14 abril 2023

QUE COINCIDÊNCIA! Bolsonaro nomeou desembargador, pai de sócio de Moro, que pediu prisão de Tacla Duran

Marcelo Malucelli foi um dos 12 desembargadores nomeados pelo ex-presidente para o TRF-4 em novembro de 2022


Por Lucas Vasques* - O desembargador Marcelo Malucelli (foto), da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que determinou a prisão do ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, foi nomeado por Jair Bolsonaro (PL).

Ele integrou a lista de 12 desembargadores nomeados pelo ex-presidente para o TRF-4 em novembro de 2022.

Malucelli é pai do advogado João Eduardo Malucelli, que integra, como sócio, a Wolff & Moro Sociedade de Advogados, escritório de advocacia de Sergio Moro e sua esposa, a deputada federal Rosângela Moro (UB-SP)

A proximidade não para por aí. João Malucelli, filho do desembargador que mandou prender Tacla Dura, é "genro" de Moro -  ele namora a filha do ex-juiz e hoje senador com Rosângela, a jovem Júlia Wolff Moro, que tem 22 anos. 

"Coincidências" à parte, Tacla Duran deve recorrer ao STF para derrubar a decisão do desembargador que é pai do sócio de Moro e Rosângela. 

Malucelli passa por cima  de decisão do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba

Marcelo Malucelli revogou a decisão de Eduardo Appio, juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, que havia suspendido a ordem de prisão de Tacla Duran.

Na prática, o despacho de Malucelli decreta a prisão preventiva de Duran, passando por cima da ordem do juiz Appio que, em março, revogou a ordem para prender o advogado que havia sido ordenada em 2016 pelo então juiz e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no âmbito da Lava Jato.

Ajude a financiar o documentário da Fórum Filmes sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Clique em https://bit.ly/doc8dejaneiro e escolha o valor que puder ou faça uma doação pela nossa chave: pix@revistaforum.com.br.

A decisão do novo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, agora revogada, se deu após o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender cinco ações penais ligadas à operação, sendo que uma delas envolvia Duran. 

A nova ordem de prisão emitida por Malucelli se dá semanas após a denúncia-bomba feita por Duran em depoimento ao juiz Appio acusando Moro e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que é ex-procurador da Lava Jato, de extorsão, da qual foi vítima no âmbito da operação. 

O desembargador, ao emitir ordem de prisão preventiva contra Tacla Duran, acaba beneficiando Moro, alvo de denúncias graves feitas pelo advogado que prestaria novo depoimento que poderia fazer avançar a investigação contra o ex-juiz. 

*Via Revista Fórum

Presidente Lula durante visita oficial à China

13 abril 2023

'Extrema-direita se infiltrou na infância dos brasileiros', dizem educadores ...

Após o ataque a uma creche em Blumenau, especialistas fazem uma reflexão sobre os graves problemas do ensino público


A escalada de violência contra escolas vem num crescente desde o governo Bolsonaro.

Um grupo de doze pesquisadores, coordenado pelo educador Daniel Cara, fez um documento alertando para esses ataques ao gabinete de transição do governo Lula ainda em 2022. As medidas, que apontam para o crescimento do extremismo de direita, ainda não foram implantadas pelo Ministério da Educação.

Para discutir o assunto que tem graves implicações sociais, Cara reuniu professores e militantes em uma superlive do DCMTV. (...)

CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

Dilma toma posse no banco dos Brics: "Queremos que a prosperidade seja comum a todos os países"

06 abril 2023

Dino determina que PF investigue organizações nazistas e neonazistas no Brasil

 


Na madrugada desta quinta-feira (6), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nas redes sociais que assinou uma determinação para que a Polícia Federal (PF) instaure um inquérito para apurar organismos nazistas e neonazistas no Brasil.

Dino afirmou que já há indícios de que os grupos extremistas estejam realizando ações coordenadas em diferentes estados. O ministro também informou que a PF deve investigar crimes como racismo e apologia ao nazismo.

