Días-Canel (E) e Raúl Castro, nesta quinta-feira, 19/IV, na Assembleia Nacional (Reprodução/Facebook/Asamblea Nacional Cuba)
A Assembleia Nacional do Poder Popular chancelou, nesta quinta-feira, 19/IV, o nome de Miguel Días-Canel como sucessor de Raúl Castro na Presidência de Cuba.
O Presidente Raúl Castro fez um discurso de despedida que durou pouco mais de uma hora e meia e o Conversa Afiada* publica alguns dos pontos que ele abordou (você pode assistir à íntegra ao final do post):
- a Revolução é a mais linda obra que já fizemos
- serei mais um soldado junto ao povo defendendo esta Revolução
- Días-Canel nasceu em Villa Clara, onde estive bastante; e depois o enviaram a uma grande província, Holguín, como fizemos com mais de uma dúzia de jovens, muitos dos quais chegaram ao Bureau Político, mas não conseguimos materializar a preparação deles. Ele foi o único sobrevivente, diria eu, exageradamente
- ele demonstrou, ao longo dos anos, capacidade de trabalho, solidez ideológica e compromisso com a Revolução
- defender a unidade, resistir e resistir: esse é o dever dos revolucionários
- nossa arma mais importante é a unidade de todos os revolucionários e do povo
- aprendemos importantes lições a partir de erros cometidos e a experiência acumulada nos ajudará a continuar em um ritmo mais firme
- vivemos em uma ordem internacional injusta e excludente, na qual os Estados Unidos querem preservar a todo custo o seu domínio no mundo
- em violação aos princípios do direito internacional e à Carta da ONU, EUA e alguns de seus aliados da OTAN agrediram militarmente a Síria, sem que tivessem demonstrado a utilização de armas químicas por parte do governo desse país
- nossa solidariedade ao povo e ao governo sírios
- Cuba não tem que receber "lições" dos Estados Unidos e de ninguém sobre direitos humanos
- depois do Golpe parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff, se consumou a prisão arbitrária do companheiro Lula, cuja liberdade reclamamos
- hoje [Lula está] submetido à prisão política para impedir que ele participe das próximas eleições presidenciais, já que, segundo diferentes pesquisas, se houvesse eleições hoje, ninguém poderia ganhar de Lula
Assista à íntegra do último discurso do Presidente Raúl CastroClicando AQUI
Em tempo: clique aquipara ler a íntegra do primeiro discurso de Miguel Días-Canel como Presidente de Cuba.
O deputado federal Marco Maia (PT-RS) também diz haver uma "sina persecutória capaz de violar até tratados internacionais que visam exatamente inibir estes comportamentos fascistas e desumanos"; procurador Carlos Fernando dos Santos Lima é contra uma inspeção para verificar as condições de encarceramento do ex-presidente Lula, preso em Curitiba (PR)
Rio Grande do Sul 247* - O deputado federal Marco Maia (PT-RS) afirma haver "uma tentativa desenfreada da justiça brasileira de isolar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima ser contra uma inspeção para verificar as condições de prisão do principal nome do PT.
De acordo com o parlamentar, é "inaceitável, sob todos os aspectos, humanos, sociais e políticos". "Esta sina persecutória é capaz de violar até tratados internacionais que visam exatamente inibir estes comportamentos fascistas e desumanos. É nossa tarefa lutar, resistir e denunciar estes desmandos e abusos cometidos por parcela do judiciário brasileiro que se apequena ao enveredar pelo campo da política, o que não lhe cabe no estado democrático", disse.
O Prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel protocolou junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Justiça Federal do Paraná uma "comunicação de inspeção", no nome de duas procuradoras, para analisar as "condições de encarceramento" do ex-presidente Lula e outros presos na Polícia Federal em Curitiba, mas o Ministério Público Federal (MPF) é contra. De acordo com o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, "não existe previsão legal no ordenamento jurídico brasileiro para a realização da inspeção pleiteada, de modo que tal pedido deve ser indeferido".
