militar, que introduziu uma ditadura militar. Nem a “ditabranda” da FSP (Força Serra Presidente), nem o “autoritarismo” de FHC – todas tentativas de suavizar o regime. Um regime dirigido formal e realmente pela alta oficialidade das FFAA, que reorganizou o Estado em torno dessas instituições, tendo o SNI como seu instrumento de militarização das relações sociais. Um regime que atuou politicamente a favor da hegemonia do grande capital nacional e internacional. Para isso, entre suas primeiras medidas estiveram a intervenção militar em todos os sindicatos e o arrocho salarial – a proibição de qualquer campanha salarial, sonho de todo grande empresário.

Para que se criasse um clima que desembocou no golpe militar, foi montada uma campanha de desestabilização que – hoje se sabe, pelas atas do Senado dos EUA – tinha sua condução diretamente naquele país, com participação direta do então embaixador norte-americano e a cumplicidade ativa da grande mídia – que até hoje não fizeram autocrítica do papel ditatorial que tiveram, nem mesmo a FSP, que emprestou seus carros para ações repressivas da Oban -, somada às mobilizações feitas pela Igreja Católica e pelos partidos de direita – com o lacerdismo moralizante na cabeça.

Nunca como naquele período as grandes empresas privadas lucraram tanto. Foram elas as maiores beneficiárias da repressão – prisões arbitrárias, torturas, fuzilamentos, desaparições, entre outras formas de violência de um regime do terror. Foram o setor economicamente hegemônico durante a ditadura –ao contrário da visão inconsistente de FHC, de que uma suposta “burguesia de Estado” seria o setor hegemônico, para absolver os grandes monopólios nacionais e internacionais.

O Brasil vinha vivendo um processo importante de democratização social, política e cultural. O movimento sindical se expandia, os funcionários públicos passavam a incorporar-se a ele, os militares de baixa graduação passavam a poder se organizar e se candidatar ao Parlamento, se desenvolvia a sindicalização rural, acelerava-se a criação de uma forte e diversificada cultura popular – no cinema, no teatro, nas artes plásticas -, um movimento editorial de esquerda se fortalecia muito.

Foi para brecar a construção da democracia que o golpe foi dado. Com um caráter abertamente antidemocrático e fortemente antipopular – como as decisões imediatas contra os sindicatos e campanhas salariais demonstram -, foi um instrumento do grande capital e da estratégia de guerra fria dos EUA na região.

1964 se constituiu em um momento de forte inflexão na história brasileira. O modelo de desenvolvimento industrial passou a se centrar na produção para a alta esfera do consumo e a para a exportação, acentuando a concentração de renda e a desigualdade social, assim como a dependência.

O Brasil que saiu da ditadura, 21 anos depois, era um país diferente daquele de 1964. As organizações democráticas e populares haviam sido duramente golpeadas. A imprensa havia sido depurada dos órgãos de esquerda. (Não esquecer que a resistência na imprensa foi feita pela chamada imprensa nanica, por si só uma denúncia da imprensa tradicional.) O país havia se transformado no mais desigual do continente mais desigual do mundo.

Vários dirigentes da ditadura ainda andam por aí, junto com seus filhos e netos, dando lições de democracia, sendo entrevistados e escrevendo artigos na imprensa. A imprensa não dirá nada ou tentará, uma vez mais, se passar por vítima da ditadura, escondendo o papel real que desempenhou. (Que tal republicar as manchetes de cada órgão naquele primeiro de abril de 1964?) Na resistência e na oposição à ditadura se provou quem era e é democrata no Brasil.

*Emir Sader
é sociólogo, professor universitário, militante de esquerda.

Fonte: Blog do Emir (Ag. Carta Maior)

31 março 2009

Debate














Diploma de jornalista não é garantia de Jornalismo


*Por Antônio Mello

Não vou entrar aqui no mérito da exigência ou não de diploma de curso superior em Jornalismo para exercer a profissão de jornalista. Se for entrar nessa questão vou me desviar do assunto desta postagem, que é criticar a defesa que a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) faz da tal exigência.

