08 julho 2010

Meio Ambiente









Reação às mudanças no Código Florestal

Porto Alegre/RS - Sul21 - Por Rachel Duarte - Ainda repercute no país o impacto das mudanças aprovadas nesta semana sobre o Código Florestal brasileiro, na Câmara Federal. O texto final da proposta que altera a Lei n° 4771/65 ainda pode mudar porém, apenas depois das eleições. Mesmo assim, organizações não governamentais fizeram manifestações nesta quarta-feira (7) em frente ao Congresso Nacional, colocando caixões, cruzes e coroas de flores em protesto ao projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O projeto do deputado sofreu alterações e foi aprovado por uma comissão na terça-feira (6). A ideia é fazer uma consolidação das áreas que já estão em uso na agricultura e proibir o desmatamento nos cinco anos posteriores à promulgação da lei. O projeto também tem a intenção de regularizar a situação de 90% dos produtores rurais brasileiros que estariam atualmente na ilegalidade. A votação aconteceu depois de muito debate e sob forte obstrução dos parlamentares ligados à causa ambientalista.

Conforme o texto, as pequenas propriedades (com até quatro módulos rurais) não precisarão fazer a recomposição das áreas já desmatadas de sua reserva legal. Nas áreas maiores, a recomposição florestal terá que ser feita em áreas do mesmo bioma e no prazo de 20 anos. Uma das polêmicas é a de que a pessoa que regularizar sua propriedade terá uma espécie de “anistia” das multas que sofreu por causa do desmatamento ou da não preservação da área de reserva legal.

Outra alteração feita por Aldo Rebelo nesta semana facilita a possibilidade de desmatamento de florestas que tenham autorização ou tenham licenciamento ambiental. Com o novo texto, o desmatamento será permitido a quem conseguir permissão até a promulgação da lei. O argumento de Aldo é que a data anterior poderia provocar “problemas jurídicos”.

Quanto à possibilidade de flexibilização do tamanho da área de preservação permanente na margem dos rios, Aldo retirou de seu texto a permissão de que os estados reduzam pela metade essa reserva. O relatório, no entanto, abre a possibilidade de que algum órgão do Sistema Nacional de Meio Ambiente faça alterações no tamanho das áreas de preservação permanente. Entre os órgãos do sistema, existem conselhos estaduais.

Alerta sobre os impactos

Entre os sinais de alerta às mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo está a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), ainda no dia 28 de junho. Por meio de nota, assinada pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do órgão, o MPF defende a análise dos impactos das alterações aprovadas.

O órgão teme que algumas regiões e biomas em especial sejam prejudicados. Na projeção para estados da região Norte como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, haverá redução de cerca de 71.000.000 hectares de área protegida, superior às unidades de conservação federal situada na Amazônia Legal. Quando considerada a existência de posses não cadastradas pelo Incra, este número poderá ser maior.

Para o MPF, uma mudança fragilizaria a legislação ambiental por diminuir o padrão de proteção atualmente proporcionado pela legislação em vigor. O Ministério argumentou ainda que o projeto tende a transferir a responsabilidade da recuperação ambiental de proprietários rurais para governos estaduais. (...)

*Leia a matéria, na íntegra, Clicando Aqui

06 julho 2010

Arrancada para a Vitória! (II)

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Tarso e Dilma abrem a campanha em Porto Alegre

A Esquina Democrática, tradicional ponto de manifestações políticas em Porto Alegre, voltou a receber um grande evento nesta terça-feira (6). Cerca de 5 mil pessoas participaram dos lançamentos das campanhas de Dilma à presidência da República e de Tarso para o governo do Estado.

Também estavam presente o candidato a vice-governador, Beto Grill (PSB), o presidente regional do PT, Raul Pont, e representantes dos demais partidos que compõem a Unidade Popular Pelo Rio Grande (PC do B, PR e PPL). Além deles, participaram do ato os ex-governadores Olívio Dutra e Alceu Collares. O pedetista, que já havia confirmado o apoio a Dilma, também abriu seu voto para Tarso Genro.

Ao falar para os milhares de militantes, Tarso saudou a presença de Dilma em Porto Alegre. "Dilma será a primeira mulher a governar o Brasil e nossos governos estarão de frente, trabalhando pelo desenvolvimento do Rio Grande".