Nenhuma surpresa no fato de Aécio Neves ter sido transformado em réu pelo recebimento de dinheiro da JBS.
Aécio, Temer (esperando janeiro) e outros são fósforos riscados, que
bem serviram ao golpe mas já não tem uso e ajudam a alimentar a lenda de
que “a lei é para todos”.
Um pouco de “jeito” e ficará como Eduardo Azeredo, esperando anos e anos que a “célere” justiça se faça.
Isso, num caso em que há mala, gravação de áudio e de vídeo e não simples “convicção”.
Mas cedo, o inefável Carlos Alberto Sardemberg diz que Aécio “estava
evidentemente brincando” quando disse que seu primo Frederico, escalado
para apanhador da mala de dinheiro, podia ser morto se ameaçasse abrir a
boca.
(Aliás, no mesmo jornal da CBN, ele reescreveu o artigo da Lei de
Execução Penal dizendo que as visitas a Lula só poderia ser dos filhos e
irmãos – parentes de 1° grau, disse ele – e dos advogados, embora a lei
fale expressamente em “amigos”).
De toda a forma, nenhum significado tem mais Aécio senão o de representar uma suposta imparcialidade judicial.
Paul Singer (24 de março de 1932, 16 de abril de 2018) é e sempre será lembrado por sua história, suas ideias e suas lutas.
Por Antonio Lassance, na Carta Maior*
Nascido em Viena, na Áustria, Paul Singer emigrou com a família para o
Brasil em 1938, fugindo da perseguição nazista aos judeus.
No Brasil, trabalhou como operário e participou ativamente da histórica greve dos 300 mil, em 1953.
Formou-se em economia e doutorou-se em sociologia, sob a orientação de Florestan Fernandes.
Em
1968, foi cassado pelo Ato Institucional nº. 5, o famigerado AI-5, o
que significou sua expulsão da Universidade de São Paulo, onde
lecionava.
Em 1980, foi um dos fundadores do PT, junto a uma
leva de intelectuais que são parte fundamental do pensamento social
brasileiro, como Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Paulo
Freire, Antonio Candido, Marilena Chauí, Mário Pedrosa, Lélia Abramo,
Hélio Pellegrino, entre muitos outros.
Singer é um dos clássicos
do pensamento econômico brasileiro que repensou o trabalho, o
desenvolvimento urbano e a solidariedade enquanto utopias que estão ao
nosso alcance.
Uma de suas mais insistentes batalhas, além da
economia solidária e a renda mínima, foi sobre a importância de o Brasil
deixar de ser um país onde rico não paga imposto. Até paga, mas é
ressarcido por generosas e inúmeras benesses. Quem de fato financia o
Estado e inclusive paga as contas perdulárias dos mais ricos são
principalmente os mais pobres e a classe média.
Vale a pena
relembrar um artigo recente que Paul Singer escreveu. Que fique como um
epitáfio ao Brasil mais justo e solidário pelo qual Singer lutou durante
toda a sua vida.
Paul Singer: Como fazer o Brasil voltar a se desenvolver?
Como
fazer para que a proposta do PT de elevar o imposto de renda incidente
sobre as pessoas de maior ganho possa se efetivar, de modo que as
maiores vítimas da recessão que assola a economia, os trabalhadores,
sejam poupados de novos sacrifícios? Como fazer para que o Brasil saia
da imobilidade macroeconômica que é a causa do atual crescimento nulo?
Responder
a essas perguntas é vital para o bem-estar dos brasileiros,
particularmente os que estão sendo atingidos pelo desemprego decorrente
da queda da demanda efetiva por bens e serviços, consequência, por sua
vez, da forte redução do gasto público, na tentativa, até o momento
fracassada, de equilibrar o referido gasto com o arrecadado pelo governo
federal.