Que eles defendam o diploma e o nicho de mercado para a profissão (e também para as faculdades catadoras de dinheiro espalhadas pelo país) é problema deles. Minha crítica é quanto ao contexto e aos argumentos utilizados.

Como a votação pelo STF se dará no dia 1° de abril, eles estão comparando o fim da exigência do diploma à implantação de uma ditadura no Brasil, semelhante ao golpe de 1964. Está no texto do folder [o destaque é da Fenaj]: Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1° de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou a ditadura que castigou o Brasil durante 21 anos. A sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe.

Peralá. Quer dizer que se o STF disser que não é necessário diploma para exercer o jornalismo no Brasil (não vou nem citar aqui os países em que essa exigência não existe) vamos voltar ao período das trevas, da censura, do arbítrio, da violência, da tortura, do assassinato, da cassação de políticos, da falta de liberdade de expressão etc?... Não é forçar demais a barra?

Mas, prossegue o folder [o grifo agora é meu]: Desta vez, direcionado contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados para exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.

Onde é que nós estamos (ou a Fenaj afirma que estamos) recebendo “informação qualificada, apurada por profissionais capacitados para exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética”? Qual é o veículo em que isso está acontecendo?

Porque as grandes redes de TV, jornal, as revistas, a tal mídia corporativa, enfim, há muito que não produz (ou produz muito pouco) algo que se possa chamar de Jornalismo, com jota maiúsculo.

Não tenho nada contra a exigência ou não de diploma (embora a exigência me pareça apenas uma questão corporativista somada aos interesses dos donos de faculdades de Jornalismo), mas não é o diploma de jornalismo que faz um jornalista. Nem é a defesa desse diploma que qualifica uma associação de classe.

Onde estão os jornalistas quando os repórteres são obrigados a mentir, falsificar, manipular? Onde estão os jornalistas de uma Veja (provavelmente todos com diploma), por exemplo, que permitem que nossa maior revista semanal tenha se transformado no lixo informativo que é hoje?

Onde eles estão quando permitem que esta mesma Veja tenha em seus quadros um jornalista de esgoto, especialista em ofender colegas de profissão, sem que nada seja feito?

Ao sair da Rede Globo o jornalista Rodrigo Vianna (atualmente na Record) afirmou que entrevistas e reportagens em que estivesse envolvido o governador José Serra tinham que passar pelo crivo de Ali Kamel, o diretor-executivo de jornalismo da RGTV, gerando omissões, falsificações, manipulações. Numa hora dessas, de que serve o diploma, se os diplomados entubam e se calam, se os sindicatos sabem do problema e se omitem?

A Fenaj (imagino que os sindicatos do Brasil inteiro também estejam engajados nesta batalha pelo diploma) está perdendo uma grande oportunidade, ao atrelar a qualidade do jornalismo apenas à exigência do diploma. A internet, as rádios comunitárias, a mídia livre, já atropelou esse “jornalismo chapa sindical” há muito tempo.

Mas, eu pelo menos, esperava uma ampliação de horizontes, que essa exigência do diploma viesse acompanhada de um código de ética da profissão, que não permitiria aos alikamels da vez detonarem com o jornalismo plural e informativo – este sim, o verdadeiro jornalismo. Será pedir demais? Ou o negó$$io é só o diproma, e vice-versa?

*Antônio Mello é editor do Blog do Mello http://blogdomello.blogspot.com/

29 março 2009

O PT e a Comunicação







PT começa a se organizar para I Conferência Nacional de Comunicação

A Comissão Executiva Nacional do PT aprovou nesta terça-feira (24) a criação de um Grupo de Trabalho para organizar a participação de petistas nos debates relativos à I Conferência Nacional de Comunicação, prevista para dezembro deste ano. Leia abaixo a íntegra do documento aprovado na CEN:

Sobre a I Conferência Nacional de Comunicação

Considerando as sucessivas resoluções políticas e iniciativas da Comissão Executiva Nacional do PT em apoio à convocação da I Conferência Nacional de Comunicação, adotadas nos últimos dois anos;

Considerando o anúncio do Presidente Lula, durante o Fórum Social Mundial de Belém, de que será convocada para 2009 a I Conferência Nacional de Comunicação;

