Emenda que incluiria mais profissionais e elevaria aumento para 14,95% foi rejeitada em votação que teve PDT com fiel da balança
Porto Alegre/RS - Nesta terça-feira (4), em sessão na Assembleia Legislativa, os deputados estaduais votaram o Projeto de Lei que define o reajuste salarial do magistério estadual. O projeto enviado pelo Executivo, que estabelece apenas 9,45% de aumento aos professores na ativa e aposentados com paridade, foi aprovado. Antes de apreciar a proposta, os parlamentares votaram a discussão de emendas que editariam o texto original, foram 27 votos contra a adição de emendas e 24 a favor das discussões. Isso representou, na prática, a impossibilidade de avaliar o aumento de 14,95% e a inclusão de trabalhadores de escolas e aposentados sem paridade. Posteriormente, o texto da proposta enviada pelo governo foi aprovado por unanimidade.
Quatro votos, decisivos para a votação, vieram da bancada do PDT, partido historicamente engajado a pautas em defesa da educação e dos educadores. A bancada do PT, do PCdoB e do PSOL pressionou o PDT para que seus parlamentares votassem pelas emendas propostas. Porém, o deputado Eduardo Loureiro (PDT), questionado por jornalistas, alegou que tem a mesma preocupação que o governador, a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Nós entendemos que isso é algo que não é justo, mas que está atrelado à legislação que foi estabelecida”, disse.
Helenir Aguiar Schurer, presidente do Cpers, relatou que o sindicato conversou “exaustivamente” com o PDT, mas que sabia que poderia se obter esse resultado. “Nós não somos ingênuos, né? A gente sabe quando um partido entra na base do governo, a tendência é votar com o governo”, relatou Helenir.(...)
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