Para que a recessão possa ser revertida, é
indispensável que a demanda efetiva da população e dos órgãos públicos
que oferecem cuidados essenciais como educação e saúde, transporte
público, limpeza, segurança, água e energia elétrica etc, recebam
recursos para expandir a oferta destes serviços.
Para que estes
objetivos possam ser atingidos, é necessário que o poder público e os
concessionários privados destes e de outros serviços possam dispor dos
recursos necessários para elevar a sua produção. Isso é o que torna
importante que a proposta do PT seja aprovada e as receitas dela
decorrentes sejam aplicadas para que necessidades prementes (inclusive
de empregos) possam ser novamente satisfeitas.
Em suma, para que a
recessão seja revertida é preciso gerar os recursos necessários que
financiem os investimentos. Parece óbvio, contudo, que a proposta do PT
carece do necessário apoio da maioria do Parlamento. Para superar este
óbice, se fazem urgentes acordos políticos e sociais, a serem negociados
entre os partidos políticos e as classes sociais.
Tanto partidos
tanto quanto classes têm hoje o mesmo interesse na recuperação da
economia e, portanto, que estas negociações sejam iniciadas o quanto
antes. É fundamental para que tenham êxito, ou seja, que suas conclusões
sejam aceitas, que todos os interesses estejam adequadamente
representados. O governo federal terá de liderar o processo,
organizando-o de tal modo que as partes se sintam adequadamente
representadas.
Nessas condições, as negociações têm chance de
alcançar êxito. A liderança do governo federal é indispensável porque
tem um mandato conferido por eleições lídimas, mas também porque,
supondo que se alcance um acordo de quais são as medidas a serem
adotadas, tem os conhecimentos que a tarefa de levar o Brasil de volta
ao desenvolvimento requerem.
Em suma, negociações são essenciais e
tem de ser conduzidas em condições plenamente democráticas, em que
todas as partes possam ter confiança que seus interesses essenciais
serão considerados no mesmo pé que os interesses dos demais. Obviamente,
o governo federal terá de conquistar a confiança no desenrolar das
negociações e exercer a liderança que constitucionalmente e
politicamente lhe cabe.
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feita ao arrepio da Constituição Federal, representa agressão à democracia brasileira e aos tratados internacionais de direitos humanos, os quais consagram, como fundamentos dos regimes democráticos, os princípios da soberania popular, da presunção da inocência e do devido processo legal.
A origem das modernas democracias assenta-se justamente nesses princípios básicos, que têm no habeas corpus sua manifestação mais significativa. Assim sendo, a prisão de ex-presidente pode ser interpretada como uma decisão casuística, politicamente motivada, que cria insuportável insegurança jurídica no Brasil. O encarceramento apressado e injustificado do ex-presidente Lula, contra o qual não há uma única prova minimamente sólida de culpa, agrava sobremaneira o perigoso e crescente clima de ódio e de instabilidade política que tomou conta do país. A decisão, destituída de fundamentos jurídicos sólidos, configura ato de perseguição política, que tende a aprofundar a gravíssima crise econômica, social e política do Brasil.
A injusta cassação político-jurídica do líder nas pesquisas de intenção de voto, significa aposta irresponsável no quadro de caos e incerteza que prejudica toda a população brasileira. Confiamos, contudo, que as forças democráticas, dentro e fora das instituições, saberão reverter esse funesta decisão e libertar Lula. O que fazem hoje com o Lula poderão fazer com qualquer pessoa amanhã. Respeitar a Constituição é respeitar a democracia.
"É claro que a Folha tem todo o
direito de publicar a manchete que bem entender com base na pesquisa do
Datafolha, que é da mesma empresa, mas a escolha por 'Preso, Lula perde
votos' foi uma forma que o jornal encontrou de confundir seus leitores e
falsear a realidade", avalia o jornalista Alex Solnik; "A pesquisa
manda três recados para Moro, TRF-4, STF e detratores de Lula: 1) os
brasileiros não acreditam que Lula tenha cometido crime; 2) Lula, preso,
é mais presidente que os outros soltos e 3) não adianta prender Lula
para impedi-lo de ser o próximo presidente, tem que prender seus
eleitores", diz ele.