Considerando que o Ministério das Comunicações, a Secretaria Geral da Presidência e a Secom estão discutindo no momento as providências para a sua convocação para o mês de dezembro de 2009;

A Comissão Executiva Nacional do PT resolve:

a. constituir um Grupo de Trabalho, composto pela secretarias nacionais de Comunicação, Movimentos Populares, Cultura e Mobilização, além da Fundação Perseu Abramo, para organizar a participação e intervenção dos/as petistas nesta I Conferência;

b. solicitar aos três ministros (Comunicações, SGP e SECOM) nova reunião com a CEN do PT, para dialogar sobre o formato da convocação, conteúdo e processo de preparação da Conferência;

c. consolidar as propostas aprovadas sobre o tema no III Congresso Nacional do PT, na Direção Nacional do PT e na I Conferência Nacional de Comunicação do PT como referência para a organização da militância petista na I Conferência Nacional de Comunicação;

d. realizar uma vídeo-conferência nacional, coordenada pelas Secretarias de Comunicação, Movimentos Populares, Cultura e Mobilização, além da Fundação Perseu Abramo, com o objetivo de mobilizar a base militante do PT em suas várias frentes de ação para a participação dos petistas na I Conferência;

e. estabelecer, até o processo de realização das Conferências Municipais, metas para a aprovação de propostas que possam unificar a intervenção dos/as petistas na I Conferência.

Comissão Executiva Nacional do PT

Brasília, 24 de março de 2009

*Fonte: sítio do PT Nacional

28 março 2009

'O PAC não sofrerá cortes'









Ministra Dilma Rousseff participou de Audiência Pública na AL/RS

Mesmo reconhecendo que a crise é profunda e não tem data marcada para terminar, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (foto), acredita que o Brasil tem condições de sair mais forte do turbilhão financeiro internacional, em função de investimentos estratégicos que vêm sendo mantidos pelo governo federal, especialmente nas áreas da produção e distribuição de energia, pré-sal e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A ministra participou, nesta sexta-feira (27) em Porto Alegre, da audiência pública "Diagnósticos e Alternativas para enfrentar a Crise no Rio Grande do Sul", promovida pela Assembleia Legislativa. “Estamos com um olho no perigo e outro nas oportunidades”, afirmou para uma platéia composta por empresários, trabalhadores e lideranças políticas.

Ao defender que o combate à crise não passa pela redução de gastos públicos, mas pelo aumento dos investimentos, Dilma arrancou aplausos. “Não se pode vender o ajuste fiscal como se fosse a panacéia para todos os males. É preciso que os governos façam o dever de casa e tratem de promover o crescimento”, apontou.

Durante o encontro, a ministra anunciou que o governo federal trabalha para manter a queda da taxa de juros, reivindicação comum entre empresários e trabalhadores. “O Brasil vai continuar reduzindo as taxas sem comprometer a estabilidade, pois não há hipótese de pressão inflacionária. É uma janela que se abre e que pretendemos aproveitar”, frisou a ministra, garantindo que o governo pretende também atuar para reduzir o spread bancário (diferença entre Selic e as taxas praticadas pelos bancos).

Outra medida que deverá ser adotada pelo governo federal é a exigência de manutenção dos postos de trabalho para obtenção de financiamentos junto a instituições públicas e para concessão de benefícios fiscais. “Isenções tributárias e financiamentos só para quem não demite”, avisou.

Último a entrar, primeiro a sair

Os efeitos da avalanche financeira internacional no Brasil, segundo Dilma, não têm similaridade com o que acontece nos países centrais. Um dos últimos a sentir as consequências da crise que eclodiu nos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2007, o País contou com a proteção de um superávit nas reservas externas na ordem de U$S 205 bilhões, um mercado interno em expansão, cujo crescimento no ano passado foi de 9,3%, e com compulsório de R$ 280 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões foram injetados no mercado para garantir liquidez. Este quadro favorável evitou, segundo a ministra, que o Brasil tivesse que recorrer e se submeter às regras do Fundo Monetário Internacional ou tivesse que sacar recursos do orçamento para socorrer as empresas. “Antes de 2003, a cada crise o País quebrava, corria para o FMI e tinha que se submeter ao seu receituário – corte de investimentos e do consumo e elevação dos juros - o que só servia para aprofundar a crise. Agora, estamos enfrentando as dificuldades com o aprofundamento de um modelo de desenvolvimento com inclusão social.”

