05 fevereiro 2021

Lula, Haddad e Dino moveram as peças do tabuleiro político

“Ao colocar seu bloco na rua, Lula e Haddad deram o pontapé inicial para a construção de uma alternativa popular ao projeto de destruição nacional representado pelo bolsonarismo e para a articulação de uma frente que passa necessariamente por Flávio Dino e também pelo Psol”, diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247


No último sábado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convidou o ex-prefeito Fernando Haddad para uma conversa reservada e disse a ele que não é mais possível aguardar uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro e a devolução de seus direitos políticos. A despeito das provas incontestáveis de que Moro orientou a acusação e, portanto, fraudou o processo penal, a decisão está nas mãos de um Supremo Tribunal Federal que foi cúmplice do golpe de 2016 e, portanto, do processo que destruiu a democracia brasileira com o afastamento irregular da ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão política de Lula e as fraudes eleitorais contra Haddad, numa campanha marcada por fake news e vazamentos seletivos de delações, como a de Antônio Palocci.

Como o tempo escorre pelas mãos e Bolsonaro se mantém em campanha permanente, a avaliação pragmática é a de que chegou a hora de “colocar o bloco na rua”. Isso significa que Haddad viajará pelo Brasil como pré-candidato à presidência da República. Da mesma forma, Lula também fará o mesmo, para que ambos participem do debate público nos espaços de mídia ainda disponíveis. Caso o STF cumpra seu dever institucional e decida restaurar o estado de direito no Brasil e a vigência da própria Constituição Federal, o quadro será reavaliado e a candidatura presidencial de Lula passará a ter prioridade. (...)

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