13 agosto 2010

Dilma no RS




Dilma recebe apoio de prefeitos, vices, vereadores e candidatos de vários partidos


Porto Alegre/RS - Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e candidatos de vários partidos deram nesta sexta-feira (13) mais uma forte demonstração do apoio político que a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rouseff, tem no Rio Grande do Sul. Mesmo aqueles que não estão coligados formalmente com o candidato do PT ao governo do Estado, Tarso Genro, foram ao encontro para dizer que nacionalmente estão com Dilma.

A candidata começou o discurso ressaltando o compromisso com as convicções do povo gaúcho. “Sei que nesse Estado se rege antes as convicções do que as conveniências. Por isso, estou feliz de estar aqui. Aqui está refletido o que deve ser a expressão dessa composição pluripartidária que será a base do terceiro governo popular desse país”, afirmou.

Diferenças de projetos

Ela fez questão de mostrar aos aliados a grande diferença que há entre o seu projeto e o dos adversários, que no governo FHC ficou marcado pela estagnação econômica, o desemprego e o descontrole inflacionário. “Queremos que Brasil deixe de ser um país emergente e passe a ser uma sociedade, um país e uma nação desenvolvida. Essa é a síntese do projeto que eu represento”.

A petista questionou a propaganda enganosa dos tucanos que se colocam como bons gestores públicos. “Eu quero lembrar a vocês que começamos o Bolsa Família no ano em que a gente estava passando pelo início mais duro, que era o fato de ter recebido esse país com inflação de dois dígitos e eles terem explodido o endividamento. Eu sempre me pergunto que gestão financeira foi essa. Venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e elevaram a dívida pública para R$ 60 bilhões. Normalmente, quando uma pessoa vende um carro para pagar dívida espera-se que dívida caia. Mas no governo Fernando Henrique não foi o que aconteceu. Venderam [as estatais] e a dívida pública aumentou. Que grande gestão financeira eles fizeram?”, questionou.

Pedágio

Dilma voltou a enfatizar a diferença de modelo de concessão rodoviária feito pelos tucanos e pelo governo Lula. Segundo ela, as concessões feitas em São Paulo, governado pelo PSDB há 16 anos, criam um novo imposto disfarçado.

“Vocês não podem achar que a situação de vocês em matéria de pedágio é grave. Grave é em São Paulo. Vou contar para vocês. Daqui para Santa Maria dá quase 300 quilômetros. Sabe quando custa um pedágio entre São Paulo e Ribeirão Preto [trecho semelhante], são 12 praças de pedágio, R$ 43,35. A ida e a volta são mais de R$ 86. Isso significa que tem dois modelos em questão no Brasil. Nós hoje quando damos uma concessão fazemos pela menor tarifa e eles licitam por quem paga mais. E tudo que paga a mais vai para a tarifa. E isso tem nome: imposto escamoteado. Então, é bom lembrar que todos aqueles que defendem pedágio por outorga estão defendendo mais imposto para sociedade, é imposto escondido”, disse.

Fonte: sítio do PT Nacional

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12 agosto 2010

Cuidado: 'Abelhinha irada!'...

Alô, blogueiro! Uma abelhinha irada está falando contigo





...E te chamando de "militante fanático"

Cristóvão 'Diário Gauche' Feil escreve: A abelhinha-operária da RBS agora deu para responder irada ao que sempre considerou como fantasma, ou entidades fictícias, os blogueiros críticos da impostura midiática brasileira.

Se você é blogueiro, meu caro leitor do DG, saiba que a operária da família Sirotski está falando com você. E, para tanto, está usando o apelativo "militante fanático".

A vespinha - que ora faz mel, ora faz cera - está argumentando de como você, meu caro web-outsider, está esfericamente enganado. O tio Bonner e a tia Fátima apenas querem esclarecer os telespectadores do JN, e que fizeram, sim, somente perguntas pertinentes à candidata Dilma.

O casal - segundo a melíflua - só quis explorar "as contradições dos candidatos", em respeito à democracia e à boa dialética.

Saiba a abelhinha que insetinhos da sua espécie podem muita coisa: fazer mel, obrar cera, pousar sobre as flores mais coloridas, mais perfumadas, mais fedidas, recolher pólen, embelezar os ares, etc., só não podem ficar iradas. A ira pode levá-las a usar o ferrão, situado no abdome. Se uma abelha picar alguém, fatalmente irá morrer, uma vez que perderá parte do seu corpinho, e não conseguirá sobreviver.

Por isso, abelhinha-operária, fique sempre zen. A ira pode matar. Limite-se a só produzir mel para os seus patrões e cera para os seus leitores.

Fonte: http://www.diariogauche.blogspot.com/

10 agosto 2010

JN: desonestidade intelectual...



Avisem a Globo: Brasil vai crescer 6,5% em 2010

por Luiz Carlos Azenha

A estratégia adotada pela campanha de José Serra ficou razoavelmente aparente no debate da TV Bandeirantes: diminuir as conquistas do governo Lula, assumir co-produção em algumas conquistas do governo Lula e colocar o tucano no papel de herdeiro natural do legado de Lula, não por afinidade política, mas por competência gerencial e experiência política e administrativa.

A “naturalização” de Serra como herdeiro de Lula vem sendo trabalhada há muito tempo, tanto pelo ativismo da grande mídia ao apresentá-lo assim quanto pelo tratamento crítico não isonômico. O Brasil tem graves e profundas crises federais (nos portos, nos aeroportos, nas rodovias) mas não tem graves e profundas crises paulistas (saúde, educação e segurança). Os problemas, em São Paulo, são pontuais e nunca chegam ao Palácio dos Bandeirantes. A mídia não articula, em nível local, o mesmo discurso que faz em nível federal, onde todo e qualquer problema é debitado na conta da ex-ministra Dilma Rousseff (o financiamento das APAEs, por exemplo, independentemente das críticas serem ou não justas).

A entrevista do Jornal Nacional com a candidata governista precisa ser entendida assim. Duvido que William Bonner e Fátima Bernardes tenham formulado por conta própria o rumo da entrevista. A primeira pergunta seguiu na linha de desqualificação pessoal da candidata petista, que não teria jogo de cintura e, segundo o próprio presidente Lula, teria “maltratado” ministros. Em seguida, questionou-se um ponto central da plataforma da petista: o crescimento econômico brasileiro. Através de comparações meramente numéricas e descontextualizadas, houve uma tentativa de diminuir o extraordinário período de crescimento que o Brasil atravessa. A candidata conseguiu enfiar numa das respostas que o Brasil criou 1,7 milhão de empregos no ano da crise econômica.