Vacina contra o medo

Além de manter o crédito, fortalecer o mercado interno e de diversificar as parcerias comerciais, buscando a ampliação de mercado na América Latina, Ásia e África, o governo federal tem atuado também no campo das expectativas do mercado. “A crise é resultado da ganância e do medo. E o medo é a forma de transmissão mais grave do vírus da crise, que estamos combatendo com o PAC, ampliação de créditos nas instituições públicas, o Programa Habitacional e com o aumento do salário mínimo”, apontou.

A ministra afirmou também que o Programa de Habitação, lançado pelo governo federal, deverá ter forte incidência na contenção dos efeitos da crise. Com subsídios na ordem de R$ 34 bilhões, o governo federal pretende garantir a construção de um milhão de moradias nos próximos dois anos. A iniciativa contempla famílias que recebem de zero a dez salários mínimos mensais com condições de pagamento compatíveis com a renda. “Além de gerar emprego, estamos tornando a população pobre do Brasil consumidora de bens de consumo duráveis”, avaliou.

Ao reafirmar que o PAC não deverá sofrer cortes, a ministra anunciou que o governo pretende realizar balanços do andamento das obras em todos os estados. No Rio Grande do Sul, o balanço deverá ser feito nas próximas semanas. O governo negocia com as empresas a antecipação da contratação de mão-de-obra, com a implantação de turnos de trabalho na realização das obras, garantindo empregos e acelerando a produção. (...)

*Fonte: jornalista Olga Arnt, do sítio PT/Sul

Luto




Zeca Moraes, ex-secretário do governo Olívio, morre em Porto Alegre

O economista José Luiz Vianna Moraes - o Zeca Moraes, como era mais conhecido no PT, ex-secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do governo Olívio Dutra, foi encontrado morto em seu apartamento na noite desta sexta-feira (27). Conforme informações de familiares, foi vitimado por um infarto. Zeca será sepultado neste sábado, às 18h, no cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre.

Zeca Moraes tinha 51 anos. Era funcionário de carreira do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e trabalhava, atualmente, na Cia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE. Deixa uma filha de sete anos. (com o sítio PT/Sul)

27 março 2009

Serviçais do PiG










PiG (*) indicia PT por causa da Camargo Côrrea

Deu no blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim:
O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail de um amigo navegante:
"PH, o portal do UOL foi pescar uma informação sem pé nem cabeça da colunista Renata Lo Prete, do “Painel da Folha”, para envolver o PT nas investigações da Operação Castelo de Areia. Detalhe: em nenhum momento, o UOL colocou chamadas indicando que o PSDB e o DEM são os principais envolvidos no esquema. O Juiz Fausto De Sanctis não faz NENHUMA menção ao Partidos dos Trabalhadores no despacho dele.

Olha a chamada do UOL:

PT pode ser investigado por doações da Camargo Corrêa

Agora, olha a “notícia” do “Painel” que gerou a chamada:

Apesar de a Operação Castelo de Areia, desarticulada ontem pela Polícia Federal, não ter citado o PT como um dos partidos beneficiados com as doações da empreiteira Camargo Corrêa, petistas avaliam que cedo ou tarde entrarão na investigação".


A nota foi publicada nesta quinta-feira o “Painel” da Folha, editado por Renata Lo Prete.

A Folha de S.Paulo entrou na rota suicida da Veja, com o apoio de seus bem pagos serviçais. Cedo ou tarde, esse jornal vai para o buraco.
...