“Assinei agora determinação à Polícia Federal para que instaure Inquérito Policial sobre organismos nazistas e/ou neonazistas no Brasil, já que há indícios de atuação interestadual. Há possível configuração de crimes previstos na Lei 7.716/89”, escreveu Dino no Twitter.

O anúncio ocorre poucos dias após a descoberta da existência de um grupo neonazista em Santa Catarina, com ligações com organizações extremistas internacionais. O caso foi revelado pelo programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo (2).

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o grupo tinha um plano para implantar no Brasil uma célula radical de supremacia branca. Dez homens foram presos.

“De fato, encontramos um grupo de indivíduos adeptos e integrantes de uma organização skinhead neonazista transnacional. Localizamos toda a vestimenta utilizada por eles, toda a indumentária que identifica eles como um grupo neonazista”, afirmou o delegado Arthur de Oliveira Lopes.

*Publicado por Yurick Luz no DCM
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05 abril 2023

Nara Leão - Eterna!!!

RS: Deputados rejeitam emendas e aprovam reajuste de 9,45% apenas para professores estaduais

Emenda que incluiria mais profissionais e elevaria aumento para 14,95% foi rejeitada em votação que teve PDT com fiel da balança


Porto Alegre/RS - Nesta terça-feira (4), em sessão na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais votaram o Projeto de Lei que define o reajuste salarial do magistério estadual. O projeto enviado pelo Executivo, que estabelece apenas 9,45% de aumento aos professores na ativa e aposentados com paridade, foi aprovado. Antes de apreciar a proposta, os parlamentares votaram a discussão de emendas que editariam o texto original, foram 27 votos contra a adição de emendas e 24 a favor das discussões. Isso representou, na prática, a impossibilidade de avaliar o aumento de 14,95% e a inclusão de trabalhadores de escolas e aposentados sem paridade. Posteriormente, o texto da proposta enviada pelo governo foi aprovado por unanimidade.

Quatro votos, decisivos para a votação, vieram da bancada do PDT, partido historicamente engajado a pautas em defesa da educação e dos educadores. A bancada do PT, do PCdoB e do PSOL pressionou o PDT para que seus parlamentares votassem pelas emendas propostas. Porém, o deputado Eduardo Loureiro (PDT), questionado por jornalistas, alegou que tem a mesma preocupação que o governador, a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Nós entendemos que isso é algo que não é justo, mas que está atrelado à legislação que foi estabelecida”, disse. 

Helenir Aguiar Schurer, presidente do Cpers, relatou que o sindicato conversou “exaustivamente” com o PDT, mas que sabia que poderia se obter esse resultado. “Nós não somos ingênuos, né? A gente sabe quando um partido entra na base do governo, a tendência é votar com o governo”, relatou Helenir.(...)

CLIQUE AQUI pra continuar lendo a postagem da jornalista  Duda Romagna no Sul21.

04 abril 2023

VOZ DAS BASES - Lula atende mobilização popular e vai suspender reforma do ensino médio

A medida é uma resposta à forte pressão de estudantes, professores e especialistas pela revogação da reforma. Ministro da Educação, Camilo Santana, é criticado por se opor à revogação e também por manter nomes bolsonaristas na pasta


O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai suspender a implementação da reforma do ensino médio. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (3), será publicada nos próximos dias portaria com a interrupção do prazo para a adoção da política em toda rede. E também com a suspensão das mudanças do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, previstas para 2024. Mais que um teste, o Enem é a principal porta de entrada para as universidades públicas do país. (...)

CLIQUE AQUI para ler, na íntegra, a postagem de Cida de Oliveira na RBA.

02 abril 2023

Cenair Maicá, Chaloy Jara e Jayme Caetano Braun - 1984 - Imperdível!!!

