"São muitas as formas de milícias. Com meios e áreas diversas. Mas convergentes no alvo, na conivência e no ganho", afirma o jornalista
Arthur Lira e Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
247* - O jornalista Janio de Freitas afirma, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que “Bolsonaro e os deputados mercenários sob o domínio de Arthur Lira compõem uma espécie de milícia especializada em política como negócio imoral”.
“Tornar legal o garimpo em terras indígenas e a liberação prática do desmatamento são favorecimentos diretos às milícias criminais, que invadem as áreas preservadas, e ao empresariado que toma áreas imensas para plantio de soja ou criação de gado”, diz o jornalista sobre a tramitação do projeto de urgência do Projeto de Lei 191/2020, batizada de PL da Mineração.
Segundo ele, “a imobilização do Ibama, da Funai e de tantas outras entidades de controle e estudo foi a preparação, iniciada já pela súcia dos dirigentes nomeados, para o que agora o governo e os mercenários da Câmara procuram oficializar. Entraram na fase culminante do Plano Pró-Milícias, favorecida pelos desvios de atenção e apressada pelo risco de derrota eleitoral”. “A propósito, nunca se saberá o quanto custa a liberação, que Arthur Lira empurra na Câmara, para 69 cassinos, 6.000 bingos e 300 bicheiros empresariais”, ressalta mais à frente.
Janio também avalia que “o empresariado influente, que financia coisas como o MBL fundado pelo marginal Arthur do Val, preocupa-se é com o sério Stedile do MST em possível governo petista; e com hipotética relação de Lula e Maduro, ao qual Joe Biden recorre em um espetáculo de cinismo só igualado por ele mesmo, com sua corrida ao Irã”.
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