Cercada por antigos companheiros, Dilma ressaltou a importância do Rio Grande do Sul na sua formação política. “É um grande momento, porque eu sei a importância da experiência que eu tive aqui. Eu nasci em Minas, mas, quando me perguntam, digo que eu sou uma mistura do centro com o sul do Brasil”, definiu.

Antes do ato e da caminhada, Dilma recebeu a medalha do Mérito Farroupilha da Assembléia Legislativa em homenagem aos serviços prestados para o Estado e para o País. A ex-ministra chefe da Casa Civil, ao falar de segurança pública, fez questão de deixar claro quem é o seu candidato a governador: "aqui eu quero parar para saudar o ministro Tarso Genro. Meu candidato! Tarso é responsável pela construção do desafio do Brasil em relação a segurança. O Brasil deve agradecimentos ao ministro Tarso Genro que elaborou a melhor política de segurança pública". Dilma Roussef vota em Porto Alegre. (Fonte: sítio do PT/RS).

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05 julho 2010

Arrancada para a Vitória!















* Nesta terça-feira, 06 de julho: Ato político na Esquina Democrática e caminhada da Unidade Popular Pelo Rio Grande

* Com Tarso, Dilma, Beto Grill, Paim e Abgail.

* 10h30min. na Esquina Democrática - Centro de Porto Alegre - RS

* Pegue sua bandeira e venha construir um novo Rio Grande e um Brasil ainda melhor para todos!

Coordenação da Unidade Popular pelo Rio Grande

(Clique no cartaz para ampliar)

04 julho 2010

Carta Capital abre apoio à Dilma













Por que apoiamos Dilma?

Resposta simples: porque escolhemos a candidatura melhor

Guerrilheira, há quem diga, para definir Dilma Rousseff. Negativamente, está claro. A verdade factual é outra, talvez a jovem Dilma tenha pensado em pegar em armas, mas nunca chegou a tanto. A questão também é outra: CartaCapital respeita, louva e admira quem se opôs à ditadura e, portanto, enfrentou riscos vertiginosos, desde a censura e a prisão sem mandado, quando não o sequestro por janízaros à paisana, até a tortura e a morte.

O cidadão e a cidadã que se precipitam naquela definição da candidata de Lula ou não perdem a oportunidade de exibir sua ignorância da história do País, ou têm saudades da ditadura. Quem sabe estivessem na Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade há 46 anos, ou apreciem organizar manifestação similar nos dias de hoje.

De todo modo, não é apenas por causa deste destemido passado de Dilma Rousseff que CartaCapital declara aqui e agora apoio à sua candidatura. Vale acentuar que neste mesmo espaço previmos a escolha do presidente da República ainda antes da sua reeleição, quando José Dirceu saiu da chefia da Casa Civil e a então ministra de Minas e Energia o substituiu.

E aqui, em ocasiões diversas, esclareceuse o porquê da previsão: a competência, a seriedade, a personalidade e a lealdade a Lula daquela que viria a ser candidata. Essas inegáveis qualidades foram ainda mais evidentes na Casa Civil, onde os alcances do titular naturalmente se expandem.

E pesam sobre a decisão de CartaCapital. Em Dilma Rousseff enxergamos sem a necessidade de binóculo a continuidade de um governo vitorioso e do governante mais popular da história do Brasil. Com largos méritos, que em parte transcendem a nítida e decisiva identificação entre o presidente e seu povo. Ninguém como Lula soube valerse das potencialidades gigantescas do País e vulgarizá-las com a retórica mais adequada, sem esquecer um suave toque de senso de humor sempre que as circunstâncias o permitissem.

Sem ter ofendido e perseguido os privilegiados, a despeito dos vaticínios de alguns entre eles, e da mídia praticamente em peso, quanto às consequências de um governo que profetizaram milenarista, Lula deixa a Presidência com o País a atingir índices de crescimento quase chineses e a diminuição do abismo que separa minoria de maioria. Dono de uma política exterior de todo independente e de um prestígio internacional sem precedentes. Neste final de mandato, vinga o talento de um estrategista político finíssimo. E a eleição caminha para o plebiscito que a oposição se achava em condições de evitar.