Pelo menos fomos poupados da afronta das comemorações

Após 59 anos do golpe que nos jogou na ditadura mais sombria, conclamamos: lembrar para não esquecer


(Foto: Evandro Teixeira)

Por Denise Assis*

Após 59 anos do golpe que nos jogou na ditadura mais sombria, conclamamos: lembrar para não esquecer. E quem há de esquecer? Quem viveu os horrores (1964/1985) traz tatuado na alma a maldade dos carcereiros, dos torturadores, do Estado cruel, que em vez de cuidar, matou, escondeu e abandonou. Os que não viveram e tomam conhecimento se chocam e se horrorizam.

Banalizamos o mal em nome de não sermos acusados de “revanchistas”. E ainda assim o fomos, como nos apontou o ex-comandante do Exército, Villas Boas, em suas memórias: “Conversas com o General”, em um esperneio infantil, na defesa do indefensável. Queria ele uma versão dos fatos de acordo com o seu modelo. Que se empilhem a seu gosto a história recente, para que eles não intervenham na política e na democracia! A ex-presidente Dilma Rousseff teve o atrevimento de instaurar uma “Comissão da Verdade”, para elucidar os abusos cometidos pelas Forças Armadas no período da ditadura. Pagou com o cancelamento do cargo. Por isso os políticos de vários matizes temem, se omitem e fogem do tema como o diabo da cruz.

Virar a página, foi o que mais se ouviu nos últimos 30 anos. Adiantou? Tivemos ainda assim, o golpe de 2016, com intervenção direta do comando do Exército, em suas conspirações com Michel. Recentemente a quartelada de 8 de janeiro, quando nos mais de mil detidos na baderna não se viu um militar graduado preso em flagrante. Nem mesmo o que ousou apontar blindados para o interventor, que ouviu ameaças e despautérios. Haja almoços e sobremesas para aplainar a relação, para formular acordos, para aliviar a omissão do comandante da guarda, que todos vimos gritar que não era para prender os golpistas. Vão livrá-los do vexame de ir a um tribunal.

Quando perdoamos os algozes, colocando-os no mesmo nível dos que lutaram por liberdade, no obscuro objeto jurídico dos “crimes conexos” - quando conexo é o nosso passado com um presente que não deixa os malefícios do passado passar, porque os traumas, se não remoídos, discutidos e trazidos à luz, incomodam -, sentimento ilhado, morto e amordaçado, volta a incomodar. 

O Brasil mudou de regime, mas não recortou os modelos do seu terno. Tantos anos depois, anda com as vestes frouxas e balouçantes da impunidade interferindo nas várias camadas da sociedade. No sistema prisional, onde os presos se amontoam em organizações, como no tempo da convivência com presos políticos, e enfrentam um sistema que os tortura, reproduzindo aquele modelo.

No tratamento às mulheres, postas nuas para serem estupradas nas dependências do Estado. Foram mais de 2.500 atingidas por essa prática vil, na ditadura. Não por acaso esse comportamento ecoa ainda hoje, quando temos um estupro a cada 10 minutos no país, reflexo da impunidade, da naturalização dessa prática. Confiram os números dos feminicídios...

Na forma de impedir que floresça uma juventude preta produtiva e educada. A esses, a morte, a bala perdida ou dirigida, porque sempre haverá a desculpa criada na ditadura com o pomposo nome de: “autos de resistência”. Morrem cerca de 60 mil jovens pretos por ano, no Brasil, pelo simples fato de serem da cor que são, por morarem em periferias e não terem acesso à educação e ao trabalho digno. São alvos dos policiais treinados em academias à luz dos ensinamentos da “revolução”, respaldados na lenga-lenga: eles resistiram. Nós atiramos.

Não enfrentamos o passado por um sentimento que nos ronda desde a monarquia, quando os militares deixaram de ser os “capitães do mato, a soldo dos senhores, à cata de escravos, e ganharam status de tutores da ordem e do bem comum, no ribombar da República. Aprendemos cedo que a esses homens atrás dos uniformes bem cortados, de tecidos rígidos que os assemelham a soldadinhos de chumbo, devemos “temer”. Não foi isto que o ex-vice veio a público dizer recentemente? 

