25 setembro 2011

Coluna C&A


Crítica & Autocrítica - nº 81


* Transcrevo a seguir trechos da abertura do histórico discurso da Presidenta Dilma na Organização das Nações Unidas, proferido na última quarta-feira, 21/09: "Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.

Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste Planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres.

Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino. E são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje. (...)

Não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise. É, permitam-me dizer, por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de ideias.

Uma parte do mundo não encontrou ainda o equilíbrio entre ajustes fiscais apropriados e estímulos fiscais corretos e precisos para a demanda e o crescimento. Ficam presos na armadilha que não separa interesses partidários daqueles interesses legítimos da sociedade.

O desafio colocado pela crise é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas formulações para um mundo novo. Enquanto muitos governos se encolhem, a face mais amarga da crise – a do desemprego – se amplia. Já temos 205 milhões de desempregados no mundo. 44 milhões na Europa. 14 milhões nos Estados Unidos. É vital combater essa praga e impedir que se alastre para outras regiões do Planeta.

Nós, mulheres, sabemos, mais que ninguém, que o desemprego não é apenas uma estatística. Golpeia as famílias, nossos filhos e nossos maridos. Tira a esperança e deixa a violência e a dor. (...)

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* Tenho notado que, especialmente nos últimos meses (certamente influenciados também pela campanha promovida pelo PiG - o Partido da Imprensa Golpista), setores empresariais vinculados à direita raivosa tem aumentado os ataques contra o ex-presidente Lula, contra a presidenta Dilma, o governo Tarso, contra o PT e a esquerda. Só que, agora, apresentam um 'novo ingrediente': têm atacado também, não raro com calúnias, injúrias e difamações, os agentes políticos (especialmente os detentores de Cargos em Comissão e Funções Gratificadas - CCs e FGs) que integram os governos legitimamente eleitos pelo voto democrático dos cidadãos. (Claro, sempre 'esquecem-se' dos 'seus' nas prefeituras, nas Câmaras de Vereadores, na AL, nas entidades empresariais, por exemplo...). Tentam desqualificar os mesmos com adjetivos depreciativos, insinuando que - todos! - ali estão para locupletarem-se, para 'servirem-se do estado', sem preocupações com os rumos do governo, com o serviço público - necessário e de qualidade -, com os compromissos oriundos da campanha eleitoral vitoriosa que os legitimou para assessorar o Governador e a Presidenta na execução dos programas de Governo, viabilizando e otimizando a condução do Estado e da Nação. Ignorância política ou disputa ideológica e política? Ou as duas coisas juntas?

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* Curiosamente esse tipo de ataque provém, em sua maioria, de pessoas individualistas, preocupadas somente com seu umbigo, ou despolitizadas; ou ainda, o que é mais grave, de 'empresários' e latifundiários que sonegam, que grilam terras, que corrompem, que exploram os trabalhadores. (...)
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