Escolha certa, precisa, calculada, a de Lula ao ungir Dilma e ao propor o confronto com o governo tucano que o precedeu e do qual José Serra se torna, queira ou não, o herdeiro. Carregar o PSDB é arrastar uma bola de ferro amarrada ao tornozelo, coisa de presidiário. Aí estão os tucanos, novos intérpretes do pensamento udenista. Seria ofender a inteligência e as evidências sustentar que o ex-governador paulista partilha daquelas ideias. Não se livra, porém, da condição de tucano e como tal teria de atuar. Enredado na trama espessa da herança, e da imposição do plebiscito, vive um momento de confusão, instável entre formas díspares e até conflitantes ao conduzir a campanha, de sorte a cometer erros grosseiros e a comprometer sua fama de “preparado”, como insiste em afirmar seu candidato a vice, Índio da Costa. E não é que sonhavam com Aécio...

Reconhecemos em Dilma Rousseff a candidatura mais qualificada e entendemos como injunção deste momento, em que oficialmente o confronto se abre, a clara definição da nossa preferência. Nada inventamos: é da praxe da mídia mais desenvolvida do mundo tomar partido na ocasião certa, sem implicar postura ideológica ou partidária. (...)

*Leia, na íntegra, o Editorial da Revista Carta Capital (assinada por seu diretor, jornalista Mino Carta, foto acima) Clicando Aqui

02 julho 2010

Zorro & Tonto














*Charge do Nani

(Qualquer semelhança com o tucano Serra e seu vice, Indio 'DEM' da Costa, não é mera coincidência!)

Clique na charge para ampliar

Convite










*Neste sábado, 03 de julho, às 20 h, o meu amigo e companheiro Júlio Quadros (jornalista, ex-presidente do PT/RS e da CGTEE) estará realizando sua festa de aniversário na Casa do Gaúcho (Parque da Harmonia, centro de Porto Alegre).

-Todos lá!

(Clique no Convite para ampliar)

A FSP - 'Força Serra Presidente' - ataca novamente...

Datafolha põe Serra e Dilma empatados. Nova suspeita de manipulação


Apesar de IBOPE e VOX POPULI terem recentemente mostrado queda de Serra e crescimento de Dilma, o novo Datafolha volta a mostrar empate técnico: Serra 39 x Dilma 38. A explicação é a de que Serra cresceu 12 pontos no SUL, por conta de sua aparição na TV. Ora, o que ocorre que gaúchos e catarinenses são tão mais sensíveis à propaganda de Serra do que os alagoanos ou amazonenses? Uma peculiaridade da pesquisa DATAFOLHA é que ela é feita por telefone, o que enviesa a pesquisa em termos de classe: o entrevistado é duplamente proprietário – da casa e de uma linha telefônica.

A margem de erro dessa pesquisa, realizada às pressas ontem e ante-ontem, é de 2 pontos. (...)

*Leia a postagem completa, postada originalmente no Blog Se Discute, Clicando Aqui

01 julho 2010

Dilma 'nocauteia' a FSP



*No programa Roda Viva (TV Cultura/SP), exibido na última segunda-feira, a candidata petista Dilma Roussef, com a garra e a serenidade que lhe é peculiar, deixa em maus lençóis dois jornalistas da FSP (Força Serra Presidente) que insitiam em requentar o desmoralizado factóide do suposto 'dossiê' sobre o tucano José Serra. Veja no vídeo acima.

30 junho 2010

Eleições 2010

Foto: Tatiana  Feldens  - Asscom PT-POA

'A Internet será fator decisivo nestas eleições'
Porto Alegre/RS - A Executiva Municipal do Partido dos Trabalhadores realizou nesta segunda-feira (28/06) sua 5ª reunião com integrantes da Mídia Livre (foto acima). Pelo menos 15 blogueiros, twitteiros e facebookeiros compareceram à reunião, que teve como objetivo discutir as inserções das campanhas das candidaturas majoritárias e proporcionais do PT e aliados nas chamadas redes sociais.