No dia seguinte, qual foi a manchete de O Globo?

Após 7 anos, Dilma diz que país cresce pouco por culpa de FH

Ou seja, o jornal adotou a premissa de William Bonner e Fátima Bernardes, segundo os quais o Brasil cresce pouco.

É uma formulação claramente absurda, para qualquer observador.

Mas serve para demonstrar como, se não existe uma articulação aberta entre a campanha de José Serra e a TV Globo, existe uma simbiose intelectual.

Quanto o Brasil vai crescer em 2010? Segundo o mais recente relatório do Ministério da Fazenda, 6,5%.

Pelos padrões tradicionais do Brasil, é uma enormidade, especialmente num quadro de crise mundial.

Além disso, não custa nada relembrar o que disse um dos comentaristas da Globo, que trabalha na rádio CBN e no Jornal da Globo, quando a economia brasileira se expandiu em ritmo chinês, de 9%:

“Não é bom e não é um problema só brasileiro. O país quando ele cresce além das suas possibilidades o que acontece? Começa a faltar estrada, começa a faltar porto, começa a entupir os aeroportos, começa a faltar mão de obra, começa a faltar matéria prima, etc. O correto para os bancos centrais, para os governos é não deixar a coisa estourar nesse ponto, é tomar medidas preventivas quando a economia ameaça crescer mais do que pode, que é o caso do Brasil e até o caso da China, que está crescendo mais do que pode lá no esquema deles, né?”.

O vídeo da fala do comentarista Carlos Alberto Sardenberg (no Jornal da Globo) aparentemente foi retirado do ar

Tudo isso seria cômico, não refletisse uma profunda desonestidade intelectual e o engajamento não declarado da maior rede de emissoras de rádio e TV do Brasil — concessões públicas — em uma das campanhas.

Desonestidade intelectual, diga-se, sustentada com dinheiro público: Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil etc.

Fiquem com o recém-divulgado relatório do Ministério da Fazenda sobre a economia:

10/08/2010
Fazenda: País cresce 6,5% em 2010 e taxa de inflação deve ficar próxima de 5%

Relatório aponta avanço da classe C e manutenção de equilíbrio fiscal

O Ministério da Fazenda divulgou nesta terça-feira o relatório bimestral junho/julho “Economia Brasileira em Perspectiva”. O documento traz projeções macroeconômicas para 2010, como perspectivas de crescimento do PIB em 2010, o comportamento do mercado de consumo de massa, previsão da inflação, juros e crédito, política fiscal.

Conforme projeção da Fazenda, o PIB este ano deverá ser de 6,5%. O crescimento médio da economia será de 5,7% nos próximos quatro anos, ritmo a ser puxado pelos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), que estão crescendo três vezes superior ao do PIB, e pelo consumo das famílias, com nível de demanda acima de 9% neste ano. Com o crescimento do PIB estimado em 6,5%, o PIB per capita atingirá o valor recorde de R$ 17,3 mil em 2010, segundo o relatório.

Inflação – Com o fim dos estímulos fiscais e monetários, das chuvas e dos ajustes sazonais em educação, saúde e transporte público, o IPCA volta a uma trajetória compatível com o atual nível de crescimento da economia, afirma o documento. De acordo com o relatório, as expectativas de mercado recuaram e se alinharam ao patamar previsto pelo Ministério da Fazenda anteriormente e apontam para IPCA próximo de 5% em 2010.

A inflação apurada pelo IPCA ficou em 0% em junho de 2010, abaixo da variação de 0,43% do mês anterior, enquanto o índice de julho ficou estável em 0,01%. O resultado representa a variação mensal mais baixa de 2010. A desaceleração dos preços de junho de 2010 em relação ao mês anterior resultou da desaceleração de oito dos nove grupos que compõem o IPCA.

Avanço da classe C – O Ministério da Fazenda estima que a classe C manterá expansão nos próximos anos. A expectativa é de que o percentual da população nesta faixa cresça 21,5% de 2008 a 2010. Em 2010 a classe C responde por cerca de 103 milhões de brasileiros. Desde 2002, cerca de 25 milhões de brasileiros deslocaram-se para o meio da pirâmide social.

Além disso, desde 2002 até agora, o poder de compra das classes sociais de menor renda tem evoluído constantemente, o que deve resultar no aumento da participação das classes C e D no ranking de potencial de consumo, reflexo, segundo o relatório, do aumento do salário mínimo, controle da inflação, geração de empregos e benefícios sociais, como o programa Bolsa Família.

O benefício pago pelo Bolsa Família eleva a renda da população atendida em 48,7%, conforme análise divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O efeito geral do programa foi diminuir o tamanho da população em extrema pobreza, que era de 12%, para um patamar de 4%. Cerca de 49 milhões de pessoas foram beneficiadas.

Crédito – O crédito total disponibilizado pelo sistema financeiro no Brasil cresceu 2% em junho em comparação a maio e 19,7% frente a junho de 2009, fechando o primeiro semestre do ano com desembolso de R$ 1,5 trilhão, equivalente a 45,7% do PIB.

O crédito para Pessoa Física liderou a expansão no primeiro semestre, impulsionado pela redução dos juros médios cobrados, a migração para modalidades de menor risco e custo, como empréstimo consignado e financiamento imobiliário. A queda nos spreads e na inadimplência e o alongamento dos prazos também foram destaques no primeiro semestre de 2010.

Em relação ao período pré-crise, o avanço do crédito foi de 31,6%, enquanto que, nos últimos 12 meses, a concessão média diária de novos empréstimos acumulou expansão de 16,6%.

A avaliação do Ministério da Fazenda é de que os bancos públicos representam papel essencial na disponibilização do crédito desde o período da crise. De setembro de 2008 a junho de 2010, o saldo das operações de crédito desses bancos cresceu 63,9%, acima dos bancos privados de capital nacional (19,7%) e dos estrangeiros (9,4%).

Em junho, a participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do sistema financeiro nacional atingiu 42,3% em junho, ante 40,1% dos privados nacionais e 17,6% dos estrangeiros.

Com o recuo da inadimplência verificado ao final de 2009, aliado ao favorável cenário de retomada de crédito em 2010, as taxas médias anuais de juros bancários caíram a níveis históricos: 41,1% para pessoa física e 26,3% para pessoa jurídica.