Deixamos a nossa história dormitar em arquivos, gavetas, processos inconclusos e acordos e “acochambros”. Não temos como botar de pé a relação que agora tentam construir em mesas de almoços com as Armas em questão. Neste ano fomos pelo menos poupados da afronta das comemorações. A sociedade brasileira consciente espera para 2024, nos 60 anos da data fatídica, que esses senhores já incapazes de empilhar essa história da maneira feita até aqui, com a justificativa de uma “ameaça comunista” que nem eles sabem bem traduzir o que seja, venham a público se desculpar pelos horrores perpetrados. É o mínimo.

...

*Denise Assis é jornalista e mestra em Comunicação pela UFJF. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, ex-pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de "Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" , "Imaculada" e "Claudio Guerra: Matar e Queimar". É Integrante do Jornalistas pela Democracia.

-Fonte: Brasil247

01 abril 2023

1º de Abril

 


*Via Brasil de Fato

RECADO DO PONTÍFICE: Papa Francisco: Lula é inocente, foi condenado injustamente e Dilma tem mãos limpas

Líder da Igreja Católica citou o conceito de lawfare ao se referir ao presidente brasileiro, a quem teceu elogios, e classificou Dilma como "uma mulher excelente"

Papa Francisco com Lula e Dilma. Créditos: Roberto Stuckert Filho e Ricardo Stuckert

Papa Francisco, que está internado em um hospital de Roma, na Itália, para tratar de uma infecção respiratória, disse em uma entrevista gravada antes da hospitalização e divulgada nesta quinta-feira (30) pelo canal C5N, da Argentina, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-presidenta Dilma Rousseff são inocentes - no caso do primeiro, com relação à condenação que o levou à prisão e, no caso da segunda, sobre o golpe que a retirou do poder através de um processo de impeachment. 

A fala do pontífice sobre Lula e Dilma se deu quando o entrevistador o questionou sobre o lawfare, conceito que trata manipulação das leis para punir, sob o suposto amparo constitucional, oponentes políticos.

"O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal os desqualifica e metem ali a suspeita de um crime. Então, faz-se todo um sumário, um sumário enorme, onde não se encontra [a prova do delito], mas para condenar basta o tamanho desse sumário. 'Onde está o crime aqui?' 'Mas, sim, parece que sim...' Assim condenaram Lula", declarou o Santo Padre. 

Em outro momento, o jornalista disse que "inocentes são condenados" e Francisco, mais uma vez, questionou a condenação que levou Lula à prisão e que depois foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo fato do ex-juiz e hoje senador Sergio Moro (UB-PR) ter sido considerado suspeito e parcial. "No Brasil, isso [condenar inocentes] aconteceu nos dois casos", afirmou, se referindo a Lula e também a Dilma Rousseff. 

Especificamente sobre a ex-presidenta, o religioso afirmou que Dilma tem "mãos limpas" e que é "uma mulher excelente". "Não puderam [comprovar que ela tenha cometido irregularidades]. Uma mulher de mãos limpas, uma excelente mulher", atestou. 

*Por Ivan Longo, na Revista Fórum

30 março 2023

Em clima de nostalgia, Almôndegas se reencontra depois de 33 anos e faz show emocionante

Grupo tocou no Araújo Viana para uma plateia repleta de memórias e que celebrou o legado da histórica banda


Show do conjunto musical Almôndegas no Auditório Araújo Vianna. Foto: Luiza Castro/Sul21

Porto Alegre/RS - Do Sul21 - Um Araújo Viana lotado cantou e vibrou com o reencontro do grupo Almôndegas na última sexta-feira (24), em Porto Alegre. Criado em 1975, com o lançamento do primeiro álbum, o homônimo Almôndegas, e encerrado poucos anos depois, em 1979, o grupo teve passagem meteórica na cena musical gaúcha. No dia seguinte ao espetáculo na Capital, o grupo se apresentou na terra natal, Pelotas, no Theatro Guarany.

