11 janeiro 2015

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO LIGA CHACINA DE PARIS AO MOSSAD




Depois do ataque à redação do Charlie Hebdo, começaram a circular teorias da conspiração, como se a chacina também tivesse sido um episódio de 'false flag', um ato que uma organização realiza contra si própria, para culpar terceiros e, em seguida, impor determinada agenda política; uma das primeiras a levantar a hipótese foi a ativista Mary Hughes-Thompson, líder do movimento "Free Gaza", que associou o ataque ao Mossad – o serviço secreto israelense; o propósito seria conter o movimento pró-Palestina na Europa, onde diversos países começam a reconhecer o estado palestino, e também evitar boicotes a Israel; você acredita?

"Os atiradores eram bem preparados, bem treinados. E eles tinham a intenção de fugir e de manter o anonimato. Por isso eles usavam máscaras e roupas pretas iguais, dificultando até distinguir quem é quem entre eles. Inclusive eles usavam luvas, que dificultaria as buscas por impressões digitais nos veículos roubados, que foram usados para cometer o atentado e a fuga.
A polícia francesa afirma que foram três terroristas que executaram os ataques e que um deles havia deixado seus documentos dentro do carro roubado.
Aqui as coisas começam a não fazer sentido para mim." (...)
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Isso vale para Marta, mas não só para ela…




*Por Renato Rovai

Marta Suplicy é uma pessoa controversa e difícil, mas não deveria ser politicamente julgada por isso. Sua entrevista de hoje é recheada de armadilhas e sinaliza para uma saída ruidosa do PT, mas o partido deveria tratá-la como uma oportunidade para algumas reflexões.
Marta não é diferente de boa parte dos políticos. Ela se move muito mais em função dos seus interesses pessoais do que do projeto coletivo.
Marta também é tão vaidosa quanto a maioria deles. É tão arrogante quanto a maioria deles. Sabe fazer intrigas quanto a maioria deles. Gosta tanto de poder como a maioria deles, até porque é ele que permite exercer um lado autoritário que alimenta a alma da maior parte deles.
Marta não é uma espécie rara na política. Ao contrário, é um pouco a essência da vida pública no país.
A diferença é que ao contrário da maioria dos seus pares, Marta é mais transparente. Fala em público aquilo que homens que se se julgam mais espertos preferem confidenciar a jornalistas em off no cafezinho do Congresso.
O excesso de vaidade e de transparência foi o seu principal adversário na reeleição à prefeitura de São Paulo. Naquele pleito, Marta perdeu para ela mesma. Seu governo era muito bem avaliado e seu adversário só amargava derrotas antes de superá-la.
Na entrevista a Eliane Catanhede publicada no Estado de S. Paulo de hoje (a entrevistadora também diz muito sobre a entrevista) Marta vai pra cima do PT como poucos dirigentes importantes o fizeram na história do partido. E Marta tem razão quando diz que o partido está em risco. O PT pode de fato, senão morrer, torna-se um projeto bem menor do que é ou já foi.
Mas o que Marta não diz é que ela é muito mais parte do problema do que da solução no que parece criticar.
Marta foi prefeita da maior cidade do Brasil e quando teve a oportunidade de oxigenar o partido e criar uma nova referência de relação com ele a partir do governo, não fez diferente do que aqueles que hoje critica. Marta foi exageradamente pragmática, sufocou adversários internos, priorizou relacionamentos com setores da direita em algumas áreas e não apostou em novas lideranças. Marta usou a máquina da prefeitura como um trator do ponto de vista das disputas internas.
Isso não significa que seu governo tenha sido um desastre. Muito pelo contrário, ela fez uma administração histórica em São Paulo e suas marcas (como os CEUs e os corredores) terão relevância por muitos e muitos anos.
A questão é que Marta hoje não tem poder e não pode exercê-lo do ponto de vista interno na mesma intensidade de quando era prefeita. Hoje são outros que movem o partido e suas estruturas a partir da força que detém em governos ou parlamentos.
O PT se tornou um partido muito sucetível à força dos seus prefeitos, governadores, ministros e parlamentares. E muito menos permeável às demandas dos movimentos sociais do que em outros momentos.
Essa é a crise do PT e que já foi identificada por Lula e outros dirigentes. É isso que pode senão matar o partido, diminui-lo e torná-lo insignificante.
Por isso a entrevista de Marta deveria ser tratada como um ponto de inflexão pela militância e dirigentes. Não é o momento para agir com o fígado e sair por aí xingando-a ou acusando-a disso ou daquilo. É hora de aproveitar para pensar o que leva personalidades políticas importantes a se acharem donos de um projeto e se comportarem como se não devessem nada a ninguém.
Isso vale para Marta, mas não só para ela.
...
*Jornalista, Editor da Revista Forum (fonte desta postagem)