Para especialistas, ficou escancarado "a falta de evidências" nas
apurações contra Lula e a relação direta da prisão com o impeachment de
Dilma Rousseff
Foto: Reprodução depoimento de Lula - 10/05/17
Jornal GGN* - "A prisão de Lula tem consequências
muito sérias para a democracia no Brasil. Para mim, tudo se resume a um
uso engenhoso da lei, segundo o qual a ela é usada estrategicamente para
impedir que Lula participe das eleições presidenciais", afirmou a
professora de estudos brasileiros na Universidade de Leeds, Stephanie
Dennison, ao blog Brasilianismo, do Uol.
A análise da especialista não é isolada. De acordo com a
professora, a maioria dos acadêmicos e brasilianistas, geralmente
mulheres que atuam na área de direitos humanos e não tem vinculação com
financiamentos públicos brasileiros, acreditam que a prisão do
ex-presidente terá um impacto grante na democracia do país.
Para Dennison, o que ficou escancarado no processo de investigação
contra o líder petista é "a falta de evidências" nas apurações, o que
repercute não apenas na insegurança jurídica do país, como também no
espaço dado a estes magistrados que assumem lideranças que não são parte
de suas funções na lei.
"A falta de evidências sólidas no caso de Lula aponta não apenas
para o uso da lei, mas um desrespeito aos princípios legais. Estou
impressionada com os múltiplos papéis desempenhados por Sergio Moro
neste processo: investigador, juiz e júri", completou ao blog.
A análise é quase uníssona entre as pesquisadoras estrangeiras
consultadas, entre elas Maite Conde, de Cambridge, Sara Brandellero, da
Universidade de Leiden, na Holanda, Lisa Shaw, da faculdade de
Histórias, Línguas e Culturas da Universidade de Liverpool, e Marieke
Riethof, professora de política latino-americana também em Liverpool,
Jane-Marie Collins, de Nottingham, e Lucia Sa, de Manchester.
A professora de Liverpool que atua em temas da América Latina
enfatizou que independentemente do lado político, direita, esquerda,
centro, prender um candidato às eleições questionará diretamente os
resultados democráticos do pleito eleitoral deste ano, em um contexto de
democracia "já frágil". Por isso, disse ela, "flexibilizar" o princípio
de que governantes devem partir da decisão pública por meio do sufrágio
universal seria muito prejudicial, criando "muita instabilidade
política no futuro", disse Riethof.
Já para Lisa Shaw a prisão de Lula é uma consequência do vem
ocorrendo desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "A prisão
de Lula não pode ser separada do impeachment de Dilma, tão
poderosamente simbolizado pela presença dela ao lado de Lula em seu
discurso na sexta-feira", apontou.
De forma geral, as especialistas analisam que a prisão de Lula se
trata de uma farsa, uma manipulação das leis que se iniciou com a queda
do governo de Dilma. "Finge ser legal, constitucional e para o bem do
povo, mas que é rapidamente revelado como uma farsa completa e meramente
promovendo os interesses dos políticos da oposição e interesses
comerciais", resumiu Dennison.
Santiago/RS - Na noite da última quarta-feira, 11/04 (conforme havia sido amplamente divulgado, especialmente nas Redes Sociais), ocorreu no'Greminho' (Associação dos Inativos da Brigada Militar) a Plenáriaque havia sido convocada pela Direção Municipal do Partido dos Trabalhadores - PT para a formação do Comitê Regional de Solidariedade ao Presidente Lula e pela Democracia.