O documento do Ministério da Fazenda demonstra ainda recuo de 0,7% na demanda das empresas por crédito em junho, na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano, porém, a demanda das grandes empresas por crédito avançou 13,3% em relação ao primeiro semestre de 2009. Micro e pequenas empresas obtiveram alta de 10,5% e as de médio porte registraram queda de 8,3% anualizados.

A demanda de crédito do consumidor caiu em junho. Na comparação com o mês anterior, junho registrou queda de 10,2%. A Fazenda avalia que o principal motivo foi o ajuste orçamentário das famílias às antecipações de compras de bens duráveis, no primeiro trimestre de 2010, diante do fim das desonerações tributárias.

Indústria – Após o fim dos estímulos fiscais, a produção industrial também recuou em quase todas as atividades ao longo do segundo trimestre. Em junho, a queda foi de 1% em relação a maio. As atividades de máquinas e equipamentos (-11,6%), vestuários e acessórios (-8,1%) e mobiliário (-10%), foram as que registraram as maiores quedas no mês de junho. No acumulado em 12 meses, o crescimento da produção industrial aumentou 4,5% em maio e para 6,5% em junho.

A produção de bens de capital apresentou recuo (-2,1%) em junho, sendo que equipamentos de transporte responderam por queda de 4%, contra crescimento de 3,8% em maio. Os bens de consumo duráveis também apresentaram queda (-3,2%).

O Ministério da Fazenda espera recuperação nos dados de produção de bens de capital em função da grande gama de investimentos que está ocorrendo no país.

Apesar do recuo na produção industrial, o órgão estima crescimento da produtividade real, já que o setor volta a investir em inovação tecnológica e redução de custos com o objetivo de ampliar sua capacidade competitiva. “A nossa indústria responde por 22% do PIB e 25% dos empregos e 68% do valor exportado”, diz o relatório, que nega haver uma desindustrialização no país.

Outro dado constante do documento divulgado hoje é o crescimento de 6% na venda de veículos em julho deste ano sobre julho de 2010 (302,3 mil unidades). O mês de julho de 2009 já havia sido o melhor de todos os tempos, com emplacamento de 285,4 mil veículos. No acumulado do ano, foram vendidas 1.882.122 unidades.

A produção de veículos automotores em junho totalizou 315,9 mil unidades. No acumulado do ano, a produção cresceu 18,3% em relação a igual período de 2009 e as exportações subiram 65,9%, totalizando US$ 6,9 bilhões.

Em junho, a indústria operou com 82,5% da capacidade instalada, recuo de 0,2 ponto percentual frente a maio. O relatório indica que a queda deve-se não apenas à menor atividade industrial, mas também à ampliação do parque produtivo.

Equilíbrio fiscal – O relatório “Economia brasileira em perspectiva“ confirma o compromisso com o equilíbrio fiscal, que se mantém ao longo de 2010, com expansão das receitas e desaceleração das despesas marcando o primeiro semestre do ano. Até 2010, já são doze anos de superávit acima de 2%.

O documento afirma que, ao contrário de 2009, a economia não precisa de estímulos adicionais. O resultado fiscal forte permite reduzir o déficit nominal e a dívida pública mantendo a inflação sobre controle. Conforme a publicação, o déficit nominal zero será realidade a partir de 2014, considerando o nível atual de superávit primário (3,3% do PIB).

O relatório cita ainda a trajetória de queda da Dívida Líquida Pública do Setor Público, acumulando redução de 18,5 pontos percentuais do PIB desde dezembro de 2001. A Dívida Bruta do Governo Geral, incluindo os títulos utilizados pelo Banco Central, apresenta queda em 2010 depois do crescimento em 2009.

A Dívida Pública Federal melhora seu perfil, minimizando custos nos papéis de longo prazo e mantendo os riscos em níveis prudentes. A demanda externa e doméstica para esses títulos é reflexo da confiança no bom desempenho da economia e da gestão da dívida brasileira.

Investimento – Conforme o relatório da Fazenda, considerando a parcela de investimentos realizados por Estados e Municípios com recursos próprios, a taxa de investimento federal deve ser próxima de 5% do PIB, melhor resultado obtido desde 1994. Em junho, a taxa de investimento federal atingiu 3,2% do PIB, expansão de quase dois pontos percentuais desde 2003/2004.

Em 2010, o crescimento dos investimentos federais (União e empresas estatais) está batendo todos os recordes desde 1994. Nos seis primeiros meses do ano, a União já investiu no país R$ 19,2 bilhões e as estatais outros R$ 31,9 bilhões. Em valores reais a cifra total de R$ 51,2 bilhões é a maior desde o início do Plano Real e três vezes maior do que a registrada no mesmo período de 2002.

Poupança – O Ministério da Fazenda considera que o ano de 2010 deve entrar para a história das finanças públicas como o da maior taxa de poupança do governo geral desde a década de 80. Após anos de poupança negativa, abaixo de 2% do PIB, a Administração Pública (União, Estados e Municípios) registrou o primeiro saldo positivo em conta corrente em 2008 (0,2% do PIB) e neste ano de superar esta marca, com até 0,7% do PIB de superávit.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social – GMF

Fonte: Blog VioMundo http://www.viomundo.com.br/
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08 agosto 2010

'Sou Rio Grande, sou Paim!'










'SOU ADVOGADO, SOU PAIM!'

Jantar dos Advogados com Paim

Visando potencializar a candidatura de reeleição de Paulo Paim ao Senado Federal, estaremos realizando, no próximo dia 18 de agosto, um jantar de apoio ao senador.

A idéia é aglutinar operadores do Direito, como advogados, juízes, desembargadores, bacharéis e demais pessoas vinculdas à área jurídica que avaliam a importância estratégica do trabalho realizado pelo senador e entendem que é prioritário dar continuidade ao seu mandato no Senado da República, agora através da releição.

O jantar será realizado no Variettá Bistrô, que fica no Shopping Rua da Praia, a partir das 20:30. Os convites podem ser solicitados junto ao Gabinete do Vereador Adeli Sell (Coordenador da campanha do senador), através do telefone 3220 4254, com o companheiro Júlio Garcia através do e-mail juliocsgarcia@bol.com.br ou na sede do PT municipal, Av. João Pessoa, 785, em Porto Alegre.

Venha fazer parte desta história. Compartilhe deste momento!

Sou Rio Grande! Sou Paim!

