População desalentada também bateu recorde, 5,8 milhões; é a mais alta taxa de desocupação da série histórica desde 2012
A taxa de desemprego de maio a julho de 2020, 13,8%, foi a mais alta da série histórica desde 2012. Os dados são da PNAD Contínua e foram divulgados nesta quarta-feira 30 pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) IBGE.
O índice aumentou 1,2 ponto percentual quando comparado ao trimestre de fevereiro a abril (12,6%) e 2,0 pontos percentuais frente ao trimestre maio a julho de 2019 (11,8%).
A população desocupada (13,1 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (12,8 milhões) e subiu 4,5% (561 mil pessoas a mais) em relação ao mesmo período de 2019 (12,6 milhões).
O País também apresentou o menor contingente de população ocupada da série, 82 milhões. A taxa caiu 8,1% (menos 7,2 milhões pessoas) em relação ao trimestre anterior e 12,3% (menos 11,6 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2019. O nível de ocupação (47,1%) também foi o mais baixo da série, caindo 4,5% frente ao trimestre anterior e de 7,6 %. contra o mesmo trimestre de 2019.
A taxa de subutilização da força de trabalho, que engloba os os desocupados, e os subocupados por insuficiência de horas, também foi recorde na série, 30,1%.
A população na força de trabalho (95,2 milhões de pessoas) também foi a menor da série histórica. A taxa caiu 6,8% (menos 6,9 milhões) frente ao trimestre anterior e 10,4% (menos 11,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019.
A população fora da força de trabalho (79,0 milhões de pessoas) foi recorde da série, com altas de 11,3% (mais 8,0 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 21,8% (mais 14,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A população desalentada também bateu recorde, 5,8 milhões. O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,7%) também foi recorde, crescendo 1% frente ao trimestre anterior e de 1,4% contra o mesmo trimestre de 2019.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 29,4 milhões, foi o menor da série, caindo 8,8% (menos 2,8 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 11,3% (menos 3,8 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.
*Fonte: Revista Carta Capital
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