O
ano de 2015 não seria fácil e isso o movimento sindical já sabia logo após o
final das eleições. A posse de um Congresso ainda mais reacionário que o
anterior e as cobranças da coalisão que ajudou a eleger a presidenta Dilma eram
garantia de muitas pedras no caminho para a continuidade do desenvolvimento com
distribuição de renda e inclusão social.
Surpreendente
foi o pacote de medidas que o governo federal anunciou de início, por meio de
Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665, que atacavam conquistas caras aos
trabalhadores, especialmente os mais pobres, como o seguro-desemprego e o abono
salarial.
Nessa
segunda (19), em reunião da CUT e das demais centrais sindicais com os
ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República (Miguel Rosseto), do
Planejamento (Nelson Barbosa), da Previdência (Eduardo Gabas) e do Trabalho
(Manoel Dias), o Executivo frustrou as expectativas ao dizer que não revogaria
as medidas. Mas, ao menos acenou com a possibilidade de mudanças no conteúdo
das ações.
Em
entrevista, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, destaca que o
princípio de derrubar a economia para conter a inflação é um equívoco, tanto
quanto abrir o capital da Caixa Econômica Federal. Ele apontou ainda que a
Central terá como eixo central de 2015 a luta por direitos e contra a direita e
defendeu uma manifesto em defesa da Petrobrás.
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da entrevista com o companheiro Vagner Freitas (via sítio da CUT Nacional).
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