Serviço:
O que: Jantar de apoio a Paulo Paim
Quando: 18/08, quarta-feira
Hora: 20:30
Onde: Variettá Bistrô, que fica no Rua da Praia Shopping

*Com Asscom - PT-POA

05 agosto 2010

Sensus: Dilma aumenta vantagem



Dilma abre larga vantagem sobre Serra


Pesquisa CNT/Sensus aponta Dilma com 10 pontos de vantagem sobre Serra

A candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando subiu quase seis pontos percentuais na mais recente pesquisa CNT/Sensus, divulgada hoje. Dilma Rousseff passou de 35,7%, em maio, para 41,6% em agosto nas intenções de voto de primeiro turno. Enquanto isso, José Serra (PSDB) caiu de 33,2% para 31,6%. Já Marina Silva (PV) está com 8,5%.

O Instituto Sensus realizou duas mil entrevistas, em 136 municípios brasileiros de 24 estados, nas cinco regiões brasileiras, no período de 31 de julho a 2 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Na pesquisa espontânea para o primeiro turno, na qual não são apresentados nomes dos candidatos, Dilma lidera com 30,4%, à frente de Serra (20,2%) e Marina (5%). Logo, Dilma está 10 pontos à frente, em ambas pesquisas (estimulada e esponânea).

Eleitor rejeita baixaria

“Dilma vêm crescendo, carregada pelo apoio do presidente Lula. A queda de José Serra é devido ao excesso de críticas. De forma geral, o eleitor não gosta de críticas”, aponta o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade.

Neste mesmo sentido, o cientista político Ricardo Guedes, do Sensus, contou que nos grupos de discussão realizados em todas as regiões brasileiras, uma pergunta é freqüente: “Como um candidato pode criminalizar o outro se ele está fazendo bem para a população?”. Ou seja, a estratégia de ataques do PSDB contra o PT não teve o efeito esperado.

Segundo turno


De acordo com a pesquisa, Dilma venceria com 48,3% no segundo turno, e José Serra ficaria com 36,6%, Em caso de segundo turno contra Marina Silva, Dilma venceria por 55,7% a 23,3%.

Em maio, Dilma era a única candidata de 26,6% dos pesquisados. Já em agosto, 34,6% anunciaram que a única candidata em que podem votar é Dilma. Além disso, 47,1% dos pesquisados afirmaram que Dilma ganhará, mesmo que não votem nela. Serra fica com 30%e Marina com 2,2%.

Também cresceu o número de pessoas que avaliam como “ótimo” o Governo Lula de 34,9% em maio para 38,9% em agosto. 77,5% dos pesquisados avalia o Governo Lula como positivo.

Fonte: Dilma na Web

04 agosto 2010

1º Debate

Dilma debaterá amanhá na Band
Dilma: 'Debate não é torneio de provocações'

A Band realiza amanhã (5) o primeiro debate de televisão com os candidatos a presidente. Hoje, Dilma Rousseff afirmou que está bem preparada para discutir propostas e projetos para o país.

Segundo ela, esse é o momento que as pessoas esperam ouvir dos candidatos suas propostas e suas convicções em relação ao país e não um embate de baixo nível. “Vocês acreditam que o debate é um torneio de provocações? Eu não”, indagou aos jornalistas, durante entrevista coletiva em Brasília.

“Há uma diferença entre dizer e fazer. Por isso, eu não acho que a gente possa considerar que um debate é um torneio de provocações”, argumentou.

Dilma explicou que vem se preparando há algum tempo para os debates e que isso, na verdade, faz parte de sua rotina de aprendizado para governar o país. “No meu dia-a-dia de campanha eu estou sempre procurando estudar mais e não é só para a campanha não. É porque eu acredito que para você governar bem você precisa ter um conhecimento profundo da realidade do país, da situação das diferentes regiões", explicou. "Então, eu sempre me aprofundo nos temas e isso eu tenho feito agora também, obviamente.”

O programa da Band TV abre a temporada de debates televisivos no Brasil nesta quinta-feira, 5, a partir das 22 horas. Os telespectadores poderão participar enviando perguntas à emissora. Sua participação é muito importante. A pergunta de abertura do debate entre os principais candidatos à Presidência será elaborada a partir dos temas que mais preocupam os internautas do portal eBand.

Você pode escolher um tema do seu interesse ou, se preferir, sugerir um novo tema: clique aqui

Fonte: sítio do PT Nacional

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Acesso à Justiça


Tarso realizou palestra na Ajuris

Candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande propôs pacto para facilitar acesso à Justiça

Porto Alegre/RS - Facilitar o acesso da população à Justiça fortalecendo a Defensoria Pública, melhorar o sistema prisional, realizar a descentralização da FASE e evitar prejuízos ao meio-ambiente são algumas ações que podem surgir através do Pacto Republicano. A proposta foi apresentada na noite desta terça-feira pelo candidato da Unidade Popular Pelo Rio Grande, durante palestra a juízes. Tarso Genro foi o primeiro a apresentar seus projetos no evento promovido pela AJURIS.

Quando era ministro da Justiça, Tarso coordenou o segundo Pacto Republicano proposto pelo Governo Lula. Agora, se eleito, vai reunir os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo do Rio Grande do Sul para buscar soluções a boa parte dos problemas. “Montaremos um grupo técnico para fazer um elenco destas medidas. Também vamos trabalhar com ações preventivas, com base na negociação, diminuindo o número de litígios entre os Poderes. Não há questões a serem resolvidas pelo Estado que não necessitem da colaboração destas forças. Devemos fazer uma concertação para implantar políticas públicas de desenvolvimento econômico e social. Observamos que existe a disposição para distensionar a relação entre Executivo, Legislativo e Judiciário. No Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social também vamos trabalhar na busca de consensos para temas estruturais do Rio Grande”, ressaltou Tarso.

Durante a palestra, o candidato também garantiu que irá adotar o Plano Diretor do Sistema Prisional, buscando recursos da União para aumentar o número de vagas e para melhorar as condições dos detentos gaúchos.

Foto: Caco Argemi

Fonte: http://www.tarso13.com.br/

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Direito de Resposta (II)



*Assista
, no vídeo acima, ao Direito de Resposta concedido pelo TSE ao PT, veiculado no site do PSDB nacional.

-Sobre esse tema - agressões ao PT realizadas pelo candidato à vice de José Serra (PSDB), dep. da Costa (DEM/RJ) -, vide postagem abaixo.

03 agosto 2010

Direito de Resposta












PT obtém direito de resposta contra revista Veja e PSDB


Brasília/DF - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje à noite que o Partido dos Trabalhadores terá direito de resposta em dois veículos de comunicação: a revista Veja e o site Mobiliza PSDB. A decisão se deve às declarações sem qualquer prova e ofensivas do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice de José Serra. Ele acusou indevidamente o PT de ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o narcotráfico.