"Já conseguimos criar uma grande rede de blogueiros e twitteiros. Queremos agora discutir o que nós podemos fazer para esclarecer e iluminar a mente das pessoas contra o bombardeio das informações que chegam até elas envolvendo nossos candidatos", sintetizou o presidente municipal da legenda, vereador Adeli Sell.

A Secretária de Comunicação,
Michele Sandri, endossou as palavras de Adeli, acrescentando a importância do encontro com profissionais da mídia livre. "Através da ajuda de vocês poderemos fazer uma disputa mais igualitária", avaliou.

Convergência entre a campanha tradicional, de rua, com a campanha virtual, das mídias sociais

Para
Pedro Loss, diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, a Internet será o diferencial nestas eleições. "Nós temos um número significativo de militantes com acesso à internet no RS. Precisamos agora compartilhar a informação com aqueles que ainda não tem acesso", disse Loss, ressaltando a necessidade da convergência das campanhas offline e online. "A Internet, pela facilidade que tem de compartilhar a informação, também deve incentivar o jovem a participar, já que é ele quem mais atua nas mídias sociais", afirmou.

Segundo
Cláudia Cardoso, do Blog Dialógico, "nosso papel enquanto rede é dar condições de criar argumentos para que as pessoas nos leiam e reproduzam nossas opiniões".

Já para
Júlio Garcia, Editor do Blog O Boqueirão e do Blog do Júlio Garcia, teremos este ano um embate estratégico, onde a clareza sobre como otimizar a nossa intervenção com o advento das mídias sociais, em particular nos blogs, twitter e facebook, será fundamental.

Entre os profissionais, ficou a certeza de que não basta apenas alguns perfis no twitter ou no facebook para o sucesso de uma campanha. Faz-se necessário organizar a militância virtual para que haja o compartilhamento e a irrigação das informações.

O próximo encontro do grupo ficou marcado para o dia 13 de julho, terça-feira, às 18:30, na Sede Municipal.

Caravana Digital do PT

Outro evento de mídia organizado pelo PT está marcado para o próximo dia 7 de julho, também na Sede Municipal. A iniciativa, que faz parte da
Caravana Digital do PT, capitaneada pelo diretório nacional da sigla, tem o objetivo de capacitar os aliados para conquistar votos para Dilma e aos candidatos que a apoiam nas eleições aos governos estaduais por meio da participação em blogs, Twitter, Orkut e outros canais de comunicação.

O foco da iniciativa vai além de fazer circular no mundo virtual as peças publicitárias dos candidatos petistas. A militância, que terá autonomia no processo, será incentivada a postar fotos e comentários na Internet, além de usar as suas redes sociais como instrumento de promoção das chapas de Tarso, Paim, Abigail e Dilma.
(Por Tatiana Feldens - Asscom PT-POA)

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29 junho 2010

DILMA no Roda Viva



*Principais momentos da entrevista concedida na noite de ontem pela candidata Dilma Rousseff ao programa Roda Viva (TV Cultura/SP).

Vox Populi










VOX POPULI CONFIRMA CNT/SENSUS: DILMA 40% SERRA 35%

São Paulo/SP - Carta Maior - A Vox Populi reforça a percepção de crescimento da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que avançou dois pontos em relação ao levantamento de maio do instituto, enquanto Serra manteve-se estagnado em 35%, apesar da exposição intensa nos programas políticos do PSDB, PTB, e PPS. No levantamento espontâneo da Vox Populi, Dilma abre uma vantagem de seis pontos com 26%, contra 20% do candidato do conservadorismo brasileiro.

Nesse momento, lideranças tucanas e DEMOS, entre as quais Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen, estão reunidas numa espécie de UTI política, em SP, para salvar a aliança demotucana depois que Serra --a exemplo do que fez com Aécio Neves-- deu um passa-moleque nos DEMOS, designando unilateralmente o vice de sua chapa, Álvaro Dias. O encontro da crise começou na noite de ontem e se estende até agora.