Após avaliarem a conjuntura política nacional, o novo quadro que se abriu com a injusta e ilegal prisão de Lula - e a reação popular crescente contra mais essa barbárie, e que já toma conta do país -, os participantes decidiram fundar o Comitê e elegeram sua Coordenação. Decidiram também intensificar a denúncia e a luta (nas redes e nas ruas) contra o Estado de Exceção existente hoje no Brasil (iniciado com o Golpe que destituiu a presidenta Dilma e que teve agora continuidade com a condenação sem provas e prisão ilegal do ex-Presidente Lula). "O golpe não foi dado contra a Presidenta Dilma, contra o ex-Presidente Lula ou contra o PT: o golpe foi dado contra o Povo! -A Constituição Federal Cidadã de 1988 está sendo rasgada, o Estado Democrático de Direito já faz parte do passado". "Mais do que nunca, denunciar e resistir é preciso" foi a tônica dos pronunciamentos das lideranças presentes.
Na foto, alguns dos militantes presentes na reunião que fundou o Comitê
Decidiram, ainda, que a Coordenação do Comitê estará aberta para agregar representantes (de Santiago e Região) dos demais partidos e organizações democráticas,
sindicatos, movimentos sociais e estudantis (que estão em oposição ao
golpe e são solidários com Lula). "Contamos com a presença - e participação - de todxs! #Queremos Lula Livre!!!"
A próxima reunião do Comitê ocorrerá no dia 19/04, quinta-feira, às 18,30 horas, tendo por local novamente o Greminho(Associação dos Inativos da Brigada Militar, bairro Maria Alice Gomes).
O Deputado Federal Marco Maia (foto),
do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (PT/RS), enviou ofício (cópia anexa) ao Presidente do Hospital de Caridade de Santiago,
Sr. Irmo Eliziário Sagrilo, informando ter destinado R$ 100.000,00 (cem
mil reais), através de Emenda Parlamentar de sua autoria, para
contribuir com a manutenção do HCS de Santiago.
“Santiago
é um importante município do nosso Rio Grande. É uma satisfação poder
contribuir com o crescimento de Santiago e de
sua gente. Como Deputado Federal, reafirmo meu compromisso de continuar
priorizando os principais problemas dos municípios gaúchos. As Emendas Parlamentares
são propostas em total sintonia com os respectivos prefeitos, vereadores e lideranças locais, num trabalho decidido em prol damelhoria da qualidade de vida da comunidade.Nesse
sentido, atendendo solicitação do nosso Assessor Regional, Advogado
santiaguenseJúlio
Garcia, destinei ao Hospital de Caridade de Santiago a Emenda supra referida”, informou
Marco Maia.
Adv. Júlio Garcia com o Dep. Marco Maia
O Deputado FederalMarco
Maia (PT/RS) já destinou para Santiago/RS sete
emendas
parlamentares da sua cota individual, que somam mais de R$ 700 mil. O
parlamentar petista ainda articulou junto ao Governo Federal a liberação
de R$
8 milhões para investimentos (via PAC–Funasa) na rede de esgoto do município de Santiago.
HCS - Santiago/RS
*Com a Assessoria de Imprensa e Comunicação do Gabinete do Deputado Federal Marco Maia – PT/RS
A Direção Municipal do Partido dos Trabalhadores - PT está convidando todxs os(as) companheiros(as), bem como os simpatizantes e representantes dos demais partidos e organizações democráticas, sindicatos, movimentos sociais e estudantis (que estão em oposição ao golpe e são solidários com Lula) para a plenária que será realizada nesta quarta-feira, às 18,30 h, no Greminho (Associação dos Inativos da Brigada Militar, bairro Maria Alice Gomes).
Na pauta a avaliação da Conjuntura, a luta pela liberdade do ex-Presidente Lula (hoje preso político em um Estado de Exceção) e a formação do Comitê Regional de Solidariedade e pela Democracia.
Ao criticar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Marco Maia (PT-RS) afirmou
que integrantes do PT lutaram “contra a ditadura, fomos às ruas pelas
Diretas, sobrevivemos as mentiras da mídia e construímos nossos sonhos
até chegar à Presidência”. “Uma vez lá, mudamos a vida de milhões de
brasileiros. E ainda acham que nosso projeto chegou ao fim? NÃO!”,
continuou.
