Jornal GGN - A divulgação das conversas do senador Delcídio Amaral lança um facho de luz sobre um personagem que, até agora, apareceu apenas de relance na Lava Jato: Gregório Preciado, casado com uma prima do senador José Serra e bastante ligado a ele, a ponto de ser um dos personagens centrais de sua vida pública.
A partir dos 49:55 minutos de conversa, fica-se sabendo que o verdadeiro operador dos negócios da Petrobras na África – denunciados pela Lava Jato – era Preciado.
Aos 58:46, o advogado Edson conta a Bernardo que Fernando Baiano fez um acordo com Nestor para não falar sobre o assunto África, “porque era de uma empresa espanhola que, se não me engano, era dele também”. Nestor topou o acordo e não confessou.
Segundo Delcídio, Nestor poupou Preciado. Fernando Baiano estava à frente da operação, mas quem organizava tudo era Preciado.
Quando o nome de Preciado apareceu, segundo Delcídio, ele foi procurado por Serra., que “me convidou para almoçar outro dia, e ele rodeando no almoço, rodeando”.
Como Bernardo nada sabia sobre Preciado, Delcídio conta que Baiano conhecia, porque Preciado fez negócios com a Petrobras, através da Union Fenosa. Segundo Delcídio, foi Paulo Roberto quem abriu espaço para os espanhóis, “por decisão superior”. Isso tudo antes de 2003.
Depois menciona um fundo americano associado a um certo Paulo Dote.
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