Embora breve, os quatro álbuns lançados no curto período – além do disco de estreia, os trabalhos de estúdio Aqui (1975)Alhos com Bugalhos (1977) e Circo de Marionetes (1978), mais a coletânea Gaudêncio Sete Luas (1977) – deixaram um importante legado.

Criado em Pelotas, na década de 1970, e depois consolidado em Porto Alegre pela primeira formação composta por Kleiton Ramil, Kledir Ramil, Gilnei Silveira, Pery Souza e Quico Castro Neves, logo em seu primeiro álbum o grupo apresentaria ao público a faixa “Vento Negro”, uma de suas canções mais conhecidas – e cantada a plenos pulmões pelo público no show de reencontro semana passada. “Vento Negro” foi, inclusive, a canção que catapultou o grupo, após vencer o I Festival Universitário da Canção Catarinense.

“Onde a Terra começar
Vento negro, gente eu sou
Onde a Terra terminar
Vento negro eu sou

Quem me ouve vai contar
Quero luta, guerra não
Erguer bandeiras sem matar
Vento negro é furacão

Com a vida, o tempo, a trilha, o Sol
Um vento forte, se erguerá
Arrastando o que houver no chão
Vento negro, campo afora, vai correr
Quem vai embora, tem que saber, é viração”

(Trecho da música Vento Negro)

(...)

*CLIQUE AQUI para continuar lendo, na íntegra,  a postagem do Sul21

SANTIAGO/RS

OFÍCIO COM EMENDA DA DEPUTADA MARIA DO ROSÁRIO (PT/RS) FOI ENTREGUE À APAE/SANTIAGO-RS

A Deputada Federal Maria do Rosário (PT/RS) anunciou, durante concorrido Ato realizado no último dia 20/03 em Porto Alegre (fotos), dentre outras, uma importante Emenda Parlamentar no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) destinada para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Santiago/RS, no qual esteve presente o advogado Júlio César Schmitt Garcia (atendendo convite da Deputada, na condição de apoiador do mandato e de Presidente do PT de Santiago), o qual recebeu em mãos o ofício.

Nesta terça-feira, 28/03, na Sede da entidade, durante reunião com a Diretoria da APAE/Santiago-RS (foto abaixo), Júlio Garcia, acompanhado da professora Rosani Tusi de Mattos Garcia (Educadora Especial e Psicopedagoga, ex-professora da APAE e também apoiadora do Mandato da Deputada) o Ofício comunicando a Emenda da Deputada Federal Maria do Rosário foi entregue à Direção da APAE/Santiago, representada na oportunidade por seu Presidente, Sr. Antônio Valtoni Severo Schmitz, pelo Vice-Presidente, Sr. José Valcir Guerra Brum e pelo Tesoureiro, Sr. Joceli Luiz Dalenogare.

A APAE/Santiago-RS conta com mais de  40 funcionários e atende aproximadamente 150 alunos, a maioria carentes.

(Pela Assessoria de Imprensa)

*Via Blog O BoqueirãoOnline

29 março 2023

Na Câmara, Flávio Dino desmonta 'fake news' de deputado bolsonarista: 'Vou contar como piada'

Deputado federal André Fernandes (PL-CE), sem entender funcionamento de site, diz que ministro responde a 277 processos

Ministro compareceu a audiência da CCJ nesta terça-feira (28) - Lula Marques/ Agência Brasil

ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, demonstrou bom humor para rebater uma mentira propagada pelo deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL-CE) em audiência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (28). "Eu vou contar para meus alunos como anedota, como piada", disse Dino, que é professor de Direito, ao rebater uma acusação falsa de Fernandes.

