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Alfred Döblin faz lembrar nosso glorioso PT e outros tantos anos novos
Agência Carta Maior - O fim da miséria, que já está no horizonte, é impulso para exigências mais complexas e isso exige um partido capaz de reestruturar a democracia brasileira, com mais democracia, mais participação e transparência e mais combate às desigualdades. Se o nome “refundação” ainda fere, por equívoco, ouvidos mais sensíveis, falemos em renovação de fundo e de forma. Não para fugir das nossas raízes, mas para ancorá-las no presente das novas classes trabalhadoras, das novas classes médias, das novas formas de produzir e distribuir riqueza. O artigo é de Tarso Genro.
CLIQUE AQUI para ler o artigo do Governador Tarso Genro (PT/RS)
Um comentário:
O conteúdo do discurso do Tarso esta certo. A forma no entanto, equivocada. Volta de novo ao tema da Refundação Partidária. Não há por que refundar o partido que deu rumo até agora ao governo que faz todas as mudanças das quais Tarso fala em seu texto. Refundar significa alterar caminhos e no caso do partido, significaria reescrever o seu projeto de sociedade e de nação. Isto não é necessário. Basta resgatar os documentos orientadores da política do PT. O Manifesto, o Programa e as Resoluções dos Congressos d Partido. O caminho natural para a celeuma da ação judicial em questão, é a Reforma Política. E esta Reforma, esta claramente descrita nas Resoluções do 3º Congresso Nacional do PT, é tarefa do Partido, com a propositura de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para fazer a Reforma necessária. Os equivocos cometidos pelo PT tem mais a ver com adaptação ao status quo político vigente do que a mudança de rumos do Partido. Se trata então de alterar o status quo de fazer a política no Brasil. E esta velha forma de fazer política, que foi resguardada pela constituinte de 1988, precisa definitivamente ser erradicada do nosso meio. Se trata pois de reformar a constituição e não refundar o Partido. Senão, refundariamos nós, mas as regras e os outros permaneceriam iguais.
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