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

1ª CONSEG













CANOAS SEDIA CONFERÊNCIA SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA


Iniciou hoje em Canoas a Etapa Metropolitana da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública - CONSEG. O evento, que teve abertura solene às 10,30 h no Auditório 220, Prédio 1 da Ulbra/Canoas e estende-se até amanhã, contou com a presença do Ministro da Justiça, Tarso Genro (foto), da coordenadora nacional da Conseg, Regina Miki, do prefeito Jairo Jorge, do Deputado Estadual Fabiano Pereira (PT/RS), do Secretário Municipal de Seguranaça Pública e Cidadania de Canoas, Alberto Kopitke, do Secretário Municipal de Segurança Pública de Nova Iguaçú (RJ), Luiz Eduardo Soares, dentre outras autoridades.
Segundo os organizadores, a 1ª CONSEG (que será realizada de 27 a 30 de agosto deste ano, em Brasília/DF) 'é um marco histórico na política nacional, apresentando-se como um valioso instrumento de gestão democrática para o fortalecimento do sistema Único de Segurança Pública (Susp), dentro de um novo paradigma iniciado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, o PRONASCI, sendo que importantes decisões serão tomadas, de forma compartilhada, entre a sociedade civil, poder público e trabalhadores da área.'
Amanhã será realizada a Etapa Municipal de Canoas, com a apresentação dos projetos para a área e a eleição do Conselho Municipal de Justiça e Segurança Pública.

26 março 2009

Censura na Net






SOLIDARIEDADE

*Nossa solidariedade ao jornalista Wladimir Ungaretti, professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo informa o blog RS Urgente, o mesmo teve seu blog Ponto de Vista censurado: "A Justiça determinou que Ungaretti retirasse do site Ponto de Vista todo conteúdo que pudesse ser considerado ofensivo ao repórter fotográfico Ronaldo Bernardi, do jornal Zero Hora. Na ação que moveu contra Ungaretti, Bernardi reclamou, entre outras coisas, de sua identificação pelo apelido de “Fotonaldo”. A Justiça acolheu em primeira instância o pedido do fotógrafo e Ungaretti resolveu suspender temporariamente as atividades do site que faz uma análise crítica diária do jornal Zero Hora". (...) (Leia mais no blog RS Urgente)

Saúde




Atividade na Câmara Municipal marca Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose

Com a presença de representantes do Conselho Municipal da Saúde, autoridades estaduais e municipais, ONGs e de profissionais de saúde, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre promoveu na manhã de terça-feira, 24, uma atividade alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose, no plenário Ana Terra. O evento foi proposto pelo vereador Adeli Sell, do PT (foto).

A enfermeira Lisiane Acosta, da Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde, apresentou “O mapa de Porto Alegre e a tuberculose: distribuição espacial e determinantes sociais”, trabalho de mestrado defendido na UFRGS, em 2008. “As altas taxas de incidência da tuberculose na Capital, com média de 100 casos por 100 mil habitantes, nos últimos anos, contrastam com o Índice de Desenvolvimento Humano(IDH) da cidade de 0,865, considerado um índice elevado”, destacou. Ela propôs "o uso desses indicadores para o planejamento de políticas públicas que promovam justiça social".

As ONGs cobraram a falta de quimioprofilaxia na prevenção da tuberculose nos portadores de HIV positivo. Os representantes do Conselho Municipal de Saúde alertaram para a falta de recursos humanos para as ações que devem ser desenvolvidas na cidade e aproveitaram para reclamar que a Prefeitura está gastando muito com contratos temporários de profissionais de saúde.

Compareceram o Dr. Helio Azambuja, representante da Secretaria Estadual da Saúde, e a enfermeira Vânia Micheletti, coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose de Porto Alegre e representante da Prefeitura Municipal, que explicaram os programas em andamento e responderam os questionamentos.

A atividade foi considerada positiva pelos participantes, contribuindo para ampliar a discussão e chamando a atenção do poder público e da população para a necessidade de combater a desigualdade social para reduzir os casos de tuberculose. (...)

O que é a tuberculose

Chamada antigamente de peste branca e conhecida como tísica pulmonar ou doença do peito, a tuberculose é uma das doenças infecciosas documentada há muito tempo na história da humanidade.

Apesar de antiga, a tuberculose continua atingindo a sociedade. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo. A doença apresenta sintomas como tosse por mais de 15 dias, febre ao entardecer, suores, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.