Testamento














O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.

Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.

Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.

Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!

Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!

              Manuel Bandeira 

(29 de janeiro de 1943)

10 janeiro 2015

A sórdida campanha dos Marinho contra Graça Foster e a Petrobras




Como descrevemos neste post, no Reino Unido qualquer leitor, ouvinte ou telespectador pode reclamar do conteúdo de jornais, revistas, emissoras de rádio ou TV a entidades independentes, reguladoras da mídia.

Elas abrem investigações e têm o poder de exigir retratações com o mesmo destaque, no mesmo espaço, se decidirem que os meios manipularam, distorceram, omitiram ou divulgaram informações de forma desequilibrada.

É direito de resposta na veia.

Fico imaginando como seria se a Petrobras e as Organizações Globo atuassem em território britânico.

Os irmãos Marinho já deixaram claro, através de editoriais no diário conservador que controlam no Rio, que topam privatizar a Petrobras. Na ausência de força política para fazer isso, querem colocar alguém “do mercado” para substituir Graça Foster, querem trocar a partilha pela concessão (simplicando, a União recebe um fixo e o petróleo descoberto fica todo com a empresa concessionária), querem reduzir o papel da Petrobras na exploração do pré-sal e acabar com a exigência de conteúdo nacional.

Os irmãos Marinho, como se sabe, representam o capital internacional, Washington e as petrolíferas internacionais, não necessariamente nesta ordem. (...)

CLIQUE AQUI para continuar lendo o post do jornalista Luiz Carlos Azenha (Viomundo).

06 janeiro 2015

Patrus Ananias defende função social da terra ao tomar posse no MDA



Ao assumir na manhã de hoje (6) o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o deputado federal Patrus Ananias (PT-MG) fez uma firme defesa do princípio constitucional da função social da terra e ressaltou que o país não pode ignorar a existência do latifúndio. "Não basta derrubar as cercas do latifúndio, mas as cercas individualistas, excludentes do processo social”, afirmou o novo ministro.

À frente do MDA, ele disse que trabalhará para que o princípio da função social da terra seja mais reconhecido, regulamentado e aplicado. Para o ministro, o dispositivo da Constituição está “na raiz das reformas que desafiam o pais: a reforma agrária e a urbana”. Para ele, o reconhecimento da função social da terra não implica negar o direito à propriedade, mas "adequá-lo aos outros direitos fundamentais, ao interesse público e integral do Brasil".

"É possível conciliar o interesse justo dos produtores rurais com o não menos justo interesse dos produtores familiares", frisou Patrus Ananias. Apesar de prometer dialogar com os ministérios que tenham relação com a pasta do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias afirmou que não se pode ignorar ou negar a existência de desigualdades e injustiças. Isso, segundo ele, seria uma forma de perpetuar esses problemas. “Ignorar ou negar a existência da desigualdade e da injustiça é uma forma de perpetuá-los."