A fala de Dino, que causou risadas em muitos dos presentes na audiência, foi em resposta à afirmação, feita pelo deputado bolsonarista, de que o ministro responderia a centenas de processos (277, para ser preciso) judiciais. A fonte da suposta informação? O site Jusbrasil.

O que Fernandes não sabe, ou fingiu não saber, é que a simples menção ao nome de qualquer cidadão no site mostra, de fato, documentos vinculados aos tribunais de todo o país. Entretanto, isso não quer dizer que as pessoas citadas são, necessariamente, aquelas que estão respondendo a processos.

"O Jusbrasil, deputado, quando botam o nome [de uma pessoa], não aparece o nome de quem responde a processo. Aparece o nome de quem pediu direito de resposta na Justiça, aparece o nome de quem foi requerido num pedido de resposta, aparece nome de quem registrou a candidatura, aparece o nome de quem prestou contas à Justiça Eleitoral, aparece nome de quem foi testemunha num processo", listou Dino.    

Um dos principais sites jurídicos do mundo, o Jusbrasil recebe mais de 1 milhão de acessos por dia. Quem já visitou a página sabe que ela funciona como um repositório de informações jurídicas. Basta digitar o nome de alguma pessoa para verificar se ela está ou não envolvida em qualquer tipo de processo judicial, em diversas capacidades.

"A estas alturas, deputado, dizer, com base no Jusbrasil, que eu respondo a 277 processos, se insere mais ou menos no mesmo continente mental de quem acha que a Terra é plana", prosseguiu o ministro, sendo aplaudido. "Olhando nos seus olhos, eu vejo que o senhor sabe que a Terra é redonda. Assim como o senhor sabe que a Terra é redonda, nunca mais repita essa mentira, essa fake news dos 277 processos".

A audiência de Dino na CCJ representa a primeira visita de um integrante do primeiro escalão do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no governo federal ao Congresso para prestar esclarecimentos. Ele foi convidado para falar sobre o quebra-quebra bolsonarista na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.

O que é o Jusbrasil?

Em sua página, o Jusbrasil se apresenta como uma empresa privada que une Direito e Tecnologia "para fazer com que a justiça ultrapasse as fronteiras dos tribunais e chegue às casas de qualquer cidadão ou cidadã, empoderando suas decisões por meio da informação".

A ferramenta coleta, organiza e disponibiliza informações jurídicas públicas, como diários oficiais, movimentações de processos, leis e decisões judiciais. A empresa oferece serviços pagos a advogados.

Edição: Rodrigo Durão Coelho

*Fonte: Brasil de Fato

28 março 2023

Globo omite acusação de corrupção contra Moro e Dallagnol. Folha e Estadão escondem caso Tacla Duran

Mídia lavajatista não destaca venda de proteção na Lava Jata pelo ex-juiz suspeito e hoje senador Sergio Moro e pelo deputado Deltan Dallagnol


Sergio Moro e Rodrigo Tacla Duran (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Reprodução)

247* – A suposta corrupção praticada pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, foi omitida pelo jornal O Globo, que se associou à Lava Jato, e foi publicada com pouco destaque pelos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Em depoimento prestado ontem, o advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou que sofreu extorsão por advogados ligados a Moro, no valor de US$ 5 milhões, para não ser preso na Lava Jato. Como Moro e Dallagnol hoje têm foro privilegiado, o caso foi levado ao STF e distribuído para o ministro Ricardo Lewandowski. Saiba mais sobre a denúncia bombástica de Tacla Duran:

Do Conjur – O advogado Rodrigo Tacla Duran afirmou nesta segunda-feira (27/3) que foi alvo de uma tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a finada "lava jato" e implicou o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, no suposto crime. Ele entregou fotos e vídeos que comprometeriam os parlamentares.

A declaração foi dada ao juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, durante depoimento. Como a acusação envolve parlamentares, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo Tribunal Federal, corte competente para julgar autoridades com prerrogativa de foro. O relator será o ministro Ricardo Lewandowski, prevento para analisar os processos envolvendo Tacla Duran. 