O resultado da Vox Populi é mais um petardo que explode numa zona conflagrada, onde ninguém mais confia em ninguém e só existe um consenso: a vaca bordeja o brejo. (Carta Maior; 29-06)
http://www.cartamaior.com.br

*Foto: Serra e FHC - Edição e grifos deste blog

28 junho 2010

Eleições 2010

Ibope também mostra Tarso na frente

Candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande estaria 7 pontos à frente de Fogaça (PMDB/PDT) e 26 à frente de Yeda (PSDB/PPB/PPS)

Porto Alegre/RS - Pesquisa realizada pelo Ibope no Rio Grande do Sul, entre os dias 10 e 15 deste mês, mostra que o petista Tarso Genro lidera as intenções de voto na disputa pelo governo estadual, com 37%, contra 30% do ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) e 11% da governadora Yeda Crusius (PSDB).

Em uma simulação de segundo turno, Tarso teria 47% e Fogaça 39%. Foram realizadas 1.204 entrevistas e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A informação foi dada pelo colunista Claudio Humberto, ainda na quinta-feira (24), às 22h.

O Ibope, por meio de sua assessoria de imprensa, confirma que realizou uma pesquisa nessa data no estado, mas não revela quem solicitou o estudo. (Por Marco Aurélio Weissheimer, editor do Blog RS Urgente, com o sítio Sul 21).

*Edição e grifos deste blog

27 junho 2010

Crise Demotucana

A BATATA OPOSIÇÃO

Do Blog Sandálias do Pirata

***
A batata de José Serra está assando.

Já vinham arrastando a escolha do candidato a vice desde a prisão do Governador do Distrito Federal, JR Arruda, que era o preferido. Esperavam que o foco da campanha se distraisse com a Copa do Mundo de Futebol para anunciar outro vice, mas não tinham nomes.

Pretendiam que fosse Aécio Neves, mas ele recusou. Pior, demorou para confirmar sua recusa.

Os DEM mostraram os dentes e disseram que, se não fosse Aécio, o vice seria deles. Disseram que tinham um nome, um bom nome. Nunca nenhum tucano desmentiu.

Via imprensa, a direita esboçou alguns nomes do DEM para ver a aceitação. Agripino Maia, Kátia Abreu, José Carlos Aleluia e, até Valéria Pires, esposa do deputado Vic Pires. Serra fez cara feia para todos.

Então, foi divulgada a pesquisa CNI/IBOPE colocando Serra 5 pontos atrás de Dilma. Foi o pânico. Correria na administração da campanha tucana para ver se tiravam algum coelho da cartola. Mas, quem?

Quinta-feira passada, foi ao ar o programa do PTB de Roberto Jefferson, o deputado cassado pelo Congresso por não ter provado o "mensalão". Bob Jeff, como é conhecido, articulou o apoio de seu partido à chapa da direita e pretendia - e ainda pretende - tirar o espaço do DEM para se tornar mais próximo do PSDB. No programa de TV, foi mostrado o apoio formal ao candidato Serra e, logo em seguida, via twitter, Bob anunciou que o vice da chapa era o senador Álvaro Dias. O senador do botox.

Mais pânico. E mais correria. desta vez, na casa do DEM.

Rodrigo Maia, o presidente, disse publicamente que não concordava com a chapa puro sangue. "Eu não ganho votos apoiando Serra, eu trago votos para ele!", disse em entrevista. Ronaldo Caiado fez cara feia e soltou os cachorros na turma tucana:

Bornhausen, César Maia e Demóstenes Torres, lideranças fortes do DEM, botaram a boca no trombone. Defendem o rompimento da aliança da direita.

O fato que o comando de campanha tucano, e o próprio candidato, ainda não se deram conta, é que a estrutura do DEM espalhada pelo interior do país é muito importante para vencer uma eleição.

Com centenas de prefeitos em pequenas cidades, o DEM pode proporcionar algum conforto ao candidato Serra, alguns palanques importantes e comicios Brasil àfora. Mas sem vice, nada feito.

Tanto, que alguns DEMs já ameaçam aderir à campanha de Dilma Rousseff. Acreditam, como acreditam as lideranças nacionais do DEM, que o PSDB está abusando demais da paciência deles.

Serra não disse nada. Álvaro Dias posou de bom menino; adoraria ser vice mas não tem coragem de peitar seus aliados. FHC, o nefasto, se mandou para Paris. Alckmin finge que não é tucano. Aécio deve estar rolando de rir.