No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS), decretou estado de emergência global e propôs o Tratamento Diretamente Supervisionado (DOT), uma estratégia para o controle da doença.

Especialistas explicam que, a tuberculose se dissemina através de gotículas no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram ou falam. Contatos prolongados são alto risco de infecção.

A probabilidade de transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo e a virulência. A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculose eficaz.

A tuberculose afeta principalmente os pulmões. A tuberculose pulmonar também pode evoluir a partir de uma tuberculose extrapulmonar.

Fonte: Gabinete ver. Adeli Sell e Assembleia Legislativa do RS

Mal na foto II












Fogaça recebe nota 5,8

Apesar do esforço da mídia amiga (do PRBS*, principalmente) que agora, e isso parece ser definitivo, rifou Yeda Crusius (PSDB) e assumiu de vez a candidatura de José Fogaça (PMDB) para o governo do Estado no ano vindouro, o prefeito da capital gaúcha (na foto com a governadora) e seu governo não estão lá essas coisas na avaliação dos eleitores: Fogaça aparece com modestos 5,8 pontos na recente pesquisa realizada pelo Datafolha, empatado com os prefeitos de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) e de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), todos também com 5,8.
De acordo com esse resultado, Fogaça e aliados não tem muito o que comemorar...

*PRBS: Partido da RBS

25 março 2009

Mal na foto













Em último lugar...


Yeda Crusius é a governadora com a pior avaliação, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira. A governadora do Rio Grande do Sul é a mais mal avaliada, com nota 4,3 no ranking de dez governadores que é liderado pelo governador de Minas, Aécio Neves.
A pesquisa foi feita entre 16 e 19 de março, junto com o levantamento das intenções de voto para governador na eleição de 2010.
José Serra, provável candidato do PSDB a presidente, está em quinto lugar, com 6,6. Há um ano e quatro meses, Serra era o terceiro colocado, com nota 6,5.

Veja o ranking:

1º - Aécio Neves (PSDB) - Minas Gerais - 7,6
2º - Eduardo Campos (PSB) - Pernambuco - 7,0
3º - Cid Gomes (PSB) - Ceará - 6,9
4º - Roberto Requião (PMDB) - Paraná - 6,6
5º - José Serra (PSDB) - São Paulo - 6,6
6º - José Roberto Arruda (DEM) - Distrito Federal - 6,4
7º - Jaques Wagner (PT) - Bahia - 6,4
8º - Luiz Henrique da Silveira (PMDB) - Santa Catarina - 6,3
9º - Sérgio Cabral (PMDB) - Rio de Janeiro - 6,0
10º -Yeda Crusius (PSDB) - Rio Grande do Sul - 4,3

*Fonte: sítio do PT/RS

24 março 2009

'Republicanização'










Fontana diz que Lula afastou "traças" que corroeram patrimônio público

O líder do Governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), rebateu ontem as críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em matéria divulgada ontem pela Agência Estado, FHC disse que Lula "precisa parar de passar a mão na cabeça de quem faz coisa errada". "Estamos sofrendo uma ''cupinização'' do Estado brasileiro", emendou o ex-presidente.
Para Henrique Fontana (foto acima), Lula está fazendo é uma "republicanização" do Estado brasileiro. "Está afastando as traças que corroeram o patrimônio público e a economia brasileira com privatizações e desregulamentação do mercado. O que vemos hoje, diante da crise mundial, é um Brasil de pé e não um País subjugado e dependente do cassino financeiro internacional", disse.

Fase mais difícil da crise já passou, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a fase mais difícil de reflexos da crise no Brasil já passou. "Acho que o período mais difícil já tivemos em outubro, novembro, dezembro", disse. Para Lula, a crise financeira internacional não deve ser enfrentada com contenção de despesas ou ajuste fiscal, mas com investimentos. "Essa não é uma crise de fazer contenção de despesas, ajuste fiscal, temos que fazer mais investimentos, projetos de infra-estrutura que gerem empregos", disse. O presidente discursou na inauguração de nova unidade produtora da Sadia no Nordeste, localizada no município de Vitória de Santo Antão (PE), a 50 quilômetros de Recife. (Com a Agência Informes)