17 outubro 2008

Sobre a violência do governo Yeda, aliada de Fogaça...



Maria do Rosário questiona contradições do 'discurso pacifista' de Fogaça

Ao dirigir-se aos porto-alegrenses, na tarde desta sexta-feira (17), Maria do Rosário condenou a violência desferida pelo governo estadual contra os movimentos sociais que, na quinta-feira (16), manifestavam-se nas ruas da Capital. Na Esquina Democrática, a candidata chamou a atenção da população para as contradições do discurso pacifista do atual gestor municipal que, ao invés de cobrar da administração estadual os 2 mil brigadianos ausentes das ruas de Porto Alegre, endossa a atitude truculenta de Yeda Crusius e se declara orgulhoso por ter o apoio dela. Para a petista, tal postura mancha a cidade berço do Fórum Social Mundial, que se tornou conhecida no mundo inteiro pelo respeito à democracia participativa.

Maria do Rosário também lamentou o fato de o atual administrador ter desprezado verbas federais importantes para o município. “Quando o prefeito perde as oportunidades, quem sofre é o povo”, frisou, ao reafirmar sua disposição para acelerar Porto Alegre, incentivando a abertura de novos mercados de trabalho, garantindo saúde, educação e segurança para a população.

Candidata petista apresentou propostas para o Centro

Investir no Centro da cidade, transformando prédios abandonados em moradia popular, foi outro compromisso assumido por Maria. Além disso, ela confirmou que fará a reforma urbana e que preservará o Largo Zumbi dos Palmares para atividades culturais e de lazer, ao invés de fazer, do local, um ponto de baldeação, como propõe seu adversário político com o projeto Portais da Cidade.(...)
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Bancada do PT repudia violência contra os movimentos sociais

A ação truculenta da Brigada Militar em Porto Alegre nesta quinta-feira (PT) contra trabalhadores em greve e movimentos sociais organizados é um sinal cristalino do retrocesso democrático em curso no Rio Grande do Sul. Não estamos diante, como alardeiam alguns setores, de fatos isolados, mas de uma rotina que tem feito com que os protestos e manifestações em nosso Estado culminem em lamentáveis cenas de pancadaria, típicas dos regimes totalitários. O uso desproporcional da força contra manifestantes tem sido a regra da corporação, que tem a governadora Yeda Crusius como Comandante em Chefe, configurando uma política deliberada do atual governo.

Não há nada que justifique a repressão a trabalhadores que exercem o direito constitucional de greve ou contra manifestações pacíficas. Além disso, não há como ignorar que o forte aparato policial mobilizado pela governadora para calar os protestos, certamente, desfalca o já precário policiamento das ruas, penalizando a população.

A bancada do PT irá levar o tema para a discussão na mesa diretora da Assembléia Legislativa. É preciso que o parlamento gaúcho se manifeste publicamente sobre as ações truculentas, as agressões e o abuso da força contra os cidadãos gaúchos e contra deputados no livre exercício de seus mandatos.

Raul Pont - Líder da Bancada do PT
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* Crédito da foto: Caroline Morelli
** Fonte: Assessoria de Imprensa da FP e sítio PTSul

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