Acenderam o forno e colocaram uma batata dentro.
A batata chama-se José Serra.

Fonte: http://sandaliasdopirata.blogspot.com/

Convenção do PT/RS

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"Tarso Governador do Rio Grande"

Porto Alegre/RS - Com esta palavra de ordem, mais de mil petistas entre delegados e convidados, homologaram o nome de Tarso Genro como candidato do partido ao governo do Estado, na manhã deste sábado (26/06) no centro de Eventos do Plaza São Rafael em Porto Alegre. Os 600 delegados do PT/RS também aprovaram o nome dos 75 candidatos a deputados estadual e 18 a federal. A candidata do PT a presidência da República, Dilma Roussef enviou sua manifestação de apoio e entusiasmo com as candidaturas da Unidade Popular pelo Rio Grande lida pelo ex-governador Olívio Dutra.

O ato político, que contou com a presença dos seis partidos (PT, PSB, PCdoB, PR, PPL e PRTB) que formam a coligação UNIDADE POPULAR PELO RIO GRANDE, encerrou com a manifestação do candidato a governador Tarso Genro que rebateu a imagem de isolamento que vinha sendo atribuída a sua candidatura. “Essa unidade demonstrada aqui hoje, ressaltou ele, quebra uma série de tabus. Entre eles, o que nós estávamos isolados”, abriu seu discurso. (...)
*Leia a postagem completa Clicando Aqui

26 junho 2010

Poema















CANÇÃO DO MARGINAL

Foi legionário da coluna invicta!
Bravo, bateu-se com orgulho nobre.
Hoje, em 44, é um trapo humano.
E ouve, na angústia do seu desengano
“... não há va...gas!” Pobre...

Voluntário de 30 e 32
sonhando a Pátria que o ideal descobre,
marchou, com honra, pelejou com brilho.
E hoje, este melancólico estribilho:
“... não há va...gas!” Pobre...

Hoje, magro de dívidas e fome,
a princípio a tragédia mal encobre.
Mas, afinal também quer ter sossego.
E eis a resposta à súplica de emprego:
“... não há va...gas!” Pobre...

Pobre! Cansado de esperar promessas
na esperança de que a sorte se lhe dobre,
pede um posto, um lugar, modesto cargo.
E ouve ferino este refrão amargo:
“... não há va...gas!” Pobre...

Triste! A miséria, os filhos em andrajos,
tudo lhe soa com suturno dobre.
Pede um lugar ao sol para o trabalho.
E a resposta é mais dura do que um ralho:
“... não há va...gas!” Pobre...

Doente! O peito lhe arqueja num cansaço.
Não há tranqüilidade que lhe sobre.
Algo mendiga que permita um prato.
Como resposta o estúpido e gaiato:
“... não há va...gas!” Pobre...

Cansa! E se lembra dos pneus rendosos!
Talvez no contrabando não sossobre
tendo agasalho e pão para a família.
Grita-lhe a opulentíssima quadrilha:
“... Não há va...gas!” Pobre...

Aureliano de Figueiredo Pinto

***
*Nota: À época (1944), a palavra marginal não tinha o sentido atual, de elementos criminosos, que vive à margem da Lei. Entendia-se como marginal o pobre, o proletário, o sem-terras, o descamisado, aquele que vivia à margem da Economia. (Paulo Monteiro)

**Aureliano de F. Pinto: poeta, médico, político e escritor gaúcho - nascido em Tupanciretã, Santiaguense por adoção - e coração!...

25 junho 2010

Aniversário do Adeli Sell










* A festa de aniversário do meu amigo e camarada Adeli Sell (bravo vereador e presidente do PT de Porto Alegre) ocorre na noite de hoje, às 19,30 h, no Clube dos Caixeiros Viajantes - Rua Dona Laura, 646, em Porto Alegre/RS. A animação será realizada pela ótima banda cover The Beatles Fan Club Band.

-Todos lá!

(Clique no convite para ampliar)

23 junho 2010

Ibope mostra Dilma na frente




Dilma lidera em todos os cenários


Petista chega a 40%, lidera corrida presidencial e venceria também no 2º turno

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, aparece na liderança da corrida presidencial com índices que variam de 38,2% a 40%, dependendo da lista de candidatos apresentados.