“O
povo tem muitas esperanças e uma certeza:
#JamaisAprisionarãoNossosSonhos. É hora do povo mostrar a sua cara e
fazer valer a sua vontade! De ter o projeto de criação de empregos e
avanço social novamente!”, acrescentou. “1º tiraram a Dilma, depois
tiraram os direitos dos trabalhadores, agora prenderam Lula para tirá-lo
das eleições. O golpe nos tirou muitas coisas, mas jamais vai tirar a
nossa força para lutar por um país mais justo!”.
O
parlamentar também criticou a seletividade da Justiça brasileira no
âmbito da Operação Lava Jato. “Esposa de Cunha tem conta na Suíça, mas é
absolvida por falta de provas. Já Lula, que provou que não tem nada, é
condenado. A justiça arquiva processos do Alckmin mas pro Lula até
condenação sem provas tem. Fazem escutas telefônicas ilegais de Dilma,
Lula e sua família, mas quando é pra quebrar o sigilo do Temer, dizem
que é exagero”, escreveu o parlamentar no Twitter.
O
Brasil e o Mundo encontram-se perplexos e escandalizados com a
continuada perseguição judicial, com clara motivação política, que
setores do judiciário, da polícia federal, do ministério público e da
mídia conservadora (especialmente da rede globo) movem contra Lula, o melhor Presidente da história deste país!
O presidente Lula foi condenado SEM PROVAS
pelo juiz Moro, arrogante, parcial e autoritário, sendo depois
acompanhado pelos desembargadores do TRF4, sabidamente com ele
alinhados.
Denunciamos: O processo contra Lula é uma farsa e
demonstra cabalmente que o mesmo não passa de mais uma fase do Golpe
parlamentar/jurídico/midiático que destituiu uma Presidenta
legítima (eleita por mais de 54 milhões de eleitores) e honesta, Dilma
Rousseff, colocando no seu lugar um impostor, traidor e corrupto que,
juntamente com seus aliados e ministros quadrilheiros, persegue
cruelmente os trabalhadores, os aposentados e a juventude. Além
disso, esses golpistas querem também entregar para as multinacionais
(especialmente as norte-americanas), como lesa-pátria que são, parte
significativa do patrimônio do povo brasileiro, como é o caso da
Petrobras, do Banco do Brasil, da Eletrobrás, da Caixa Econômica
Federal, entre outras estatais estratégicas... Não conseguirão!!!
Agora,
dando sequência a perseguição política/midiática/judicial em curso - e
para afastá-lo das próximas eleições presidenciais - o parcial e
autoritário juiz Moro decretou a antecipação da prisão do ex-presidente
Lula, não respeitando nem mesmo os prazos legais dos recursos da
defesa.
O povo
(na maioria das cidades brasileiras, em particular em São Bernardo do
Campo/SP, Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife,
dentre outras), está nas ruas e reafirma que não aceita a prisão injusta e ilegal do nosso ex (e futuro) Presidente Lula!
Enquanto isso, os golpistas e suas polícias protegem e apoiam os coxinhas e fascistas provocadores e aumentam a repressão contra o povo que defende Lula e a democracia, como ocorreu ontem (07/04) em Curitiba e em outras cidades brasileiras!!! Uma vergonha!!!
O
Povo já demonstrou de sobra que CONFIA EM LULA E O QUER LIVRE E
CANDIDATO NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, PARA RESGATAR A DIGNIDADE E OS DIREITOS
SURRUPIADOS DO POVO BRASILEIRO PELOS GOLPISTAS !
LULA É HOJE PRESO POLÍTICO EM UM ESTADO DE EXCEÇÃO!
Reafirmamos nosso apoio e solidariedade e dizemos:
#Companheiro
Lula: Estamos contigo!!! – Basta de injustiça e perseguição!!!! Lula é
inocente! #LulaLivre! #Resisitir é Preciso!