"Diante da notícia-crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, deputado Deltan Dalagnol e o Senador Sergio Moro, bem como as pessoas do advogado (Carlos) Zocolotto e do dito cabo eleitoral (de Sergio Moro) Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", disse o juiz na audiência. 

Além de enviar o caso ao STF, Appio determinou que Tacla Duran seja colocado no programa de proteção a testemunhas.

No depoimento, o advogado disse que foi alvo da "lava jato" por não ter aceitado ser extorquido. "O que estava acontecendo era um bullying processual, em que me fizeram ser processado pelo mesmo fato em cinco países por uma simples questão de vingança", afirmou. 

Tacla Duran, que foi advogado da Odebrecht, foi preso preventivamente na "lava jato", em 2016. Seis meses antes, ele tinha sido procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, que era sócio de Rosângela Moro, mulher do ex-juiz. 

Em conversa pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto ofereceu acordo de colaboração premiada, que seria fechado com a concordância de "DD" (iniciais do ex-procurador da República Deltan Dallagnol). Em troca, queria US$ 5 milhões. Zucolotto disse que os pagamentos deveriam ser feitos "por fora".

Um dia depois, seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos e as condições negociadas com Zucolotto. 

Em 14 de julho de 2016, Tacla Duran fez transferência bancária para o escritório do advogado Marlus Arns, no valor de US$ 613 mil, o equivalente hoje a R$ 3,2 milhões. A transferência era a primeira parcela do pagamento pela delação. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Duran em entrevista a Jamil Chade, do UOL. 

Porém, depois o advogado deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão preventiva. Contudo, Tacla Duran, já estava fora do Brasil. Ele acabaria preso em Madri, na Espanha.

Neste domingo (26/3), o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta de Marlus Arns. O advogado foi parceiro de Rosângela em ações da Federação da Apae no Paraná e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como "máfia das falências".

Em nota lançada após o depoimento, a assessoria de Sergio Moro afirmou que o senador é alvo de "calúnias" e que o político não teme "qualquer investigação". 

"Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou. Tenta desde 2020 fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República, sem sucesso, por ausência de provas, o procedimento na PGR foi arquivado em 9/6/22", disse o ex-juiz. 

Dallagnol disse que o juiz Eduardo Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato". 

"Adivinha quem acreditou num dos acusados que mais tentou enganar autoridades na Lava Jato? Ele mesmo, o juiz lulista e midiático Eduardo Appio, que nem disfarça a tentativa de retaliar contra quem, ao contrário dele, lutou contra a corrupção", afirmou em seu perfil no Twitter.

Duran x Moro

Tacla Duran, que foi detido na Espanha em 2016 e obteve liberdade provisória três meses depois, continua vivendo no país europeu e acusa Moro de fazer "negociações paralelas" na condução da finada "lava jato".

O advogado foi incluído na lista de procurados da Interpol, mas teve seu nome retirado por decisão do Comitê de Controle de Arquivos, que considerou que ele teve seus direitos violados por Moro.

De acordo com a Interpol, a conduta do ex-juiz, responsável pela "lava jato" em Curitiba, lançou dúvidas sobre a existência de um julgamento justo contra o ex-empregado da Odebrecht. A organização apontou violação de leis, princípios, tratados e normas do Direito Internacional reconhecidos pelo Brasil.

Entre as evidências apresentadas pela defesa de Duran à Interpol estavam as reiteradas decisões de Moro de negar o arrolamento do advogado como testemunha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao fazê-lo, segundo o advogado de Duran, Sebastian Suarez, Moro desqualificou a fala de seu cliente antes mesmo de ouvi-la, como se a tivesse prejulgado.

Outra das evidências é a entrevista de Moro ao programa Roda Viva, da TV Cultura. Nela, o então magistrado fala abertamente sobre o processo, o que viola regras éticas da magistratura.


*Fonte: https://www.brasil247.com/