O novo ministro classificou os direitos sociais como fundamentais. Em seu discurso exaltou as ações de combate à fome dos governos Lula e Dilma e considerou que o Brasil "seria menos justo" se não fossem essas políticas. "Sabemos que é um tema que desperta polêmica, encontra resistências. Por isso, a solução não depende apenas da vontade da presidenta Dilma e de seus ministros. Passa pelo Congresso Nacional, Poder Judiciário, Ministério Público e, sobretudo, pela sociedade, meios de comunicação e organizações sociais. No fim, é uma escolha feita pela própria sociedade."

Patrus Ananias prometeu ainda ampliar os mecanismos de democracia participativa, ouvindo conselhos populares e conferências regionais, além de dialogar com movimentos sociais, associações e representantes religiosos. Ele acrescentou que dará continuidade e aprofundará ações já em andamento no MDA, como a implantação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural que, segundo ele, consolidará a experiência do ministério no campo.

O ministro, que comandou a pasta do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula, assume o Ministério do Desenvolvimento Agrário no lugar de Miguel Rossetto, que comandará, no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Ao deixar o MDA, Rossetto fez uma balanço das ações do governo voltadas para o produtor familiar. De acordo com Rossetto, em 2003, foram executados R$ 2,3 bilhões no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o ano de 2014 terminou com R$ 22,3 bilhões aplicados na agricultura familiar.

"O Brasil tem produzido mais e melhor, com mais renda, mais desenvolvimento rural, mais inclusão, mais alimentos. São R$ 56 bilhões investidos em 3,6 milhões de contratos. Volume importantíssimo que traduz a aposta estratégica na capacidade de resposta dos agricultores familiares pelo Brasil afora", disse Rossetto.

Ainda segundo o ex-ministro, nos últimos 12 anos, 796 mil famílias tiveram acesso à terra por meio da reforma agrária ou do crédito fundiário. "Mais de 3 milhões de brasileiros sem terra passaram a ter terra neste país. Nenhum [outro] país fez isso. Neste mandato de 2014, 121 mil famílias tiveram acesso a 3 milhões de hectares. Estamos falando em algo em torno de dois territórios do estado de São Paulo destinados ao povo brasileiro", comparou Rossetto.

-Via Agência Brasil http://agenciabrasil.ebc.com.br/

05 janeiro 2015

'CONSTITUINTE JÁ! O POVO QUER FALAR!'











*Nas fotos acima, alguns registros da forte e aguerrida  participação dos(as) bravos(as) companheiros(as) do 'Diálogo & Ação Petista', o DAP e da CUT, dentre outros - vindos de vários estados -, na posse da Presidenta Dilma, dia 01/01/2015, em Brasília/DF. 

*Além do apoio entusiasmado, ênfase especial na necessidade da continuidade das Mudanças e das Reformas, sobretudo na da Convocação de uma Assembléia Constituinte Exclusiva para fazer a Reforma Política no Brasil pois 'com esse Congresso, não dá!'. (Fotos via face)

01 janeiro 2015

Presidenta Dilma chama povo brasileiro a lutar “de pé e com fé” contra recuos nos direitos conquistados



A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quinta-feira (1º), que fará ajustes na economia sem comprometer direitos conquistados pelo trabalhador. “Nós vamos fazer sim ajustes na economia mas isso sem revogar direitos conquistados ou trair nossos compromissos sociais. Fui reeleita para continuar mudando o Brasil e para continuar fazendo as mudanças que vocês desejam. E prometo: farei as mudanças”, disse Dilma, ao se dirigir ao povo brasileiro, em discurso de posse no Parlatório do Palácio do Planalto.
“Hoje, depois de 12 anos de governo popular e de grandes transformações, o povo brasileiro tem o direito de dizer, como uma orientação para o meu novo mandato: nenhum direito a menos, nenhum passo atrás, só mais direitos e só o caminho à frente. Esse é meu compromisso sagrado perante vocês. Esse é o juramento que faço nessa praça”, enfatizou a presidenta. (...)
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27 dezembro 2014