#A luta segue! #Lula Presidente!!!
Santiago, 08 de abril de 2018.
Direção do Partido dos Trabalhadores de Santiago/RS
Um líder arrosta seu destino, e o destino nunca é duro demais aos predestinados.
Esta predestinação não nasce com os homens e mulheres, como supõem os deterministas.
Nasce com a vida e se confirma ou se dissolve a cada decisão que se
toma, conforme a capacidade que se tem de absorver e encarnar o coração e
os anseios de seu povo.
Há algo mais, também, de que se embebe alguém para ser líder: a
história dos que lhe antecederam e o sonho que pertencerá aos dias de
seus sucessores.
O Lula que ouvi falar, hoje, em seu discurso diante do Sindicato dos
Metalúrgicos, com todos os sofrimentos que se poderia compreender num
homem de 72 anos, era um líder de um povo, não um político como tantos.
Não era um derrotado, à beira de ser enjaulado. Derrotados se lamentam, e nada mais distante de um lamento do que suas palavras.
Ao contrário, eram História, como que a repetir as da trágica Carta Testamento de Getúlio Vargas:
Quando vos humilharem, sentireis minha
alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta,
sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a
reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa
bandeira de luta.
Que mais perto disso que a promessa de andar por milhões de pernas,
por falar por milhões de bocas, que viver por milhões de vidas?
Ironia fina que só a realidade pode nos dar, a de ver o partido que
nasceu renegando o caudal histórico em que o getulismo navegou viver a
tragédia da perseguição que sofre Lula, porque este é o fado inevitável
de qualquer um que siga o destino que lhe é imposto, o de representar o
povo brasileiro.
A diferença, bendita diferença, é que o que se imaginava ser o
féretro de Lula foi o Lula mais vivo que nunca carregado em triunfo por
uma multidão.
Os vencedores, ou os que se creem vencedores, porém, estão presos,
irremediavelmente presos ao crime a que seu ódio os levou. Não têm mais
como assumir os discurso da civilização, porque usaram a lei para
produzir a barbárie.
De sua semeadura, só a flor fétida do fascismo brotou.
(Por Fernando Brito - jornalista -, Editor do Tijolaço - fonte desta postagem.
O
ato, que iniciou por volta das 17h30, terminou com uma caminhada que
chegou ao Largo Zumbi dos Palmares por volta das 20h | Foto: Guilherme
Santos/Sul21
Por Luís Eduardo Gomes, no Sul21*
“Lula exerceu o seu direito de desobediência civil”. Foi assim que o
presidente estadual do PT, deputado federal Pepe Vargas, descreveu de
cima do caminhão de som estacionado na Esquina Democrática, em Porto
Alegre, os acontecimentos desta sexta-feira (6) em São Bernardo do Campo
(SP). Pepe foi uma das figuras do partido que se juntou a milhares de
pessoas, incluindo representantes de várias siglas de esquerda e de
movimentos sociais, para um ato no final desta tarde que tinha a
perspectiva de ser um protesto contra a prisão do ex-presidente, mas
acabou se tornando uma vigília em apoio a ele.
Para o deputado federal, o ato ganhou força por se tratar de uma
ordem de prisão “absolutamente ilegal” emitida pelo juiz federal Sérgio
Moro, uma vez que o processo condenatório do ex-presidente ainda não
havia tido sua tramitação concluída no Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF4) e recursos ainda estão pendentes. “Perante uma prisão
ilegal, arbitrária e despótica, é um direito que qualquer cidadão tem de
praticar a desobediência civil”, disse. “Sem sombra de dúvida, a prisão
do Lula é política e nós estamos denunciando, denunciamos aqui e
denunciaremos internacionalmente”.
