Para jornalista, atos de censura exprimem ambiente institucional, e autoritarismo no país já avançou mais do que é possível perceber
Jornal GGN* – O jornalista Jânio de Freitas cita o ato de censura sofrido pelo Jornal GGN como exemplo para abordar o avanço do autoritarismo no Brasil.
“Como a Justiça tarda mas não chega, os Bolsonaro ganharam no Rio uma censura judicial à TV Globo. E o bem informado portal GGN, do jornalista Luis Nassif, foi posto sob outra forma de censura também judicial: a retirada de notícias sobre negócios, no mínimo polêmicos, do banco BTG Pactual. A censura nunca é casual nem isolada. Exprime um ambiente institucional”, afirma Freitas em sua coluna no jornal Folha de São Paulo. Na visão de Freitas, o autoritarismo já avançou muito mais do que é possível perceber. Para o articulista, “os atos vistos como abusivos ou extravagantes, e logo deslocados em nosso espanto por outros semelhantes, já configuram uma situação de anormalidade em que nenhuma instituição é o que deveria ser”.
Além do ato de censura sofrido pelo Jornal GGN, Freitas cita outros fatos que caracterizam regimes de prepotência, como a proibição do ministro da Economia, Paulo Guedes, aos seus assessores de conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o atraso nos debates sobre a tecnologia 5G para favorecer os Estados Unidos em detrimento da China; e os chamados “Guardiões de Crivella” – funcionários do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que intimidavam jornalistas e cidadãos que queriam criticar o serviço de saúde da cidade.
*Fonte: https://jornalggn.com.br/
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