No cenário com todos os postulantes, ela tem 38,2% das intenções de voto, contra 32,3% de José Serra (PSDB) e 7% de Marina Silva (PV). No cenário em que só aparecem os três, Dilma vai a 40%, Serra a 35% e Marina a 9%.

Os dados fazem parte da pesquisa encomendada ao Ibope pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quarta-feira (23).

Em um eventual segundo turno, o cenário também é favorável à ex-ministra da Casa Civil. Dilma venceria Serra por 45% a 38% e bateria a verde Marina Silva por 53% a 19%.

Na pesquisa espontânea, Dilma também alcança a dianteira com 22%. Neste cenário Serra tem 16%, Marina Silva outros 3% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pela legislação é proibido de disputar uma nova reeleição, tem 20%.

O quadro não é bom para o tucano José Serra também no quesito 'rejeição': ele aparece com o maior índice entre os candidatos, sua rejeição atinge 30%. Em seguida aparecem Marina Silva, com 29%, e Dilma, com 23%.

A pesquisa CNI/Ibope foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 16292/2010 e realizada entre os dias 19 e 21 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 140 municípios.

Fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/

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2010






O que está em jogo nas eleições de 2010


Emir Sader escreve:

Em quatro meses o Brasil terá decidido quem será o próximo(a) presidente(a). Destaca-se muitos aspectos da particularidade desta campanha, desde o de que Lula não será candidato, pela primeira vez, desde que o fim da ditadura trouxe as eleições, até o do protagonismo de duas mulheres entre os três principais candidatos.

Mas o tema mais importante é o do julgamento de um governo até aqui sui generis na história política do país. Um presidente de origem operária, imigrante do nordeste, chega ao final do seu mandato com a maior popularidade da história do país e submete democraticamente seu governo a uma consulta popular, mediante a apresentação como sua possível sucessora da coordenadora do seu governo.

Um governo que começou rompendo o caminho do Área de Livre Comércio das Américas, conduzido pelo governo anterior, que teria levado o Brasil e todo o continente à penosa situação do México: 90% do seu comércio exterior com os EUA, como reflexo disso na crise retrocedeu 7% seu PIB no ano passado, foi ao FMI de novo, assinando a Carta de Intenções (deles).

O novo governo promoveu uma reinserção internacional do Brasil, privilegiando os processos de integração regional e as alianças com o Sul do mundo. A China tornou-se o primeiro parceiro comercial do Brasil, o segundo é a América do Sul como um todo, em terceiro os EUA. A crise revelou os efeitos dessa mudança: pudemos superá-la rapidamente pela diversificação do comercio internacional e a menor dependência das relações com os EUA, a Europa e o Japão. (Além do papel importante do mercado interno de consumo popular.)

Esse é um dos temas que está em jogo: o lugar do Brasil no mundo. Seguir aprofundando essa nova inserção ou voltar à aliança subordinada com os EUA e as potências centrais do sistema.

O outro tema – em que igualmente houve maior mudança na passagem do governo FHC para o de Lula: as políticas sociais. No governo anterior, a distribuição de renda seria resultado mecânico da estabilidade monetária. Controlada a inflação – “um imposto aos pobres” -, se recuperaria capacidade de compra dos salários.

No governo Lula, as políticas sociais tiveram um papel reitor. O modelo econômico não separava o crescimento econômico e a distribuição de renda. A recuperação da capacidade do Estado de promover o desenvolvimento – este um tema abolido no governo FHC – foi também um aspecto novo, junto à extensão do mercado interno de consumo de massas. Mudou a direção do comercio exterior e seu peso, reforçando-se o mercado interno.

Esse tema também está em jogo. Os governos neoliberais deram prioridade ao ajuste fiscal, ao controle inflacionário. O governo Lula priorizou a esfera social.

Está em jogo também o papel do Estado. Como costuma acontecer, o candidato opositor considera excessiva a presença do Estado, a carga tributária, os gastos estatais, os investimentos e os custos da maquina estatal. As criticas ao supostos “corporativismo” e a comparação com Luis XIV tem como direção o Estado mínimo e a presença maior do mercado.