O busto de Costa e Silva e a fragilidade da democracia



Por Paulo Muzell*
A medida da solidez das instituições de um país depende da consolidação da hegemonia do poder civil. Quando as forças armadas se arvoram em poder – braço armado – a serviço de uma classe ou de uma oligarquia atrasada e às vezes sangrenta, submetem e rebaixam o país a um caricato papel de republiqueta. Infelizmente, muito presente no cenário político – atual e passado -, de muitos países da América Latina, África e Ásia.
Lentamente as coisas estão mudando, mas há um vasto caminho a percorrer. O Brasil, o maior e o mais importante país da América Latina, é por isso chamado de “emergente“. Apesar de alguns pequenos e recentes avanços tem, ainda, instituições muito frágeis. Não simpatizo com a expressão “emergente”: tudo que emerge, por estar em meio líquido, pode submergir. Às vezes de inopino, quando menos se espera.
As oito décadas e meia que nos separam da República Velha podem ser divididas em quatro períodos que alternaram regimes de exceção e de normalidade democrática, com eleições livres e diretas.
De 1930 a 1945 vivemos a era Vargas; de 1946 a 1964 elegemos pelo voto direto cinco presidentes. Março de 1964, nova ruptura: seguem-se vinte e um anos de ditadura militar. Em 1989 tivemos a volta das eleições diretas. Talvez por falta de costume, o primeiro presidente eleito pelo voto soberano da população – Fernando Collor de Mello -, durou pouco, afastado por graves denúncias de desvios e corrupção.
Foram quatro décadas de regimes autoritários e 45 anos de governos democráticos, escolhidos pelo voto direto.
Esta breve síntese histórica fala por si só, evidencia a fragilidade das nossas instituições, que agora, mais uma vez, estão sendo postas à prova nos dois meses que seguintes à reeleição de Dilma Roussef.
Neste mês de dezembro a Comissão Nacional da Verdade (CNV), criada por lei federal concluiu e entregou à presidente da República seu relatório, resultado de dois anos e sete meses de trabalho. Mais de um mil e cem depoimentos colhidos, examinados milhares e milhares de documentos do período a CNV apurou que foram mortas 421 e torturadas mais de 20 mil pessoas. O relatório pede a revogação da anistia dos torturadores e sua punição: não é possível anistiar crimes contra a humanidade, imprescritíveis segundo as normas de direito internacional. O relatório declara responsáveis pelos crimes os generais-ditadores: Castello Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo.
Embora a CNV tenha desenvolvido seu trabalho de reconstituição histórica e feito as justas recomendações que eram esperadas, na verdade o Brasil é o mais atrasado dentre os países recentemente vitimados por ditaduras. A nação varreu para “debaixo do tapete” os crimes. Finge que não aconteceu porque não quer ou não consegue punir os hediondos crimes cometidos no passado recente. A Argentina, o Uruguai e o Chile julgaram com rigor os agentes públicos que torturaram e assassinaram. Penas duras, até prisão perpétua foram aplicadas. O Brasil reluta: os militares resistem, não se submetem às decisões do ministro da defesa e da presidência da República. Se recusaram a abrir os seus arquivos. Ano após ano os generais de pijama do Clube Militar comemoram com alarde o 31 de março, apesar das proibições. A posição do nosso judiciário é uma vergonha. Em 2010 sete ministros do Supremo Tribunal Federal votaram contra a revogação da lei da Anistia: Cezar Peluso, Eros Grau, Carmen Lúcia Rocha, Ellen Gracie, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e, é claro, Gilmar Mendes. Apenas dois solitários votos favoráveis ao fim da nefasta lei: Ricardo Lewandowiski e Ayres Britto.
A pergunta que fica é: o que acontecerá neste período pós-relatório da Comissão? Teremos na atual composição do Supremo – falta indicar um membro – votos suficientes para revogar a lei da Anistia? No próximo 31 de março de 2015 os militares vão comemorar novamente o aniversário do golpe? Serão trocados os nomes de logradouros que homenageiam os generais-ditadores, ou retirados bustos e estátuas colocados em sua homenagem? Recentemente aqui em Porto Alegre um vereador do PSOL aprovou uma lei alterando o nome de uma importante avenida da cidade de “Marechal Castello Branco” para “Da Legalidade”. Fortunati pipocou, “lavou as mãos”, não quis sancionar a lei, traiu seu líder maior, Leonel Brizola. A lei foi sancionada pelo presidente em exercício da Câmara, vereador Mauro Pinheiro.
Infelizmente, tudo indica que será muito difícil que sejam atendidas as justas recomendações da Comissão Nacional da Verdade.
Poucos dias atrás o prefeito de Taquari retirou de um logradouro central da cidade o busto do general Costa e Silva, afirmando que estava cumprindo as recomendações da CNV. O busto foi recolocado num museu instalado numa casa em que residia a família do general-ditador. Pois o Ministério Público Estadual (MPE) – constitucionalmente um órgão definido como fiscal da lei, defensor do povo, do patrimônio cultural, do meio ambiente, dos direitos e interesses da cidadania e das minorias – entrou com uma ação determinando que o prefeito reponha o busto no local original. Fica a pergunta: é defensor do povo um órgão que defende a preservação da memória de quem ordenou prisões, mortes e tortura?
Como se vê, começamos mal.
*Paulo Muzell é economista (via Sul21)