Ex-presidente estadual do PT e atual prefeito de São Leopoldo, Ary
Vanazzi concordou que Lula está sendo alvo de uma perseguição política,
configurada por um processo cujos prazos, julgamentos e procedimentos
“nunca andaram tão rápido” como em Curitiba, Porto Alegre ou no Supremo
Tribunal Federal. Diante disso, ele considerou acertada a decisão do
ex-presidente de não se entregar até às 17h desta sexta, prazo dado pelo
juiz Moro.
Foto: Guilherme Santos/Sul21
“Eu acho que o que o Sérgio Moro fez com ele foi uma humilhação,
porque quis mostrar que é bonzinho com o Lula ao oferecer uma sala
especial, deixar se entregar e dizer que não vai ter algema. Quem sofreu
tanta perseguição, não pode aceitar benesse. Se é para cumprir, que
cumpra da forma como tem que ser. E como o Lula não tem crime cometido,
foi julgado politicamente, acho que ele fez bem ao resistir, porque
incentivou a nossa militância a refletir sobre o momento, reaglutinar o
campo de centro esquerda e vai nos ajudar enormemente na pauta política
no futuro”.
Foi o sentimento de indignação com as decisões judiciais contra o
ex-presidente que levou o argentino Miguel Gomes, radicado há mais de 40
anos em Porto Alegre, a participar do ato desta sexta. “A prisão de
Lula é um absurdo. É um circo que, se não fosse trágico, seria ridículo,
por tudo o que se viu no julgamento de habeas corpus e em tudo que vem
acontecendo desde o impeachment”, disse. “A única coisa que pode
preservar a democracia é se o povo se decide a ir para rua e defendê-la,
porque senão eles vão passar por cima de nós”.
Com um adesivo com os dizeres “Lula Livre” colado no peito, Thaís
Vanessa Silva também afirmou ter ido ao ato para defender a democracia.
“Eu estou bem indignada com a falta de democracia e com esse sentimento
que nós estamos tendo de impotência. Eu acredito que isso está se
encaminhando para uma coisa muito pior, mas acho que podemos sim fazer
alguma coisa para impedir que chegue ao ponto de nós não termos nem o
direito de nos manifestarmos democraticamente”, disse.
Foto: Guilherme Santos/Sul21
Unidade da esquerda
Nesta sexta, estiverem presentes e falaram no ato representantes de
outros partidos, como PSOL, PCdoB e PCO. Para Pepe Vargas, esse é o
momento de a esquerda se unir, não só em torno da defesa da democracia,
mas de pautas comuns. “Eu acho que temos que construir essa unidade na
luta concreta, e uma luta concreta que nós temos hoje é em defesa da
democracia, é em defesa da constituição, em defesa da liberdade do Lula,
em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que os
golpistas querem exterminar e em defesa da soberania nacional na medida
que também o golpe pretende vender o País e subordiná-lo aos interesses
dos grandes grupos multinacionais e das potências capitalistas”, disse.
Pré-candidata do PCdoB ao governo do Estado, Abigail Pereita foi uma
das figuras não pertencentes ao PT que falou no ato em defesa da
unidade. “A nossa unidade é a esperança de nós enfrentarmos a toda essa
avalanche de ódio que estão destilando em nosso povo. Nós faremos uma
trincheira humana com muita unidade para vencer esse entreguismo do juiz
Moro e de todo o governo Temer”, disse. “Nós não admitimos de forma
alguma que rasguem a nossa Constituição, que façam o que estão fazendo
com um presidente honrado, que botou o Brasil no rumo do desenvolvimento e hoje eles mandam prender sem apresentar uma única prova”.
Para Vanazzi, essa unidade de esquerda precisa se transformar em um
“grande processo de recuperação da resistência política” para enfrentar
as políticas do governo federal e de seus partidos aliados. “Ainda não
vimos tudo, acho que virão dias mais difíceis pela frente”, afirmou.
O ato, que iniciou por volta das 17h30, terminou com uma caminhada que chegou ao Largo Zumbi dos Palmares por volta das 20h.