No seu sentido geral, podemos dizer que as eleições deste ano definem se o governo Lula é um parêntese, com o retorno das coalizões tradicionais que governaram o Brasil ao longo do tempo ou se é uma alavanca para definitivamente sair do modelo neoliberal e construir uma sociedade justa, solidária, democrática e soberana. Caso se dê esta última alternativa, os setores conservadores sofrerão uma derrota de proporções, com toda uma geração dos seus representantes políticos praticamente terminando suas carreiras e abrindo espaço para grandes avanços na direção das orientações do governo Lula.

*Fonte: Blog do Emir (Carta Maior)

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22 junho 2010

Para não dizer que não falei da Copa (2)














Dunga custa dinheiro à Globo. Simples assim

Luiz Carlos Azenha escreve:

O primeiro jogo do Brasil na Copa rendeu 45 pontos no Ibope à TV Globo. Contra a Costa do Marfim, num domingo, foram 41 pontos. A Bandeirantes marcou 10 pontos nas duas ocasiões. Do total de televisores ligados na hora do jogo, 87% estavam sintonizados nas partidas. É menos que no passado, ainda assim uma enormidade. É preciso levar em conta que hoje há outras opções para ver o jogo: emissoras a cabo e via satélite, por exemplo. Além disso, como muitas pessoas se reúnem para ver as partidas em bares ou em casas de parentes, fica difícil quantificar a audiência exata. Mas o fato é que a Globo ganha em qualquer circunstância: ganha na própria Globo, na SporTv, nas assinaturas de TV a cabo e assim por diante. Portanto, de fato, a Globo não tem nenhum motivo para torcer contra o Brasil. Quanto mais longe for o Brasil, maior o retorno e o lucro.

Onde é que Dunga prejudica a Globo, então? Nos dias e horários em que não há jogo. Para a emissora, a Copa do Mundo era no passado um evento importante para alavancar a audiência de toda a programação. Os jogadores da seleção brasileira costumavam desempenhar o papel de um cast alternativo. O acesso exclusivo aos jogadores e integrantes da comissão técnica garantia aos telejornais audiências bem acima da média durante a Copa do Mundo. A exclusividade no acesso à seleção teria um papel ainda mais crucial este ano. Hoje as pessoas se informam em tempo real através de emissoras de rádio ou da internet e não precisam mais ficar sujeitas à ditadura da programação para obter notícias somente depois das 8 da noite, no Jornal Nacional. A não ser que uma emissora tivesse o monopólio das notícias importantes sobre a seleção, o que deixou de acontecer.

É cedo, obviamente, para fazer qualquer tipo de análise da audiência de TV durante a Copa. Até agora parece não ter havido uma revolução nos números, a não ser durante os jogos do Brasil. Nos últimos dias a Record, por exemplo, tem perdido alguns pontos de audiência aqui ou ali, de acordo com a importância do jogo transmitido pelas rivais. Mas, curiosamente, o Jornal da Record, que compete diretamente com o Jornal Nacional, tem tido números consistentes com a audiência que tinha antes do evento.

Será que o Dunga pensou em prejudicar a Globo ao implantar a isonomia na seleção, ou seja, tratamento igual para iguais? Claro que não. O técnico da seleção brasileira sabe que um fator importante para motivar qualquer grupo é encontrar um ou mais “inimigos” externos. Sabe que é absolutamente essencial passar ao grupo a impressão de que não privilegia este ou aquele jogador, especialmente quando a exposição na TV, durante uma campanha vitoriosa, pode render contratos milionários. Sabe o quanto a ciumeira despertada por um relacionamento “especial” de um jogador com este ou aquele repórter, este ou aquele narrador, pode custar caro ao grupo.

A diferença entre Dunga e a Globo encontra-se no calendário distinto pelo qual ambos se regem: a emissora precisa ganhar tudo agora, comercialmente tem pouco a faturar depois que o Brasil chegar à final; Dunga só irá ao banco descontar o cheque milionário se e quando garantir o título. A Globo precisa de um cast. Dunga precisa de um time. Minha sugestão à emissora do Jardim Botânico é que crie uma seleção cenográfica lá no Projac. Garanto que pouca gente vai notar a diferença.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/