A revista Veja, da Editora Abril, veiculou na semana passada a reportagem "Indio Acertou o Alvo". Na decisão de hoje, o TSE determina a publicação da resposta em uma página da próxima edição da revista Veja. Os advogados da coligação Para o Brasil Seguir Mudando preparam agora a resposta que será publicada.

A reportagem da revista repercute declarações feitas por Indio da Costa ao Mobiliza PSDB. “O episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação de membros do PT com as Farc e seus narcoterroristas”, diz a Veja.

No julgamento, o TSE entendeu que a Veja reproduziu uma declaração que um ministro da Corte já havia considerado ofensiva na análise de um pedido de direito de resposta contra o site Mobiliza PSDB.

Site tucano

Contra o PSDB, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o que foi decidido pelo ministro Henrique Neves. Ele determinou que o site tucano veiculasse resposta durante dez dias ininterruptos. Em julho, o Mobiliza PSDB divulgou as declarações de Indio da Costa. “Todo mundo sabe que o PT tem ligações com as Farc", disse, em gravação de vídeo que ficou três dias disponível na página do site.

O vídeo do PSDB foi retirado do ar por iniciativa própria do partido. A informação foi reproduzida em matéria jornalística no portal Folha.com e em vídeos postados no Youtube.

No último dia 22 de julho, o ministro Henrique Neves decidiu dar mais tempo de veiculação do direito de resposta que os seis dias reclamados pelo PT. Ele baseou seus argumentos no fato de que o PSDB repetiu prática usada nas eleições de 2002, consideradas ofensivas pelo TSE, além da repercussão que o caso tomou e da gravidade das declarações de Indio da Costa.

Na decisão plenária de hoje, o ministro Marco Aurélio afirmou que “o direito de resposta jamais afasta o dano causado”. Ele ainda lembrou que o tribunal está lidando com uma “novidade” no campo eleitoral, que é a veiculação de dados pela internet, o que o leva a “adotar um rigor maior”.

Para o ministro Ricardo Lewandowski (foto acima), presidente do TSE, a decisão deve ter um “caráter pedagógico”, o que justifica a quantidade maior de dias que o mínimo previsto por lei – o dobro de tempo que a ofensa ficou no ar. A decisão foi acompanhada por unanimidade pelos ministros, sem ressalvas.

*Fonte: Sítio Dilma na Web, com informações da Agência Brasil.

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02 agosto 2010

Dilma visita o COB



*Visita da futura Presidenta do Brasil, Dilma Roussef, ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Hoje, no Rio de Janeiro.

Paulo Ferreira 1351 - PT/RS












Milhares lotam o Espaço Pepsi on Stage no lançamento de Ferreira para Deputado Federal

Porto Alegre/RS - Cerca de cinco mil pessoas e representações de mais de cem municípios do interior, da Capital e Região Metropolitana participaram neste sábado, 31, à noite, no espaço Pepsi on Stage, da festa de lançamento oficial da campanha de Paulo Ferreira 1351 a Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em Porto Alegre. O ato político foi dividido em três etapas. Começou com a manifestação dos representantes de entidades presentes, seguida da apresentação dos candidatos das dobradas para Deputados(as) Estaduais e culminou com a presença dos candidatos a Governador Tarso Genro 13 e o Senador Paulo Paim 131.

Caravanas com muitas faixas e cartazes das 21 dobradas e principalmente das entidades carnavalescas, blocos e Escolas de Samba, grupos de hip-hop e bandas deram o tom alegre da festa, que teve animação com música eletrônica e entrou pela madrugada. Aconteceu também uma presença forte da Torcida Jovem do Grêmio, liderada pelo presidente José Ricardo de Oliveira. Na abertura, intervalos e final da festa foram apresentados vídeos, o gingle oficial e de músicas produzidas e gravadas pelos carnavalescos para apoiar a campanha Ferreira 1351.

O Carnaval quer projetos de inclusão social

Paulo Ferreira agradeceu “a todas as pessoas que me ajudaram a me tornar o que sou hoje, aos candidatos que dividem comigo a tarefa de me eleger Deputado Federal pelo maior partido de esquerda vivo e atuante”. Disse que o trabalho e o debate interno com as escolas de samba para transformar o Carnaval “começou há três anos. Neste debate, eu me tornei uma pessoa melhor. Ouvi dizerem que o Carnaval nunca elegeu ninguém, que se ganhava com galeto. O tradicionalismo também. Mas eles sempre votaram em alguém. A diferença é que hoje estes setores querem discutir projetos de trabalho que possibilitem geração de renda, que envolvam inserção e inclusão social, educação e proteção às nossas crianças”.

No diálogo que mantém com as religiões de matriz africanas, Paulo Ferreira sempre fez ver que “o Brasil é um Estado laico que tem que zelar pela permanência de todas as expressões de cultura religiosa. É um País diverso, plural e essencialmente democrático”. Disse que logo que assumir na Câmara Federal vai propôr um Plano Nacional de Proteção às Religiões de Matriz Africanas.

Discriminação dos negros

Paulo Ferreira também relembrou a caminhada política da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff, do candidato a governador Tarso Genro e ao Senado Paulo Paim e Abgail. Lembrou que é “nossa tarefa eleger os dois candidatos a senadores, pois nesta eleição temos que ocupar as duas vagas”.

Disse a Paim que “embora os avanços conquistados, temos muito a fazer, pois os negros ainda são discriminados. Num encontro no Sindicato dos Bancários fiquei sabendo de dados estarrecedores. Não existe negros trabalhando nos bancos privados. Só na Caixa e no Banco do Brasil porque tem concurso público. É raro encontrar um negro ou uma negra nas grandes corporações brasileiras. Então, isto é uma batalha nossa”.

Saudou Tarso como um dos mais importantes militantes “da esquerda brasileira. Um intelectual que emprestou toda a sua vida à causa da democracia, tornando-se ministro. Tarso não é só a melhor alternativa para o Governo do Estado. Ele estará retomando os projetos do melhor Governo que o Rio Grande teve no período contemporâneo, que foi o de Olívio Dutra”.

Ferreira tem lado e tem idéias

O presidente do PT de Porto Alegre, vereador Adeli Sell, recordou que “há 30 anos começamos a construção, em momentos difíceis, com caminhadas cansativas, durante a ditadura militar. Hoje, 30 anos depois, e no final de oito anos do Governo Lula, temos a chance real de eleger Dilma como primeira mulher Presidenta do Brasil e Tarso Genro Governador do Rio Grande e Beto Grill vice e Paim e Abgail Senadores da República. E vamos também eleger Paulo Ferreira para sustentar nossos governos com força na Câmara Federal. Ferreira tem lado e tem idéias. É um companheiro com trajetória de luta para ser nosso Deputado Federal”.