Congresso uruguaio aprova Lei de Mídia; veja principais pontos



Mujica deixa ao sucessor tarefa de regulamentar lei. Na Argentina
de Cristina Kirchner, novas regras vêm de 2009

‘Controle remoto, por si só, não dá liberdade se do outro lado não houver pluralidade’, diz deputado da Frente Ampla, lembrando que a reforma uruguaia recebeu a chancela de vários órgãos internacionais.

-CLIQUE AQUI para ler mais (via RBA).

25 dezembro 2014

Concerto para Bangladesh




Concerto para Bangladesh (em inglês The Concert for Bangladesh) foi um evento constituído por dois shows beneficentes organizados pelo ex-beatle George Harrison e por Ravi Shankar. Os dois shows ocorreram na tarde e na noite de 1 de Agosto de 1971 no Madison Square Garden, em Nova York, e foram assistidos por mais de 40.000 pessoas. Foi o primeiro evento beneficente desse porte na história e contou com vários artistas consagrados como Bob DylanEric ClaptonRingo StarrBilly Preston e Leon Russel. (via wikipedia)

CLIQUE AQUI para assistir (na íntegra).

Movimento Muda OAB! (Mensagem)







Estimadas e estimados colegas:

Ainda contagiado pela alegria e pelo sucesso de nossa confraternização de final de ano (fotos acima), escrevo para registrar que a coerência e a lealdade aos ideais e princípios programáticos do “Movimento Muda OAB!”, construídos de baixo para cima na dura realidade da vida forense e com o apoio recebido de tantos advogados e advogadas em quatro eleições, a cada dia constituem uma referência para mais e mais colegas no Rio Grande do Sul e no Brasil.

É urgente a democratização da OAB, pois a advocacia precisa de uma entidade combativa para defender as prerrogativas da profissão e o Brasil precisa da OAB para consolidar e aprimorar a democracia em nosso País enfrentando toda e qualquer ameaça aos valores republicanos do Estado Democrático de Direito. (...)

-CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, a mensagem assinada pelo colega e companheiro Paulo Torelly, do 'Movimento Muda OAB!' (via Blog 'O Boqueirão Online' e site do Mov. Muda OAB!)

