04 junho 2020

O “fantasma do comunismo” é, de novo, pretexto para ditadura


Por Fernando Brito, jornalista* 
Na TV Afiada, ontem à noite, falo sobre o logo desfeito “mistério” das motivações do General Hamilton Mourão ao escrever o pré-histórico artigo de ontem no Estadão, lançando a velha acusação de “terroristas” aos manifestantes pró-democracia que começaram a surgir pelo país.
Horas depois do jornal chegar ás bancas, Bolsonaro seguiu nas provocações e na tentativa de inverter as iniciativas violentas que seus seguidores – com seu apoio evidente, desde sempre, do próprio ex-capitão – exigindo o fechamento do Congresso, do STF e a prisão de seus ministros.
Está claro feito água que Bolsonaro aposta na repressão e na transformação em conflitos de todos os atos democráticos que ameaçam espalhar-se no país e copia a ridícula – e frustrada – ação de Donald Trump de mandar o exército dispersar as manifestações antirracismo nos Estados Unidos.
Como tudo no governo Bolsonaro, exceto o ódio, não vai funcionar.
*Via Tijolaço

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