Tarso Genro

Ao caminhar pelo palco armado no Pepsi on Stage, no ato de lançamento da campanha de Paulo Ferreira, Tarso Genro disse que se sentia como um modelo ou uma modelo que estivesse desfilando. E fez uma comparação. “Mas nós todos aqui também somos modelos. De Cidadania, seriedade. Modelos de políticos com dedicação às lutas que travamos e que nos levaram à eleição do Lula. Muita gente jamais acreditou que um operário viesse a se transformar num Presidente da República, e que este se transformasse no mais importante do mundo. E agora vamos eleger também pela primeira vez uma mulher, a companheira Dilma”, disse.

Tarso acrescentou que “nós vamos honrar o que Lula, Olívio e Collares fizeram. E também vamos eleger uma grande bancada para a Câmara Federal. Quero ver o Paulo Ferreira lá, fazendo emendas para trazer recursos para o Rio Grande. E vamos eleger também Paim e Abgail para o Senado”.

Durante sete anos do Governo Lula, Tarso lembrou que foi ministro do Desenvolvimento Social, da Educação e da Justiça. “Fizemos uma limpa neste País. A Polícia Federal nunca trabalhou tanto. Vamos fazer isto também aqui no Rio Grande”, afirmou.

Dirigindo-se ao público do Carnaval, garantiu que, como Governador, vai instituir “a Coordenadoria Estadual do Carnaval e transformá-lo no melhor Carnaval do mundo, em mais um item de grande atração turística para o estado. O Rio Grande é que precisa do Carnaval. Quando estávamos na Prefeitura, nós, com o apoio dos carnavalescos, é que começamos a construção do Complexo Cultural do Porto Seco. Foi uma luta vitoriosa do povo do Carnaval, da Cultura Popular”.

Questão de honra para negros e brancos

O candidato à reeleição para o Senado Paulo Paim 131 disse que “olho para trás e vejo pessoas que sempre estiveram ao meu lado. E lá estava sempre o Paulo Ferreira, que me deu aulas de história política e de economia, quando ainda era estudante”.

Disse que quer a reeleição para continuar “criando polêmica”. Lembrou a criação dos Estatutos da Igualdade Racial, do Idoso e do Deficiente. “Somos só um senador e 12 deputados negros, mas estas lutas são uma questão de honra para negros e brancos”, disse. Sobre sua identificação com Ferreira afirmou que ela se dá porque “ele olha para o Carnaval, para o Esporte amador, para as religiões de matriz africanas e para as políticas sociais que gerem trabalho e renda para a inclusão social das pessoas”.

Paim disse que “Tarso, se não fosse por outras coisas que fez, merece ser eleito Governador só pelo Prouni – antes os filhos de trabalhadores só sonhavam em ser cantor e hoje os filhos de negros e índios já podem realizar o sonho de cursar uma faculdade. As Escolas Técnicas também têm o DNA do Lula e do Tarso, que também criaram 14 universidades, quando no Governo passado não foi criada nem uma só”.

Incentivos à Cultura Popular

Paulo Ferreira concluiu dizendo que quer ser Deputado Federal para “ajudar Dilma e Tarso nos projetos que dêm emprego aos jovens, casas para as pessoas, que olhem para a sociedade com a ótica da inclusão social, que aprofundem a luta social pela terra, pelas reformas política e tributária. Sempre tive opinião, é uma coisa que herdei da minha família. Sei que um País, uma Nação, se faz com desenvolvimento cultural. Se amar, gostar de ser do Rio Grande do Sul, de ser brasileiro, isto é cultura. O Estado tem que ter incentivos públicos para todos os setores, mas também para a Cultura Popular”.

Emocionado, Paulo Ferreira disse que “vivi aqui hoje um dos dias mais importantes da minha vida. Não vamos descansar. Até 3 de outubro estaremos nas ruas, buscando a nossa eleição voto a voto”.

Ao final, uma grande chuva de balões coloridos cobriu o palco onde estavam os candidatos, símbolo da festa e da alegria que Paulo Ferreira sempre propôs para a condução de sua campanha a Deputado Federal.
...

Fonte: Blog do Paulo Ferreira: http://www.ferreiranaweb.com.br/blog/

Foto acima (ilustrativa) : Ferreira e Ronaldinho Gaúcho (Blog Diários de Brasília)

Edição deste blog

01 agosto 2010

Poema

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-190Ru6XVY_J2iXc6F83eA5hTm_UOnOhQ8sdaXKqbivhv7ra622hlIlyUoA-0VEturDG3coAPF6fKa7sIhYmOWLlVeekE6nblAtWorPY8JoyoezsLv3Aq7hUXiKKbtqrrcufF7w07OQ0/s1600/paulo-leminski.jpg


Amor Bastante


quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante

basta um instante
e você tem amor bastante

um bom poema
leva anos
cinco jogando bola,
mais cinco estudando sânscrito,
seis carregando pedra,
nove namorando a vizinha,
sete levando porrada,
quatro andando sozinho,
três mudando de cidade,
dez trocando de assunto,

uma eternidade, eu e você,
caminhando junto

Paulo Leminsk

Tarso Governador!



*Jingle do candidato ao governo do estado - comp. Tarso Genro - pela coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (PT/PSB/PCdoB/PR/PPL/PRTB)

31 julho 2010

Comício da Unidade Popular (II)



*No vídeo acima, um 'trailer' do grande Comício da Unidade Popular pelo Rio Grande, realizado na última quinta-feira, no Gigantinho - Porto Alegre/RS.

Paulo Ferreira Deputado Federal 1351










Arrancada Rumo à Vitória!

Convite:

*A candidatura Paulo Ferreira 1351 Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) terá lançamento oficial na noite de hoje, sábado, 31 de julho, a partir das 20h, com a grande festa da Arrancada Rumo à Vitória no espaço Pepsi On Stage.

Endereço: Avenida Severo Dulius, 1995 - Bairro Anchieta - Porto Alegre/RS.

-Todos lá!

(Clique no cartaz para ampliar)

30 julho 2010

Comício da Unidade Popular foi um sucesso!