24 dezembro 2014

Poema de Natal



Poema de Natal

Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

                 Vinícius de Moraes

21 dezembro 2014

Cantiga Brava




* Cantiga Brava - Geraldo Vandré (1968)

Como o governo do PT banca a pior mídia do planeta




Por Leandro Fortes*

O recente levantamento publicado pela “Folha de S.Paulo” sobre despesas de publicidade do governo federal, nos últimos 14 anos, 12 dos quais sob o comando do PT, é, ao mesmo tempo, um espanto estatístico e um desalento político.
Foram 15,7 bilhões de reais despejados, prioritariamente, em veículos de comunicação moralmente falidos e explicitamente a serviço das forças do atraso e da reação. Quando não, do golpe.
O mais incrível é que 10 entre 10 colunistas cães de guarda da mídia não perdem a chance de abrir a bocarra para, na maior cara de pau, acusar blogueiros de receber dinheiro do governo para falar bem do PT.
Ainda que fosse verdade (99% dos blogueiros não recebem um centavo de ninguém), ainda assim, não seria injusto.
Isso porque somente a Globo recebeu 5 bilhões de reais dos cofres públicos para, basicamente, falar mal do PT. Nada menos que 1/3 de todo dinheiro gasto com publicidade pelo governo federal.
E se pode, ainda, colocar mais 1 bilhão de reais por fora, valor atualizado da sonegação de impostos com a qual a Globo está envolvida.
Sem falar na Editora Abril, responsável pelo esgoto da revista Veja.
Apesar do histórico de invencionices, o balcão dos Civita faturou quase 300 milhões (!!) de reais de grana do contribuinte para produzir lixo tóxico disfarçado de jornalismo.
Isso significa que o negócio do jornalismo no Brasil, sempre tão ávido em apontar o dedo para o governo, simplesmente, não vive sem o dinheiro da Viúva.
Esse levantamento reforça a tenebrosa impressão de que os governos do PT foram definitivamente dominados pelos oligopólios da mídia de forma a garantir-lhes renda líquida e necessária, mesmo que a contrapartida seja a fatura conhecida de todos: calúnia, difamação, injúria, mentiras, boatos, assassinatos de reputação e ataques editoriais.
Por essa razão, tornou-se imperiosa a necessidade de se fazer, imediatamente, uma revisão geral dos critérios de aplicação de publicidade oficial nessas máquinas privadas de sucção de dinheiro público.
Em um mundo virtual, onde a comunicação de rede trabalha com audiência de milhões de pessoas em torno de um único post nas redes sociais, tornou-se totalmente obsoleto o tal “critério técnico”, seguido como evangelho pelo governo federal.
Está bem claro quem são os beneficiários dessa armadilha burocrática mantida intacta pelo Palácio do Planalto.
E, é bom que se diga, isso nada tem a ver com regulação da mídia, nem se inclui em qualquer dessas falsas polêmicas relativas a liberdade de imprensa e de expressão – tão caras a moralistas e hipócritas a soldo das empresas de comunicação.
Trata-se de acabar com um sorvedouro de dinheiro público.
.oOo.
*Leandro Fortes (foto) é jornalista. (via Sul21)

20 dezembro 2014

Diplomação: Dilma defendeu a Petrobrás, a guerra contra a corrupção e a Reforma Política

Em solenidade de diplomação para seu segundo mandato como presidenta da República, nesta quinta-feira (18), Dilma Rousseff convocou “um grande pacto contra a corrupção” entre a sociedade e todas as esferas de governo.
“Esse pacto vai desaguar na grande reforma política que o Brasil precisa promover a partir do próximo ano. Vamos convidar todos os Poderes da República e todas as forças vivas da sociedade para elaborarmos, juntos, uma série de medidas e compromissos duradouros”, declarou.
Dilma reforçou a necessidade do diálogo com a sociedade e instituições numa “guerra contra a corrupção” e saiu em defesa da Petrobras, alvo de recentes denúncias.
“Toda vez que, no Brasil, se tentou condenar e desprestigiar o capital nacional estavam tentando, na verdade, dilapidar o nosso maior patrimônio – nossa independência e nossa soberania”, observou a presidenta.
“Temos que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a Petrobras, sem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro. (…) Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos que saber punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia”, enfatizou. (...)
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19 dezembro 2014

As sem-razões do amor




As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


       Carlos Drummond de Andrade