Gigantinho lotou no comício da Unidade Popular pelo Rio Grande


Foto:

Porto Alegre/RS - O primeiro comício da corrida eleitoral 2010 da coligação Unidade Pelo Rio Grande, formada por PT, PSB, PC do B e PR, em Porto Alegre lotou o Gigantinho na noite desta quinta-feira. O presidente Lula, que cumpriu agenda oficial no Estado durante o dia, ingressou no ginásio por volta das 20h45. No palco, dezenas de candidatos ao legislativo receberam os candidatos da chapa majoritária.

Último a discursar, o presidente se emocionou ao lembrar o fim de seu mandato de oito anos. Dirigindo-se à Dilma Rousseff, contou que, em Porto Alegre, chorou em 2002 e disse engasgado:

— Faltam apenas cinco meses e dois dias.

O presidente exaltou as alianças políticas construídas no Rio Grande do Sul e atribuiu a diversidade na coligação a Tarso Genro.

- Essa aliança, eu posso dizer a vocês, e posso dizer ao companheiro Tarso: você construiu a aliança que no dia 3 de outubro vai te levar ao Piratini como governador do estado do Rio Grande do Sul - disse o presidente.

Lula sugeriu, ainda, que o PT não conseguiu vencer eleições no Estado a partir do momento em que perdeu a humildade e parou de fazer alianças, e comemorou os apoios reconquistados, que reeditam a Frente Popular.

- Hoje eu estou aqui alegre de ver o PSB na chapa de Tarso como vice, de ver o PC do B com Abgail candidata ao Senado junto com o Paim e estou feliz, mesmo não tendo uma decisão do PDT local, de ver o nosso querido Collares apoiando Tarso como se fosse um menino de 30 anos, apesar de já ter 56 anos de idade.

Antes de Lula, Dilma foi quem tomou a palavra. A candidata do PT ao governo federal disse que o presidente tirou o Brasil da escuridão e transformou o país em uma grande nação.

- E é esse caminho que eu tenho a missão e a honra de dar continuidade e fazer avançar. Eu não posso errar - salientou - Eu vou honrar essa obra, porque eu sei que o presidente Lula coloca nas minhas mãos aquilo que ele mais ama, que é o nosso povo, o povo sofrido dele. Eu vou honrar essa herança e esse legado - completou Dilma.

A candidata também reafirmou que será a primeira presidente mulher do país e lembrou sua identificação com o povo gaúcho.

- Eu sempre fico muito alegre de estar aqui em Porto Alegre. E dois sentimentos, entre os muitos que tomam conta de mim, falam muito forte. Um é a gratidão e o outro é a confiança. Porque hoje eu estou aqui e tenho, sim, esse sentimento de gratidão pelo povo do Rio Grande, que quando eu mais precisei me acolheu aqui, me deu apoio, me deu força pra seguir em frente - disse Dilma.

Tarso Genro

O candidato ao governo do Estado na coligação, Tarso Genro, também discursou e foi enérgico ao lembrar a trajetória de Lula na presidência do país, à qual tentou associar o seu projeto político..

- Estamos confiantes que vamos obter uma grande vitória, a vitória de um projeto político que pretende colocar o Rio Grande no mesmo nível de desenvolvimento que o governo Lula colocou o Brasil - disse o candidato.

Tarso também destacou a variedade dos partidos que compõem a coligação e os apoios obtidos e se dirige a Lula, dizendo:

- Isso significa, presidente, que o seu exemplo de tolerância, a sua maestria política, a sua capacidade de costurar uma unidade popular superior chegou aqui no Rio Grande do Sul, chegou aqui de uma maneira muito concreta - completou, dizendo que o governo de Lula terá continuidade no Rio Grande do Sul, caso seja eleito.

Senadores e Olívio Dutra

Os candidatos ao Senado pela coligação Unidade Pelo Rio Grande também fizeram seus discursos no Gigantinho. Paulo Paim, do PT, e Abgail Pereira, do PC do B, exaltaram os apoios conquistados pela coligação até agora.

- Nunca antes na história desse Estado se viu tamanha unidade, unidade em torno das nossas propostas - disse Abgail.

Paim destacou o apoio de Alceu Collares e disse que o ex-governador é o símbolo da Unidade pelo Rio Grande. Collares foi lembrado, também, por Olívio Dutra, que disse que falaria em nome do pedetista. Desde o início da campanha, Collares declarou apoio a Tarso, indo contra seu partido, que apoio o candidato José Fogaça. (...)

Fonte: sítio PTSul com zerohora.com

***




*Nota do Blog: Abaixo, reproduzimos postagem do blog RS Urgente, sobre o grande comício de ontem da Unidade Popular e a tentativa da RBS de diminuir sua importância com um suposto 'esvaziamento' - que, em absoluto, não ocorreu; este blogueiro é testemunha, esteve lá. Do início ao fim do evento (vide foto acima, oriunda do blog do Júlio Quadros (na foto, à direita). À esquerda - como sempre, heheheh!!- , este blogueiro . Júlio Garcia

Isolamento, tumulto e esvaziamento: a campanha de Dilma e Tarso no RS, segundo ZH

Chega a ser comovente o esforço de jornalistas da RBS em encontrar algum viés negativo nos atos públicos e comícios das candidaturas Dilma Rousseff e Tarso Genro no Rio Grande do Sul. O comovente, neste caso, para ser mais exato, anda de mãos dadas com o ridículo. No dia 6 de julho, o ato que deu início à campanha das duas candidaturas no Estado foi destacado com a palavra “tumulto”. Dilma e Tarso juntaram muita gente e acabaram provocando um “tumulto” no centro de Porto Alegre.

Agora, o “tumulto” deu lugar ao “esvaziamento”. O comovente dá lugar ao ridículo que, por sua vez, cede lugar ao surreal. Se há algo que não pode ser destacado como “esvaziado” é o comício realizado ontem no Gigantinho. Pois a Zero Hora, desde ontem à noite, conseguiu dar destaque a um “Gigantinho esvaziado”. Essa era a expressão que destacava a manchete de ZH sobre a fala de Lula no Gigantinho. O presidente demorou tanto a falar que metade do público foi embora, dizia o jornal, em sua página na internet.

Nesta sexta, a colunista política de ZH, Rosane de Oliveira, foi mais específica e disse que o “esvaziamento” ocorreu justamente no momento em que Lula disse que Tarso Genro é seu candidato no RS. “Metade do público já havia ido embora”, escreveu. Ufa!

Antes de iniciar a campanha, a palavra que definia a campanha de Tarso no Estado, segundo ZH, era isolamento. Pois o isolamento virou tumulto que, felizmente, acabou esvaziado no final da noite de ontem. É notável, mas não surpreendente, que a principal analista política do jornal do grupo RBS tenha dificuldade em reconhecer e afirmar (numa frase que seja) o que os próprios adversários de Lula, Dilma e Tarso no Estado já admitem: que as suas campanhas aqui no Estado saíram na frente na mobilização da militância. Mas aí, é claro, já é pedir demais para um jornalismo imparcial. http://rsurgente.opsblog.org/

*Edição deste blog

28 julho 2010

Falsos motivos...

[Papo+Furado.jpg]

Dez falsos motivos para não votar na Dilma


Por Jorge Furtado (*)

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)

Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.

Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.

1. “Alternância no poder é bom”.

Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3. “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4. “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5. “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7. “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8. “O PT apóia as FARC”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9. “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.

10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.

...

(*) Cinesta gaúcho. Texto publicado no site da Casa de Cinema.

Fonte: http://www.sul21.com.br

(Edição deste blog)

Arrancada rumo à Vitória!










CONVITE:
*A candidatura Paulo Ferreira 1351 Deputado Federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) terá lançamento oficial no dia 31 de julho, sábado, a partir das 20h, com a grande festa da Arrancada Rumo à Vitória no espaço Pepsi On Stage.

Endereço: Avenida Severo Dulius, 1995 - Bairro Anchieta - Porto Alegre/RS.

-Todos lá!

(Clique no cartaz para ampliar)

27 julho 2010

Revolução Cubana

Cuba comemorou ontem 57 anos do início da Revolução
Havana/Cuba - Os cubanos comemoraram, nesta segunda (26), o 57º aniversário do assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba. A data, maior festa da Revolução, é conhecida como o Dia da Rebeldia Cubana. O presidente Raúl Castro comandou ato na Praça Ernesto Che Guevara, em Santa Clara, onde repousam os restos do guerrilheiro argentino. Fidel, contudo, não esteve presente. Ele participou, no sábado (24), de uma cerimônia em memória dos ex-combatentes da revolução.

No ato, realizado pela manhã, Raúl foi aclamado pela multidão que, com gritos e palavras de ordem, expressou seu compromisso com e revolução, o socialismo e com o líder histórico Fidel Castro.

A direção do Partido Comunista dedica este 26 de julho ao libertador Simón Bolívar e ao Bicentenário das Independências na América Latina. A tomada do quartel por um grupo de jovens sob a liderança de Fidel Castro, em 1953, iniciou a luta contra ditadura de Fulgêncio Batista, que terminou com o triunfo revolucionário do dia 1º de janeiro de 1959.

Na ocasião, muitos guerrilheiros morreram e Fidel foi preso, julgado e condenado a 15 anos de prisão. Por ser advogado, ele se pronunciou em auto defesa diante do tribunal e, após 22 meses de prisão, foi libertado com a anistia geral de 1955.

Compareceram aos atos comemorativos os combatentes da revolução que participaram do histórico 26 de julho, expedicionários do Granma, habitantes da região, e outros lutadores cubanos. Também estiveram presentes membros do Comitê Político do Partido Comunista, dirigentes do Governo e das organizações de massas, das Forças Amadas Revolucionárias e do Ministério do Interior, bem como uma ampla delegação da Venezuela.

Conquistas da Revolução

Em festejos prévios, no sábado, Raúl Castro listou as principais conquistas da revolução. "Cinqüenta e cinco anos é um período curto na vida de um povo, mas o suficiente para confirmar que o 26 de julho marcou o início de uma nova era na história de Cuba", disse o presidente.

Ele elogiou as palavras que seu irmão Fidel empregou, em 1973, durante o 20º aniversário do assalto ao quartel Moncada. Considerou que Fidel, a quem dedicou a celebração, expressou, de maneira exata e precisa, "a dura realidade que estava por vir e as formas de enfrentá-la."

"Em um dia como hoje, em 1973, Fidel afirmou que a única salvação para os povos da América Latina era unir-se e livrar-se da dominação imperialista, pois só assim conseguiriam um lugar entre as grandes comunidades humanas", disse ele.

Raúl afirmou ainda que, desde daquele "ato memorável de 1973, apenas as profundas convicções e a firme determinação de nosso povo para resistir e vencer tornaram possível a celebração, com orgulho e otimismo, de mais este aniversário."

Ele destacou que, em 1953, a expectativa de vida "em Cuba era de 59 anos, quase 20 a menos que a atual." Lembrou que "no passado, prevalecia o tempo de inatividade, as longas filas de desempregados, o desalojamento dos camponeses das terras que cultivavam e dos trabalhadores de suas casas porque não podiam pagar o aluguel; não devemos esquecer a imagem terrível de crianças morrendo de fome, implorando esmolas, sem médicos ou escolas."

Falou ainda dos últimos investimentos, apesar da difícil situação de Cuba, do incremento ao turismo e das ações realizadas com a colaboração da Venezuela. E levantou um grito, dizendo: "Em nome de todos os patriotas desta ilha, desde a heróica Santiago de Cuba, berço da revolução, Fidel, lhe dedicamos este aniversário e vamos continuar a sua iniciativa de 26 julho. Glória eterna aos nossos mártires! Viva a revolução! Viva Cuba livre!", encerrou, recebendo a resposta da multidão: "Viva!".

A homenagem de Fidel

Usando o simbólico verde-oliva, Fidel Castro alegrou os cubanos neste fim de semana ao visitar uma cidade próxima a Havana pela primeira vez em quatro anos, o que alimentou a discussão relativa a sua participação ou não na principal festa da revolução.

Para homenagear os rebeldes mortos no ataque ao Quartel Moncada, Fidel visitou no sábado um mausoléu em Artemisa, 60 km a sudoeste da capital, vestido com sua camisa militar tradicional, mas sem as insígnias de Comandante-em-chefe.

Segundo as imagens de televisão, Fidel - com uma boa aparência - depositou flores nos túmulos dos guerrilheiros que morreram no ataque a Moncada, primeira ação armada da Revolução Cubana, saudou o povo e leu em pé e com fluidez uma mensagem "aos combatentes revolucionários de toda a Cuba".

Foi a sexta aparição pública de Fidel Castro em 17 dias, mas a viagem a Artemisa marcou a primeira incursão fora de Havana desde que sua doença o tirou do poder, em julho de 2006.

Veja o vídeo com o discurso que Fidel pronunciou no sábado, sobre o 26 de julho:



Fonte: http://www.pt.org.br/ e Blog 'Vermelho'

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